História Butterfly - Madrugada

•Jaebum•

Duas semana depois de Mark ligar para Choi ele já não estava mais tão bravo comigo.

Tivemos a pior discussão de nosso relacionamento até agora. Depois de muito adular e me desculpar ele havia ficado mais tranquilo, mas ele estava me torturando, fazendo greve e não me deixando dormir nem na mesma cama que ele.

Ele provavelmente deduziu que eu ficaria provocando e ele cederia, mas dessa vez não tem jeito eu não suporto mais, terei de forçar uma excitação nele, porque eu não aguento mais ficar desse jeito!

Aproveitei que ele desceu na portaria para buscas as correspondências e me deixou na sala como quem não quer nada.

Ele demoraria mais ou menos uns 5 minutos para voltar.

Então assim que ele bateu a porta eu me certifiquei que ele já havia pego o elevador. Eu corri e apaguei todas as luzes da casa, fui para o quarto, entrei no banheiro e deixei só essa luz acesa.

Tirei toda a minha roupa, desarrumei a cama fechei as janelas e cortinas. Levei a mão em meu membro e comecei a fazer movimentos de vem e vai. Sim eu estava me masturbando para que ele visse e ficasse pensando certas coisas.

Comecei a soar, a excitação e desconforto estava me tomando, aquilo era muito bom... Os movimentos começaram a ficar mais rápidos, enterrei minha cabeça contra o travesseiro.

Fechei meus olhos, várias cenas eróticas de nós dois juntos apareceram em minha mente. Diminui a velocidade e o prazer não era suficiente, eu preciso de Choi Youngjae!

Os gemidos começaram a ficar mais pacatos, mas ainda com certa relevância. Abri os olhos e vi Jae parado a porta me encarando.

Estava tão entorpecido, que não escutei ele entrar, e nem a quanto tempo ele estava ali.

Percebi que ele engoliu em seco, ele me encarava e cruzou a perna tentando esconder sua excitação.

- Está vendo quando você me deixa muito tempo sem certas coisas... Tenho que tomar algumas providências.

Jae - Não adianta Jaebum... N-não vai dar certo! - Ele continuou a precionar as pernas.

Levantei da cama, ele cederia, de qualquer forma. Fui em sua direção, puxei a porta cuidadosamente. Encostei suas costas na parede sutilmente, afastei suas madeixas que caiam sobre os olhos, ele soava.

Grudei nossos corpos, ele ofegou baixo e segurou a respiração. Levei minha língua em sua orelha, mordi o lóbulo.

- Você vai estender isso por mais quanto tempo? - Sussurrei. - Nem eu, e muito menos você aguenta mais isso.

Jae - Você é um idiota!

- E você ama esse idiota aqui!

Levantei suas pernas e suspendi-o do chão. Ainda preso na parede ele não tinha para onde ir. Beijei seu pescoço, e ele depositou seus braços sobre meu ombro. Ele cedeu.

Caminhei vagarosamente devagar, o deitei na cama. Beijei com mais voracidade seu pescoço, e levantei seus braços para cima.

Tirei sua roupa, seu corpo branco nú ao breu do quarto iluminado apenas pela luz fraca vinda do banheiro.

Procurei na gaveta da cômoda, até que encontrei as amarras.

- Você foi muito mal comigo Choi... - Sorri. - Então, será punido.

Amarrei seus pulsos na cabeceira da cama, impossibilitando-o de me tocar.

Seus pés ficaram livres, gostávamos de fazer esse tipo de coisa, mas não ao extremo.

Observando amarrado e sedento sob a cama eu continuei a me masturbar. Agora em cima de seu corpo com as peles quentes se tocando e o suor escorrendo na testa.

Mordi seu ombro e deixei algumas marcas que ficariam roxas no dia seguinte.

Passei a mão pela extensão de seu corpo e parei em seu membro.

Olhei ele nos olhos mais uma vez, e engoli o falo por inteiro sem nenhuma repreensão. Fazia movimentos e uma sucção forte.

Ele se contorcia, tentava soltar seus braços para me tocar, mas não conseguia. A melhor parte era ver seu desespero pela falta disto a muito tempo.

Os movimentos ficaram acelerados, o vem e vai de minha boca o fazia enterrar a cabeça no travesseiro. Ele mordia o lábio para não gemer alto, mas seus poucos e abafados gemidos, me deixavam louco.

Parei repentinamente, ele suspirou profundamente, beijei sua boca sem dar tempo para ele respirar, a falta de ar deixava seu peito acelerado e ainda mais ansioso para que algo maior acontecesse.

- Diga que sentia falta disto! - Coloquei suas pernas por cima de minha coxa e apertei elas pela parte inferior.

Jae - Jaebum... Hum... Para de fazer isso.

- Diga que precisa disso!

Jae - Não... P-para!

 - Você precisa eu sei, acha que eu não sei de suas recaídas?

Jae - Que recaídas? - Disse como quem não quer nada.

- Eu escutei você se masturbando no banheiro Choi.

Ele corou e arregalou os olhos. Não tinha como ele se esconder, e nem onde. Não dava nem para ele cobrir o rosto com as mãos. Elas estavam amarradas na cabeceira da cama.

- Não precisa ter vergonha. - Ri malicioso. - Mas eu não vou te soltar agora!

Mordi seu pescoço e fiz carinho com meu nariz por toda aquela extensão. Ele tinha leves espasmos e arrepios.

Passei minha mão por debaixo de suas costas, o posicionei de forma confortável, tanto para ele quanto para mim.

Seus olhos fechados e boca entre aberta com uma respiração acelerada não faziam eu querer esperar nem mais um segundo.

Introduzi meu membro em Youngjae de forma lenta, o que fez suas costas levantarem ainda mais e sua cabeça enterrar com força no travesseiro.

- Tudo bem? - O beijei.

Ele concordou com a cabeça. Suas coxas estavam sobre as minhas, e agora suas pernas se engancharam em volta de minha pélvis.

Fitei-o por um momento. Ele estava tão acelerado quanto eu, mas não sei se ele tomaria a iniciativa.

Jae - J-jae... Se você não for eu vou! - Ele começou a fazer movimentos com a pélvis de vem e vai.

Surpreso e muito excitado eu deixei que ele se divertisse. Seus movimentos ficaram mais rápidos e fortes. Ele precisava que eu fosse rápido, mas não estava querendo me mover. Ver ele se esforçando para ter prazer era estonteante.

O suor fez o cabelo dele colar a testa e a força que fazia sem ter os movimentos dos braços para se segurar, faziam a cama bater na parede várias vezes.

Não resisti em deixá-lo fazer tudo aquilo sozinho.

Puxei seu corpo para cima do meu, fazendo parar com a movimentação. Me debrucei sobre seu corpo quente e comecei a estocar devagar.

Seus gemidos e aflições de querer me agarrar me faziam ir mais rápido.

Arranhei suas costas e mordi seus lábios, o gosto metálico de sangue invadiu minha boca.

Os movimentos estavam tão rápidos e o barulho da pele se chocando era tão alto que tinha medo que os vizinhos dos apartamentos viessem reclamar.

Lambi sua clavícula, e desci até chegar em seus mamilos, os molestei, sem nenhuma preocupação. As estocadas ficaram mais lentas. Ele gemia manhoso e pedia por mais.

- Você quer mais? - Beijei até ficarmos sem ar e aguardei pela reposta.

Sua respiração totalmente descompassada e ofegante não o fez falar.

- Vamos me responda, seja bom com seu Oppa. - Apertei suas coxas e afastei novamente seu cabelo dos olhos.

Jae - Sim, eu quero.

Voltei a estocar com força e rapidez sem aviso prévio, soltei uma de suas mãos das amarras, foi o suficiente para ela ir parar em meu cabelo e me puxar sem cautela para um beijo afoito.

Nessa hora cheguei a uma conclusão. Nunca fizemos Sexo tão voraz quanto daquela vez.

•Bambam•

- Yugy... Já esquentou a Mamadeira?

Yugy - Que mamadeira? - Ele me olhou confuso da sala.

- A mamadeira do seu sobrinho Kim Yugyeom!

O pequeno e muito fofo sobrinho de 4 anos de Yugy estava em nossa casa. Kim Mingyu era uma criança adorável, e muito animada.

Ele corria de um lado para o outro na casa e eu estava a todo o tempo com ele. Tenho medo que se machuque.

Yugy - Ahhh não fiz ainda.

- Amor... O que está esperando? Ele tem que ir dormir já está tarde.

Min - Tio Bambam... Vamos brincar de esconde esconde?

- Vamos sim Min... Só deixa eu dar umas porradas no seu Tio Yugy porque ele está merecendo!

Min - Não bate nele não... - Ele entrou na minha frente e grudou em minha perna. Yugy veio em nossa direção e sorriu para mim.

Yugy - Isso aí Mingyu, bate aqui. - Ele estendeu a mão e o garoto cumprimentou ele.

- Vocês são impossíveis!

Min - Eu sei que ele é chato na maioria das vezes! Mas não bate nele não!

Yugy - Hey garoto! - Min correu corredor a fora e subiu as escadas. Logo a a segunda criança da casa foi atrás. Sim Yugyeom!

- Aishhh!

Yugy - Sem xingar... Tem criança em casa!

- Aigo! - Reclamei.

Yugy - Esse pode!

Fui para a cozinha preparar a mamadeira de Mingyu. Ele precisava dormir.

Subi as escadas lentamente e sem fazer barulho.

No corredor eu via Kim procurando por Mingyu que claramente está atrás da cortina da sacada. Seus pezinhos estavam para fora.

Yugy - Onde será que está aqueles garotinho!

- Kkkk fofo. - Eu ria observando os dois brincarem.

Mais uns 15 minutos de corre corre e risadas gostosas de todos e eu parei a brincadeira.

- Chega agora né! Está na hora de dormir.

Min - AHHHHHH não Tio Bambam... Vamos brincar mais! - Ele pulava tentando em convencer.

- Não não! Você precisa dormir para ter energias para amanhã.

Min - Mais eu estou cheio de energia ainda olha só! - O menino correu de um lado para o outro, mas assim que parou bocejou e coçou os olhos.

Yugy - Vamos para a cama campeão, amanhã nos brincamos mais!

Min - Certo Tio Yugy...

Colocamos o garoto na cama e contamos uma história. Ele estava quase pegando no sono. Então saímos devagarinho do cômodo e apagamos a luz. Deixando somente aquelas abajures com bichinhos iluminando o quarto.

Descemos as escadas de mãos dadas.

Yugy - Você é muito carinhoso com crianças.

- Estou treinando!

Yugy - Para quando tivermos nossos filhos?

- Kkkk exatamente.

Ele me puxou para um selinho, mas a campainha do portão tocou... O que me espanta ainda mais, pois já estava tarde e o portão fechado. E Min poderia ter acordado.

- Vai ver o Min e eu vou atender o Portão.

Yugy - Certo.

Sai pela porta e fui pego de surpresa por um vento frio que fazia.

Analisei o portão branco e tentei deduzir quem estava ali, até tentei olhar pelo olho mágico, mas ele foi feito para altura de Yugyeom e mesmo na ponta dos pés eu não enchergava claramente.

Abri o portão, e assim que vi quem era, minhas pernas bambearam, minha respiração ficou pesada e tive de segurar para não cair.

Mark - Oie! Como vai você?