1. Spirit Fanfics >
  2. Caixa Postal >
  3. Ego ferido e Abraço.

História Caixa Postal - Ego ferido e Abraço.


Escrita por: Jeff-Sama

Notas do Autor


Ohayo minna!! \(─‿‿─)/

Olha eu aqui de novo! ♪♩♪♩♪
Eu preciso dizer que meu planejamento para a fic ganhou um Upgrade *u* porque ela terminaria no capítulo 4! Mas, acontece que tem bastante coisa para ser contada e só quatro capítulos não vai dar conta jamais!

Espero que gostem deste e que simpatizem com os novos acasos que vêm por aí.
Desejo uma ótima leitura o/

Capítulo 3 - Ego ferido e Abraço.


Fanfic / Fanfiction Caixa Postal - Ego ferido e Abraço.

 

Essa sem dúvidas foi a noite mais estranha e agitada que já tive em toda a minha vida. Realmente não consigo explicar como foi tenso e ao mesmo tempo gostoso ter sido assistida pelo meu noivo durante um momento de traição com o meu chefe.

Enquanto Loke não desgrudava os olhos da nossa encenação depravada, o fogo que me consumia internamente só se alastrava mais e mais, como se aquele olhar fosse algum tipo de combustível inflamável para a minha fantasia.

Tudo acabou bem no final, o que jamais pensei que fosse possível de acontecer. Mas graças ao fetiche de outro mundo do meu noivo, não só fui aprovada como também solicitada a repetir a traição em sua frente.

Ainda não sei ao certo o que acho dessa vontade que ele possui, é bizarro, mas também me liberta de um peso morto ao qual ele acabou me prendendo. De qualquer forma, para poder me sentir viva, eu continuaria me aventurando com o Natsu, agora só não precisamos esconder dele, literalmente.

- Por que justo eu fui a escolhida para ter um relacionamento com alguém que prefere me ver sendo fodida por outro cara ao invés de me aceitar por inteira? – Penso comigo mesma enquanto ligo o chuveiro no morninho e deixo as minhas mãos passearem pelo meu corpo. A espuma desce com a minha dúvida pelo ralo – Será que ele me acha menos gostosa do que as personagens virtuais que ele tanto adora?! Será que é isso?! Mas o Natsu pira comigo, não devo ser tão ruim assim...

Acabo caindo na real, fico com raiva por saber que Loke me acha menos atraente que as Rainhas malignas e heroínas com peitos exagerados dos jogos dele.

- Ah Loke, dá vontade de te dar uns murros de vez em sempre!! – Enrolo a toalha sobre o corpo e vou até o quarto em passos apressados – Eu vou tirar isso a limpo!

Bato a porta do quarto e vejo Loke sentado no chão, polindo algumas de suas bonequinhas colecionáveis, as mesmas que ele deixa de enfeite na prateleira acima de nossa cama.

- Lucy.

- Loke, veja!!

Tiro a toalha, deixo que ele veja tudo o que estava vendo horas atrás, mas sem um cara por cima ou por trás de mim.

Os olhos de Loke percorrem todo o meu corpo, sua expressão notoriamente é de surpresa e angustia. Após alguns segundos, dou uma giradinha, mandando ver no rebolado.

- Ohr... Orh... – Loke solta alguns sons, como se tentasse falar alguma coisa que engoliu no momento surpresa – Luc...

- E então Loke – Viro o rosto de ladinho, prendendo o cabelo para que nada passe despercebido por ele, teria que ver querendo ou não cada detalhe do que estava perdendo todas as noites – Eu sou ou não sou boa? Você não arrisca transar comigo sequer uma vez, mesmo?

- E-E-Eu... – Loke encara suas bonecas, as pega rapidamente e sai correndo, me deixando nua e frustrada para trás – Eu p-preciso polir as fadas de energia e t-também vou beber um copo de leite!!

- Lok... – Vejo a porta ser fechada.

Encaro a cama, onde me atiro de bruços.

- Isso vai ser complicado... Mas eu não vou perder de jeito nenhum para essas manias esquisitas dele, ah não vou mesmo! – Encaro a boneca que ele esqueceu na cama – Pior que já estou com sede outra vez.

 

POV AUTOR.

Ele realmente estava dando o máximo de si para conseguir transformar a zona que estava a sala de seu apartamento em algo confortável e apresentável.

Gray mal terminou de arrumar os livros na estante e passou feito um furacão para recolher os brinquedos espalhados pelo chão. Os despachou na pequena cozinha mesmo e já voltou de lá com uma travessa de salgadinhos e dois refrigerantes.

A campainha tocou, o pequeno Romeu pôs a cabeça para fora do quarto e viu seu pai tentando desamarrotar a camisa social antes de receber a visita.

- B-Boa noite!! – O moreno abriu seu melhor sorriso, gesticulando para que a mulher em sua frente entrasse sem cerimônia – Não rapara na bagunça, por favor!

- Boa noite senhor Gray! – A azulada balançou a cabeça, sorrindo o mais sincero possível para confortá-lo. Ela entrou, sendo incentivada a sentar-se no sofá – Obrigada, eu quem espero não estar atrapalhando a sua noite com essa visita tão súbita.

- Nada, a senhora é a professora do meu filho. Se está aqui agora é porque não tenho tempo de ficar checando de perto como ele vai na escola... Eu quem espero não ter cortado algum plano seu para a noite.

- Meus alunos são a minha vida, eu estou aqui de todo bom coração, não se preocupe.

Um clima estranho tomou conta daquela sala após a azulada começar a olhar em volta. Gray já suava frio, pois acreditava que ela estava de fato reparando na bagunça.

Mas ela estava mesmo era a procura do garoto que já deveria estar na frente deles para não tornar aquele momento tão mais difícil de suportar.

- Senhor Gray, me desculpe por não ter dito assim que entrei! – Estendeu a mão – O meu nome é Juvia Lockser!

- É um prazer conhecê-la, Juvia! – Gray a cumprimentou depressa, voltando a esconder as mãos nos bolsos da calça – Eu vou chamar o Romeu, só um momento, fica a vontade para comer e tomar alguma coisa!

- Oh sim, obrigada.

Gray foi andando a caminho do quarto de seu filho, massageava o pescoço enquanto, notoriamente cansado. Juvia observou bem tal detalhe enquanto dava um gole na bebida, mas antes que pudesse tirar conclusões, o viu retornar com o menino.

Ela repousou a latinha na mesinha de centro.

- Romeu, cumprimenta a sua professora!

- Oi Tia Juvia... – O garoto corou, não conseguia manter seus olhos na mesma, assim como na maioria das pessoas – Porque veio mesmo aqui? Eu já pedi desculpas.

- Moleque...

- Não senhor Gray, não precisa ficar bravo! – Juvia sorriu, gesticulando para que sentassem. Ela fitou Romeu, pelo menos nos segundos em que ele conseguia manter contato visual, depositando gentileza em suas orbes – Romeu, sei bem que já se desculpou com a Asuka depois daquele incidente e por isso estou orgulhosa de você. Mas seu pai precisa estar a parte do que lhe acontece na escola, assim pode ajudar para que a sua estadia lá seja mais confortável.

- O papai não liga para o que eu faço ou deixo de fazer...

Gray engoliu em seco, sentindo uma pontada de culpa quando Juvia o fitou.

- Juvia, o que o meu filho fez para a colega?

- Ele quebrou a bailarina de cristal dela por acidente enquanto brincava com outro amigo durante o intervalo. Asuka começou a chorar e o Romeu a empurrou, dizendo que não tinha sido sua culpa.

Os olhos de Gray se fecharam, sua cabeça fora abaixada, seu rosto escondido pelas mãos.

- Romeu, vai pro quarto... – A voz de Gray saiu indecifrável. O menino saiu rapidamente do sofá, correndo dali – Me espera lá no quarto, eu já vou terminar a conversa com a sua professora.

- S-Senhor Gray...?

Juvia levantou-se, estava assustada com aquela reação do homem que a pouco parecia poder levar aquilo de uma forma bem mais leve.

Ela estava com medo de ter iniciado um conflito familiar.

- Senhor Gray, não me diga que... – Entalou a palavra – Que vai bater no Romeu?!

Gray finalmente revelou seu semblante, estava tão indecifrável quanto a sua voz no momento da ordem.

- Obrigado por ter vindo me contar, Juvia. Eu vou cuidar da situação agora.

O moreno foi até a porta e abriu, fazendo a azulada sair do apartamento quase paralisada por inseguranças.

Ela escutou o som dos sapatos se afastando da porta. Observou o corredor vazio, o elevador. Ficou ali por um minuto inteiro, sem conseguir mover suas pernas.

A culpa falara mais alto do que a sensação de dever cumprido. Ela sabia que a partir do momento em que comunicasse a Gray sobre a má conduta de Romeu, caberia apenas a ele as providencias a serem tomadas.

Mas acima de ser professora, ela pensou em seu lado mãe, no lado que jamais permitiria que Romeu sofresse um castigo na pele.

De repente um grito saiu angustiante dentro daquele apartamento. Era o grito de Romeu.

Juvia não pensou duas vezes, agiu involuntariamente e entrou outra vez lá, correndo na direção em que escutava o choro alto.

- S-Senhor Gray, por favor, pare com iss...!!

Os olhos da azulada se arregalaram com a cena ao qual presenciaram. Não era só Romeu que estava chorando, mas também Gray. Ambos ajoelhados, o pai abraçava seu filho enquanto o consolava e se permitia desabafar igualmente.

- Me desculpa... Me desculpa... Sniff... – Inspirou o perfume do filho, acolhendo-o com mais carinho – Me desculpa por ser tão ausente filho...

- Papai... Snif... Eu tenho saudade de quando a mamãe também cuidava da gente... Ahrr... Podemos voltar àqueles dias, podemos papai?

Gray estava com a resposta na ponta da língua, mesmo que fosse doloroso dizer aquilo. Mas ele não conseguiu continuar, percebeu que alguém os observava.

- J-Juvia...?

- Senhor Gray... – Sua maquiagem já gotejava junto das lágrimas, sua voz embargou-se em vergonha – Romeu.

 

POV LUCY.

Já se passou uma hora desde quando Loke fugiu.

Estou lendo um livro sobre massoterapia, minha verdadeira especialidade, quando escuto a porta ser aberta e o vejo me observar de lá.

- Ah, você voltou Loke – Fecho o livro, mostrando para ele um sorriso não muito bom. Nada bom para ser sincera – Eu pensei que iria ser um pouco mais firme na sua covardia e que dormiria lá na sala hoje!

- Tô com sono, meu bem – Veio chegando como se não tivesse fugido descaradamente de mim. E então deitou-se ao meu lado, se embrulhou na coberta e virou-se de costas à mim – Boa noite.

Fico só olhando para a cabeleira dele por alguns segundos.

- Caralho, você não existe Loke!! – Escondo o rosto com o travesseiro, onde berro alto a minha raiva. Loke continua imóvel, então bato nele com o travesseiro algumas vezes – Levanta agora, vai!! Me responde o que eu lhe perguntei.

Vejo Loke virar-se finalmente, me fitando que nem um tomate.

- Meu bem... O que você quer saber afinal? Eu não fico com raiva que se divirta com o seu chefe...

- Disso eu já tive certeza que não, Loke! Poxa, eu só quero compreender o tamanho do buraco onde fui me meter, só isso!! Quero que seja sincero e me diga o que o fez se aproximar de mim!

- .....

- Por que me pediu em casamento e tudo o mais dizendo que só teríamos relações sexuais depois de casados?!

- .....

- Loke, é sério... Já estou ficando louca, corroída por essas dúvidas não vou poder ficar calma.

- Lucy... – Ele sussurrou, apontando para a mesinha ao meu lado da cama.

Meu coração bate mil vezes num segundo quando vejo uma nova notificação de caixa postal.


Notas Finais


Gente, que será que o Loke tem afinal?! Ele é tipo aquele X dos problemas matemáticos perceberam?
Como que esses dois foram acabar juntos? kkkk
E... Aposto que pensaram que o Romeu ia apanhar! Confessem!! TuT

Agora deixo vcs com a pequena curiosidade em mente: Onde isso vai dar? (◔◡◔)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...