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História Breathless - Eu quero ver outro dia escarlate (parte 2)


Escrita por: Freak

Notas do Autor


Nhawnt, seus lindos, era pra eu postar esse capítulo só amanhã... (tudo bem que estou postando quase meia-noite, então é quase a mesma coisa, mas abafem o caso 'huehuehue) Não resisti u.u"

Vocês são uns lindos <3 (que aposto que vão querer me matar pelo final do capítulo, but ok 'huehuehue)

Agradecimentos à ~zacky6661 pelo favorito, ~BrubsP, ~MissBaker, ~Synyster6661, ~asouzade, ~aliciaA7x pelos comentários, e à ~NastyaSullivan pelo favorito e pelo comentário *-*

E um agradecimento especial à Kim, com quem comecei a falar não faz nem uma semana, mas já é uma pessoa que eu considero bastante (e com quem eu tenho vontade de ficar conversando o dia inteiro, mesmo quando não tenho assunto xD). Come back to us, it's almost easy <3

Espero que gostem ^^

Capítulo 5 - Eu quero ver outro dia escarlate (parte 2)


As mãos de Brian tremiam. Ele gostaria de se esforçar, controlar, dizer que podia conter aquele nervosismo e ansiedade. Ele gostaria de sorrir, calmo, para ao menos não parecer tão desesperado como se sentia.

Mas suava frio. Seu coração batia tão alto, tão forte… Ele não duvidava que Zacky, sentado no banco de passageiro ao seu lado, pudesse ouvi-lo.

Zacky. A razão de sua ansiedade. Zacky e seu sorriso malicioso, desenhado nos lábios carnudos. Zacky e seus olhos verde-esmeralda que brilhavam, enegrecidos. Zacky e sua mão audaciosa, acariciando sua perna por cima da calça jeans.

Quando puxou a chave da ignição, e os dedos de Baker roçaram os seus, a respiração de Brian ficou presa na garganta. Aparentemente alheio à suas reações nada controladas, Zachary esticou-se no banco, apoiando o queixo em seu ombro.

“Tem alguém...”

“Não.” ele engoliu em seco, a voz saindo num sussurro. “Não tem.”

Baker pareceu um pouco mais relaxado ao ouvir a constatação.

“Você quer que eu entre?”

Brian quis socar o próprio rosto ao descobrir que não conseguia ao menos murmurar uma resposta. Ele não era assim! Porra, qual era o problema dessa vez?

“Não fique nervoso.” aparentemente divertindo-se com sua falta de reação, Zacky mordiscou o lóbulo da orelha de Haner, fazendo-o estremecer. “Não precisamos fazer nada que você não queira...”

A provocação fez com que o sangue de Brian fervesse. Foi o que acalmou seus nervos, o que o deu coragem para puxar o rosto de Zacky em direção ao seu, tocando seus lábios pela primeira vez naquela noite.

Existiria toda uma magia em dizer que o mundo explodiu em cores, e que naquele momento tudo fez sentido. A verdade, entretanto, é um pouco menos romântica e fantasiosa que isso. Ele poderia, de fato, ter prestado atenção nas borboletas do estômago, o friozinho levemente desagradável na barriga… A única coisa que registrou foi o quão apertado o carro pareceu ficar, tão repentinamente… Quente.

“Você tem lábios macios.” Zacky sussurrou baixinho quando se separaram, em tom de quem confessa um segredo.

Brian quis beijá-lo. Foi o que ele fez. De novo, e de novo, e de novo… Até que seu coração parecesse que ia explodir no peito, e seus pulmões ardessem, buscando desesperadamente pelo ar que lhes fora roubado. Ainda assim, encontrou em algum lugar voz o suficiente para fazer a pergunta de um milhão de dólares:

Você quer entrar?”

Zacky sorriu.

 

 

Se tivesse o mínimo de bom senso, Brian teria dado um jeito de realmente saber se Jimmy já não tinha voltado para casa. Entretanto, naquele momento — com os braços de Zacky ao redor de seu pescoço, e suas mãos brigando com a chave para poder trancar a porta —, essa era sua menor preocupação.

Tanto que “finalmente” foi o único pensamento que teve quando o barulho do trinco fez-se ouvir. Suas mãos não se importaram em deixar as chaves caírem em algum canto qualquer, e seus dedos logo se dedicavam à complicada tarefa de desabotoar a camiseta de Zacky.

Seria tão mais fácil se ele pudesse simplesmente rasgá-la!

“Não se atreva.” foi o murmúrio divertido que ganhou ao resmungar, desgostoso. “Apressadinho.”

“E-Eu… Z-Zacky, eu...” Brian se afastou de súbito, procurando fôlego para que pudesse acalmar um pouco os ânimos. Mas, ah, vez Zacky ali… Igualmente ofegante, de vestes amassadas e lábios avermelhados… Isso mexia com seus hormônios. Com sua cabeça. Mais que qualquer outra cena que Haner já tivesse presenciado. Chegava a ser doloroso vê-lo assim tão próximo. Tão…

“Espero que não se importe.” Baker, aparentemente alheio à sua combustão interna, subiu as mãos pela blusa social até tocar o fecho da gargantilha. E botão por botão, ele abriu a camiseta, sem permitir que Brian se preparasse psicologicamente para o quão sensual Zacky conseguia ser — e, porra, como ele era gostoso! Percebendo o olhar cheio de segundas intenções sobre seu corpo, o menor sorriu. “Você gosta do que vê, Haner?”

Ele estava brincando com sua sanidade, Brian percebeu. O filho da puta estava deliberadamente querendo fazê-lo perder o controle!

Bem… Se era assim, decidiu, ele também brincaria um pouco. A movimentos furtivos como os de um predador, Brian se aproximou, passando os braços pela cintura de Zacky e sentindo-o arrepiar-se sob o toque suave de suas mãos carinhosas.

“Eu gosto tanto, Zee puxou o apelido de propósito, aproximando seus rostos, encostando suas testas, fazendo soar mais como um pedido manhoso que como uma afirmação “que eu poderia jogá-lo no chão nesse momento, e foder você tão forte que faria você esquecer seu próprio nome...”

Desespero. O desespero cresceu em Brian como um fogo que ele não podia conter, no momento em que Zacky apertou os braços contra seu corpo, esmagando os lábios nos seus.

Desejo.

Luxúria.

Paixão.

Zacky queria muito mais que aqueles toques tímidos, ou as palavras tentativamente corajosas. Ah, não… Ele queria enlouquecer Brian Haner. Ele ia enlouquecê-lo. E não lhe importava quais argumentos tivesse que usar. Se era dessa forma que Brian queria… Era dessa forma que seria.

Houve um tempo em que somente pensar na possibilidade de ir para a casa de alguém logo no primeiro encontro o deixaria envergonhado. Um tempo em que ele era um rapaz tímido, que não teria coragem o suficiente para sequer tocar Brian. E mesmo que uma pequena parte de si desejasse aquilo de volta — desejasse o rubor, a vontade de cobrir o rosto com as mãos, que certamente tremeriam em nervosismo, e as malditas borboletas no estômago —, tudo o que ele não precisava naquele momento era de uma crise nostálgica; porque esse Zachary Baker estava morto há tempos.

Ele podia só fechar os olhos, e deixar que a língua de Brian explorasse sua boca. E que suas mãos explorassem seu corpo. E que ele o tocasse, queimasse, e o fizesse arder no mais profundo desejo. Ele podia só se deixar levar pelo instinto primitivo carnal, sem ligar para quaisquer consequências existentes.

Ninguém nunca disse que eles deixariam aquilo evoluir para algo além de uma foda casual.



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