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História Bring Me the Mermaids - Bubble


Escrita por: Blonder

Notas do Autor


LER NOTAS FINAIS! SINCE ALWAYS!

Capítulo 16 - Bubble


Os marujos acordaram, como qualquer outro dia, preparados para enfrentar tudo o que pode aparecer para eles, ainda mais depois da última frase que a Heartfilia lançou para eles no dia anterior. O que foi surpreendente para a sereia, pois achou que Anne e John queriam apenas que os libertasse. Por isso que a frase anterior levou a eles, o casal precisava seguir para seu caminho, seja ele qual for.

Gray Fullbuster foi o primeiro marujo que subiu para o deck principal, mas ele não trabalhava e sim olhava a visão estranha a sua frente. Aos poucos, o deck principal foi se enchendo pela tripulação, que ficavam tão confusos quanto Gray. Incomodado pelo silêncio anormal de sua tripulação naquele horário da manhã, Natsu saiu de sua cabine, encontrando todos os marujos e os líderes olhando para o mesmo lugar.

Andou entre os tripulantes chegando em frente a todos eles, parando entre Erza e Laxus, e assim como todos do navio, Natsu Dragneel ficou confuso pelo que estava acontecendo.

– O que ela está fazendo? – Perguntou em alto esperando pela resposta de qualquer pessoa dentro daquele navio.

– Sei lá, quando cheguei ela já tava desse jeito. – Respondeu Erza com braços cruzados. – Gray, vem cá. – O moreno se aproximou. – A Heartfilia está assim tem muito tempo?

– Acho que sim. – Deu de ombros. – Quando acordei ela já tava desse jeito estranho.

A ruiva assentiu e continuou a observar a sereia a sua frente. Ninguém sabia o que a Heartfilia estava fazendo. Absorta do que estava acontecendo a sua volta, a sereia com os seus olhos fechados, postura ereta e pontas dos dedos estavam juntos, se concentrava para realizar um encanto sem ter que mostrar sua identificação para as criaturas que estão em volta dela.

Depois de um tempo, abriu um pouco os braços deixando em posições diagonais, ainda com suas mãos abertas. Seus olhos se mantiveram fechados durante todo o processo. Nenhum marujo poderia chamar a atenção dela, pois imaginavam que ela faria alguma proteção para o navio. O que era meia verdade. Ela estava de fato protegendo eles, mas não era bem uma proteção física.

– Viðvera. – Sussurrou a Heartfilia. Voltou a sua posição normal olhando para o céu. O rosto da Heartfilia era triste, choroso, e sussurrando disse: – Me perdoe Juvia.

– Heartfilia. – Abaixou a cabeça e se assustou se deparando com todos os marujos olhando para ela. – O que você fez?

– Coloquei minha presença para longe, desse modo, não seremos seguidos por nenhuma criatura que queira me procurar. – Os marujos assentiram começando o seu trabalho. Ainda faltava alguns dias para chegarem na cidade mais próxima.

Suspirando pesadamente, a sereia chamou a atenção de Laxus, que a olhava curioso pelo comportamento. Não a perguntaria o motivo de ter suspirado daquela forma e muito menos de ter percebido que quase chorou quando respondeu, não tinha esse direito. Entretanto, não pôde deixar de perceber que a sereia aparentava mais triste, mais cansada, mais abatida. O que era de fato como a Heartfilia se sentia.

Durante as madrugadas anteriores, logo depois de Natsu ler uma pequena parte do livro, a Heartfilia fazia o encanto para que sua presença não fosse sentida por aquela a quem sente amor e por aqueles que pudessem trazer maus presságios ao navio. Precisava ser cautelosa. Queria proteger os humanos, pois aos poucos se pegava presa dentro da áurea familiar calorosa que eles carregavam, uma áurea estranhamente memorável para a sereia.

O que doía nela era enganar a criatura que mais a ajudou enquanto se lembrava em sua existência de sereia, e que não era pouco desde seu renascimento com suas memórias atuais.

Laxus balançou a cabeça espantando os pensamentos preocupados que vinham em relação a sereia, se retirou para seus aposentos, precisava pensar em uma forma de ter as informações necessárias que Natsu pediu anteriormente. O loiro sentou na cadeira em seu quarto e pegando o livro precioso da frota, começou a ler calmamente os relatos escritos pelos capitães anteriores.

No deck, Kana observava a sereia olhando oras para o céu oras para algum lado do mar. Passou pela sua cabeça se por acaso uma outra criatura estava seguindo eles, porém de acordo com que a sereia disse, o que estava seguindo eles não conseguiria chegar perto, já que dependeria da presença da Heartfilia. Preocupada com a amiga, andou calmamente para o tanque, parando no meio do caminho ao perceber que não era a única que estava, aparentemente, preocupada.

Alguns marujos olhavam furtivamente para a Heartfilia curiosos para saber os motivos de tanto suspiros pesados provindos dela. Os líderes não conseguiam ficar de longe, eles não perceberam Laxus olhando preocupado para a sereia, mas viram Erza e Mira andarem até a Heartfilia, não é estranho ver Mirajane ao lado da loira, já que ambas começaram algo como um relacionamento amigável, mas Erza poderia é diferente. A vice capitã nunca foi de conversar com a Heartfilia, as poucas vezes que viram a ruiva abrir a boca para conversar com a sereia, foi em momentos críticos e preocupantes para o navio. Considerando essa lógica, os marujos pensavam se seria possível essa uma situação crítica.

– Quer falar para a gente o que aconteceu? – A voz afetuosa de Erza chamou a atenção da sereia, que a olhou confusa pela pergunta. – Ou pode falar com a Mira ou Kana, contanto que você possa se sentir melhor. Percebemos que está diferente.

– Quando você mente para pessoa que ama, não dói em você? – A pergunta assustou as duas mulheres a sua frente. A Heartfilia colocou as mãos fechadas em seu peito. – Não gosto de enganar ela. Posso enganar a mãe e o pai de todos, enganar minhas irmãs e irmãos, mas não ela. A amo demais, e isso dói. Dói muito.

Sentidas pelo sentimento da Heartfilia, as duas mulheres chegaram próximo do tanque, puxando a sereia para um abraço. Elas não falaram nada, não era necessário.

[…]

– Por quanto tempo vamos ficar em São Francisco? – Perguntou Laxus olhando diretamente para Natsu, este com a cabeça abaixada.

– Até a Heartfilia falar que é seguro para navegar de novo.

– Não seria até descobrir o que a frase diz? – O rosado negou e levantou um papel para o loiro pegar e ler. – Isso é latim? Você está estudando latim? – Natsu assentiu. – Não quer depender mesmo da Heartfilia em.

– Não quero e não posso, sabe disso. – Lançou um olhar compreendido pelo loiro. – O que descobriu do livro?

– Achei uma coisa interessante, deve prestar bem atenção. – Natsu parou de escrever se encostando na poltrona. Apontou para a cadeira a sua frente pedindo para que Laxus sentasse. – Nós temos que pegar o antigo capitão novamente.

– O velho está caduco e doente, me dê um bom motivo para fazer com que a gente busque ele.

– Ele conhece a Heartfilia. – Natsu, surpreso, desencostou da poltrona e apoiou seus braços na mesa. – É, fiquei do mesmo jeito. Você não entende o que o velho disse e aposto que não leu todo o relado. – Em resposta, o rosado deu de ombros. – Sabia… Enfim, o capitão anterior conheceu a mãe e pai de todos e…

– Espera Laxus, você sabe quem são o pai e mãe de todos? – O loiro negou. – Acho que vou preguntar isso hoje a noite para ela. Continua.

– Na última frase que ele colocou do dia em que conheceu o pai e a mãe, o capitão escreveu alguém com uma beleza descomunal e com um passado tão horrível que não conseguia acreditar que tal criatura conseguisse sorrir.

– E de onde você tirou que ele conheceu a Heartfilia?

– Se você calasse a boca, eu conseguia terminar. – O rosado revirou os olhos e assentiu. – Aparentemente, as frotas anteriores conseguiram encontrar criaturas que nunca vimos antes, e de tão incríveis que eram, adquiriram o respeito das raças lendárias que elas têm como líder. O capitão anterior foi o mais incrível Natsu, ele chegou perto de adquirir o tesouro. Por isso ele conhece a Heartfilia.

– Mas espera ai, tem uma coisa errada. O velho tá mal e não consegue falar direito para a gente o que passou com ele. No livro ele não tem o que passou com ele e a frota porque uma outra pessoa escreveu o final daquilo.

– Também percebi isso enquanto lia. Você viu que a letra era bem trêmula? – O rosado assentiu. – Não estou com o livro aqui, você lembra qual era a última frase que o capitão realmente escreveu?

– Hum… “A cada dia tenho conseguido descobrir mais sobre o mundo dos sereianos, mas temo pela minha vida. Sinto um perigo impossível de se evitar aproximando-se de nós. Planejo voltar para a superfície o mais rápido possível antes que minha tripulação e eu perca a vida.”

– Como é que você gravou? – O loiro perguntou surpreso. – Eu fiquei com esse livro desde que a gente saiu daquela ilha, ainda passei mais tempo estudando que dormindo.

– Desde que me tornei capitão eu tenho estudado o livro e o que os mestres fizeram. Nunca vi relação com o que estava fazendo até começar a procurar o tesouro. – Aproximou seu corpo para mais perto da mesa. – Tudo o que eles fizeram antes, o que passaram, se encaixa perfeitamente no que vimos.

– Espera, vamos por partes. Vou pegar o livro e vemos qual o próximo passo. – Saiu rapidamente e voltou com o livro em mãos, deixando ele aberto na mesa. Os dois ficaram em pé para poderem observar melhor. – Quais foram as criaturas que apareceram para a gente? Em ordem cronológica.

– O Qilin, o grifo e as almas. Ué, só isso? – Laxus olhou confuso para ele. – Pensa comigo, a gente passou mais de três meses com a Heartfilia, e só apareceu isso para atormentar a nossa vida. Não deveria ser mais? – O loiro cerrou os olhos não entendendo o que ele falou. – Nós sequestramos ela, não deveria ter aparecido alguma coisa para matar todo mundo aqui e pegar a Heartfilia de volta?

– Alguma está vindo atrás da gente Natsu, só que a Heartfilia está protegendo todo mundo aqui. – Natsu levantou uma sobrancelha pelo que ele falou, isso não deveria ser dito por Laxus. – Não pergunte. Vamos, quem foi o primeiro que conseguiu falar com o Gilin? – Folhearam o livro. – Ninguém falou com eles?

– Acho que ninguém teve contato com o Gilin, mas teve um que teve contato com os anjos. E pelo que me lembro, Mira falou que o “poder” do Gilin provêm dos anjos. Procura por… Hum… Mystogan Fernandes*. Tenho certeza que ele falou com os anjos.

– Ele falou com os anjos? Pela história, aquele cara era sinistro!!! Como ele falou?

– O velho falou que ele era um dos capitães com um senso de justiça muito grande, mesmo sendo pirata. – Respondeu dando de ombros. – Mira conseguiu ter a telepatia por ser uma santa, Mystogan por ter seu senso inigualável de justiça, mas acho que ele só falou mesmo com eles. Deve ter conseguido algum tipo de conselho.

Durante o início da tarde, os dois procuraram por relatos que poderiam estar correlacionados com a sereia, o sobrenome dela e com as frases faladas anteriormente. Chegaram a conclusão de que nenhum outro capitão anterior teve contato com o sereiano e que mesmo sabendo o quão incrível os capitães anteriores eram e as aventuras em que eles tiveram, não ajudaria absolutamente em nada no futuro.

Fecharam o livro se jogando nas cadeiras cansados. Laxus, lembrando-se de um fato importante, levantou da cadeira e começou a andar de um lado para o outro dentro da cabine.

– Quer parar de andar de um lado para o outro? Vai fazer um buraco na minha cabine.

– Já reparou na cauda da sereia? Pois então, eu reparei quando estava vindo para cá. Pelo que tá no livro, a Heartfilia é a única que tem uma a cauda daquela forma. E antes que você abra essa boca de novo, o capitão anterior desenhou o que viu quando estava no palácio, vai ficar surpreso tanto quanto eu. – Retirou do bolso um pedaço de papel e entregou para Natsu, que ficou chocado com o que viu.

– Essa é…

– Sim, essa é a Heartfilia.

[…]

Estranho. Se o comportamento da Heartfilia durante a tarde era estranho, o modo como Natsu Dragneel estava agindo poderia ser considerado extremamente estranho. A sereia, assim como os outros, ouviu um grito provindo da cabine do capitão naquela tarde, mas não era um grito de raiva – o esperado, já que Laxus se encontrava dentro da sala – mas sim de incredulidade. Quando Laxus saiu da sala, ele bagunçava os cabelos e aparentava estar realmente nervoso.

Os marujos que passavam perto ouviam alguns resmungos vindo dele, raro depois da noite em que ouviu o sermão de seu capitão por ter maltratado a Heartfilia. O que veio depois levou os marujos a pensarem que seu capitão estava prestes a ter um colapso. Natsu Dragneel entrava e saía de sua cabine a todo momento. No momento em que ele saía, parava em frente a Heartfilia e depois voltava para a cabine em passos rápidos. Repetiu o movimento até Erza se estressar o suficiente para arrastar o rosado para a cabine e perguntar o que tinha acontecido.

A ruiva, diferente de Natsu, saiu em silêncio da cabine, dirigiu o olhar para a Heartfilia e se retirou do deck. Muito estranho. Ninguém sabia mais o que esperar se por acaso Mirajane surgisse estranha também, ela pode ler mentes, então a possibilidade dela saber de tudo o que está acontecendo é alta.

A noite, a Heartfilia viu o capitão sentar a sua frente com o livro em mãos olhando perigosamente para ela. O próximo movimento dele poderia fazer com que ela se metesse em problemas. Prevendo que não ouviria naquela noite a maravilhosa história, sentou na borda do tanque e começou a pentear seus cabelos com as mãos. Uma imagem bastante delicada para o rosado sentado.

A cauda virada um pouco para o lado, os cabelos que se balançavam no vento, o sorriso no rosto por se encontrar em tranquilidade, os olhos fechados concentrados em pentear os cabelos e em uma antiga cantiga que outrora ouviu da mãe de todos. Natsu se encantou com a Heartfilia.

– Até quando vai ficar agindo de forma suspeita Dragneel?

Natsu, acordando do transe, bateu o livro na cabeça por se pegar pensando na sereia. Não aceitava o fato de conseguir pensar na Heartfilia mais do que deveria. A sereia é, de fato, muito bonita, mas nada que uma noite com uma cortesã ou com qualquer mulher não comprometida do navio não tirasse essas ideias surreais. Já não bastava o mistério que tinha com as frases, ter mais um pensamento só atrapalharia sua rotina.

– Não estou agindo de forma suspeita, estou apenas tentando ver uma coerência no que Laxus falou mais cedo para mim.

– Foi tão chocante para agir de forma suspeita durante todo esse tempo? – Ele assentiu e logo reparou no que ela disse.

– Mas eu não agi de forma suspeita! – Exclamou levantando da cadeira. – E outra, Erza também ficou estranha. – Sentou-se novamente.

– Ora, então assume que agiu de forma suspeita? – Percebeu que Dragneel fechou a cara e começou a rir. Voltou para o tanque se divertindo com as feições que o capitão era capaz de formar além de raiva, impassível e nervoso. – Quando chegaremos na cidade?

– Acho que daqui há alguns dias, preocupada? – Viu a Heartfilia assentir. – A criatura que nos segue é tão perigosa assim?

– Para vocês, com certeza. Para mim, jamais. É só… Cansativo. – Suspirou. – Fazer o encanto sem deixar que minha presença seja sentida, fico muito cansada fazendo isso. Já é complicado não deixar minha presença aberta.

– E se deixar aberta complica a nossa vida, certo? – A sereia assentiu. – Não tenho visto Kana com você ultimamente, brigaram por acaso?

– Não diga mentiras. Kana apenas percebeu que estou cansada e em momentos de reflexão. Também… – Cruzou os braços olhando para Natsu. – Todas as noites você aparece, não tem como nós conversarmos direito mais.

– Mas você quer saber sobre a história não é? – Balançou o livro com uma mão. – Precisa aguentar mais algumas noites comigo.

A sereia assentiu desistente e pediu para que o rosado continuasse a história. Tinha alguns momentos em que Natsu queria parar a leitura e rir das feições que a Heartfilia fazia ao longo do capítulo. Apaixonada, encantada, risonha, envergonhada e até nervosa por conta dos acontecimentos do livro, todos os momentos extremamente engraçado para o Dragneel.

Quando ela exclamou a raiva contida sobre o que aconteceu com o personagem principal, Natsu não conseguiu se segurar e riu tanto que achou que sua barriga iria doer. Algo incomum para a Heartfilia. A loira encarava o homem a sua frente rindo sem motivo, chocada por ver uma risada tão natural provinda dele. Especificamente dele. Já ouviu Mirajane, Kana, poucas vezes de Erza rirem despreocupadamente, mas de Natsu, nada além de um resmungo ou um sorriso convencido demais para um humano normal.

Encantada pela risada de Dragneel, a Heartfilia abaixou a cabeça sem entender o motivo de ter ficado rubra.

[…]

No corredor do navio Fairy Tail, Laxus andava em direção a seu quarto, se preparando para deitar. Estava muito cansado mentalmente, precisava de, pelo menos, três noites só dormindo, apenas para recuperar o sono perdido. Parecia que os problemas só aumentava, para melhorar, sua dor de cabeça aumentava gradativamente. Como consequência, seu mau humor ficava em níveis perigosos. Qualquer um que se deparasse com Laxus Dreyar no corredor, encontraria a morte mais rápido do que planejava ao sentir o olhar frio do loiro.

Mas assim como um humano normal, Laxus Dreyar tinha seu ponto fraco. Assim que viu Mirajane Strauss vindo em sua direção, suavizou o olhar para poder tentar ter mais uma conversa com ela. Mais do que nunca, precisava do seu calor, seu sorriso, corpo, carinho. Precisava de Mirajane Strauss mais do que precisava de ar.

Entretanto, a albina não facilitaria as coisas para ele. Não era a primeira vez em que o loiro agia de forma errada, e não era a primeira vez que ela perdoava. Por saber da natureza dele, a albina perdoava na maioria das vezes, as outras vezes em que não perdoava, eram sempre birras que nunca completava o tempo em que tinha ameaçado. Porque ela sabia que não conseguia ficar longe de Laxus.

O que deixava Laxus cada vez mais perturbado é que, Mirajane não estava disposta a perdoar ele. Além disso, ela sequer acreditava nas palavras em que ele proferia, e depois de um tempo, passou a evitar qualquer tipo de contato com ele. E isso significava que só conseguia olhar e ouvir sua voz quando Natsu chamava os três para conversar.

Quando Mirajane percebeu que ele estava a poucos metros de si, deu a volta para tentar chegar ao seu quarto. Sabia que ele tentaria conversar com ela de novo, sabia que ele a abraçaria e diria que a amava, sabia que ele pediria desculpas novamente, sabia que ele diria que sente falta dela, do carinho dela. Mas ela tinha o conhecimento de que se ele fizesse isso mais uma vez, ela não aguentaria. A Strauss sentia saudade dele em sua cama, o carinho reservado e único que recebia. O olhar amável que sempre recebia quando acordava ao seu lado. Ela sentia saudades também, porém não estava preparada para tentar conversar com ele. Não estava preparada para ouvir a voz dele mais uma vez.

– Mira! Me espera! Mira! Precisamos conversar! – Laxus teve que começar a correr para alcançá-la. A puxou pelo braço e a encostou na parede, juntando suas testas. – Eu me arrependo de tudo que fiz, então… Por favor, por favor, fala comigo. Eu… Eu não aguento mais… Eu preciso do seu calor Mira, eu preciso de você. Por favor, volta pra mim. – A cada frase proferida ela negava. – Não venha me dizer que desistiu da gente porque eu sei os sentimentos que você tem por mim. – Apoiou sua cabeça no ombro da albina. – Eu te amo droga… Por favor… Não me diga que não me ama…

Chocada por ter ouvido a confissão, Mirajane começou a chorar. Durante os anos em que estava em um relacionamento com Laxus, ela nunca tinha ouvido uma confissão provinda do loiro. Tinha conhecimento dos sentimentos em que ele sentia por ela, mas nunca imaginou ouvir da boca de seu amado. Suas mãos, já livres do aperto de Laxus, subiram indo em direção ao rosto do loiro, puxando para um beijo apaixonado.

O Dreyar ficou surpreso por ter recebido um beijo da Strauss, mas ficou por pouco tempo. Suas mãos foram para a cintura da albina e retribuía amorosamente o beijo recebido. Inicialmente, os dois mataram a saudade de semanas longe, a confissão recebida de Laxus, o carinho que era compartilhado e sentido apenas por eles. O beijo se tornou lascivo, assim como os desejos de Mirajane e Laxus, eles precisavam sentir um ao outro. Laxus a pegou pelas pernas, guiando para o caminho que conhecia muitas vezes, andava calmamente para o quarto da albina aproveitando o momento em que estava tendo com sua amada.

Ele sabia que teria a noite toda para senti-la novamente.


Notas Finais


POIS ENTÃO GALERINHA! PRIMEIRO: Obrigada pelos 131 FAVORITOS e 72 COMENTÁRIOS! KYAAAAAAAAAAAA! VOCÊS SÃO LINDES DEMAIS! Muito obrigada mesmo. <3 SEGUNDO: Vou falar, frisar, repetir, dizer novamente, mais uma vez, citar [...] existe um grupo no whasapp da fic, ENTÃO, se vocês quiserem participar, é só manda mensagisinha com o seu número NO PRIVADO. Por favor, não se esqueça do ddd ok? :D TERCEIRO: NÃO TEM TERCEIRO! :D KKKKKKKKKKKKKK
ENTÃO! O que aprendemos hoje?
> Aprendemos que a Heartfilia não gosta de enganar os outros;
> Que para fazer um encanto gasta muita energia;
> QUE JUVIA TÁ VINDO CAMBADA!;
> Faltam poucos dias para chegar na cidade, então tretas podem acontecer no navio até lá;
> Laxus está mudando - ALELUIA! -;
> Erza está começando um PEQUENO laço com a Heartfilia <3;
> O antigo capitão teve um contanto BEM direito com os sereianos, PORÉM teve treta muita grande;
> QUE UM FERNANDES EXISTE;
> O antigo mestre CONHECEU a Heartfilia;
> Tanto Natsu quando a Heartfilia se encantam com coisas muito simples <3 - adorei escrever aquela parte falando nisso. -;
> E que Mira perdoou Laxus.
É ISSO GALERE! Aprendemos muita coisa *-* Teve muita coisa no capítulo né? Ficou grande!!! <3 <3 <3 O que vocês acharam do capítulo? Como ficou suas teorias? Sempre fico curiosa no que vocês pensam depois que leem os capítulos. Vou até falar o porque: eu gosto das ideias de vocês, tem momentos que eu nunca tinha pensando em desenvolver um personagem, por isso quando vocês falam a teoria de vocês ou um personagem desaparecido, eu penso uma forma de trazer ele de uma forma legal. COMO JUVIA! <3 Então gente, por favor comentem viu? Vejo vocês nos comentários ou no próximo? MUITO OBRIGADA! Beeeeeeeeeeeijos <3


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