(S/N) P.O.V ON
Eu estou do lado de fora dos portões do centro de batalha “B”, eu olho para o grande portão do centro de batalha, ele parece ser realmente como uma cidade inteira, e ainda tem várias outras dessas aqui na escola.
- Surpreende, mas é o esperado da U.A afinal. – Eu digo dando de ombros, não importa o tamanho do centro, só alguns fracos iram se perder no meio, e eu sei que irei passar.
Olho envolta para os outros concorrentes, hum, nenhum parece ser grande coisa realmente, o que só confirmar que eu irei passar sem grandes dificuldades, mas algo me chama a atenção, vejo dois pessoas que eu vi durante a explicação do teste prático, é o garoto de cabelo esverdeado e o cara de óculos, ambos estão discutindo algo.
É extremamente perceptível que o garoto esverdeado está bem nervoso, hum, eu poderia julgar, mas não irei realmente, mesmo eu estava nervoso durante o treino com a minha mãe.
- Não é o cara que quase caiu de boca na entrada? – Pergunta alguém aleatório se referindo ao esverdeado.
- O que se encolheu depois de levar bronca. – Ouço outro falar.
- Ao menos temos um rival a menos para nós preocupar, não? – Eu ouço tudo e vejo alguns comemorando por isso. Hum, quem é esse moleque? Ele parece nada demais além de ser um medroso, se é isso, por que ele está aqui? Bem, não importa agora, não é como se eu fosse me encontrar com ele novamente.
- Certo vamos começar! – Todos ouvimos uma voz ecoar, olhando para a direção de onde veio, todos nós vimos o Present Mic numa torre bem alta, enquanto fala para todos nos.
- O que foi? Não tem contagem regressiva em batalhas de verdade! Corram! Corram! A sorte está lançada. – Falou ele, e percebo então que os grandes portões se abrem, eu sorrio vendo isso, e logo eu o todos os outros que almejam por uma vaga nessa escola corremos. Eu por um momento me viro para trás e vejo o garoto esverdeado correndo atrás de nós atrasado.
- Esse cara é um pobre coitado. Quase sinto pena dele. – Eu penso e sigo meu caminho através da do centro de batalha.
Eu corro por um tempo, até eu conseguir vê um dos vilões falsos. E como esperado era um robô, e ele tinha um “3” nele, indicando que é o vilão de três pontos, eu sorrio vendo que meu palpite estava correto.
- Alvo identificado. Eu vou te matar. – Ouço do robô isso, e ele vem rapidamente em minha direção com suas armas prontas para atirar. Eu fico calmamente parado, e então levanto minha mão.
- Absorção. – Eu falo e então o robô para bruscamente e começa e se remexer, eletricidade começa a sair dele e vim para minha mão, eu absorvo toda sua energia elétrica e ele então logo para de funcionar e caí com força no chão, eu sinto meu armazenamento interno se preencher um pouco.
- Patético, será bem mais fácil do que eu acreditei, são robôs. – Robôs, eles não se dão bem comigo, pois como eu posso absorver energia elétrica, eu posso simplesmente absorver a energia que faz o robô funcionar o fazendo parar de funcionar na hora e além disso também né dá mais energia, ou seja, se quiser me vencer, robôs não são a melhor ideia nem de longe.
- Já são três pontos, vai ser extremamente fácil. – Com isso, eu começo a andar pelo centro de batalha, absorvendo a energia de todos os robôs que vejo, e com isso os derrotando, e para não ter uma sobrecarga, eu também lanço alguns golpes de e energia elétrica.
Sobrecarga acontece quando eu acumulo energia demais e meu corpo não aguenta conter mais, isso acarreta em mal funcionando da minha Individualidade, feixes de energia saindo sem meu controle, e o pior, uma explosão no meu corpo pela quantidade de energia que entrou, por isso, é sempre bom eu administrar muito bem minha energia, para eu não ficar com pouco e consegui fazer nada ou ficar com muita e explodir.
Enfim, a busca pelos robôs não foi muito complicada, afinal eu eles vêm até mim, então eu vejo algo, vejo um garoto ser acertado por um robô de nível 2, ele segura seu braço machucado.
- Eu vou te matar. – O robô fala, eu vendo isso reviro um pouco os olhos e vou me aproximando deles o garoto me olha implorando por ajuda. Eu levanto minha mão direita e aponto meus dois dedos, o indicador e do meio na cabeça do robô, começo a acumular energia elétrica nos dois dedos, pequenos raios saem deles.
- Estilo Elétrico: Bala Elétrica. – Eu Digo o nome do golpe então uma bala elétrica saía dos meus dedos juntos. Esse golpe é um golpe de grande impacto e extremamente perfurante, assim como um projetil de arma de fogo, por isso minha mãe o batizou como Bala Elétrica. O projétil elétrico é maior que uma bala de arma de fogo normal.
A golpe atinge com grande impacto a cabeça do robô, perguntando na hora, e isso faz o robô entrar em um curto por apenas alguns segundos, até que sua cabeça explode totalmente e a sucata dele cai no chão, a garoto que foi atacado me olha boquiaberto e fala.
- O-Obrigado. – Agradeceu ele, eu apenas dou de ombros e respondo.
- Por nada.
Volto a andar nas ruas achando e destruindo mais robôs facilmente, também acho outra pessoa em apuros e novamente eu destruo o robô.
Eu vendo que já estou com uma vantagem boa de pontos, decido diminuir um pouco o ritmo, não tenho grandes motivos para ficar correndo desesperado.
Eu acabo chegando em uma área onde vários candidatos estão, são muitos mesmo, eu inclusive percebo o esverdeado no meio deles, e ele parece desesperado.
Então de repente, sinto o chão começar a tremer, como um terremoto.
- O que é isso? – Eu falo para mim mesmo tentando entender o que causou esse tremor por todo centro de batalha. Ouço alguns alunos cochicharem algo, e me virando eu vejo o que causou todo esse tremor.
E era um robô ENORME, muito grande mesmo, ele é maior até que os prédios aqui do centro. O robô então vendo a concentração de pessoas aqui, dá um soco forte no chão, fazendo levantar uma grande quantidade de poeira e uma forte lufada de vento. Eu ponho meia braços no meu rosto por causa dessa lufada. E quando o vento acaba eu digo.
- Então é esse o tal desafio. – Percebo que todos estão se afastando dele, eu olho para o robô gigante novamente pensando.
- Eu conseguiria destruí-lo? – Me pergunto se conseguiria, e chego a conclusão que talvez sim, se eu usasse alguns dos meus golpes mais poderosos.
- Não vale a pena, eu me cansaria e ele nem vale pontos. – Então começo a me afastar dele junto com os outros, claro que alguém como eu iria conseguir destruir uma lata velha dessas, mas só não tenho motivos.
Estando numa distância boa, muito por que o robô não é rápido, eu olho para trás e vejo uma garota bem embaixo de onde está o grande robô, é uma garota pequena com cabelo na altura dos ombros e olhos castanhos. Ela parece apavorada e presa, e olhando para o robô eu vejo algo, ou melhor, alguém voando em direção a cabeça dele.
- É o esverdeado? Ele está tentando salva-la? – Eu me pergunto surpreso pela coragem que ele teve, ainda mais com ele sendo aparentemente medroso.
Então, ele dá um soco extremamente poderoso soco na cabeça do robô, a destruindo e vejo uma corrente de ar se deslocar de tão forte que o golpe foi.
Isso deixa não só eu, mas como todos ali presentes boquiabertos, e isso faz eu ter várias perguntas.
- Quem é esse garoto? E que individualidade é essa? – Eu me pergunto e vejo ele começar a cair, percebo que suas pernas estão molengas, assim como seu braço esquerdo que também está escuro.
Ele estava prestes a cair, mas a garota que estava presa, dá um tapa nele, e isso o faz flutuar impedindo a queda, ela está em cima de uns parte do robô que também está flutuando, eu a vejo juntar os dados e então ambos caem no chão.
- Já era! Tempo esgotado! – Eu ouço a voz do Present Mic ecoa pelo centro de batalha, parece que acabou o tempo.
Então eu me aproximo do esverdeado caído no chão junto com os outros.
- O que deu naquele cara?
- Parecia ter uma individualidade do tipo reforço... que peculiar...
- Se ele tinha uma individualidade tão legal, que tipo de vida fez ele ser tão medroso.
Eu olho para seu braço e pernas quebradas, ele não ganhou nada com isso, então eu olho para a garota desfalecida em uma parte do robô.
- Ele fez isso só para salva-la... interessante. – Eu falo enquanto penso nisso, ele foi realmente altruísta nisso, e salvando mesmo ficando todo quebrado assim.
Sua individualidade ainda é uma incógnita em minha cabeça, pelo que parece seu corpo não é capaz de suportar a sua individualidade, então ela deve ser bem forte.
- Certo, bom trabalho. – Ouço a voz, e me virando vejo uma senhora bem pequena, usando um jaleco médico, ah está é a...
- Aquela mademoiselle é a espinha dorsal da U.A. – Ouço um cara loiro com um sotaque e falando uma palavra em francês.
Ela então vai até o garoto no chão e da um beijo em sua cabeça, então vejo os locais machucados brilharem e se regenerarem.
Esta é a Recovery Girl, a enfermeira da U.A e heroína, minha mãe já me falou dela, mas vendo pessoalmente é... estranho.
- Vamos acabar com isso logo. Mais alguém está machucado? – Ela pergunta para todos ali presentes. – Bem, parece que meu trabalho aqui acabou, eu começo a me afastar para sair do centro de batalha, mas por um momento me viro e vejo novamente o esverdeado desmaiado, mas eu logo volto minha atenção para a frente.
QUEBRA DE TEMPO
Já se passou uma semana desde o vestibular, no dia quando eu cheguei em casa a minha irmã né encheu de perguntas falando como foi, eu simplesmente disse que foi fácil demais e já sei fui aceito, não imagino como eu posso ficar de fora com meu desempenho. Ela obviamente ficou orgulhosa com isso e disse o quanto a nossa família é poderosa e invencível, disse também que mal espera a hora dela ir para a U.A, falta ainda uns dois anos para ela poder ir.
E quando minha mãe chegou ela perguntou também, mas foi algo quase no automático sabe, ela já esperava que eu me saísse ótimo, então quando eu disse o que houve ela não teve nenhuma reação realmente, apenas permaneceu com seu olhar estoico de sempre.
Agora uma semana depois, vi o gabarito da prova escrita, e o olhando eu fui bem como o esperado, mas isso não é o principal realmente, hoje mais cedo eu também recebi a carta da U.A, já sei que serei aceito, mas mesmo assim, minha mãe insistiu para eu esperar ela chegar para abrir a carta, e isso que eu fiz, estamos eu, minha mãe e irmã na sala de estar, com eu segurando a carta em mãos.
- Certo (S/N), pode abrir. – Ordenou ela, eu aceno e logo abro a carta, vendo lá dentro nada, apenas um pequeno item do tamanho de um botão de camisa, percebendo o que era, eu o ponho na mesa em nossa frente, o pequeno objeto começa a brilhar, e dá lá então saí uma tela holográfica, e na tela está o...
- All Might? – Falo confuso, o herói número 1 está na U.A então? Interessante. Eu olho de canto de olho para minha mãe, e ela ainda mantém seu olhar neutro e inexpressível, ela obviamente já conheceu o All Might, afinal ela é uma das heroínas mais fortes, não só do Japão, mas do mundo, mas ela nunca me falou muito sobre ele realmente, mas eu imagino que isso possa ser por um grande respeito, o que é difícil, minha mãe não respeita qualquer pessoa, então eu volto para o tela holográfica.
- “Jovem (L/N), foi analisado seu desempenho no vestibular e ficamos impressionados, uma ótima nota na prova escrita junto como umas das maiores pontuações na prova prática.” – Ok, isso eu já esperava, eu olho de relance para minha mãe, ainda com o olhar neutro, percebo que minha irmã tem estrelas nos olhos?
- Com isso, você foi aprovado na U.A.” – Então uma tela atrás do All Might aparece, e lá mostra eu, na prova prática destruindo alguns robôs.
- “Utilizando de forma perfeita sua individualidade, nenhum vilão foi capaz de lhe dá trabalho, os incapacitando com a sua absorção, e o destruindo com seus golpes de energia.” – Disse ele enquanto mostrava eu fazendo justamente isso.
- “Mas não é só isso. Como poderia ser um curso de heróis se não damos pontos para aqueles que fazem a coisa certa. Você também pontou em pontos de resgaste, pondo você em segundo lugar na classificação entre todos” – Quando ele diz segundo lugar, eu percebo o olhar de minha mãe vacilar por um momento.
- “Então jovem (L/N), estamos ansiosos para vê-lo nas aulas. Venha jovem, está é sua academia de heróis.” – Completou All Might e a tela holográfica desaparece, minha irmã então pula do sofá.
- Aquele é o All Might?! Que legal! – Disse ela, mas eu não presto atenção nisso, eu me volto para minha mãe, que me olhava... decepcionada...
- Ficou em segundo né. – Disse ela visualmente decepcionada, eu apenas viro meu rosto para o lado.
- (S/N), você não deveria ter ficado em segundo, com sua individualidade, primeiro era obrigatório. – Falou ela.
- Eu sei mãe, é só que...
- Sem desculpas, você irá treinar mais ainda, você relaxou e ficou em segundo. – Disse ela se afastando.
- Seu irmão ficou em primeiro com sobras na época. – Ouvindo isso, eu fecho meus punhos e mordo o lábio. Minha irmã vendo isso bem até mim.
- (S/N), você está bem. – Eu logo me recomponho.
- Sim, estou, foi nada, eu só relaxei demais, e não deveria. Enfim, boa noite (N/IA). – Eu falei saindo da sala o mais rápido possível, enquanto fico me remoendo.
- Mesmo assim, não foi o suficiente. – Eu penso enquanto vou para o meu quarto.
...
Um novo começo se iniciou na minha vida, agora estou indo para a U.A, fazer o maior curso de super-heróis do mundo, séria emocionante para vários, mas não sei, eu não sinto aquela ansiedade de primeiro dia que muitos outros sentem.
Vai vê é só eu sendo arrogante de novo e achando que isso não é nada demais para alguém como eu, fiquei em segundo no geral, hum, me pergunto quem ficou em primeiro.
Já estou dentro da escola, procurando a minha sala, eu sou da 1-A no caso, também quero vê quem serão meus colegas de classe nos próximos tempos que eu ficar aqui.
Lembro do meu irmão, ele já deve ter chegado aqui na escola também, ele ficou fora os últimos meses, trabalhando em algo que eu não sei o que é realmente, e agora que as aulas normais da U.A voltaram, ele já deve estar de volta.
Enfim, finalmente chego em minha sala, e vendo o quão grande é a porta.
- 1-A né? Vamos vê o que a U.A tem para mim. – Eu digo pensando nos meus colegas que terei, pois, embora as pessoas da mesma sala sejam colegas, elas também as vezes são rivais, então imagino que terei alguns como meus colegas, e isso me deixa animado na verdade para vê o quão forte eu estou realmente, espero não me decepcionar.
Eu abro a porta e adentro a sala, logo todos ali presentear se viram para mim, olho pela sala também, vendo todas as carteiras, aparentemente nem todos chegaram ainda.
As pessoas podem até ficar nervosas em situações como essa onde a uma turma inteira lhe analisando, mas eu não me importo, na verdade eu até gosto um pouco, eles irão memorizar a minha cara agora para depois verem eu ser o melhor da sala.
Então eu percebo alguém vindo em minha direção, é aquele cara do vestibular que fez uma pergunta e pegou no pé do esverdeado.
- Prazer, frequentei a academia privada Somei. Meu nome é Tenya Lida. – Ele se apresentou para mim, Lida, não me é estranho esse sobrenome. Ele veio da Somei então? É rico, de família importante talvez, posso falar nada realmente, também venho de uma elite.
Não me importo realmente com apresentações, mas também não sou grosseiro, então se alguém me cumprimentar eu irei cumprimentar de volta.
- Prazer, meu nome é (S/N). – Falo de forma simplória e sem parecer se importar muito. Ele achou estranho eu ter me apresentado pelo primeiro nome mesmo sem a gente se conhecer, prefiro não mencionar meu sobrenome no momento ou fazer alarde com isso, eles podem facilmente saber de quem sou filho, e quero evitar comparações.
Nunca fui muito fã de me chamarem pelo sobrenome, prefiro que me chamem pelo o primeiro mesmo, até pessoas que eu não conheça ou que não tenho intimidade.
Lida iria falar alguma coisa, mas ele não fala, pois ele se volta para outro local, tentando vê para onde ele olhou, eu vejo aquele cara loiro do vestibular, ele está com os pés na mesa.
Lida então vai até ele e fala.
- Não ponha o pé na carteira! Não acha falta de educação com os mais velhos na U.A e com aqueles que se sentaram aí?!- Reprendeu Lida, é o cara loiro apenas dá uma risada.
- Que mané falta de educação! Em que escola você estudou, seu coadjuvante? – Falou o cara loiro tendo um tom de soberba. Ok, primeira pessoa com uma atitude diferente que eu vejo aqui, arrogante, tem deboche e provavelmente deve ser cabeça quente, parece interessante.
Estou prestes a ir me sentar, mas com o canto do olho eu vejo alguém meio que se escondendo no parente da porta. Eu percebo que é o esverdeado da vestibular, ele conseguiu passar então?
Eu decido então ir até ele, ele percebe isso e fica visivelmente nervoso com minha aproximação.
- Ei, tu está bem? Está parado na porta aí. – Pergunto , fazendo todos da sala perceberem ele na porta também.
- Há. E-Eu estou sim. – Disse ele nervosamente, acho isso meio engraçado na verdade, ele é bem nervoso apesar da individualidade que ainda é um mistério.
- Tu é o cara que derrubou o robô gigante né? Eu vi como foi, achei... surpreende no mínimo. – Não vou comentar sobre o fato dele ter feito isso para salvar a garota, pois não veem só caso agora.
Então Lida também vem até nós enquanto fala.
- Bom dia. Venho da academia privada Somei, meu nome é...
- Já ouvi! Sou o Midoriya, muito prazer, Lida e... – Na última parte ele olha para mim querendo saber meu nome, eu dou de ombros e respondo.
- (S/N).
Então vejo a mesma garota que ele ajudou chegar até a porta também, ela nos percebe lá e logo fala.
- Ah, o cabelo enroladinho de cara normal. – Disse ela se referindo ao esverdeado, ou Midoriya no caso. Ele se vira para vê-la e percebo que ele cora um pouco, e, esse cara realmente é bem nervoso.
Eles continuam a trocar palavras, com eles eu quero dizer ela, o esverdeado só fica com o rosto vermelho de vergonha e não consegue falar nada. Eu já estava ficando entediado com isso tudo, mas percebo algo, ou melhor, alguém no chão enrolado com um saco de dormir.
- Vão em outro lugar, se quiserem brincar de fazer amizade. Este é um curso de super-heróis. – Fala o homem no saco de dormir, logo os outros três também o percebem.
O homem então se levanta enquanto saí do saco de dormir.
- Certo, foram oito segundos até que ficassem quietos. O tempo é limitado, vocês crianças não são racionais o bastante. – Quando ele saí, percebo melhor sua aparência ele é um homem de cabelos pretos meio grandes, olhos também pretos que estão meio vermelhos, olheiras bem marcadas e uma barba por fazer. Resumo, ele parece bem acabado, não que existem professores assim, na verdade acho que ser professor deixa a pessoa assim mais rapidamente.
- Sou o responsável desta sala, Shota Aizawa. – Disse ele para a turma, e vários ficam surpresos com isso, afinal, o homem parece bem acabado.
- Pode parecer repetitivo, mas vistam isto e vão para o pátio. – Falou Aizawa puxando do saco de dormir o uniforme de treino da U.A, que é uma roupa azul com detalhes em branco que fazem as letras “U” e “A”.
...
Todos vestimos os nossas roupas de treino, que foram feitos sobe medida, agora estamos no pátio com o professor Aizawa, e iremos fazer.
- Teste de avaliação de individualidade. – Os meus colegas perguntaram meio confusos.
- Como fica a cerimônia da abertura? A de orientação? – Pergunta a garota morena só lado do Midoriya.
- Se forem virar super-heróis, não tem tempo para cerimônias bobas. O ponto forte da U.A são as tradições da escola sem restrições. Também é assim que os professores controlam as salas. – Já esperava isso, afinal é a maior do mundo, ela será obviamente bem rigorosa.
- Vocês, crianças m, já fazem isto desde o ginásio não é? Testes físicos onde não podem usar individualidades. O país ainda usa médias de resultados de alunos desprovidos de individualidade. Não é nada racional, bem o ministro é negligente. – Explicou ele, então ele olha para o cara loiro.
- Bakugo, você ficou em primeiro lugar na prova prática, certo? – Perguntou o professor para ele. Então esse é seu nome e foi o mesmo quem ficou em primeiro na prova prática, o único que ficou a cima de mim na prova.
- No ginásio, qual era o seu melhor resultado em arremesso de softball? – Pergunta Aizawa para ele.
- 67 metros.
- Então tente usando a sua individualidade. – Aizawa então entrega uma bola de softball para ele, que vai até a marcação.
- Fique a vontade contanto que permaneça no círculo. Depressa, manda com tudo. – Com isso o Bakugo começa a se preparar para jogar a bola.
- Morra! – Gritou ele então ele joga a bola, mas ela explode? Uma explosão acontece e a bola vai incrivelmente alta e com um rastro flamejante.
- Individualidade parece ser interessante, tem haver com fogo talvez? – Eu me pergunto enquanto vejo a bola cair.
- Comece por tomar conhecimento do seu máximo. Está é a forma mais racional de construir a fundação de um super-herói. – Aizawa então mostra o celular que segurava, mostrando que a bola caiu a 705 metros, o que é extremamente impressionante. E isso deixa vários surpresos.
Então vários alunos se animam e começam a falar como pode ser legal utilizar a individualidade a vontade.
- Parece divertido? Vocês tem três anos para virarem super-heróis. Vão continuar com essa atitude todo o tempo? Certo, quem ficar em último lugar, em todos os oito testes, será julgado sem potencial e punido com expulsão. – Fala o professor Aizawa fala, e isso choca todo mundo, até mesmo eu. Confesso que não esperava isso, não no primeiro dia.
- Somos livres para fazermos o que for com os alunos. Sejam bem vindos ao curso de super-heróis da U.A! – Ele fala e eu sorrio com isso, um teste logo no primeiro dia, ótimo, era isso que eu queria vindo para cá, ter desafios para me fortalecer.
Agora o primeiro teste é corrida de 50 metros, e já teve algumas pessoas que correra, quem eu poderia destacar, o primeiro é o Lida, sua individualidade está nas pernas, em sua panturrilha estão coisas parecidas com escapamento de carro, isso faz ele correr muito rápido, isso é óbvio, o que mais a individualidade pode fazer ainda é um mistério.
E segundo para destacar foi o Bakugo, sua individualidade aparentemente o faz capaz de criar explosões nas mãos, com isso ele usou as explosões para se impulsionar e cruzar a linha de chegar bem rápido.
Agora é a minha vez, eu estou me preparando no início da pista, olhando para o lado eu vejo um cara com o cabelo e olhos bicolor, cabelo branco e vermelho, e olhos pretos e azuis, e a parte esquerda do seu rosto, perto do olho tem uma grande cicatriz, causada por queimadura observando bem. Ele tem um olhar inexpressivo no rosto. Então eu me viro para a pista novamente e me concentro.
Para isso, eu irei utilizar energia sintética, me concentrando, eu começo a energizar minhas pernas, uma luz amarelada começa a passar por meus nervos e veias até as penas, por elas estarem tampadas junto com meu torço, as pessoas envolta não veem isso. Quando a energia chega lá, eu sinto minhas pernas ficarem leves, estou pronto.
- Na suas marcas, preparar, já! – A voz do aparelho que mede o tempo fala e eu e o cara corremos e logo assumo a frente.
Conversando energia cinética nas pernas, eu consigo exercer mais força no chão, é com isso minhas passadas são mais rápidas, quanto maior a energia concentrada, mas rápido.
Eu cruzo a linha de chegada, meu tempo sendo de 5,15 segundos, bem rápido, o cara logo chega atrás, nos encaramos por um tempo, mas não falamos nada, ele só se vira e saí.
O segundo teste foi força para segurar, usando um aparelho que seguramos com uma mão e ele mede o quanto conseguimos segurar.
Eu usando também a energia cinética na mão, conseguir 110 Kg, um bom número.
Quando término termino o teste, eu sinto um certo cansaço, estou ficando sem energia.
Umas das coisas da minha Individualidade, é que você precisa sempre reabastecer sua energia absorvendo outras, pois reserva natural que está sempre aqui não é muito grande e acaba rapidamente, por isso numa batalha é sempre essencial absorver energia.
E o destaque nesse teste ficou para um cara que possuí 6 braços, ele conseguiu incríveis 540 Kg usando os três braços do lado esquerdo de seu corpo.
O terceiro teste foi o salto a distância parado, eu então, boto minhas duas mãos para o alto, em direção ao sol, e uma energia branco amarelada começa a entrar em minha mão, e caminha até meu amarzensmento interno, iluminando minhas veias e artérias em um branco enquanto a energia caminha em direção ao meu peito. E por meus braços estarem visíveis, alguns colegas veem isso.
- Que legal. – Disse uma garota de pele rosa enquanto vê eu absorvendo energia solar.
Energia solar, ela é bem balanceada, é a energia que mais absorvemos pois a principal vantagem dela é que ela tem em todo lugar, principalmente durante o dia, mas ela também não é tão forte comparado com as outras fontes de energia para absorver, isso se deve a distância da terra para o sol, se estiver no espaço ou bem perto do sol e de outra estrala a energia será bem forte. Em sua forma pura, a energia solar é provavelmente a mais poderosa, mas não conseguimos usar todo o potencial devido a distância.
Quando eu término, eu me sinto muito mais e energizado.
O meu salto foi muito bom, quase saindo da piscina de areia, duas pessoas eu quero destacar, o primeiro novamente o Bakugo, usando as explosões ele conseguiu passar da piscina de areia, e o outro é o mesmo cara loiro que eu vi na prova prática, ele solta uma espécie de laser da barriga, e parece ser bem forte, visto que ele consegue ter um grande impulso com ele.
O teste de pular para os dois lados consecutivo não foi nada demais, agora eu estou no de arremesso de bola de softball.
A garota morena vou destacar, ela jogou a bola, e a bola simplesmente só subiu, semelhante com o que ele fez na prova prática, ela faz as coisas flutuarem? Enfim, quando eu lancei a bola eu usei bem mais energia cinética, para ser um jogada bem forte.
Agora é a vez do esverdeado, vulgo Midoriya, ele está na marca segurando a bola, é extremamente visível seu nervosismo, ele está segurando a bola e a encarando.
- O Midoriya está em apuros neste ritmo. – Disse lida, e sim, eu percebi isso, seus resultados não estão sendo os melhores, ele não está usando sua individualidade, mas o machuca, ele não a controla direto, então é compreensível eu acho.
- Hã? Evidente! Ele é um fracote sem individualidade, sabia? – Bakugo disse. O que? Sem individualidade? Isso é impôs, ele derrubou o robô com um golpe, aquilo era uma individualidade.
- Sem individualidade? Você não viu o que ele fez na prova? – Lida diz e Bakugo fica confuso com isso. Volto minha atenção ao Midoriya, vamos vê o que ele irá fazer.
Vejo então ele se preparar para jogar, e por um momento eu vejo seu braço brilhar em vermelho com linhas mais brilhantes, essa é a individualidade dele, mas derrepente isso some e ele joga a bola normalmente, que caí a poucos metros.
E vejo que isso o deixou chocados, o que houve?
Então eu vejo que o Aizawa se aproximou dele, eu percebo que as fitas em volta do seu pescoço, e cabelo estão para cima, e seus olhos avermelhados, é a individualidade?
Ele vai até o Midoriya e eles começam a conversar sobre algo, nós aqui não conseguimos ouvir, até o professor voltar ao normal e deixar o garoto sozinho.
- Parece que recebeu uma orientação... – Deduziu Lida.
- Eu não sei, essa interação entre eles foi estranha. – Eu
falo duvidando que seja isso, e se foi, por que usar a individualidade?
Midoriya então se prepara novamente para jogar, e dessa vez eu sendo perceptivo, percebo que seu braço não brilha, mas seu dedo no último milésimo possível sim, e então.
- Smash! – É o que eu ouço ele falar quando joga a bola. E a bola rasga o céu indo muito alto. E isso surpreende a todos.
Olhando atentamente, eu percebo que seu dedo ficou machucado com isso, então ele realmente não consegue controlar direito sua individualidade.
- Ele conseguiu um pouco mais de 700 metros. – Eu falo vendo no celular do Aizawa.
- Finalmente, um registro de nível de super-herói. – Comemorou a garota morena de forma animada.
- O dedo dele está inchado, na prova foi a mesma coisa. Que individualidade peculiar. – Lida disse ao meu lado.
- Também percebi isso, estou realmente muito curioso para saber mais sobre essa individualidade dele, e por que o machuca. – Complementei, a sua individualidade parece conceder uma força enorme para ele, talvez como lado negativo ele se machuca? Acho que não, nenhuma individualidade tem uma ponto negativo tão enorme assim em um único uso. É mesmo, ele gritou Smash como o All Might, deve ser um fã.
- O que significa isto? – Eu ouço uma voz irritada falar, olhando para o meu lado vejo Bakugo visivelmente irritado. Por que? Será que é pelo fato dele ter ci seguido a mesma distância?
- Maldito! – Bakugo grita e corre para ataca-lo, eu fico surpreso com isso, esse cara é tão desequilibrado assim? Não é possível?
- Me diga qual é que é, Deku maldito! – Gritou correndo em direção ao esverdeado. Deku.
Vejo Midoriya de assustar e muito com isso, mas antes que Bakugo o alcance, as fitas do professor Aizawa agarram Bakugo impedindo qualquer movimento dele.
- O quê? Esses panos são duros... – Reclamos Bakugo não conseguindo se mover direito.
- São armas de capturar feitas de fibra de carbono entrelaçados por metal de uma liga especial. – Aizawa fala, percebo que seus olhos estão avermelhados de novo, a sua individualidade.
- Putz, não me façam usar a minha individualidade toda hora. Tenho olhos secos! – Reclamou o professor. Acho que entendi, o Bakugo até agora não usou a sua individualidade explosiva para se livrar, a individualidade do Aizawa deve cancelar de outra pessoa através dos olhos, isso explica por que o Midoriya não ter conseguido usar a sua e ficou surpreso com isso.
Aizawa então tira as fitas de Bakugo e pisca, desativando sua individualidade.
- Estamos perdendo tempo. O próximo teste. – Disse ele saindo para o outro teste, junto com os alunos, eu olho para Bakugo rapidamente e me pergunto o que fez ele ficar com tanta raiva assim.
...
Os outros testes foram normais e nada demais, tanto que não tenho muito o que comentar sobre, a única coisa é que nas abdominais eu fiz dupla com a garota de pele rosa, descobri que seu nome é Mina Ashido e que tem individualidade de ácido, ela ficou me fazendo algumas perguntas, foi meio irritante, mas respondi como pude e sem dá grandes detalhes, não quero ser um ignorante com as outras pessoas afinal de contas.
- Certo, vou dizer rapidamente os resultados. O total é simplesmente as notas que vocês tiraram em cada teste. É uma perda de tempo explicar, então vou mostrar os resultados todos de uma vez. – Fala o professor com sua voz cansada de sempre, e com isso uma tela holográfica aparece mostrando as posições de cada pessoa.
Eu vejo que fiquei em terceiro, ah, nada de primeiro lugar de novo, melhor eu não contar para minha mãe. Os dois primeiros são alguma garota chamada Momo Yaoyorozu algum cara chamado Shoto Todoroki, que merda não saber o nome de minha, não faço ideia de quem sejam. Vou passando as posições e as pessoas que eu conheço, Katsuki Bakugo e Tenya Lida em quarto e quinto respectivamente, a garota rosa, Mina Ashido, em décimo. E finalmente, vejo que o esverdeado ficou em último.
Eu olho rapidamente para o Midoriya e percebo que ele está bem triste, confesso que fiquei com um pouco de dó dele agora, ser expulso no primeiro dia é complicado, mas aqui é a U.A afinal.
- Por sinal, a expulsão era mentira. – Disse Aizawa, e isso pega não só eu mas vários outros desprevenidos
- Foi uma tramoia racional para extrair o limite das individualidades. – Caramba que... malandro, para não dizer outra coisa, vários alunos ficam realmente surpresos com isso.
- É claro que era mentira, era só raciocinar um pouco. – Disse uma garota morena de grande cabelos pretos amarrados e olhos também pretos.
Eh, eu realmente não imaginava que isso era mentira, se ela imaginou, meus parabéns.
- Com isso, dispensados, tem folhas com currículos e tal na sala de aula, quando voltarem deem uma olhada. – O professor disse indo até o esverdeado e dando algum papel para ele.
Então foi isso, se tem algo de interessante para tirar disso é que pelo menos foi um desafio interessante, principalmente para mim pois minha individualidade não tem uma grande vantagem em muitos dos testes que fiz.
QUEBRA DE TEMPO
O dia escolar acabou, agora estou prestes a ir para casa, mas reparo no Midoriya logo em minha frente, e decido ir até ele.
- Ei. – Eu digo pondo a mão eu sei ombro, ele pula um pouco pelo susto, mas logo se recompõe
- Ah (S/N) é você. – Ele fala meio aliviado por isso, meio assustada como sempre.
- Ei. – Viramos para trás vemos Lida também indo até nós dois.
- Como está seu dedo. – Pergunta Lida quando nos alcançou.
- Sim, graças à Recovery Girl. – Respondeu ele mostrando o dedo agora enfaixado.
- Então Midoriya, fiquei muito curioso sobre a sua individualidade e por que você se machucar. – Eu falo enquanto nós três começamos a andar juntos, Lida concorda.
- Sim, eu também fiquei na verdade.
Midoriya parece ficar meio nervoso com essa pergunta em específico, ele olha para o lado e fala.
- Bem, eu não tenho controle sobre ela ainda, por isso eu acabo me machucando quando a uso. – Ele responde sendo extremamente vago em o que é sua individualidade realmente, parece não querer falar, tudo bem então.
- Entendo. Entendo bem na verdade, minha própria individualidade é meio complexa e não consigo a usar direito em alguns aspectos. – É verdade isso, estou longe de ser um mestre na minha própria individualidade, eu tenho mais facilidade com a energia elétrica, mas isso me atrasa e muito com os outros tipos de energia, nem o meu irmão na verdade tem um domínio refinado da individualidade, a única até hoje que consegue explorar 100% da individualidade da nossa família é a minha mãe. Midoriya estava prestes a falar algo, mas alguém chama.
- Gente! Vocês aí! Vão até a estação?! Esperem por mim. – Nos viramos para trás e vemos a garota morena vindo em nossa direção.
Eu realmente não sei o nome dela, hora de perguntar né.
- Você é a garota do infinito né? Como é seu nome? – Eu pergunto referenciando o teste do jogar a bola de softball, pois o resultado dela foi “infinito”.
- Eu sou Ochaco Uraraka. – Respondeu ela sorrindo para a gente.
- Você é (S/N) né? E você Tenya Lida. Já você, o Deku Midoriya, não é? – Falou ela. Ela reconheceu meu nome, não sei se foi dedução, mas acertou.
- Deku? – Falou Midoriya confuso.
- Hã? Durante o teste físico, o garoto chamado Bakugo que disse. – Ela falou, sim, também fiquei confuso do por que do Deku.
- Ah, meu nome é Izuko. Deku é como o Kacchan me chama para zombar de mim. – Eh, parece que ambos tem apelidos, embora um seja para insultar. Eles se conhecem a bastante tempo então acredito.
- Ah é? Me desculpe. É que Deku passa a ideia de boa sorte. Eu meio que gostei. – Disse Uraraka de maneira fofa da para se dizer.
- Eu sou o Deku. – Midoriya disse mudando completamente de ideia, eu reviro os olhos.
- Seja menos óbvio esverdeado. – Eu sussurro para ele.
- Você vai aceitar isto assim? Não era um insulto? – Falou Lida confuso.
- É como a revolução copernicana... – Falou ele escondendo o rosto.
- Cope o quê? – Perguntou Uraraka não entendo o que ele disse.
Depois desse momento... inusitado, começamos a caminhar juntos enquanto conversamos, gostaria de fazer amigos realmente, até hoje nunca tive muitos, a maioria só se aproximava pois sabia do meu parentesco e de que minha família era poderosa.
Continuamos conversando, é eu olho para trás para o prédio da U.A novamente, esperava vê um certo alguém, eu até procurei, mas achei nada.
- Não o vi hoje, hum, ainda vou te derrotar. – Eu falei enquanto me lembrava do meu irmão, mas logo o tiro da cabeça e continuo a conversa com os outros.
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