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História Boy Toy - My Fucking Day


Escrita por: Kpoplife

Notas do Autor


CAPÍTULO REPOSTADO!!!

Olha capítulo fresquinho!!!
Tá meio curtinho, mas vale a pena ler... Está ótimo!!

Capítulo 3 - My Fucking Day


Fanfic / Fanfiction Boy Toy - My Fucking Day

CAPÍTULO 2 - MY FUCKING DAY

 

TAEMIN POV’S ON

Acordei com uma puta dor de cabeça e com o estômago revirado, me levantei e fui até a cozinha me escorando pelas paredes.

- Bom dia margarida... – Disse Key sarcástico.

- Não grita... – Reclamei colocando a mão sobre o rosto para bloquear a luz do sol que entrava pela janela da cozinha.

- Não estou gritando, mas se está com dor de cabeça a culpa é toda sua. Quem mandou você beber de mais? – Disse ele destampando a panela com ramém aumentando ainda mais minha ânsia de vômito.

- Tampa isso... – Reclamei correndo para a pia quase vomitando.

- Você merece passar um pouco de sufoco para aprender a não beber tanto e eu não vou passar fome só porque você está enjoado por causa de sua própria irresponsabilidade. – Respondeu ele comendo um pouco de ramém.

- Dá um tempo, eu precisava tomar aquele porre ontem... Muita coisa aconteceu você sabe. – Disse me jogando na cadeira em sua frente e pegando uma xícara de café bem forte para beber, mas até o cheiro do café me fazia mal.

- Tá, mas você exagerou... Deu o maior trabalho pra mim e pra um pobre desconhecido. – Resmungou voltando a comer o ramém.

- Não me lembro de ter feito isso. – Disse confuso. Não me lembrava de nada depois do 8º copo de tequila com vodka e licor de menta.

- Você fez isso e muito mais, mas prefiro não comentar sobre o assunto. Vou esperar você começar a se lembrar, aí nós conversarmos. – Disse ele se levantando para colocar a tigela na pia.

- Que seja... – Reclamei, enfim, bebendo o café.

- E você, não vai trabalhar hoje não bonito? – Me perguntou se virando para me olhar.

- Hoje não... Vai dar... – Exclamei me levantando e saindo correndo para o banheiro para vomitar.

- Tá, eu aviso que você ficou doente. – Gritou Key do hall de entrada.

- Valeu... – Gritei em resposta, debruçado sobre o vaso quando houve uma pausa entre os jatos.

- Tô saindo... Deixei uma sopa de misô com tofu e arroz no fogão para você comer mais tarde, se você conseguir. – Gritou ele abrindo a porta e saindo.

- Valeu... – Gritei com a voz rouca por causa do vômito.

Depois de vomitar até a minha alma voltei para meu quarto e fui me deitar. Precisava deitar para acalmar meu estômago irritado por causa da bebida.

Eram 12:40 quando acordei com o barulho da campainha tocando.

- Já vai... Já vai... – Gritava seguindo pelo corredor me escorando nas paredes sentindo muita dor de cabeça e de estômago.

Abri a porta e vi Kai parado com olhar preocupado.

- O que você está fazendo aqui? – Perguntei sem muito ânimo, alisando a minha testa.

- Você está horrível... – Disse ele me olhando de cima a baixo.

Estava vestindo um moletom cinza amarrotado, com os cabelos bagunçados e a cara amassada e pálida, segurando meu estômago.

- Mas é claro, eu estava dormindo e como não estamos filmando um CF... O que você quer aqui? – Tornei a pergunta com sarcasmo.

- Estava preocupado com você. – Respondeu espiando dentro da casa.

- E por quê? Em todos os anos que vivemos juntos você nunca se preocupou quando eu estava doente, por que se preocupar agora que você não tem mais nenhum vínculo comigo? – Respondi indiferente a sua ação de espiar dentro da casa.

- Não vai me convidar para entrar? – Perguntou voltando a me encarar.

- Não, por que eu deveria...? Nós não temos mais nada um com o outro então não tem porque você estar aqui. Na verdade, o seu novo namorado sabe onde você está? – Perguntei com mais sarcasmo fechando a porta contra mim.

- Não, ele não sabe. – Respondeu desviando o olhar, olhando para o chão visivelmente incomodado com a minha pergunta.

- Péssimo jeito de começar um relacionamento não acha? – Disse seco.

- Não vim aqui para falar do meu relacionamento com KyungSoo, vim para ver como você estava... Você saiu ontem do escritório transtornado depois de descobrir sobre nós e hoje quando cheguei ao escritório e não te encontrei, perguntei a Key se ele sabia o porquê de você não aparecer no trabalho e ele, com muita má vontade, me disse que você estava doente então resolvi vir aqui no meu horário de almoço para saber como você estava, mas vejo que foi perda de tempo. – Disse ele chateado.

- Também acho... – Respondi fechando a porta, sendo interrompido por Kai que colocou a mão no vão da porta me impedindo de fechá-la.

- Olha não precisa me tratar assim... Vivemos juntos por cinco anos. – Disse ele tentando uma chantagem emocional.

- Olha ele lembrou... – Disse sarcástico.

- Nunca me esqueci. – Disse ele triste me encarando com um olhar de cãozinho abandonado.

- Não foi o que pareceu na sua conversinha com KyungSoo... – Falei sarcástico com toda a raiva contida em mim.

- Não foi minha intenção te magoar Taemin... – Disse ele tentando me fazer sentir mal por tratá-lo daquele jeito.

- Vou fechar a porta e sugiro que a sua mão não fique entre o trinco e o batente. – Disse batendo a porta em sua cara sem lhe dar chance de falar qualquer outra coisa.

- Nós podíamos ser amigos...? – Gritou ele do lado de fora da porta.

- Nem em sonho... – Gritei sorrindo sarcástico voltando para o meu quarto.

Após me deitar em minha cama ouvi o telefone tocar.

- Mas que droga... – Resmunguei me levantando da cama e indo atender ao telefone.

“- Alô? – Falei atendendo o telefone.”

“- Tae, você já comeu? – Perguntou Key do outro lado da linha preocupado.”

“- Não, vou comer agora. – Respondi passando a mão pelo cabelo.”

“- E você melhorou? – Perguntou apreensivo ainda muito preocupado.”

“- Não, mas vou... Assim que esquecer que o imbecil do Kai passou por aqui para pedir que nos tornássemos ‘amigos’. – Respondi indo para a cozinha, verificando as panelas a fim de ver o que tinha para comer.”

“- Você está me dizendo que o cara de pau teve a coragem de ir ai e sugerir isso? – Me perguntou abismado.”

“- Sim, E a culpa é toda sua... Quem mandou você dizer para ele que eu estava doente. – O repreendi.”

“- A culpa não foi minha, ele ficou me perguntando, me perguntando, me atrapalhando a trabalhar e eu acabei soltando sem querer... – Reclamou em sua defesa.”

“- Tá esquece... À noite a gente conversa, vou comer agora. – Disse desligando o telefone sem esperar uma resposta.”

- Isso parece comida de presidiário. – Exclamei após ver o que o Key deixou para que eu comesse.

 

.......................................

 

- E como foi hoje? – Perguntei quando Key chegou em casa depois do trabalho.

- Foi bom... Levando em consideração tudo o que aconteceu. – Disse ele se sentando à mesa.

- O que aconteceu? – Perguntei curioso também me sentando à mesa.

- Bom, aparentemente correu tudo bem na reunião de ontem e a empresa foi definitivamente vendida. – Disse começando a comer.

- Isso é bom, não... Assim nós saímos dessa crise. Mas por que toda essa tristeza e preocupação? – Perguntei para ele, não entendendo o porquê dele estar tão triste.

- É por que amanhã você estará se mudando para Seul sozinho, isso me deixa muito preocupado... Como você vai se virar lá? Quem vai te acudir quando as coisas ficarem realmente ruins...? – Se lamentava Key com os olhos marejados.

- Não se preocupe Key, uma hora nós temos que crescer. Não posso ficar debaixo de suas asas pelo resto da minha vida... – Disse tocando o seu braço sobre a mesa.

- Não estou preparado para te ver partir... – Fungava chorando.

- Não se preocupe... Vou ficar bem! E qualquer coisa sempre existe o telefone. – Disse me levantando e o abraçando.

- Não consigo você é como um filho. E é difícil deixar um filho partir... – Disse se levantando e indo para o seu quarto.

- Key... – Disse me lamentando por fazê-lo chorar.

- Não se preocupe, vou ficar bem... – Disse entrando no quarto e fechando a porta ainda chorando.

Era triste saber que a minha partida causava tanta angústia em uma pessoa tão importante pra mim, mas acabo de perceber que essa é uma grande oportunidade para que eu possa crescer como pessoa e aprender a me virar sozinho... Virar um adulto. Nem sempre terei alguém ao meu lado para me socorrer, sendo assim, tenho que começar a viver a vida como ela é.

- Key, não chora... Prometo que sempre que puder vou vir te ver. – Disse do outro lado da porta tentando tranquilizá-lo.

- Eu sei, mas não consigo não me preocupar com você vivendo em uma cidade que você não conhece, sozinho. Eu fico muito angustiado com o que pode te acontecer... Você é muito inocente Tae. O mundo ai fora pode ser muito cruel e impiedoso com pessoas como você. – Dizia chorando. Dava para ouvir os seus soluços a metros de distância.

- Não se desespere, no fim das contas eu sou um adulto também. Tenho que aprender a me virar sozinho, descobrir como o mundo funciona... Não posso depender de sua proteção pelo resto da minha vida, Key. – Disse encostado na porta fechada.

- Eu sei, mas ainda assim é muito duro pra eu ver você se lançar nesse mundo totalmente cru em relação a como ele funciona. Tenho medo que se decepcione que se machuque ou que te machuquem... Que as pessoas te usem. Você é como meu irmãozinho, desejo só o melhor para você... Quero te proteger, impedir que as coisas ruins desse mundo cheguem até você e te façam perder o brilho da sua inocência. Na verdade, se dependesse de mim, você viveria preso em uma redoma de vidro para que nada nem ninguém te fizessem mal. – Disse ele abrindo uma fresta na porta para falar comigo.

- Mas uma hora a gente tem que crescer, decepções e erros fazem parte desse processo... – Disse tentando confortá-lo.

- Eu sei que sim...  Mas isso não quer dizer que eu concorde. – Disse ele finalmente abrindo a porta.

- Chega desse chororô... Que tal você me ajudar a terminar de fazer as malas!? – Disse enxugando as lágrimas em seu rosto.

- Só se me prometer uma coisa. – Pediu ele.

- O que? – Perguntei.

- Que você vai me ligar todos os dias, que não vai viver só de ramém...  Você fará boas refeições todos os dias pelo menos no café da manhã e almoço, sempre carregará dinheiro extra para emergências e uma sombrinha... E sempre terá um antiácido e uma camisinha em sua bolsa. – Recitou suas recomendações.

- Pode deixar mãe...! – Prometi o empurrando para dentro do meu quarto para que me ajudasse com as malas.

 

..................................

 

- Tae a empresa de mudanças já levou seus móveis para Seul? – Perguntou Key terminando de embalar meus comprimidos.

- Não, amanhã eu vou à casa do Kai para colocar as coisas no caminhão. A empresa de transportes que contratei disse que minhas coisas devem chegar no dia seguinte. – Respondi a ele terminando de fazer minha última mala.

- E você vai morar aonde? – Perguntou sentando em cima da minha mala para fechá-la.

- Vou morar no subúrbio de Gangdong-gu, tem uma amiga da faculdade que mora por lá e vai me ajudar com a mudança. – Respondi me levantando do chão onde estava sentado fazendo minha mala. - Já chega de papo, amanhã vai ser um dia bem longo e precisamos descansar. – Disse o ajudando a se levantar.

- Eu preciso mesmo de uma boa noite de sono. Até amanhã Tae! – Disse Key saindo pela porta e acenando.

- Boa noite Key! – Respondi ouvindo Key fechando a porta de seu quarto.

TAEMIN POV’S OFF

 

MINHO POV’S ON

A noite anterior em parte parecia um sonho noutra um pesadelo... Logo que cheguei ao hotel, fui direto à lavanderia para deixar meu terno vomitado para lavar, obviamente eu não entraria no hotel com um terno sujo de vômito, a final eu tenho uma reputação a zelar e não ficaria nada bem para um homem de negócios como eu chegar ao hotel todo vomitado ou ainda pior, nu.

Já passavam das 8:30 da manhã quando me levantei definitivamente. Desde a madrugada quando fui acordado pelo telefonema da recepção que, mesmo morto de cansado, não consegui mais pregar meus olhos.

Me levantei no escuro (já que as cortinas estavam fechadas e eu não estava com vontade de abri-las) e fui até o banheiro para fazer minha higiene matinal, mas desde o momento em que liguei o chuveiro até o momento em que terminei de me vestir para descer para tomar o café da manhã, eu não parava de pensar no moreno, Taemin... Eu imaginava como seria ter dormido com ele na noite passada, como seria sentir o seu cheiro em minha pele, ouvi-lo gemer de prazer... Como seria acordar com ele ao meu lado, tomar café na cama com ele...

- Mas que droga! O que diabos está acontecendo comigo? – Esbravejei sentado em minha mesa enquanto era servido por uma garçonete no restaurante do hotel.

- Aconteceu alguma coisa? Fiz algo errado? – Me perguntou a moça apavorada.

- Não, não, você não fez nada errado... Só estou pensando alto. – Respondi tranquilizando a moça assustada.

- Alguma coisa errada senhor Choi? – Disse o metri se aproximando de mim lançando um olhar de reprovação sobre a pobre moça que me servia.

- Não, nada, está tudo bem só estava pensando um pouco alto de mais. – Respondi ao metri, dispensando a garçonete que parecia um pouco assustada.

- Há mais alguma coisa que eu possa fazer pelo senhor, senhor Choi? – Perguntou ele muito solicito após a saída da moça que me servia.

- Na verdade, há sim. – Respondi me levantando já que eu havia perdido a fome após aquele incidente.

- Pode me dizer... Faremos o que estiver ao nosso alcance para suprir suas necessidades. – Disse ele fazendo uma reverência em 90º graus enquanto eu me levantava e abotoava o meu terno.

- Vou precisar sair para resolver uns negócios pendentes na cidade e proíbo terminantemente que minha irmã saia desse hotel, entendido...? Se for necessário coloque um segurança na porta do seu quarto para impedir que ela saia, pago a mais por esse serviço, mas peço que vocês não permitam que ela saia do hotel enquanto eu não retornar dos meus compromissos, tudo bem? – Disse terminando de beber o meu café depositando a xícara sobre a mesa, recebendo um olhar confuso do metri.

- Mas senhor, e se ela ameaçar nos demitir por tentar impedi-la de sair? – Perguntou apreensivo.

- Diga que são ordens minhas e que se ela não respeitar... Pode dizer ADEUS ao dinheiro fácil que ela ganha de mesada. – Respondi seco indo em direção ao hall de entrada da recepção. - E avise a todos os funcionários que eles têm total autonomia para segurá-la aqui da maneira que for necessária... Se for preciso podem até amarrá-la em uma cadeira no quarto. – Disse na porta de saída chamando um táxi.

- Mas senhor, o que faremos com a amiga? – Perguntou o metri, que agora estava acompanhado do gerente do hotel.

- Ela não é responsabilidade minha, se ela quiser ir embora, deixem. Meu assunto é com a minha irmã. Estamos entendidos? – Disse ríspido entrando no táxi e fechando a porta.

Segui até o cartório onde BaekHyun, o senhor Hong e seu advogado me esperavam para fazer a transferência de título da empresa, definitivamente, para o meu nome.

- Bom dia senhores. – Disse ao chegar descendo do táxi cumprimentando todos que estavam parados na calçada me esperando.

- Bom dia CEO Choi. – Respondeu o senhor Hong.

- Podemos entrar? – Perguntei, indicando a entrada do prédio onde se localizava o cartório.

- Mas e o seu advogado CEO Choi? – Perguntou o senhor Hong confuso.

- O senhor Baek além de meu secretário, também é um dos meus advogados... E, modéstia a parte, um dos melhores. – Respondi deixando BaekHyun encabulado de vergonha. - E então, vamos entrar ou não...? – Disse indicando a entrada novamente.

MINHO POV’S OFF

 

SULLI POV’S ON

- COMO ASSIM EU NÃO POSSO SAIR? EU SAIO DAQUI QUANDO EU QUISER, VOCÊ ME ENTENDEU!!! VOCÊ NÃO MANDA EM MIM!!! – Esbravejava indignada no lobi do hotel por ser impedida de sair do hotel pelos seguranças que barravam a minha passagem - VOCÊS FAZEM IDEIA DE QUEM EU SOU??? EU SOU A DONA DESSA PORCARIA AQUI, EU QUEM PAGO O SALÁRIO DE VOCÊS!!!! NINGUÉM VAI ME IMPEDIR DE SAIR, OUVIRAM!!! – Berrava ainda mais alto sendo suspendida do chão pelos dois brutamontes.

- Senhorita Choi se acalme, assim vai acabar se machucando. – Dizia o gerente do hotel enquanto os seguranças me levavam em direção aos elevadores.

- É verdade amiga, você vai acabar se machucando... E olha o vexame. – Me repreendia Krystal após os seguranças me colocarem no chão em frente aos elevadores.

- Tudo bem, mas quem foi que determinou o meu confinamento? Me diz...? – Perguntei mais racional ao gerente enquanto eu pressionava o botão do elevador.

- O seu irmão... Ele nos deu ordens explícitas para que não deixássemos à senhorita sair do hotel enquanto ele não retornar de seus compromissos, lamento. – Respondeu o gerente assim que o elevador chegou ao hall e as portas se abriram.

- Então quer dizer que sou prisioneira aqui até ele voltar? – Perguntei incrédula.

- Sinto lhe informar, mas sim. – Me respondeu ele observando meu olhar de indignação.

- E quanto a mim? Ele disse alguma coisa? – Perguntou Krystal.

- Sim, ele disse que não tem responsabilidade nenhuma com a senhorita e que se a senhorita quiser ir embora está livre pra ir... – Respondeu o gerente deixando Krystal com uma expressão de desapontamento.

- Olha amiga se tu quiseres ir, pode ir... Na verdade eu prefiro que você vá porque, pelo que parece o meu irmão acordou atacado hoje, muito provavelmente, ele vai fazer mais um daqueles discursos dele e me dar outra daquelas broncas costumeiras, se tu não quiseres que sobre pra você também, acho melhor você ir... – A incentivei a sair. Já era bem ruim ser confinada ali para depois ser repreendida e arrastar Krystal para isso não me parecia justo além de egoísta de minha parte.

- Ok amiga, mas quando chegar em Seul me procure para contar como ficaram as coisas entre você e seu irmão, tudo bem?. – Disse ela entrando no elevado.

- E agora? O que eu vou ficar fazendo aqui até o meu carrasco voltar...? – Perguntei ao gerente após as portas do elevador se fechar.

- Nós temos uma apresentação de teatro sendo feita no auditório e uma sessão no cinema do hotel começando agora, caso tenha interesse. – Respondeu solícito tentando aliviar o clima pesado que havia ficado depois da saída de Krystal.

- Fazer o que né. – Dei de ombros, indo em direção ao cinema do hotel.

SULLI POV’S OFF

 

MINHO POV’S ON

- O almoço estava excelente, espero que tenham aproveitado assim como eu e aguardo por outra oportunidade de compartilhar uma nova refeição com os senhores. – Dizia o senhor Hong, após terminarmos o nosso almoço comemorativo.

- Também espero por outra oportunidade de partilhar de uma refeição com o senhor, CEO Hong. – Concordei.

Saímos do restaurante e paramos na calçada para nos despedir e entrar em nossos carros.

- Na próxima eu pago. – Disse o senhor Hong gargalhando abrindo a porta do carro que estava estacionado ao seu lado.

- Tudo bem. – Concordei quando o meu táxi estacionou.

- Espero que você tenha muito lucro ao adquirir essa empresa, você não vai se arrepender de fechar negócio comigo. – Disse sorridente entrando em seu carro.

- No meu ramo de investimento em capital de risco, não se pode haver lugar para arrependimentos... Se eu não achasse que esse negócio valesse a pena, eu nunca teria feito tal acordo. Curta sua aposentadoria, e quando for a Seul nos faça uma visita. – O convidei, fechando a porta de seu carro.

- Até uma próxima! – Disse acenando do carro enquanto o mesmo acelerava se afastando de nós.

- Quer tomar um drink? – Me perguntou BaekHyun.

- Não, preciso ir. Tenho uns assuntos para resolver com JinRi. – Disse rejeitando o seu convite.

- Tudo bem... – Disse ele desapontado fazendo uma cara de cão abandonado.

- Não seja assim BaekHyun, se o que tenho para resolver com JinRi não fosse tão importante eu até sairia para beber com você, você sabe disso. – Respondi entrando em meu táxi.

- Eu sei... – Respondeu ele desapontado fechando a porta do táxi.

- Depois nos falamos BaekHyun. – Disse dando sinal para que o motorista seguisse caminho.

Durante todo o caminho de volta para o hotel, fui em silêncio pensando na conversa que teria com JinRi.

- Onde está a minha irmã? – Perguntei ao gerente assim que cheguei à recepção do hotel.

- Ela está acompanhando uma sessão de exibição de O Iluminado no cinema do hotel, quer que eu mande chamá-la? – Perguntou o gerente acenando para um dos carregadores que estava no lobi.

- Não, pode deixá-la terminar a sessão... Mas assim que a sessão terminar mande-a subir até meu quarto. Diga que precisamos conversar. – Disse indo em direção ao elevador executivo que dava acesso direto à cobertura.

- Senhor, o senhor não vai almoçar? O chefe preparou um menu com lagosta marinada que está maravilhoso. – Perguntou o gerente antes que o elevador fechasse.

- Não obrigado, já almocei. – Agradeci.

Subi até minha suíte e logo fui tomar um banho para relaxar. Após o banho me deitei em minha cama para descansar enquanto Sulli não chegava.

 

.....................................

 

- MinHo, você está aqui? – Ouvi a voz de Sulli me chamar da sala.

- Sim, estou no quarto. Espere um minuto, já vou sair. – Disse enquanto me levantava da cama.

Livrei-me do roupão que estava vestido, coloquei uma calça de moletom e uma regata preta e saí do quarto indo até a sala onde Sulli me esperava sentada no sofá folheando uma revista.

- Agora você vai me explicar por que o exagero? – Exclamou ela fechando a revista e me encarando assim que cheguei à sala.

- Não foi exagero, você mereceu. – Respondi seco.

- E como, na sua mentezinha doentia, eu mereci ficar trancafiada aqui como um animal em exposição, pior como uma criminosa? – Perguntou sarcástica cheia de raiva e mágoa na voz.

- Simples... Você desobedeceu a minha ordem de não voltar muito tarde, voltando só de manhã e completamente bêbada sendo carregada. – Exclamei sentido minha pressão arterial subir.

- Dependendo da perspectiva que você olha eu não o desobedeci, eu voltei cedo e, diferente de você, eu sei curtir o que a noite tem de melhor para oferecer tá maninho. – Disse ela se justificando sorrindo debochada.

- QUER SABER! JÁ CHEGA SULLI! JÁ CHEGA! ESTOU CANSADO DA SUA IRRESPONSABILIDADE. SE QUER AGIR FEITO CRIANÇA, VOU TE TRATAR COMO UMA! A PARTIR DE HOJE VOCÊ VAI ANDAR NA RÉDEA CURTA! CHEGA DE BALADA! – Gritei estourando com ela.

- VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE GRITAR COMIGO ASSIM! VOCÊ NAÕ É O MEU PAI! – Berrou se levantando partindo pra cima de mim para me agredir quando segurei os seus pulsos com toda minha força. - ME SOLTA! TÁ ME MACHUCANDO! – Esbravejou irritada.

- É PRA MACHUCAR MESMO! VOCÊ TEM QUE CRIAR JUÍZO, VOCÊ NÃO É MAIS NENHUMA GAROTINHA PRA AGIR COMO SE NÃO EXISTISSE UM AMANHÃ! E SE EU MORRER HOJE O QUE VAI SER DE VOCÊ, HEIN!? VOCÊ ACHA QUE NOSSO TIO FARIA POR VOCÊ TUDO O QUE EU FAÇO? CONCERTEZA ELE IRIA TOMAR DE VOCÊ TODO IMPÉRIO QUE LEVEI ANOS PARA CONSTRUIR E TE LARGARIA NA MISÉRIA. – Dei um choque de realidade nela.

- VOCÊ TEM QUE COMEÇAR A PENSAR E AGIR COMO A ADULTA QUE É! CHEGA DE FICAR VAGANDO SEM RUMO, PROCURANDO APENAS POR DIVERSÃO E BEBEDEIRA, ASSUMA RESPONSABILIDADES! – Continuei a repreendendo.

- Você é jovem, bonita e inteligente, não desperdice o seu tempo e juventude com essas coisas triviais por que tudo isso um dia passa, depois quando você olhar pra trás, vai se arrepender de não ter feito nada de melhor com a sua vida... Não te digo isso porque quero o seu mal Sulli, mas sim porque te amo e me preocupo com você. Você é tudo o que eu tenho... Acha que nossos pais se orgulhariam de ver o tipo de pessoa frívola e mesquinha que você se tornou? – Disse soltando o seu pulso vendo-a despencar no sofá aos prantos.

- Pedi que arrumassem suas coisas. – Falei.

- Para onde você vai me mandar? – Perguntou com voz de choro.

- Você vai voltar para Seul hoje e amanhã será levada para uma casa de reabilitação para alcoólatras, depois que estiver sóbria minhas ordens são que você seja levada para Veneza para terminar aquele curso caro de moda que você me fez pagar e abandonou... Depois, você vê se quer ou não seguir carreira. Se preferir, pode chamar Krystal para ir com você. Pagarei por suas despesas essenciais e te mandarei uma mesada para cobrir materiais e despesas com a faculdade e só! – Disse me abaixando e pegando sua mão. - Não se preocupe, vou estar te esperando quando voltar. – A tranquilizei.

Desde que nossos pais faleceram, Sulli desenvolveu um problema com abandono. Vivemos muito tempo na miséria com meu tio que gastou todas as economias que nossos pais haviam deixado em apostas com cavalos, cartas, bebida e agiotagem, mas assim que ingressei na faculdade e montei minha primeira empresa, as coisas começaram a melhorar exponencialmente então levei Sulli para viver comigo e acho que esse pode ter sido o meu maior erro, acredito que isso acabou corrompendo ela, mas agora eu estava disposto a lutar para colocá-la no caminho certo novamente.

MINHO POV’S OFF


Notas Finais


Gostaram? Comenta ai em baixo pra me incentivar a continuar escrever...
Peço também que deixem sujestões e criticas. Elas são super bem vindas!!!


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