1. Spirit Fanfics >
  2. Camp >
  3. Capítulo 2

História Camp - Capítulo 2


Escrita por: Camefodeu

Capítulo 2 - Capítulo 2


Finalmente​ chegou o dia tão esperado por mim, ansiedade é a palavra que me define nesse momento. Não quero parecer boba, mas é que eu esperei tanto por isso que agora que aconteceu até parece um sonho, pode soar estranho dizer que eu sempre sonhei em ir para um acampamento, normalmente não é isso que se espera ouvir dos outros, porém essa é a minha grande oportunidade para eu "nascer" no universo dá música. Como ir para um acampamento me ajudaria? Simples! No último dia tem uma competição de talentos e quem ganhar pode ter a chance de conseguir um contrato com uma gravadora. Então tenho que me esforçar muito para absorver o máximo de informação possível para que no dia da competição eu tenha uma chance real de ganha-lo.

Depois de dar uma última olhada nas minhas coisas para ver se estava tudo certo desci para sala com uma certa dificuldade por conta das minhas malas.

- Bom acho que já estou pronta.- digo para os meus pais.

- Vamos te levar até a parada do ônibus.- disse meu pai.

- Ótimo, assim não tenho que ficar arrastando essas coisas pelas ruas.- disse rindo de leve.

- Você nem iria conseguir sair do lugar.-disse minha mãe.- As malas são mais pesadas que você.- soltou uma risada abafada .

- Caramba mãe, muito obrigado.- finjo estar emburrada.

- Tá vamos logo, porque se não você vai acabar perdendo o ônibus.- falou meu pai.

- Nem brinca com umas coisas dessas.- bati três vezes na madeira dá porta.

- Então vamos logo.- disse ele.


A despedida foi exatamente como eu esperava, cheia de lágrimas vindo dá minha mãe e piadas sobre  eles me esquecerem lá e adotarem uma criança que goste das piadas sem graça deles​, ou seja, foi tudo muito exagerado, mas acho que essa palavra define bem a minha família. Quando eu finalmente consegui acalma-los pude entrar no ônibus e como fui a última, não tive muitas opções de lugares para sentar. Contrariada, tive que ficar ao lado de um garoto que eu tenho quase certeza que não toma um banho a pelo menos três séculos, não estou exagerando, havia uns mosquitinhos que tentavam ficar voando ao redor dele, mas acabavam morrendo por conta do odor daquele ser.

Se tem uma coisa que eu adoro fazer é colocar a cabeça no vidro da janela e colocar uma música super melancólica para finjir que estou em um clipe dos anos 2000, estranho né? Eu sei, mas isso também me ajuda a pensar, me sinto muito calma e com isso consigo espairecer de toda confusão que é a minha mente. 


Quase três horas depois chegamos no acampamento, o que eu agradeci porque assim eu poderia sair de dentro daquele ônibus, onde continha um ser asqueroso do meu lado que passou a viagem toda soltando puns, eu quase vomitei umas sete vezes, tirando isso ainda tinha a minha dor na bunda, que eu acho que havia ficado quadrada por passar tanto tempo sentada. Tinha me esquecido do tanto que eu odiava viajar desse modo, lembro que uma vez minha classe foi escolhida para umas excursão para um museu que estava expondo algo relacionado ao Egito antigo, durante a ida no ônibus eu comecei a passar mal, não tinha nem dez minutos que o veículo estava andando eu já havia colocado o meu café dá manhã pra fora bem na cara dá Sarah Clifford, a garota mais irritante do mundo inteiro, talvez eu tenha gostado de ver ela coberta por mingual de aveia. Mas apesar de ter me divertido um pouco, todo mundo começou a me zoar por isso e bem, ninguém queria ser amigo de uma pessoa "como eu", então eu meio que fiquei isolada dos outros, o que de uma certa forma também foi bom, porque foi aí que eu descobri a minha paixão pela música.

Os monitores dali nos levaram até uma ala aberta, era uma espécie de auditório ao ar livre, na frente tinha um palco consideravelmente grande e logo abaixo os bancos que era feito com as madeiras das árvores, um lugar bem agradável eu diria.

- Bem crianças sejas muito bem vindas ao acampamento musical.- Ben, o dono do lugar disse animado fazendo com que uma explosão de Palmas e gritos fossem ouvidos.- como vocês sabem aqui iremos ajudar a vocês a se encontrarem, iremos ajudar vocês descobrirem sua identidade, seu estilo, sua paixão e o que te motiva. Vejo aqui a animação de vocês estampadas nos seus lindos rostos, isso me deixa muito feliz, é realmente gratificante saber que de uma certa forma serei como um mestre que irá encaminha-los para uma missão super importante, a realização dos seus sonhos.-mais aplausos foram ouvidos.- Bom esse ano teremos uma novidade aqui, o meu sobrinho irá me ajudar a  trabalhar com vocês, como ele ainda não chegou vou deixar as apresentações para outra hora. Era só isso galera, podem ir para os alojamentos.- disse e saiu.

Missão um já foi concluída, que era chegar viva aqui. Agora a minha nova missão é achar o lugar onde irei dormir pelos próximos dois meses e torcer para não ficar com uma garota insuportável.

Depois de dar a volta por todo acampamento, acabei descobrindo que meu novo quarto não era muito longe do auditório, então andei por tudo isso aqui sem nenhum motivo. A primeira coisa que eu fiz quando entrei foi me jogar na cama ao lado da janela e finjir que o resto do mundo não existia mais. Achei melhor que seria bom arrumar as coisas antes de descansar, foi então que eu vi que só tinha a minha cama ali, o que achei estranho porque pensei que teria que dividir o quarto com mais uma pessoa, mais estranho ainda foi o fato dele ser relativamente grande e bem confortável, não vou mentir estou me sentindo uma rainha.

Me levantei e comecei a explorar aquele cômodo, ele era um alojamento comum nada de especial, era o que eu sempre via nos filmes, achei o banheiro que também não era nada tão assim porém ainda sim melhor do que eu esperava. Acho que na verdade eu pensei que fosse ficar em uma cabana meia boca, acabada caindo aos pedaços, como nos filmes de terror, mas isso aqui tá mais pra sessão Disney. Quando eu não estiver cansada vou colocar os meus pôsteres na parede, só para eu me sentir mais em casa. E falando nisso eu pensei que estaria surtando por ficar algumas horas longe de casa,mas até que estou me virando bem, quer dizer, não tem nem duas hora direito que eu​ estou aqui então é normal eu não estar com saudades, só quero ver quando essas horas se transformarem em dias, aí sim vai ser difícil.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...