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História Caixa Postal - A ligação do rosado, a fuga da loira.


Escrita por: Jeff-Sama

Notas do Autor


Olá pessoas!

Nunca deixe a mãe da sua namorada saber que você escreve fanfics. É tenso!
Ela começa perguntando: "O que é fanfic?", depois ela vai querer ler!! "Oh, parece com um livro, deixa eu ver!"
E como aparece de tudo nas minhas histórias, imaginem aí ela lendo um hentai e guardem meu conselho ^.^'''

Lembram de onde nós paramos? Beleza, espero que gostem do capítulo!
Nos vemos lá embaixo.

Capítulo 14 - A ligação do rosado, a fuga da loira.


Fanfic / Fanfiction Caixa Postal - A ligação do rosado, a fuga da loira.

 

POV AUTOR

- Sou o Gray, colega de trabalho de sua filha. Senhora Layla, precisa vir comigo até a polícia para formalizar uma denúncia... a Lucy foi sequestrada!

- C-Como é que é?!

Os frascos de perfume que segurava foram ao chão, deixando um forte cheiro tomar conta do quarto.

Desnorteada, a loira começa a pensar em mil coisas que poderiam ter levado aquele maldito acontecimento para as costas de sua filha. Layla decide deixar as explicações de lado, rapidamente se põe de frente com Gray, que a fita com pena.

- Rapaz, me leve até a delegacia mais próxima, por favor! A minha estrelinha não sabe se cuidar sozinha direito, ela pode estar falando muitas besteiras para essas pessoas que a levaram, está em risco!

- Tudo bem, vamos indo senhora Layla! – Vai na frente, em passos apressados – tem um táxi esperando pela gente lá embaixo.

Enquanto corria, Layla sentiu seu vestido ser puxado. Larcade se mostrava nervoso agora, com medo daquelas informações tão bagunçadas e repentinas.

Sua mãe agacha-se, passando a mão em sua cabeça para demonstrar algum carinho e atenção. Loke, que não teve sequer espaço para desabafar suas dúvidas e preocupação, apenas assistia a tudo assim como Gray da porta.

- Cadezinho, você não precisa ficar com medo de nada, lembre-se que sou a sua mãe e que não há problema que eu não consiga resolver pelos meus filhos! – ela sorri, o menino a abraça fungando em seu pescoço – está tudo bem, você deve ser forte, deve ficar aqui e proteger o lar da sua irmã junto do Loke.

- T-Tá bom mamãe... sniff... eu ainda não sei direito, mas parece que a minha irmã está com problemas. Eu vou cuidar daqui, ninguém vai entrar!

- É isso mesmo, ninguém vai entrar sem o seu consentimento – olha para Loke – proteja-o, por favor Loke.

- Deixa comigo senhora Layla – Engole em seco, vendo-a sair atrás de Gray – tragam a Lucy de volta, por favor!!

Enquanto corriam pela escada, uma vez que o elevador estava ocupado, Layla fazia todas as suas perguntas. Gray explicou como tudo aconteceu, deixando-a um pouco mais tensa do que já estava.

- Eu poderia ter feito isso pela Lucy, uma vez que temos algum grau de afeição e vinculo profissional... – ele quebra o silêncio de segundos, num pequeno sorriso – mas eu acho que nessas horas, a mãe deve ser a primeira a erguer um escudo à frente do filho.

- Tenha certeza de que vou mover céu e terra para que a minha estrelinha não tenha um arranhão sequer, rapaz! – afirma séria, contendo suas lágrimas. Já desciam os últimos degraus para o térreo – só volto para este apartamento com a minha filha!

 

~ * ~

Já havia passado cerca de duas horas desde que Lucy havia ficado sozinha naquela sala. Ela tinha aproveitado esse tempo para pensar sobre seus objetivos para a vida, suas metas, vitórias que ainda pretendia alcançar. Mas por incrível que lhe parecesse, principalmente no futuro que gostaria de ter com Natsu.

- Justo agora que tudo estava caminhando tão bem, que o Natsu estava comigo, mesmo que por obrigação... – sente seus dentes trincarem – malditos bandidos... vocês não vão fazer os meus esforços inválidos a essa altura! Eu ainda tenho muito a lutar para conquistar o meu espaço ao lado do Natsu. Vou acabar com essa brincadeira, vou voltar para ele!

Encara seus pés, sua visão começa a lhe enganar. Estrelas e pontos aleatórios começam a surgir e sumir repetidamente, era o sinal de que estava sendo vencida pela exaustão. Ela tenta resistir mais uma vez, debatendo-se nas cordas, mas acaba apagando.

- Ahhhhhh!! – Ela cai para trás junto da cadeira quando abre os olhos e vê aquele homem tão perto outra vez – Ahgr...

- Ahahaha!! – Mystogan se diverte, de braços cruzados enquanto observa a loira gemendo de dor naquela situação embaraçosa – parece sabe com o que? Com uma tartaruga quando fica de cabeça para baixo! Ahahah!

- Imbecil, idiota! – Grita, a raiva e a vergonha estampadas em seu rosto. Mesmo que tudo o que pudesse ver fosse o teto agora, ela imaginava a cara do azulado – até quando vai me manter presa aqui? Qual o sentido dessa palhaçada toda se já sabe que não sou dona de empresa alguma?! – Respira fundo – não tenho dinheiro para dar a você e aos seus amigos!

- Heh, eu já sei ô loira bonita!

Lucy sente-se levantar, faz cara de dor quando o mesmo senta em seu colo na maior naturalidade. Agora estava cara a cara com aquele homem, a tatuagem em seu rosto era o alvo, intercalada para os olhos verdes e maldosos.

- Cê é bonita demais. Tem namorado?

- Que desagradável – vira o rosto, trêmula – não é nada comum que um homem sente-se nas pernas de uma mulher dessa forma! Está me machucando, você é um maníaco!

- As mulheres podem sentar, chutar, gritar e quem sabe sambar nas costas de nós homens, mas nós não podemos pegar um colinho nem por um momento que já reclamam? – seu sorriso se alastra, ele libera mais de seu peso, fazendo-a apertar os lábios – não é erótico? Não gosta de dor?

A loira pondera por dois segundos, fixa naqueles olhos curiosos e indiferentes. Ele já estava ficando sem paciência, isso era notável. Lucy queria dar a resposta mesmo assim.

- Na verdade eu gosto um pouco da dor... mas você jamais saberia como aplicar essa técnica à flor da pele de uma mulher, fazê-la chorar e ainda assim adorar o castigo numa êxtase de prazer! Não passa de um perturbado que gosta de forçar momentos íntimos com pessoas que sequestra!!

Ele levanta-se, sua cabeça baixa, os dentes trincados.

- Então eu acho que não vou mais me segurar. Já que cê acaba de descrever exatamente a droga de pessoa que eu sou, sabe bem do que está por vir!!

O azulado desabotoa sua camisa rapidamente, abraçando-a pelas costas em seguida. Lucy começa a se debater, gritando os piores palavrões como forma de liberar seu medo, sua indignação.

- Me soltaaaa!!

- Por que eu soltaria? – sussurra, mordiscando o lóbulo de sua orelha. Seus lábios vão roçando pelo pescoço – quero provar a você loira bonita, que posso lhe dar uma mordida dolorosa e que ainda assim vai adorar e pedir por mais!

O estômago de Lucy faz um barulho intrigante. Estava pálida, o nojo estampado em seu rosto. Já contava os segundos para jogar para fora sua última refeição, feita no começo da manhã.

Mystogan já pretendia enfiar suas mãos dentro da blusa dela, estava mais excitado do que imaginava que ficaria naquele momento tão aguardando desde que batera os olhos naquela mulher com segundas intenções.

- Loira... você foi burrinha sabia? – ele diz, brincando de câmera lenta com a mão em direção ao alvo – se não tivesse dado uma de heroína naquela hora, talvez eu nem tivesse notado sua existência no meio de tantas outras mulheres que tinham lá!

- .... seu imundo...

- Mas, sabe lá que porcaria cê tinha cheirado? Quem mais levanta a mão e se declara “culpado” quando se pode deixar as coisas nas costas de qualquer outro mané? – Sua mão chega sorrateira, mas continua parada ainda acima do tecido – os meus irmãos não conseguiram a grana, tá ligada? Mas eu consegui uma cadelinha de estimação para brincar comigo nos momentos solitários dessa estádia por essa cidade ridícula.

- Não faz isso... sniff...

- Faço sim, esse é o teu castigo por ter sido tão mentirosa e estraga prazer!

Ele ri, forçando até rasgar a blusa. O sutiã fica exposto com o volume tentador. Mystogan estava pronto para tirá-lo e começar sua diversão tão baixa, mas o toque de chamada vindo de algum lugar da sala o faz parar.

- Peraí, peraí – Ele se afasta, dando alguns passos para tentar localizar de onde vinha aquele som. Lucy solta seu suspiro de alivio, tensa como nunca. Só então ela percebe que aquele som é familiar – isso é o som de chamada do teu celular, né não?

- Não sei de nada... – Ele aperta sua bochecha, irritado. Lucy evita seu olhar – é o meu celular, é o meu celular sim!

- Onde foi que a Erza jogou tua bolsa mesmo? – faz cara de paisagem, largando-a. Logo começa a procurar no meio dos entulhos, jogando bugigangas e coisas quebradas para trás – vai, vai! Aparece aí ô bolsa desgraçada!

No meio das coisas que ele jogava enquanto procurava, um bastão de beisebol cai aos pés de Lucy, assustando-a.

- Ele vai encontrar cedo ou tarde... preciso dar um jeito de sair daqui antes que esse maluco tenha contato com as minhas informações pessoais!

- Acheeei!

Logo o celular é retirado da bolsa. Mystogan atende a ligação enquanto vasculha curioso pelas demais coisas que tinha ali dentro.

- Alô? É a família da loira bonita? – vira-se, encarando-a. Lucy engole em seco, na esperança de que fosse a polícia por algum milagre – hum? Vai ficar calado é? Tô esperando cê dar o primeiro pio, mas já vou avisando que não tô negociando a liberdade dela... ehehe... agora essa cadelinha é minha tá ligado?

- Desgraçado... como você tem coragem de trata-la dessa forma?! – a voz de Natsu soa furiosa, deixando-o intrigado – escuta bem... eu vou matar vocês, um por um, se alguma coisa acontecer com ela. Eu quero que a deixe ir agora mesmo, se em meia hora ela não estiver livre, vou caçar vocês todos, serão animais mortos.

Mystogan arrepia-se. Por algum motivo, aquela voz, até então de um desconhecido, lhe soava tão ameaçadora e real como tinha prometido.

- Escuta aqui seu lesado... – caminha até Lucy. A encara, ela trêmula. Sem pensar duas vezes, desfere um tapa estalado no rosto da mesma, o suficiente para que a pessoa do outro lado da linha escutasse seu grito de dor – escutou direitinho? Não? Eu vou repetir.

- Ahhhhg! Iaaahr!! – Lucy não consegue segurar enquanto ele puxa seu cabelo numa volta pela mão – Ahhhhr!!

- Agora cê ouviu né? – espera a resposta, mas não a tem – ei, ainda tá aí maluco?

- .... você lembra do sobrenome Dragneel?

- Quê?! – O azulado cambaleia, batendo de costas na porta – Tá brincando?! Então você é o miserável que sobrou, é o tal do N...

Mystogan cai apagado. Lucy pega seu celular do chão, a adrenalina correndo por suas veias informava para dar o fora dali o quanto antes. Ela encara o visor, a chamada havia sido encerrada.

- Obrigado por ter folgado as cordas quando tentou avançar dentro do meu sutiã, seu otário! – Ela olha para o bastão do nocaute – preciso sair daqui.

A porta é aberta, uma ruiva adentra distraída e dá um pulo para trás ao ver o homem caído ali. No susto ela grita, vê Lucy de frente com a janela, encarando-a pálida.

- E-Ei! O que você fez com o Mystogan?! – Erza tenta avançar, mas Lucy joga a cadeira para ganhar tempo. Logo ela lança o bastão contra a janela, quebrando os vidros – se fugir eles vão atrás de você para matar, vai ser pior!!

- Eu já estaria morta de qualquer forma ficando com pessoas como vocês! – Lucy pula a janela, correndo pelo pequeno quintal da casa.

Logo salta o pequeno muro, já em disparada pelas calçadas, ela olha para trás e vê a ruiva lhe observando séria da janela.

Suas pernas fraquejavam, não sabia o que iria acontecer caso caísse. O medo era seu combustível, enquanto temesse voltar para lá, correria.

- Obrigada Deus!! Obrigada!!

Não demora muito até sua liberdade ser ameaçada. Um Jeep conversível branco queimava pneu atrás dela, obviamente aqueles dois mascarados dentro dele eram a ruiva e um dos trigêmeos.

- Ahrr... não! Eles já estão atrás de mim! – Ela tenta apressar mais os passos, já deixava para trás seus sapatos – Ahrn... não vou voltar! Não vou voltar!

Lucy agradece pelo sinal estar fechado para os veículos no cruzamento. Ela atravessa pela faixa quase numa queda, chamando a atenção dos motoristas que aguardavam a liberação em semáforo.

Sem pensar duas vezes, decide entrar em uma passarela comercial que dá acesso à uma outra rua de maior movimentação pedestre.

- Ahrr!! Ahrr... ahrr...!!

O Jeep, como por obra de teleporte, já havia dado a volta por todo o prédio comercial. A partir dali, os dois mascarados continuaram a perseguição a pé.

- S-Socorro!! Estão me perseguindo, sequestradores!

- Minha nossa!! Onde?! – as pessoas se perguntavam, saindo do caminho pela calçada – Aquela mulher está fugindo de sequestradores!

- Policial, não há nenhum por aqui? – uma mulher questiona, vendo a loira virar para o calçadão com aqueles dois suspeitos atrás dela – minha nossa!

Lágrimas já surgiam nos olhos de Lucy. Ela olhava para trás com medo de cair, queria ter certeza do espaço entre ela e os bandidos.

- Ahhhgg!!

Esbarra de cara no peito de um homem alto. O mesmo usava uma máscara idêntica aos dois que a seguia. Lucy se vê caindo dentro de um gigante buraco negro, aquele homem lhe segura pelo braço, arrastando-a para dentro de uma loja.


Notas Finais


Estou me segurando aqui para não soltar uns spoilers maneiros kkkk mas, precisam ficar por dentro dos detalhes para entender tudo que vem aí.
Já deu para notar que o Natsu carrega um grande segredo né? Talvez isso esteja até ligado com a Lucy indiretamente, sei lá... ('u')

E agora que a senhorita sapatos elegantes se esbarrou nessa pessoa... o que vai acontecer com ela?!
Tô trazendo revelações e mais momentos NaLu nos próximos capítulos, nos vemos semana que vem :3


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