No dia seguinte, Lorena, recebeu a ligação de Maya contando a repercussão do evento da noite anterior. As imagens de Lorena com ciúmes rolavam pelas mídias sociais. Fizeram várias espécies de edições do momento em que ela estava com ciúmes de Bruno. (Principalmente do momento em que Bruno trocou de lugar)
Maya rindo muito:
- mulher, olha esse meme que fizeram: "Quando uma mulher fala com o meu namorado por mais de um minuto, e eu me seguro pra não matar ela". Kkkk, socorro! E esse aqui: "Pra toda mulher, não existe amiga do meu namorado, existe aquela vagabunda". Kkk, ai Lorena, são a sua cara, todos esses memes.
Lorena também achou graça:
- kkkk, misericórdia Maya! O Bruno vai me matar! Amiga, eu juro que me controlei o máximo que eu pude, só que a minha cara não teve jeito. Gente, wue merda! Ele já não quer que eu o acompanhe quando ele sair pra evento de trabalho. Parece que com a Jéssica era a mesma coisa. Ela quebrava o pau com ele, por isso o Bruno não quis mais que ela o acompanhasse.
Maya:
- (kkk) eu imagino! Mas até parece que você vai ficar em casa.
Lorena:
- ai Maya, eu sinceramente nem sei... Eu morro de ciúmes mesmo. Me da uma gastura tremenda quando eu vejo aquelas mulheres em cima dele, meu pai! Se ainda fossem hooligans, eu até nem me importaria tanto. Só que não é, cara! As fãs mesmo, as de verdade, né? Estas nem tem oportunidade de se aproximar dele, e quando conseguem, elas não agem iguais a estas galinhas que rondam ele não... A verdade é que eu não tenho paciência e nem sangue pra aturar. Acho que vou evitar sim, pelo menos não ir à todos. Sei lá. Vamos ver...
Maya:
- é, de repente é melhor mesmo. O importante é que vocês estão felizes, foi você qem tirou a sorte grande de conquistar o amor dele. O Bruno sabe lidar com essas pistoleiras, não tem nada a ver vocês brigarem por pouca merda.
Lorena:
- pois é, ele me fala isso sempre.
...
Bruno quando soube se matou de rir dos memes. Mas devido a situação eles tiveram uma longa e franca conversa. Assim, decidiram que era melhor que Lorena não o acompanhasse em determinados eventos. Mas ela não estava impedida de ir, até mesmo porque a gente conhece o temperamento de Lorena, e ainda que Bruno tentasse, não conseguiria impedi-la de fazer nada.
Além disso Lorena estava focada no trabalho, com o impulsionamento nos negócios ela não poderia ficar fora de Los Angeles. Ela administrava pessoalmente a unidade do cursinho, que na verdade era uma espécie de "hostel". Lorena, receberia os alunos do Brasil para um intercâmbio.
Bruno, estava em turnê pela Europa e eles conversavam por vídeo chamada.
Bruno:
- Porra, eu estou cheio de saudades. Caralho... do seu carinho, do seu cheiro. Porra! Tudo o que eu mais quero é chegar em casa e amar você.
Lorena sorriu:
- aff, nem fala! Eu estou louca de saudade também. Poxa, parece até que os dias não passam.
Bruno sorriu:
- vamos segurar a onda bb, logo a gente vai estar juntinho novamente. Mas me fala, alguma novidade?
Lorena já estava deitada na cama:
- amor, eu estou tão contente com esse segundo grupo que vai chegar do Rio. Nossa, parece que foi ontem que eu iniciei esse projeto. O Guga e a mimha mãe me apoiando, se individando pra apostar na minha ideia. (rs)
Bruno:
- fico contente por você sweetheart, você merece esse retorno. Sempre foi muito dedicada e competente. Então está tudo certo por lá?
Lorena:
- sim, está! Tive que dar uma chamada na Maya, coitada. Eu sei que ela nem fez por mal, mas eu tive que por um freio na afobação dela. (rs)
Bruno:
- really? O que rolou?
Lorena:
- há uma enorme procura por vagas, só que nós não temos estrutura de pessoal e muito menos espaço físico pra criar novas turmas. A doida queria aumentar o número de alunos nas turmas.
Bruno:
- e por que isso é um problema, não é uma boa solução?
Lorena:
- não é não! Lotar a turma vai prejudicar o aproveitamento, e o que importa é manter a qualidade do nosso método. Quem realmente quiser fazer parte do nosso grupo de alunos, terá que entrar na lista de espera até que abra novas vagas.
Bruno:
- Humm, como estamos requisitados!
Lorena:
- (kkk) não é? Você acredita que um empresário daqui me ligou hoje querendo agendar um almoço de negócios? Ele construiu um risort de luxo lá no Maranhão, quer oferecer formação para a equipe dele que vai trabalhar lá.
Bruno:
- não entedi! Formação de que? Que idioma que o cara fala?
Lorena:
- provavelmente muitos, né? Mas ele falou em Inglês comigo. (rs) Milionário do jeito que é, deve falar vários idiomas. Mas essa não é a questão. Ao que parece ele iria enviar para o Brasil esses funcionários, um grupo de alto executivos para aprenderem português. Acho que umas seis pessoas... Mas daí, ele soube que temos essa sede aqui em Los Angeles e se interessou. Até quer aprender português comigo também.
Bruno já meio enciumado:
- com você? E como ele soube do cursinho?
Lorena achou graça:
- bem, segundo ele foi meio aleatório, parece que ele estava lendo alguns artigos e apareceu um sobre você, e na matéria citavam que eu me ocupava com essa atividade. Pode um merda dessa? " Eu me ocupo? " É mole? Desvalorizando o meu trabalho, a minha profissão. São um bando de filhos da puta, não é?
Bruno coçou a barba:
- sim, realmente são! Não dê importância para o que dizem por aí, ok?! Mas vem cá, daí o cara leu que você trabalha nessa área e te ligou? Como ele conseguiu o seu número?
Lorena sorriu sem acreditar naquele interrogatório todo:
- sei lá Bruno, acho que ele deve ter pesquisado, muito mais provável que tenha mandado alguém procurar, e acharam a página na Internet. Deve ter sido alguém no Rio que passou o contato. Eu não faço ideia, eu não fiquei perguntando todas essas coisas pelo telefone.
Bruno:
- c'mmon! Elas não devem dar seu número pessoal pra estranhos.
Lorena:
- não foi o número do meu celular Bruno, foi o número do escritório.
Bruno:
- ah tá, entedi! Pensei que fosse o seu.
Lorena abanou a cabeça rindo:
- o importante é que esse será um ótimo negócio, me abriu uma nova possibilidade. Eu nunca pensei em formação inversa. Já pensou se outros gringos ricos, resolvem aprender português também?
Bruno:
- Humm, só não entedi o porquê dele tratar disso pessoalmente com você. Se ele é um empresário tão bem sucedido assim, teria delegado essa tarefa para um secretário, ou assessor.
Lorena:
- não sei amor, eu vou perguntar tudo isso quando nos reunirmos pra tratar do assunto, tá bem?
Bruno:
- também não entedi porque tem que ser num almoço? Ele não tem escritório não, porra? Aliás, você também não tem um? Porque tem que ir almoçar com esse cara aí?
Lorena deu uma gargalhada:
- você jura, né Bruno? Você também não tem almoços e jantares de negócios, gente?!
Bruno levantou e ascendeu um cigarro:
- é diferente!
Lorena:
- ah é mesmo? É diferente porque?
Bruno:
- geralmente a gente faz isso pra fazer uma social, é uma parada mais pra quebrar a formalidade inicial. Mas nesse tipo de contratação de serviço, que é a sua área, não tem porque abrir mão da formalidade. Pra começar, ele ter ligado pessoalmente já não me agrada.
Lorena:
- eu ein Bruno, você as vezes tem cada uma!
Bruno:
- eu sei perfeitamente o que eu estou falando. Eu fecho diversos tipos de contratos diferentes e te garanto que não sou eu quem ligo pra cuidar de todos os assuntos. Só os que eu tenho algum interesse particular ou pessoal. Além disso, geralmente estou acompanhando de alguém.
Lorena:
- não se preocupe que eu sei me cuidar. Pode ficar tranquilo!
Bruno:
- quando vai ser esse tal almoço aí?
Lorena:
- amanhã.
Bruno:
- porra, amanhã? Deixa pra quando eu já estiver em casa.
(Lorena deu uma olhada bem séria pra ele)
Bruno:
- tá certo! Desculpa, ok?! (Ele apagou o cigarro no cinzeiro) Óh! Me diz o nome completo desse sujeito, que eu quero saber quem é. Quero principalmente, saber, de que caralho de buraco ele saiu.
Lorena começou a rir:
- (kkk) Besta! Eu vou te mandar a ficha completa do pobre coitado.
Bruno:
- rumm! Pobre coitado, sei!
Lorena:
- Ôhh rabugento, eu vou precisar da sua ajuda. Nós temos alguns alunos bolsistas lá no Rio, são jovens de escolas públicas e que moram na periferia. Lembra de eu ter dito que tinha um programa assim lá no cursinho?
Bruno:
- claro que sim, achei linda a iniciativa, sweetheart!
Lorena:
- então... Você sabe que tirando os bolsistas todos os alunos possuem condições de bancar esse intercâmbio pra cá, né? Mas eu quero muito que os outros também tenham essa experiência. Daí você entra...
Bruno:
- é só você dizer o que precisa.
Lorena sorriu:
- veja com o seu advogado se ele pode cuidar dos vistos dos rapazes pra mim? Só pra agilizar o processo. A Maya já está tratando dos passaportes deles. Será a primeira vez que eles sairão do país. Você sabe como são complicados esses trâmites pra conseguir visto pra cá.
Bruno sorriu:
- pode deixar, eu resolvo isso! Vou pedir pro advogado te ligar.
Bruno, já estava há quase dois meses fora em turnê pela Europa, e até então ele e os rapazes estavam se comportando. (Ou pelo menos não deixaram que as galinhgens deles fossem descobertas)
Será que esse mar de rosas vai continuar? Ou será que Bruno vai por tudo a perder logo na reta final da nossa trama?
Bem, vamos descobrir no próximo e último capítulo da nossa história!
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