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História Butterfly - Capítulo 16


Escrita por: kalitsa

Notas do Autor


Oiii
espero que o cap esteja maior, gente.
E espero que gostem!
Boa leitura

Capítulo 16 - Capítulo 16


Fanfic / Fanfiction Butterfly - Capítulo 16

Segurei firme na cintura dele e em uns quinze minutos chegamos lá. Taehyung realmente correu com aquela bicicleta.

Corremos para dentro do hospital e, quando chegamos lá, avistamos minha mãe sentada na sala de espera.

-OMMA! - Gritei e corri para os braços dela chorando. - Como ele está?

-O médico acabou de sair daqui e disse que terão que fazer uma cirurgia um pouco delicada nele, mas se ele for forte, vai reagir bem. - Ela disse fingindo estar bem.

Coloquei minhas mãos no rosto e comecei a chorar desesperadamente. Taehyung, que estava atrás de mim vendo tudo, me virou para ele e me abraçou. Eu continuei com as mãos no rosto chorando, mas agora estava afagada. 

-Vai ficar tudo bem, Tess. Não chore. - Ele dizia enquanto acariciava meus cabelos. Eu simplesmente continuei chorando.

Ele me colocou sentada no banco e se agachou na minha frente, tirando as mãos do meu rosto.

-Sabe de uma coisa? Uma vez eu e o Yoongi ficamos muito doentes e nem pudemos comparecer ao show no Japão. Naquele dia, eu senti que ia morrer. Não só por estar muito triste sabendo que eu tinha desapontado as fãs, mas também porque não havia parte do meu corpo que não doesse. Eu pensei que estava com apendicite e cheguei a pensar que ia morrer. Mas meus amigos e família estavam torcendo por mim e pelo Yoongi. E ficamos bem. - Ele disse e levantou meu queixo - Seu pai é forte. E estamos aqui. Vai ficar tudo bem. Então não chore, okay? 

Eu assenti com a cabeça e ele se sentou do meu lado, me puxando para perto dele e eu me encostei em seu ombro e fechei os olhos.

Acordei não sei quanto tempo depois.

Olhei para cima: Tae dormia abraçado em mim.

Tirei seus braços lentamente de mim e me levantei.

Olhei ao redor e minha mãe não estava por perto, então fui até o refeitório do hospital pegar um café. Eu não tinha nenhuma vontade tomar nada. Eu só queria saber notícias do meu pai, mas imaginei que Taehyung estivesse com sono então peguei um café para ele e voltei para a sala de espera.

Quando cheguei lá, Tae não estava mais lá. Minha pupila com certeza deve ter dilatado naquela hora porque fiquei assutada/preocupada/confusa. Olhei ao redor e não o vi então comecei a andar pelos locais do hospital em busca dele, até que desisti.

Me vi perdida sozinha naquele lugar cheio de gente chorando e médicos correndo para lá e para cá com macas e cadernetas nas mãos. 

"Onde ele se meteu? Onde esse garoto foi? Será que ele não aguentou ficar aqui? Aish...esse garoto!"

Mil pensamentos passaram pela minha cabeça e eu realmente fiquei desapontada por ele ter sumido. Belo amigo que me abandona quando eu mais preciso.

"Bem, preciso esquecer isso e focar no meu pai. Aliás...em que quarto ele está?" Pensei comigo mesma e comecei a andar pelos corredores até encontrar um quarto com o nome do meu pai. Olhei pela janelinha e vi um senhor. Olhei melhor. Era meu pai.

Ao lado dele, sentado num banco, havia um garoto magro, alto e de cabelo liso. 

-... O senhor vai ficar bem, não é? - Ouvi a voz do garoto falando

-Fique tranquilo, eu só me ralei um pouco. - Meu pai falou rindo

-Não brinque com essas coisas. Tess está muito preocupada com o senhor. - Me aproximei da porta para ouvir melhor e reconheci aquela voz.

-Onde ela está? - Meu pai perguntou

-Eu não sei. Estou preocupado. Eu acordei e ela havia sumido. Então eu vim falar com o senhor, mas eu não consigo tirar meus pensamentos dela. Logo eu vou procurá-la. Espero que ela esteja aqui no hospital ainda. - Ele disse.

Kim Taehyung.

Era ele. Eu reconheci.

Agora, o que ele estava fazendo conversando com meu pai, é uma coisa que eu não sei e estou muito ansiosa para descobrir. 

Fiquei perdida nos meus pensamentos e nem percebi que ele já estava se despedindo do meu pai, e minha ficha só caiu quando ele abriu a porta e eu dei de cara com ele.

-Tess...onde você estava? - Ele disse e então olhou para minhas mãos que estavam segurando o café

-Eu...fui comprar um café... para você. - Falei constrangida

-Sério? Aish! Que susto você me deu! Eu acordei e você tinha sumido, garota! Nem deixou um bilhete avisando! Pensei que você estava tão mal que fugiu.

-Hã...não. Eu fui comprar café. Tome. - Entreguei para ele

-Eu não quero. - Ele disse. Parecia irritado, mas tentava não demonstrar.

-Não...quer? Eu pensei que estivesse com sono.

-Eu estava, por isso dormi. Agora estou bem. Sinceramente, Tess, eu me preocupei.

-Então por que foi falar com meu pai e não foi me procurar? - Falei (nitidamente) irritada.

-EU FUI! - Ele falou bravo - Eu realmente te procurei mas não fui tão longe. Eu estava olhando ao redor quando o médico chegou com sua mãe e me acordaram. Eles disseram que seu pai estava acordado então eu fiquei tão feliz que fui atrás dele. 

-Você nem o conhece direito! Esqueceu que eu sumi para ir falar com ele? - Falei cerrando os punhos

-CLARO! Eu precisava de notícias! Eu precisava saber antes de todo mundo se ele estava bem ou não porque eu sei que ele é importante para você! Eu ia correndo falar com ele e depois ia correndo falar para você que estava tudo bem e que não tinha  por quê chorar! Mas você não agiu como na minha mente. Você apareceu antes do que eu imaginava...Graças a Deus. - Ele falou bravo e frustrado

-Eu te procurei pelo hospital todo. Pensei que...pensei que você tinha me deixado aqui sozinha. - Falei constrangida e magoada.

-Desculpa. Me desculpa. Eu devia ter te procurado melhor. - Ele disse cabisbaixo

-Tudo bem. Agora tome a droga do café enquanto eu falo com meu pai.

Entreguei o café e ele pegou feliz da vida enquanto me via entrar no quarto.

-Appa! - Falei e corri até a maca. - O senhor está bem? 

-Estou. Amanhã já recebo alta e posso ir para casa ver meu jogo dos Patriots. - Ele disse sorridente.

-Aish...o senhor só pensa nisso. - Falei fingindo estar brava

-O garoto realmente estava preocupado. Não brigue com ele. - Ele mudou de assunto repentinamente

-Oi? 

-O garoto ali. O que você gosta. - Ele disse naturalmente apontando para ele. Olhei para trás e vi pela janela da porta o Tae inquieto de costas para a porta.

-O QUE? Eu...eu não gosto dele! Pfff... ele é meu amigo, pai! Só isso! Aigoo! Que ideia! - Falei perplexa. De onde ele tirou essa ideia louca de que eu gosto dele? Nada a ver.

-Se não gosta dele, deve deixar claro então. Porque com certeza ele gosta de você. - Meu pai tem uma boca infinita.

-Você bateu a cabeça né. Não, só pode. Porque o senhor pode afirmar qualquer coisa, MENOS que ele gosta de mim. Com certeza ele não gosta de mim. Ele me trata como qualquer outra garota que ele conhece. Não. Ele não gosta de mim, pai. 

-E você está desapontada... - Ele cantarolou sorrindo 

-AIGOO! Vamos mudar de assunto! - Falei irritada

-Ele perguntou mil vezes se eu estava bem e disse que eu preciso me curar logo porque você estava preocupada. Ele também disse que você chorou muito e que se eu te fizesse chorar de novo desse jeito, ele esqueceria a educação e os honoríficos e ia me fazer pagar. 

-Sério? Ele disse isso? - Me aproximei com os olhos arregalados. 

-Sim, sim. E mais! Ele disse que foi um inferno te ver chorando. 

-Ah, pai... - Um médico entrou no quarto e me expulsou de lá educadamente dizendo que meu pai precisava descansar.

Quando saí, obviamente Tae estava encostado ao lado da porta tomando seu café.

-Oi... - Falei baixo

-Oi! - Ele disse animado ficando de frente para mim.

-O café...deve estar morno né. Desculpe ter demorado para entregar - Falei

-Não, está ótimo. Sério. E você? Como está?

-Eu? É...estou aliviada. Agora está tudo resolvido. - Falei suspirando

-Hmmm...você parece péssima.

-MWO? - Falei surpresa

-Olha que feia, pálida e cheia de olheiras! E esse cabelo... - Ele dizia e ia colocar a mão nos meus cabelos para bagunçá-los e eu bati em seu braço o afastando

-E VOCÊ? OLHA SUA CARA CHEIA DE RUGAS E ESSE CABELO BAGUNÇADO! VOCÊ ESTÁ PIOR QUE EU! - Falei furiosa bagunçando o cabelo dele e ele puxou meu braço e começou a fazer cócegas nas minhas costelas

-AISH! NÃO! ME SOLTA! - Gritei brava

-Eu estou péssimo porque estava preocupado com você, garota boba! - Ele disse rindo enquanto insistia em fazer cócegas em mim.

-AI, ME SOLTA! ISSO FAZ... - comecei a rir - isso...isso faz cócegas! Para! - Falei rindo, mas ainda estava brava. 

Consegui tirar suas mãos de mim e me preparei para atacar quando ele saiu correndo.

-VOLTA AQUI, TAEHYUNG! VOCÊ ME PAGA! - Gritei e saí correndo pelos corredores atrás dele. Ele era rápido e desviava das macas rapidamente enquanto eu me embabacava toda e tropeçava em tudo. Um médico nos viu correndo e nos repreendeu e ignoramos. Então ele começou a correr atrás da gente também.

Tae virou uma curva e sumiu. Eu parei na curva e olhei para trás. O médico estava vindo atrás de mim. Comecei a olhar ao redor em busca de algum lugar para me esconder quando senti uma mão no meu braço que me puxou para uma entrada que tinha no refeitório.

Levei um susto quando fui puxada mas logo vi que era o Tae. E demorou alguns segundos para eu perceber que eu estava basicamente em um lugar bem apertado atrás de um vaso bem grande de flores e que estava sentada no colo do Tae, que por sua vez, estava no chão encostado no canto do lugar. Eu pensei em sair e me acomodar em outro lugar mas percebi que só cabia nós dois naquela posição ali. Eu tinha que ficar no colo dele até o médico desistir de nos encontrar.

Durante alguns minutos só pude ouvir o médico resmungando "EU VOU ACHAR VOCÊS, SUAS PESTES" até que o silêncio finalmente reinou e só havia o som da nossa respiração ofegante.

Tentei me levantar com cautela e olhar para o lado de fora para ver se o senhor estava ali ainda.

E estava.

Ele ficou quieto de propósito. Droga.

-SABIA QUE VOCÊS IAM APARECER! - Ele falou apontando para mim e me puxou pelo braço

-Ai! - Exclamei quando ele me puxou com força para fora do buraco onde estávamos. Taehyung me segurou pela outra mão e eu fiquei entre o médico e ele.

-O que...tem mais alguém aí? - O médico disse se inclinando para olhar e eu me meti na frente para esconder o Tae, mas foi em vão.

-Ommo! O garoto estava fugindo de você, não estava, menina? Venha comigo agora! - Ele me arrastou com ele e Taehyung gritou

-YA! ELA NÃO TEM CULPA, SOLTE-A AGORA! - Ele correu e se meteu na nossa frente.

-Tae! - Sussurrei com os dentes cerrados.

-Solte a garota agora. - Ele insistiu e o médico o fuzilou

-Ela estava perturbando a paz do hospital. 

-PAZ? QUE PAZ? Este lugar pode ter qualquer coisa, menos paz. Estamos num hospital. Tem pessoas chorando por todos os lados, médicos preocupados correndo para lá e para cá. Me poupe! Se tiver que punir alguém, puna a mim. - Ele disse tirando a mão do médico do meu braço.

Foi quando uma mulher apareceu.

-Algum problema? - Ela era linda. Alta, magra. Usava um vestido lindo e um jaleco. 

-Estes dois estavam correndo pelo hospital igual crianças. - o médico reclamou

-Crianças? Ele não me parece nenhuma criança, Lee Joon. Na verdade, é bem adulto. - Ela falou fitando o Tae. Parecia que ia comê-lo vivo. 

-Mas.. - O médico relutou

-Deixe-os em paz. Se precisar de alguma coisa, é só falar comigo, ok? - Ela entregou um cartão para ele e ele pegou sorridente.

-Obrigado... - Ele leu seu crachá - Kim Hye!

-De nada, V. Foi um prazer conhecê-lo. Ah, você pode tirar uma foto comigo? 

"TA DE BRINCADEIRA NÉ!" Gritei na minha mente

Ela pegou o celular e ele se aproximou tirando uma foto com ela. Eu vi a mão dela na cintura ele. Ah, eu vi.

Aquela vadia.

Bem, tudo deu certo no final. Não fomos punidos e meu pai está bem. Minha mãe ficou com meu pai no quarto dele e Taehyung e eu saímos do hospital.

Lá fora, ele embarcou na bicicleta e esperou que eu subisse mas eu fui andando sozinha.

 


Notas Finais


EEEEITAAA
Parece que alguém ficou com ciumesssss
E aí? O que acharam? Comentem, pessoas.


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