1. Spirit Fanfics >
  2. Brasil: Potência Tropical >
  3. Jaci, nos dê uma estrela.

História Brasil: Potência Tropical - Jaci, nos dê uma estrela.


Escrita por: Sigma_3737

Notas do Autor


Aproveitem a leitura.

Capítulo 40 - Jaci, nos dê uma estrela.


 Cidade de Recife, Rio de Janeiro.

 Ucrânia desembarcou no aeroporto internacional de Recife. A ucraniana se sentia na obrigação de agradecer Brasil por ter lhe salvado a pele. A europeia não conseguia ligar para a casa de Brasil no Rio de Janeiro e ficou sabendo por Moçambique da segunda moradia de Brasil na cidade de Recife. Pegou um táxi e foi levada até o endereço que o moçambicano lhe passou. A ucraniana estava profundamente incomodada pelo fato do motorista ficar o tempo todo lhe olhando pelo retrovisor e Ucrânia podia notar o mesmo mexendo em sua calça. Como a loira queria socar a cara daquele homem. 

 Chegou, para a sua surpresa, em uma enorme fazenda. Desceu do táxi e pagou o crápula que a levara ali. A loira se questionava se aquele era mesmo o endereço certo e se aquele lugar pertencia mesmo a Brasil, mas viu ao longe Acre empinando pipa e teve a comprovação. Acre, junto a Rio Grande do Sul e Uruguai, era filho de Brasil e, sendo assim, sua prioridade e seu maior tesouro. Chegou a entrada do sítio e bateu palmas atraindo a atenção do acreano que puxou a pipa e foi até a nação europeia. 

 -Bom dia, senhorita Ucrânia. Veio ver o meu pai?- Acre perguntou abrindo o portão para a mesma entrar. 

 -Я прийшов так.  З вами все гаразд? (Eu vim sim. Você está bem?)- Ucrânia falou adentrando a propriedade.

 -Eu estou bem. Ele tá lá atrás. Quer que eu acompanhe a senhorita?- Acre falou educado e polido. Brasil realmente educara muito bem seus filhos. 

 -Не треба, дякую. (Não precisa não, obrigada.)- Ucrânia falou fazendo um leve cafuné na cabeça do pequeno moreno que concordou e voltou a empinar sua pipa vermelha. 

 Ucrânia começou a seguir pelo caminho de pedras e chegou atrás da casa grande, o que viu fez seus olhos brilharem. Uma plantação enorme e diversificada. A ucraniana sempre fora fascinada por agricultura e até ganhou o título de “celeiro da Europa”. Tinha de tudo nas lavouras de Brasil: milho, açúcar, algodão, feijão, batata, alface, cenoura, pimentão, café e vários outros legumes que ali eram cultivados. Tinha também um pomar enorme: laranja, limão, maçã, banana, mamão, cacau e até um vinhedo. Estava desacreditada. Olhou Brasil ao fundo no milharal e resolveu ir até ele com os olhos lacrimejando, para ela era como ver um anjo. 

 Ucrânia era famosa por amar agronomia e tudo que a envolve, o que a distanciava das outras nações europeias que viam as fábricas e cidades como o point da sociedade. Ucrânia tinha um solo muito fértil e era vista como indispensável para a Europa por sua produção de alimentos. Mesmo tendo as terras mais férteis da Europa a ucraniana invejava Brasil. Um país continental onde tudo o que se plantava crescia e dava frutos era o sonho de qualquer um. Portugal descobrira no século XV o Jardim do Éden e agora Brasil o protegia. 

 -Bom dia Ucrânia.- Brasil falou sorrindo se levantando atraindo a atenção da mesma para si. 

 O brasileiro estava com uma camisa de algodão branca com alguns botões estavam abertos, usava uma calça jeans, cinto de couro preto e uma bota rural. O chapéu de palha protegia seu rosto do sol. Com a foice manual na mão realizava a colheita do milho. Ucrânia nunca vira uma espiga de milho tão bonita e saudável. Brasil tinha um solo abençoado por Deus. 

 -Доброго ранку, Бразилія.  Я прийшов сюди, щоб подякувати вам за позику, яку ви мені дали. (Bom dia Brasil. Eu vim aqui para lhe agradecer pelo empréstimo que me fez.)- Ucrânia falou para o tupiniquim que a respondeu com um sorriso. 

 -Não precisa agradecer.- Brasil falou sorridente tirando as luvas de couro que usava. 

 -У вас гарна ферма.  Ви збираєте урожай? (Você tem uma bela fazenda. Está realizando a colheita?)- Ucrânia perguntou acanhada por achar estar sendo invasiva. 

 -Apenas da pimenta, do milho, do feijão e das abóboras. O restante ainda não está no ponto.- Brasil falou sorridente. 

 -Що ти будеш робити з такою кількістю їжі?  якщо можна запитати. (O que vai fazer com tantos alimentos? se me permite perguntar.)- Ucrânia perguntou e Brasil sorriu. 

 -Está tudo bem. Levo a colheita para o Rio de Janeiro. Recolho para mim o que eu e minha família precisa e o restante eu faço doações para as famílias carentes das favelas.- Brasil falou e Ucrânia se sentiu comovida. Eram poucas as nações que se preocupavam com os pobres. 

 -Я можу допомогти? (Eu posso ajudar?)- Ucrânia perguntou cheia de expectativa, estava morrendo de vontade de ajudar.

 -Claro, deixa eu te emprestar uma roupa.- Brasil falou se levantando e Ucrânia notou que usava um terno. Não poderia mexer com a terra com um terno. 

 Brasil lhe entregou uma camisa e uma calça macacão junto com as botas reserva pedindo para a mesma se trocar dentro da casa. Ucrânia encontrou dentro da casa o filho gaúcho de Brasil que, embora surpreso, a respondeu e saldou educadamente. Se trocou no banheiro. A camisa de Brasil era bem grande, até porque ele era um homem alto. A camisa cheirava a café e madeira molhada, o cheiro de Brasil. Ucrânia ficou ali pelo menos um cinco minutos se embriagando com o cheiro amadeirado da camisa. Logo saiu empolgada para ajudar.

 Enquanto colhiam o milho conversavam sobre agronomia e Brasil lhe dava dicas de como cuidar da terra aprendendo também com a loira. Eram apenas bons amigos que estava ali, trabalhando e conversando. Acabaram por descobrir que tinham muito em comum: ambos gostavam de ler, ambos gostavam de trabalhar e viver no campo e ambos se sentiam solitários, menosprezados e ignorados  até que sejam necessários. 

 Brasil lhe mostrou tudo desde os brotos de feijão até os animais que ali eram criados. Animais esses muito bem cuidados. Brasil confessou que estava se mudando e que com a autorização da família imperial ele passaria a morar naquela fazenda. Mostrou também o heliporto que fora construído e pediu também a aquisição de um avião de pequeno porte para ir a capital quando necessário. Brasil contou rindo que o exército o entendeu mal e invés de lhe dar um biplano o deram um caça militar. 

 Almoçaram ali e todos estavam gostando da companhia da europeia. Brasil gostava de ter alguém que compartilhava dos mesmos gostos que ele e ainda mais pelo fato de não ser taxado pelas outras nações como caipira ou “chato”. Ucrânia se sentia da mesma maneira. Um alto barulho sobrevoou a casa e Brasil já sabia o que era. Ao saírem puderam ver um avião de carga pousando na pista de pouso. Dali desceu um homem e Brasil apertou sua mão. O homem tirou se capacete e sua máscara e se revelou. Era um homem asiático, rosto quadrado e cabelo grande. O uniforme destaca seus músculos e a pequena barba por fazer o dava um tom masculino. Ucrânia não reconheceu de primeira mas Brasil logo estendeu sua mão ao estranho.

 -Mongólia, fez uma boa viagem?- Brasil falou e o homem sorriu minimamente. Ucrânia reconheceu agora o mongol.

 -Сайн уу Бразил.  Тийм ээ, би сайхан аялал хийлээ.  Би таны хүссэн зүйлийг авчирсан бөгөөд тэдгээр нь хамгийн чанартай юм. (Olá Brasil. Sim, fiz uma boa viagem. Trouxe o que me pediu e são da melhor qualidade.)- Mongólia falou com uma voz grave e rouca que chegava a ser intimidadora e ao mesmo tempo excitante.

 -Eles estão bem, digo, da longa viagem até aqui?- Brasil perguntou e o mongol olhou como que dizia “é sério isso?”. 

 Mongólia abriu o compartimento de carga do avião e tirou dali três cavalos. Eram lindos e fortes. Um marrom café, um preto e um marrom com manchas brancas. Mongólia olhava os cavalos com orgulho, era fascinado por hipismo e arqueira, olhava para Brasil com um olhar de “cuida deles para mim”. Estava confiando os tão amados cavalos a Brasil e sabia que os mesmos estavam em boas mãos. O mongol fora convidado a entrar e comer alguma coisa e o mesmo aceitou. Conversavam durante a refeição sobre diversos assuntos e Mongólia perguntava dos outros países. Era um país que se isolou muito do resto do mundo desde a queda de seu tão poderoso e vasto império séculos atrás.

 Após o mongol partir de volta a seu país Brasil e Ucrânia voltaram a terminar o plantio e quando o sol já estava se pondo a europeia for convidada a passar a noite ali. A possibilidade de dormir ali a deixava nervosa. Tentou argumentar que não tinha roupa mas Brasil disse que lhe emprestava uma calça de moletom e uma camisa. Ucrânia aceitou vendo que não tinha nenhum compromisso e não era necessária no momento em sua nação. Brasil disse que a mesma poderia tomar banho enquanto o mesmo lhe pegava a roupa e a toalha. Assim o fez.

 Ucrânia tomava seu banho e se deixava relaxar com a água quente caindo sobre seu corpo. Após um dia de trabalho era bom um banho quente para relaxar. Quando estava se ensaboando ouviu duas batidas na porta. Sabia que era Brasil com sua toalha e roupas e teve a confirmação em ouvir sua voz. 

-Ucrânia, sou eu. Eu trouxe a sua roupa. Posso entrar?- Brasil perguntou nervoso e gaguejando. 

 -Звичайно. (Claro.)- Ucrânia também respondeu deu nervosa se cobrindo o máximo que pôde com os braços, mas por ter um corpo muito farto não conseguia esconder muita coisa.

 Brasil abriu a porta e começou a tatear o lugar. Estava de olhos fechado e fazia força para os manter assim. Era engraçado e fofo ao mesmo tempo. Ele estava a respeitando. Alcançou a tampa do vaso sanitário e a fechou colocando a toalha e a roupa ali em cima. Depois rateou o caminho de volta. Ao sair fechou a porta. Ucrânia estava admirada. Brasil nunca a desrespeitou e mesmo que olhasse, mesmo que sem querer, para o corpo da ucraniana o mesmo nunca se voltou para ela com malícia ou maldade. Sempre cortês e educado. Aquilo sim era um homem de verdade e não os crápulas que a comiam com os olhos. 

 Após estar vestida saiu do banheiro e deu espaço para Rio Grande do Sul entrar e tomar o seu banho. O mesmo também era educado e polido com ela. A ucraniana pode achar Brasil preparando o jantar e decidiu falar com o mesmo. Ao tocar a seu ombro o brasileiro parou o que fazia e começou a falar.

 -Me desculpe por ter entrado no banheiro. Deveria ter arrumando tudo antes de você entrar no banho.- Brasil falou nervoso. 

 -Гаразд, ти нічого поганого не зробив, і кожен твій. (Está tudo bem, não fez nada de errado e a casa é sua.)- Ucrânia falou e o mesmo entendeu que estava indo longe demais. 

 Após o jantar foram dormir. Brasil apresentou o quarto para a ucraniana. Era espaçoso e estava recém pintado. Era decorado com moveria de madeira e tinha na parede central em cima de uma mesa de centro e duas poltronas um quadro feito a óleo. Era um retrato pintado a óleo. Podia se ver ali Brasil sentado em uma mesa acompanhado de três outros homens. Um deles sentado ao meio do lado de Brasil era muito parecido com Venezuela, mas a ucraniana sabia que não era Venezuela. Ao lado deste homem estava Peru e ao seu lado um homem loiro que muito lembrava Argentina mas parecia ser mais corpulento e alto. O quadro aparentava retratar uma reunião onde havia na mesa um papel e tinteiros com penas. Peru assinava tal papel. O quadro embora antigo era lindo e muito bem conservado. 

 -Me desculpe, mas eu estava reformando e pintando a casa e a tinta dos outros quartos não secou, o cheiro ainda está forte. Pode dormir aqui no meu quarto que eu durmo na sala.- Brasil falou calmo.

 -Вам не потрібно спати у вітальні, будинок ваш. (Não precisa dormir na sala, a casa é sua.)- Ucrânia argumentou contra tal absurdo. 

 -Você é minha visita e merece conforto.- Brasil contra-argumentou e a Ucrânia falou sem pensar.

 -Тоді ми зможемо спати разом. (Podemos dormir juntos então.)- Ucrânia falou e Brasil ficou claramente envergonhado. Após um tempo a ucraniana também ficou vermelha de vergonha. 

 Depois de dez minutos de um calma discussão decidiram dividir a cama. Ucrânia estava deitada normalmente já Brasil estava o mais distante possível. O brasileiro estava nervoso. O cheiro perfumado da europeia e o pensamento de que estava dormindo com uma das personificações mais lindas do mundo o deixava nervoso, com as mãos entre as pernas para esconder sua excitação. Se culpava por estar sendo desrespeitoso com a loira, mas o mesmo era homem e tinha seus instintos e desejos cravados na pele. 

 Já Ucrânia estava incomodada e nervosa. O cheiro de Brasil estava no travesseiro em que se deitava, na coberta que compartilhava com o moreno, nas roupas que usava e, por consequência, na sua pele. O fato de estar com um dos países mais lindos, gostosos e desejados tanto pelas personificações femininas e algumas masculinas a deixava nervosa. Sua mente ainda lhe pregava peças ao trazê-la lembranças do dia em que encontrou Brasil sem camisa fazendo uma estrada de pedra. A lembrança do moreno com aquele corpo esculpido por Deus no mais puro bronze a fez morder os lábios e sentir um estranho agito em seu baixo ventre. Estava excitada pelo homem do outro lado da cama. 

A loira pôde sentir uma movimentação do outro lado da cama e fingiu estar dormindo. Brasil se levantou e caminho até a janela, aberta devido ao calor. A luz da lua cheia entrava no quarto e Ucrânia olhou para a janela vendo o moreno ajoelhado no chão a ser iluminado pela lua. Se levantou em silêncio e decidiu ir até o brasileiro que estava ajoelhado no chão embaixo do brilho da lua. O moreno sussurrava em um idioma que a europeia não entendia e parecia rezar para a lua. Isso confundiu a loira, Brasil não era cristão?

 -Бразилія? (Brasil?)- Ucrânia falou tocando levemente o ombro do brasileiro que saltou de susto assustando também a loira. 

 -Oh, me perdoe. Eu te acordei?- Brasil perguntou nervoso e assustado.

 -Ні, я вже прокинувся.  Що ти робиш на колінах на підлозі? (Não, eu já estava acordada. O que está fazendo ajoelhado no chão?)- Ucrânia perguntou confusa e preocupada.

 -Eu… Eu estava… rezando e… esqueci a minha Bíblia e…- Brasil falou gaguejando de nervoso. Era óbvio que estava mentindo. 

 -Бразилія, скажи мені правду.  Ти можеш мені довіряти. (Brasil, me conta a verdade. Pode confiar em mim.)- Ucrânia falou sentando no chão ao lado do moreno.

 -Eu estava rezando para Jaci. Nunca aceitei a religião de Portugal e até hoje cultuo os deuses tupi. Por favor não conta pra ninguém.- Brasil falou calmo e entristecido. 

 -Нікому не скажу, повір мені. Jaci це місяць? (Nao contarei a ninguém, confie em mim. Jaci é a lua?)- Ucrânia perguntou curiosa.

 -Sim. É a deusa protetora das plantas, dos amantes e da reprodução e fertilidade.- Brasil falou envergonhado. 

 -Як цікаво, можеш розповісти трохи більше про свою релігію? (Que interessante, pode me falar mais um pouco da sua religião?)- Ucrânia perguntou curiosa e calma.

 -Está vendo as estrelas?- Brasil perguntou e a loira concordou com a cabeça.

 -Cada uma delas é uma mulher por quem Jaci se apaixonou e que a amou de volta, as levando para morar consigo no céu.- Brasil falou sorridente e Ucrânia olhou o céu estrelado maravilhada. 

 -Що ти її запитав? (O que pediu a ela?)- Ucrânia perguntou e Brasil não a respondeu se levantando e indo até a cama triste. 

 Ucrânia sentiu o peso da consciência e voltou a cama para tentar dormir. Havia magoado Brasil. A ucraniana se virou para o lado de Brasil e se surpreendeu ao vê-lo a olhar de volta. 

 -Eu pedi uma estrela para mim.- Brasil falou cabisbaixo e com a voz carregada se virando dando as costas a loira.

 Ucrânia entendeu tudo e se compadeceu por ele. Brasil queria amar e ser amado. Todos o cobravam ou olhavam para ele com segundas intenções, sejam elas políticas, econômicas ou sexuais. Estava sempre sozinho e nem o seu ““pai”” o amava. Seus filhos e irmãos eram os únicos que gostavam dele de verdade mas não era o suficiente. Ele queria um amor romântico e pleno. Alguém que pudesse tocar e beijar, mas não apenas isso. Queria alguém que o apoia-se, que o entendesse, que não o julgasse, que sentasse e conversasse com ele, que o confortasse quando estivesse fragilizado ou abatido, tal como estava agora. A ucraniana também queria isso. Alguém que a respeitasse, amasse, apoiasse, alguém para qual a loira viveria por essa pessoa sabendo que a mesma viveria por ela e para ela. Todos queriam.

 Ucrânia puxou o brasileiro para um abraço. O mesmo afundou a cabeça nos peitos da loira e chorou. Ouvir o choro contido do brasileiro doía e pesava no coração da ucraniana. Também queria que Jaci lhe desse uma estrela. Já os deu. Os dois tinham muito me comum e ambos se sentiam sozinhos. Ucrânia gostava de Brasil e Brasil gostava de Ucrânia. Deixariam isso para depois. Brasil chorou até dormir nos braços da europeia que adormeceu pouco tempo depois  chorando pela própria dor e pela dor do amigo. A luz de Jaci adentrava o quarto alcançando e iluminando os dois que dormiam abraçados sob as bençãos da deusa.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...