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História Bubbly - It starts in my soul and I lose all control


Escrita por: sayan-girl

Notas do Autor


OOOOOOOOOOOi voltei. Falei que não ia demorar, viu?

Muito obrigada pelos 50 favoritos, gente, vocês são uns amores <3

Boa leitura <3

Capítulo 2 - It starts in my soul and I lose all control


Kyungsoo admitia, com muita vergonha de si mesmo, que teve, durante muitos anos, certo preconceito acerca dos carinhas populares do time de futebol americano de seu colégio. Não era muito bem culpa sua, ele só seguia o senso comum de que todos eles eram esnobes, marrentos, antipáticos e sem qualquer conteúdo. E a grande maioria mostrava ser, de fato, assim.

No entanto, naquelas duas horas que passara com Junmyeon, sentados na praça de alimentação após terem lanchado e comprado as entradas para o filme que veriam dali a alguns minutos, Kyungsoo percebeu que o mais velho tinha muito a oferecer além de sua aparência e inteligência.

Descobriu que tinham um gosto musical muito similar, eram fãs dos mesmos animes, assistiram os mesmos seriados e talvez divergissem no que tangia Senhor dos Anéis ser ou não melhor que Harry Potter, mas isso acabara ficando de lado quando Suho iniciara uma longa conversa sobre Star Wars. E o papo fluía muito bem, como nunca antes na vida do Do. Tudo bem que eles às vezes se perdia observando os traços fortes, o sorriso bonito e o jeito charmoso com que Junmyeon jogava os cabelos para trás, porque era algo impossível de não se fazer. De perto, o quaterback era ainda mais lindo e encantador, deixando o pobre Kyungsoo nunca sinuca de bico, já que não queria se apaixonar ainda mais; o problema era que o maior estava tornando esse objetivo cada vez mais inalcançável.

E, mais uma vez, lá estava ele, sem sequer escutar o que Suho dizia sobre Rogue One, porque o movimento dos lábios cheinhos e os trejeitos suaves com as mãos pareciam muito mais interessantes. Quando seu por si, estava com o cotovelo apoiado na mesa e a cabeça deitada sobre a mão, enquanto mantinha os olhos no rosto bonito do mais velho, para então suspirar feito um bobo apaixonado. Sua atitude chamou a atenção de Junmyeon, que parou de falar e se pôs a encarar Kyungsoo de volta, sorrindo da maneira bonitinha com que o menor o fitava e suspirava.

- Se você continuar me olhando desse jeito, eu juro que vou te beijar, Soo – Murmurou ao aproximar seu rosto do alheio, chegando a deixar os narizes se tocarem, e só então Kyungsoo despertou do próprio transe. Afastou-se em um sobressalto, corado e assustado, mal sabendo para onde olhava. O rosto parecia estar pegando fogo, as mãos tremiam e seu coração palpitava, tudo pelo que havia ouvido e pela vergonha de ter sido pego em flagrante agindo como um completo pateta.

Com a garganta seca, enxugou as mãos suadas nos jeans, escutando a risada divertida de Junmyeon, que deslizou a ponta dos dedos por suas bochechas vermelhas, fazendo um carinho ali. O mais velho em seguida se levantou, checando as horas no relógio de pulso, enquanto estendia uma das mãos para o Do, sorrindo daquele jeito todo lindo. Kyungsoo quis gemer por ser absurdamente injusto alguém tão bonito existir, mas se contentou em só se apaixonar um pouquinho mais quando Suho entrelaçou os dedos aos seus, beijou seu rosto e o fitou com doçura antes de precisar arrastá-lo para o cinema, porque o menor sequer sentia mais as pernas.

 

 

 

O filme era alguma comédia romântica norte-americana clichê, que arrancou de Kyungsoo algumas risadas contidas, porém muito raras, afinal, ele quase não prestara atenção no que se passava na tela gigante do cinema. E nem havia como. Não quando Junmyeon passara as quase duas horas segurando sua mão, os dedos entrelaçados de ambos sobre o colo do mais velho, ao que ele fazia um carinho em seu pulso com o polegar.  

Kyungsoo hiperventilava. Vez ou outra, seus olhos se desviavam para o rosto do sereno do maior e, novamente, o rapaz se perdia nos traços bonitos, na risada gostosa e no jeito dele de umedecer os lábios com a ponta da língua, fazendo o pobre Do precisar conter a vontade de pedi-lo para cumprir o que dissera horas atrás.

Por deus, como queria que Junmyeon o beijasse.

Ao fim da sessão, observou Suho se espreguiçando e limpando a pipoca das roupas. E corou quando foi pego em flagrante mais uma vez encarando o outro com aquela cara de bobo. Ouviu o mais velho rir e sentiu os dedos compridos dele bagunçando seus fios, em um carinho que o fez fechar os olhos, a ponto de ronronar. Adorava quando mexiam em seus cabelos; ter o crush supremo fazendo aquilo era quase motivo para chorar.

Junmyeon estendeu a mão para si e, um pouco mais solto naquele momento, Kyungsoo abriu um sorriso tímido, segurando-a. Foi puxado para perto do maior e até chegou a achar que seria beijado, porque Suho deixou o rosto bem próximo do seu, mas, para sua completa frustração, o mais velho, novamente, selou os lábios em sua bochecha, para saírem juntos da sala de cinema.

Caminharam um pouco mais pelo shopping, falaram do filme, conversaram banalidades, compartilharam um sorvete de casquinha, riram do jeito estabanado de Kyungsoo ao se sujar feito uma criança, debateram sobre o álbum novo daquele cantor que tanto gostavam e não ligaram para os olhares tortos que receberam por terem permanecido o tempo todo de mãos dadas.

O Do sentia seu coração batendo tão forte quanto antes. Aquele nervosismo não passava e, a cada segundo ao lado do maior, as sensações se intensificavam. O quaterback era apaixonante em cada mínimo detalhe; estava sendo complicado para Kyungsoo resistir um pouco mais, porque, aparentemente, tudo o que realmente queria era se afundar naqueles sentimentos que pareciam dançar pelo ar toda vez que Junmyeon sorria.

E foi uma surpresa para si quando o mais velho se ofereceu para companhá-lo até sua casa. Meio acanhado, aceitou e ambos foram caminhando, envolvidos em um silêncio confortável e de dedos entrelaçados, pelas ruas do bairro calmo onde o menor morava. Ao alcançarem a residência simples de muro baixo, ficaram frente a frente, envergonhados e talvez sem saber o que fazer; como se despedir.

O próprio Junmyeon, que acreditava ser um cara super confiante, sentia-se nervoso, pelo simples fato de realmente gostar de Kyungsoo. O rapaz com os lábios em formato de coração mexera tanto com seus sentimentos e o deixara perdidinho em toda aquela paixão que, do nada, tomara conta de suas atitudes. E, com frequência, se pegava admirando o rapaz de longe, querendo conhecê-lo melhor, tomá-lo em seus braços e beijá-lo com todo aquele carinho que se convertia em batimentos cardíacos bem descompassados.

Encararam-se, acanhados, e a dianteira foi tomada, incrivelmente, por Kyungsoo. O mais novo venceu os passos que os mantinham separados, olhando para todos os lugares, menos para o rosto de Junmyeon. Seus dedos brincavam com os dele, já que continuavam entrelaçados, e o rapaz procurava as melhores palavras, não querendo soar bobo da maneira que, de fato, era.

- Obrigado, hyung. E-Eu me diverti muito hoje... – Murmurou, quase um sussurro, os dentes maltratando os próprios lábios com mordidas, tamanho o nervosismo.

Suho riu baixinho, encontrando na adorável vergonha de Kyungsoo a coragem para finalmente tomar alguma atitude.

Delicadamente, com o polegar da mão livre, acariciou a bochecha corada do mais novo, conseguindo o olhar dele sobre si. Aproximou o rosto, roçou os narizes e as bocas, deixou as respirações se misturarem e sorriu ao ouvi-lo arfar, as mãos se agarrando em sua camisa. Era a resposta silenciosa que precisava: Kyungsoo queria aquilo tanto quanto Junmyeon.

O primeiro toque dos lábios foi quase terno. Morno, macio, carinhoso e gentil. Foi um pressionar suave, só para se acostumarem com a sensação dos batimentos desgovernados, das mãos tremendo, da mente se esvaziando. As mãos de Kyungsoo procuraram apoio na cintura do mais velho, ao que as de Junmyeon se dividiram entre se embrenhar nos cabelos macios do menor e lhe acariciar o rosto corado.

Foram os lábios de Kyungsoo que se partiram primeiro, em um pedido mudo para que Junmyeon aprofundasse aquele contato. E quando as línguas se tocaram, devagar, ambos suspiraram, os corpos se grudando um pouco mais. Os braços de Kyungsoo envolveram o pescoço de Junmyeon, que o puxou para mais perto pela cintura. Beijavam-se com calma, querendo aproveitar cada segundo daquele momento e nem mesmo a crescente falta de ar foi um problema para os dois.

Kyungsoo riu baixinho ao sentir Junmyeon selando seus lábios mais algumas vezes, para depois seguir distribuindo beijinhos por todo seu rosto. Era uma sensação tão gostosa que causava formigamentos até na ponta dos dedos dos pés e ele se pegou se apertando mais ao maior, afundando o rosto no pescoço cheiroso e suspirando, todo bobo.

Ficaram ali, em silêncio, naquele abraço caloroso, um sentindo os batimentos acelerados do outro. E teriam permanecido por mais tempo, se um estrondo não os fizesse se afastarem, assustados. Bastou apenas erguerem o rosto para o céu, que escurecera repentinamente, para sentirem as primeiras gotas de chuva. Kyungsoo arregalou os olhos, fitando Suho, achando que o mais velho iria se despedir para ir embora, a fim de não se molhar todo, mas, ao contrário do que esperava, ele apenas arqueou as sobrancelhas e o puxou para o meio da rua, abraçando seu corpo mais uma vez.

Os lábios se roçaram e Kyungsoo riu quando Junmyeon os girou, os pingos gelados não conseguindo serem mais fortes do que o calor que aqueles toques carinhosos trazia. Com um sorriso bobo, afundou o rosto no pescoço do mais velho, deixando-o rodá-los pela rua, dançando alguma música que tocava na cabeça dele, tornando as roupas pesadas de tão molhadas devido à chuva que se intensificava.

- Ei, Soo... – Junmyeon chamou, bem ao pé do ouvido do menor, fazendo-o estremecer pelo arrepio que o percorreu. Apertou-o mais em seus braços, os dois ainda embalados naquela dança sem trilha sonora.

- Hm? – O cheirinho bom do maior estava deixando o Do perdido em sensações e ele sentia que se apaixonava cada vez mais.

- Você já beijou na chuva?

Kyungsoo arregalou os olhos, erguendo o rosto para fitar o outro, as bochechas coradas. Junmyeon sorriu, aquele sorrisinho de canto que transformou as pernas do pobre Do em gelatina. E então ele o beijou mais uma vez, sob a chuva torrencial que caía sobre os dois.

E por mais que Kyungsoo jamais tivesse beijado outra pessoa na vida, ele soube que aquele fora o beijo mais intenso que recebera.

Porque Junmyeon abraçou sua cintura, acariciou seu rosto e o beijou com tanto carinho que Kyungsoo quase pôde tocar aqueles sentimentos no ar ao redor. Restou ao mais novo apenas se entregar àquilo, embrenhar os dedos nos fios macios do outro, puxá-lo para si e se perder nas sensações que o faziam suspirar contra os lábios do mais velho, querendo muito mais das palpitações errantes e das borboletas alvoroçadas em seu estômago.

E eles não pararam de dançar. Beijavam-se enquanto ainda giravam e a melodia havia virado o som dos corações que pareciam bater no mesmo compasso apaixonado. A chuva continuava a encharcá-los e agora ambos riam, os lábios sem se separarem, para ser mais fácil sanar a vontade de se encontrarem mais uma vez. Havia ainda aquele formigamento nas pernas, na ponta dos dedos, no nariz e no peito.

- Você deixa meu coração formigando... – Kyunsoo decidiu pôr para fora aquelas coisas que chegavam a deixá-lo tonto de tão intensas. Principalmente naquele momento, estando nos braços de quem o fazia se sentir tão apaixonado. – Eu gosto de você, hyung. Muito.

Junmyeon sorriu, chegando a tirar Kyungsoo do chão quando o abraçou com força, encostando as testas e encarando-o profundamente, querendo que o Do soubesse da reciprocidade de tudo que sentia.

- Às vezes eu acho que vou infartar de tão rápido que meu coração bate por sua causa – Suho riu baixinho, beijando a pontinha do nariz de Kyungsoo, antes de afundar seu rosto no pescoço do menor. E aquele cheirinho de baunilha o fez suspirar, corar e apertá-lo um pouco mais contra si. – Eu também gosto de você, Soo. Muito.

E era bem provável que ambos sairiam daquela história bem gripados, porque a água gelada continuava a despencar do céu, enquanto os dois permaneciam sob ela, dançando, se abraçando e se beijando. No entanto, nada seria um problema; não quando aqueles formigamentos constantes os faziam se lembrar de que um cuidaria muito bem da saúde do outro, porque os corações já estavam bem seguros envolvidos por todo aquele carinho que sentiam um pelo outro.


Notas Finais


Espero que tenham gostado dessa fofura :3
e que eu não tenha deixado passar nenhum erro grotesco OEKQPOWJEOJQOIWEJ

Pri, meu anjo, espero que você tenha gostado, eu fiz com todo o carinho do mundo <3 Já falei que se eu pudesse, escrevia um mundo de ChanSoo pra você :3

No mais, a gente se vê SE DEUS QUISER na atualização de amor de spotify. Ou em alguma fic que eu postar pra Kaisoo week
Beijinhos na bunda
Amo vocês <3


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