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História Can You Feel My Heart? - Chanbaek ABO - Can you feel my heart?


Escrita por: DeadMoon

Notas do Autor


Olá, aqui é a Dead de 2020, depois de tanto tempo, não é?! Sentiram minha falta? Eu senti muita falta de vocês!!!
Quero aproveitar aqui e agradecer aos quase 2,8k de favoritos! Essa história foi incrível pra mim, um marco inesquecível! <3
E AH! AGUARDEM O EXTRA QUE EU ESTOU PREPARANDO PARA VOCÊS! <3
Eu reestruturei a fic como ela foi publicada em livro, então mudei MUITAS coisas no enredo, mesmo mantendo a essência. Não tirei nenhum acontecimento, apenas detalhei mais e acabei dividindo os capítulos de forma diferente. Já está tudo pronto e postado aqui, então, sintam-se a vontade para reler! <3
Espero que vocês entendam <3
Desculpem os erros e boa leitura! <3
P.S: LEIAM AS NOTAS FINAIS, É IMPORTANTE! <3

Capítulo 29 - Can you feel my heart?


Fanfic / Fanfiction Can You Feel My Heart? - Chanbaek ABO - Can you feel my heart?

Abrir os olhos nunca havia sido tão difícil. Os músculos que mexiam minhas pálpebras estavam tão doloridos, que era difícil até mantê-los fechados. Minha mãe apertava minha mão na esperança de que eu abrisse os olhos de uma vez e fizesse aquela cena de filme maravilhosa, mas não era bem assim.

— Ele está acordando? — Uma voz desconhecida perguntou e eu presumi que fosse o médico.

— Sim, ele está me ouvindo e... Ele aperta minha mão!

— Certo, vou examiná-lo. — Então o médico abriu um olho de cada vez e eu me forcei a mantê-los abertos. — Olá, Baekhyun. Pode fazer algum sinal? — Acenei com a cabeça. — Ótimo... Sente dor? — Afirmei devagar. — Certo.

O médico então começou a escrever em sua prancheta e me olhou a cada frase escrita, murmurando algo apenas para si próprio. Fechei os olhos novamente e relaxei, tentando não pensar na dor.

— Filho... Está dormindo? — Abri os olhos e encontrei os dela, assustados. — Céus, eu achei que você não voltaria.

— Bem, ele deve continuar em repouso pelas próximas horas, mas acordado, está bem? Vou colocar um remédio para a dor aqui na sua bolsa de soro e então, daqui meia hora volto para vê-lo.

— Ele não pode levantar, doutor?

— Espere que eu volte para que eu possa ajudá-lo e então ver como ele reagirá com os movimentos.

— Certo. Ficaremos de olho para que ele não durma.

— Como ele passou muito tempo desacordado, não o forcem muito... Ele precisa de um tempo para se recompor e notar onde está. O trauma dele foi muito grande e ainda não temos certeza se a transfusão de sangue funcionou, certo? Ele pode gesticular que algo está errado ou sentir o alfa que não está mais aqui, então...

— Tudo bem... Vamos te avisar qualquer coisa.

Logo em seguida o médico pediu licença e saiu. Eu sabia que havia algo errado, mas não tinha ideia do que era. Minha cabeça rodava demais e eu me sentia enjoado. Na verdade, eu não me lembrava de nada, não sabia o porquê de estar no hospital e muito menos sabia o porquê de ter precisado de uma transfusão de sangue.

— Filho? Não consegue falar ainda? — Tentei dar um sorriso de lado e ela sorriu junto. — Está tudo bem... Eu só estou preocupada.

— Deixe-o descansar. — Meu pai pediu, mas eu neguei.

— Quer que eu te conte o que houve com Hyunwoo? — Franzi o cenho e afirmei. — Ele está preso agora. Eu e seu pai o denunciamos por violência doméstica e, como você estava em coma, eles o prenderam sem questionar.

Coma? Limpei a garganta e me mexi um pouco na cama, para conseguir olhá-la mais facilmente. Como assim coma? Por quanto tempo eu estive fora? Faz quanto tempo que eu estou aqui? Não é possível isso. Algo me diz que está errado! Minha mente não parou de funcionar, mesmo eu não me lembrando de nada.

— Coma? — Tentei falar, mas minha voz saiu falhada demais.

— Sim... Você esteve em coma pelas últimas semanas.

— Semanas? — Perguntei fraco. — Água, por favor. — Pedi e minha mãe, prontamente, me deu água na boca. Era uma sensação ótima, para ser sincero. Parecia óleo em uma engrenagem enferrujada.

— Você ficou 4 semanas em coma, meu bem. Desde que... Você sabe. Hyunwoo pediu àqueles imbecis para te matar. E desde então você acabou entrando em coma.

— Perdeu muito sangue durante a vinda pro hospital, por isso já fizeram uma transfusão em você, para que conseguisse sobreviver e conseguissem fazer seu parto sem te matar no processo.

— Você tem que ver! Baekhee é a coisa mais preciosa do mundo. — Minha mãe apertava minha mão, sorrindo e eu a olhei confuso. — Sim, nós escolhemos um nome pra ela, já que você não tinha escolhido e não estava aqui para ajudar.

— Está bem... Tem algo... Algo vazio...

— Como assim vazio, filho?

— Eu não sei. Está faltando algo e eu não sei o que é. Minha mente não parou um minuto por todo esse tempo. Não posso acreditar que parou. Não sinto como se tivesse parado.

— Fale com o médico sobre isso mais tarde, querido. Ele pode te ajudar.

Então eu preferi ficar quieto por um tempo. Já não faltava muito até o médico voltar e então eu conversaria com ele. Era estranho demais pra mim estar ali e aquilo ser verdade. É como se nada fosse real, que tudo pra mim era diferente do que era para estar.

— Baekhyun? Sou Soonyong, o médico que cuidou do seu caso esse tempo todo. Como está se sentindo?

— Vazio.

— Vazio? Em que sentido?

— Eu não sei... Eu sinto que falta alguma coisa, mas não sei o que é.

— Você teve algum sonho?

— Sonho? Isso é impossível, não é? Tipo... Sonhar enquanto está em coma?

— Não. É completamente possível. Sua mente pode ter ido e voltado do limbo várias vezes durante essas quatro semanas, então é mais que normal que você tenha sonhado.

— Eu não me lembro. — Disse desconfortável.

— Bem, com o tempo você pode lembrar e então descobrir o que houve. Por enquanto eu não posso te ajudar em muita coisa...

“Doutor Kwon, chamada de emergência na UTI. Doutor Kwon, UTI.”

— Essa é a minha deixa. Eu volto assim que resolver essa questão da UTI. Vamos fazer alguns exames e então começar com o tratamento e a socialização com a sua filha, está bem? — Afirmei e então o médico se retirou, começando a correr quando fecha a porta.

[...]

Já faziam dois dias que eu estava acordado e nada de me sentir melhor ou ao menos achar o motivo para aquele sentimento tão vago dentro de mim. O médico vinha três vezes ao dia me ver e me medicava por conta das dores e pela medicação extra que eu tinha que tomar.

Ele estava bem contente com a minha melhora e desempenho desde que acordei, mas sempre chegava cansado de seu outro paciente que estava dando problemas em outros quartos. Ele disse que era um alfa rabugento que, também, havia acordado do coma. Porém, a situação dele era muito mais delicada e ele precisava de mais cuidados.

— Com licença.

Era o médico com duas enfermeiras e uma maca entrando. Claro que aquilo ia acontecer uma hora. Meus pais não tinham dinheiro para pagar um apartamento privado no hospital, então eu ficava em um leito compartilhado.

Aquelas pessoas estavam concentradas em ligar o corpo da maca aos aparelhos, enquanto eu assistia de camarote tudo aquilo. O médico instruía as enfermeiras para fazer o melhor para o paciente em questão, mas sua face não me enganava, era aquele paciente que dava problemas.

— Espero que não tenham problemas com o paciente. Ele será consultado sempre depois de você, então não haverá atraso para nenhum dos dois, certo? — Afirmei. — Senhor Park, deseja estender a cortina, ou prefere ter a visão da janela?

— Pode deixar assim. Prefiro a janela do que essas malditas luzes na minha cara.

Meu corpo congelou por completo. Eu, com certeza, conhecia aquela voz! Mas Park... Park eu não conhecia quase ninguém. Quem estava me dando alertas era meu lobo. Meu lobo e meu coração palpitante.

— Filho? O que foi? — Minha mãe me olhou preocupada, mas eu não conseguia responder.

— Baekhyun? — O médico veio até mim e me olhou de cima a baixo.

— Acho que eu vou vomitar. — Disse me prostrando pra fora da cama com enjoo.

Tentei algumas vezes botar pra fora aquele incômodo, mas tudo o que houve foi meu lobo saindo de mim. Ele estava inquieto demais, como nunca esteve antes. Eu o olhei e ele olhou pra mim desconfiado.

— O que houve, garotão? — Perguntei e ele começou a chorar.

— Baekhyun? O que está acontecendo? —O médico, preocupado, perguntou, mas eu não respondi. Estava hipnotizado pelo meu lobo e sua aparição intrigante.

— Volte para dentro, garoto. Está tudo bem.

E então o choro se tornou um uivo. Eu reconhecia bem aquele uivar... Era o uivar de quem chamava o outro. Era o uivar de saudades.

— AAAAAAAAAAH! — O grito era ensurdecedor. O cara ao lado usava sua voz de alfa para tentar controlar o meu lobo, mas não estava funcionando. — CONTROLE SEU LOBO, ÔMEGA! — O tal Park gritou comigo, com as mãos na cabeça e respirando pesado. Eu não conseguia sequer ver seu rosto.

— Eu... Eu não consigo. — Respondi mais para mim mesmo, ainda chocado com os atos do lobo acinzentado.

Todos me olhavam pasmos, mas eu não sabia o que fazer. Era a primeira vez que ele fazia isso... Ele nunca saiu sem eu deixar, muito menos me fez mal como agora para sair sem minha permissão.

Fiquei o encarando, enquanto ele ainda uivava. Era ridículo como ele estava chamando atenção sem necessidade. Todos estavam confusos como eu, mas apenas uma pessoa estava incomodada com aquilo e essa pessoa estava sendo contida pelos três profissionais ali, mas mesmo assim estava quase incontrolável.

Seus resmungos eram altos, quase rosnados para ser sincero. Eu não entendia o porquê de todo aquele alvoroço pela parte do outro alfa. Era o meu lobo ali e não o dele, e o médico parecia concordar comigo. Não havia motivos para aquilo.

— Me... Soltem. Por favor. Eu não... Eu não consigo mais lutar. — Ele quase desmaiou ao se soltar contra a cama e então seu lobo saiu também.

O lobo dele queria sair e se encontrar com o meu por alguma razão.

Fiquei encarando os dois. Meu lobo estava com os pelos do dorso completamente eriçados apenas cuidando os passos do lobo negro de olhos púrpura em sua direção. Logo o alfa estava em sua pose de dominação e meu ômega se curvou para ele. Estreitei os olhos. Eu jamais baixei a cabeça para ninguém. Logo o alfa estava cheirando meu lobo, levando alguns minutos para voltar ao seu rosto.

Quando ele terminou, se sentou à frente de meu lobo que se endireitou e olhou nos olhos do alfa. Eles se encaram por um momento e então o lobo negro começou a se esfregar no lobo acinzentado. Eu não sabia se acreditava naquilo ou se era uma pegadinha de meu cérebro. Aquilo só acontecia em filmes.

— Meu deus...

Acreditando ou não, a fala saiu da boca de todos ali no quarto. Eu estava enjoado demais para arranjar qualquer desculpa sobre aquilo. Sentei-me com força na cama e me obriguei a olhar pro alfa ao meu lado.

Ele já me encarava e aquilo fez com que um arrepio subisse pela minha espinha e me deixasse alerta. Ele estava machucado e com ataduras nas mãos até os cotovelos. Seus cabelos despenteados e bagunçados já cresciam, tirando o vermelho desbotado dali. Seus olhos amendoados me davam certo medo, assim como suas sobrancelhas arqueadas.

— Eu preciso ir ao banheiro... Por favor. — Pedi em quase desespero e então minha mãe me ajudou a descer da maca e ir em direção ao banheiro que ficava do lado do alfa.

— Espere aí, ômega...!

Ele pegou com brutalidade em meu braço e eu segui sua mão até seu rosto. Tinham marcas de queimadura ali e a cara dele me falava o tamanho da dor que sentia por estar me segurando. Ao olhar nos olhos do alfa em busca de respostas, de repente eu não estava mais ali.

“EU NÃO QUERO ESSE ÔMEGA AQUI! OU É ELE OU É SEU CARGO!”

“Você não é bem vindo aqui.”

“Você não tem vergonha na cara, não? Você abandonou seu alfa!”

“Você é podre como todos os outros ômegas mesmo! Não dá a mínima para um alfa e sequer sabe o valor de um.”

“Nada é de graça, Baekhyun.”

“QUE MERDA VOCÊ ESTÁ FAZENDO NA MINHA COZINHA?”

“Volta aqui... Eu não vou te fazer mal algum, eu juro.”

“Quero que cozinhe pra mim. Esse será seu primeiro trabalho pra mim. “

“Você está mudando, Chanyeol...”

“Você é patético Baekhyun. Todo cheio de traumas...”

“Nenhum alfa vai olhar pra você desse jeito.”

“Eu te marquei, Baekhyun. Olha a merda que eu fiz pra te tirar daquele cara!”

“Sem beijos, Baekhyun. Jamais tente me beijar novamente.”

“Eu tenho medo de me aproximar, Baekhyun.”

“Você me tem, Baek.”

“Eu vou voltar, Baek.”

“Eu voltei, meu amor.”

“Seu amor não vai me consertar, Baekhyun.”

“Me perdoa... Por favor. Fica comigo.”

“Eu confio em você agora, Baek. Te confio a minha vida, você não a quer?”

“Eu estou apaixonado por você, Byun Baekhyun.”

— Pelos deuses... — Caí pra trás e o próprio médico me segurou, evitando o choque contra o chão.

— Quem é você? — O alfa ainda segurava em meus braços, me olhando com desdém. Eu sabia que ele estava mais confuso que eu.

— Baekhyun, você está bem? — Afirmei e me levantei, me soltando do alfa e sentando novamente em minha cama. — Ótimo, então eu vou indo, já que preciso atender outros pacientes. Espero que se deem bem.

— Ficará tudo bem, doutor. Estaremos aqui. — Minha mãe se posicioniu e então o médico foi embora, enquanto meu olhar se cruzava com o do alfa.

— Eu... Eu conheço você. — Disse confuso. — Não sei de onde...

— Você... — O alfa limpou a garganta. — Você estava nos meus sonhos.

— Você se lembra? — Ele afirmou.

— Você não? — Neguei, desviando o olhar. — Tudo bem… Baekhyun, certo?

— Sim... Chanyeol.

— Você também teve os flashs?

— Uau…! Então não foi só comigo. — Disse surpreso.

— Você estava em coma? — Afirmei. — Há quanto tempo?

— Quatro semanas.

— Eu também... — Ele respondeu, fazendo o assunto morrer.

— Por que acha que tivemos o mesmo sonho? — Perguntei curioso.

— Meu pai sempre me falava sobre isso, mas não sei... Ele dizia que quando duas pessoas sonhavam com alguém que nunca conheceram, é porque são almas gêmeas.

— Oh… E você acha que somos?

— Eu... Eu não sei. Você sente o mesmo que eu? Que isso tudo é loucura? — Afirmei e então ficamos quietos por um tempo.

— Chanyeol... O que você se lembra do sonho?

— Eu? Hm... Eu me lembro de tudo. Eu realmente achei que era tudo real. Quando acordei, me senti vazio e apenas meu irmão estava comigo.

— Certo... Estranho. Eu… Eu me senti vazio também. Você teve os mesmos sonhos que eu então?

— Mas você não se lembra, como eu vou saber?

— Os flashbacks...

— Certo.

— Você tem um restaurante.

— Certo.

— Me tratou muito mal.

— Certo.

— Eu tentei me matar.

— Confere.

— Você matou meu ex marido e me marcou.

— Yep.

— Você estava apaixonado por mim.

— Estou.

— O que? — O olhei surpreso.

— Ahn? Nada. — Ele desviou o olhar. — Lobo safado. — Ele disse olhando para o lobo que se esfregava ao meu, arranjando a melhor posição para dormir.

— Hm... Chanyeol.

— Sim?

— Aquela era mesmo sua história?

— Por partes... Sabe, eu não sou um experimento, nem nada. Sou apenas um alfa.

— Bipolar? — Ele acenou. — E sobre todos aqueles medos?

— Bem... Eu realmente matei minha mãe... Não foi porque eu quis, foi realmente um acidente. Odeio lembrar dessa história, nunca me perdoei por aquilo. — Afirmei, compreendendo o alfa.

— Então você foi mesmo abusado pelo amante de sua mãe? — Ele afirmou, desviando o olhar. — Eu sinto muito.

— Não sinta... Já... Já passou. Talvez eu não fosse tão forte hoje, se ele não tivesse feito aquilo. Sabe, eu era muito quieto e fechado para um adolescente. Depois daquilo eu aprendi a não me deixar ser dominado por ninguém.

— Isso não foi muito bom... Quer dizer, ao menos no sonho não foi.

— Nem na vida real.  Eu realmente não sei como consigo ser tão aberto assim com você, Baekhyun. Você é um completo estranho.

— Digo o mesmo...

— O que foi? — Ele perguntou preocupado.

— É que... Sabe, meus sonhos estavam se realizando naquele sonho. Eu estava feliz, com um alfa bom e que cuidava de mim. Tinha minha filha, minha família e muito amor... Sem mais medo ou qualquer outra coisa assim. Meu coração estava em paz e eu não tinha que me preocupar com meu ex-marido maníaco que pode ser solto a qualquer momento.

— Então sua história era toda verdade?

— Infelizmente, sim.

— Isso é triste.

— Completamente.

— Baekhyun...

— Sim?

— Você... Você sente o que eu sinto? Tipo... Acha que estamos conectados de alguma forma?

— Não sei... Você está se sentindo estranho e talvez com medo de tudo isso?

— Estou. Consigo sentir sua felicidade também. Você está feliz, não está?

— Não... Quer dizer, sim. Minha filha está viva, então estou feliz, mas o que está acontecendo aqui está prevalecendo.

— Consegue dizer o que eu estou sentindo?

— Apreensivo? Um pouco com pé atrás e frustrado.

— Acho incrível você não estar, Baek.

— Como eu disse, era tudo o que eu queria. Um alfa bom, minha filha, meus pais... Talvez eu devesse me sentir frustrado, mas vendo você aqui, me acalma.

— Eu ou meu cheiro?

— Você sabe como eu me sinto... Está se sentindo igual em relação a mim. — Ele arregalou os olhos.

— Será que...? Não, não...

— O que? — Ele pegou minha mão e entrelaçou com a sua, pondo-as em seu peito.

— Você pode sentir meu coração? — Sorri bobo e comecei a lacrimejar.

— É melhor irmos dormir, Chanyeol. Vai ser melhor para nós dois.  — Falei suspirando e virando de costas para o alfa. — Descanse bem e pare de mexer as mãos, suas queimaduras vão demorar mais para curar dessa forma.

[...]

— Baek? Você vai embora hoje, não vai? — Afirmei sem coragem de olhá-lo. — Bem, boa sorte em sua nova vida. Baekhee é linda.

— Obrigado. Boa sorte pra você também, Chan. Espero que vá embora logo.

Eu e Chanyeol estávamos babando muito em Baekhee desde que a enfermeira a trouxe para mim. Ela era até mais bonita que no sonho que tivemos. Chanyeol adorou a pequena e ficou com ela por bons minutos em seu colo enquanto ela dormia ou olhava atentamente para o alfa.

Mesmo com as mãos machucadas e doendo por conta da queimadura, ele quis passar o máximo de tempo possível com ela, principalmente depois que fez a cirurgia de enxerto de pele, e fez questão de amamentar ela também quando a enfermeira chegou.

Nossos lobos estavam mais calmos com nossa aproximação e, na segunda noite, voltaram para nossos corpos, como se nada tivesse realmente acontecido e nunca tivessem feito todo aquele alarde.

Confesso que era realmente estranho ter Chanyeol  ali e ainda mais cuidando de minha filha. Depois de todo aquele sonho era surreal tê-lo de verdade comigo, no mesmo quarto e saber que ele esteve em coma ao mesmo tempo que eu e que não havia explicação óbvia do porque tivemos o mesmo sonho e ao mesmo tempo.

O pior ainda era que eu me sentia como no sonho. Eu tinha sentimentos por ele, pois o mesmo se mostrou gentil, compreensivo e fechado, assim como no sonho. Ele era exatamente o mesmo Chanyeol e aquilo me prensava contra uma parede imaginária, me fazendo lutar contra a onda de sentimentos pelo alfa.

Foi por esse motivo que, na hora de ir embora, eu apenas sussurrei um “adeus”  e saí sem mais explicações para ele. Seria melhor assim. Eu não podia me apegar muito a ele, já que eu ainda tinha um alfa e era muito bem marcado por ele.

[...]

— Filho? Como está?

— Acho que melhor, omma... Ainda estou cansado demais.

— Posso conversar com você? De ômega para ômega?

Aquilo me deu medo. Minha mãe apenas tinha feito aquele pedido quando conversou comigo sobre cios e sexo. Foi terrível, mas necessário. Mas agora não havia motivos... Havia? Eu já tinha 29 anos, casado, com uma filha e uma marca no pescoço. Eu não queria ter uma conversa desse tipo com ela. Não de novo.

Fazia apenas duas semanas que eu havia voltado pra casa e eu estava com a imunidade baixa, então estava resfriado. Ficava quase o dia todo na cama com Baekhee e saia apenas para tomar os cinco minutos de sol necessários por dia.

— Aconteceu alguma coisa? — Perguntei mesmo não querendo.

— Filho, eu e seu pai conversamos muito.

— Você está me dando medo. — Confessei e ela riu.

— Acho que sabemos o porque desse mal estar todo. Você está sentindo falta de seu alfa.

— De Hyunwoo? Jamais! Meu lobo odeia ele.

— Eu não disse Hyunwoo, filhote. Você está sentindo falta de Chanyeol.

— Não é possível. Nunca tivemos nada!  — Tirando nos sonhos. — Eu nem o conheço direito.

— Mas seu coração e seu lobo o conhecem como ninguém. Filho, eu já te contei a fábula sobre almas gêmeas. Isso é real! Acontece! Vocês nasceram um para o outro.

— Eu não concordo.

— Você não tem que concordar. E se Chanyeol também estiver mal?

— Você sabe que quem morre antes é o ômega, mãe!

— Certo, mas isso não impede que ele esteja mal por sua causa. Você nem se despediu!

— Não somos amigos.

— Byun Baekhyun! Você realmente quer enganar sua mãe depois de 29 anos? Eu vi e ouvi tudo o que vocês falaram. Chanyeol faltou lamber o chão por onde você passou. Ele te assistia dormir todas as noites, acha mesmo que você tem que contestar alguma coisa?

— Mãe, eu nem sei onde ele está agora. Não sei nada sobre ele.

— Então você admite sentir alguma coisa por ele? — Revirei os olhos. Ela havia me pego.

— Mãe!

— Ok! Parei... — Ela sorriu de leve. — Vim avisar que vamos comer fora. Seu pai e eu estamos comemorando nosso aniversário de casamento e queremos você e Baekhee junto.

— Certo... Vou nos arrumar e então podemos ir. Estou morrendo de fome.

Depois de toda a preparação, fomos para o restaurante. Eu achava que era o mesmo de todos os anos, mas pelo visto eles mudaram e não falaram nada. Quando chegamos, eu desci com Baekhee e olhei para a frente do restaurante, não acreditando naquilo.

— Não acredito que fizeram isso! — Disse frustrado por ter sido enganado.

— Vocês precisam se ver, Baekhyun. Nem que seja apenas para tirar dúvidas sobre isso. Eu não quero mais você sofrendo por outro alguém, principalmente se esse alguém for Hyunwoo.

Bufei e entrei no restaurante tão bem conhecido em minha mente. Fomos atendidos rapidamente e nos sentamos em uma mesa próxima ao bar. Quando o garçom veio, tudo o que eu queria era me esconder com o menu, pois era ninguém menos que Kyungsoo.

— Já escolheram, senhores? — Seu olhar caiu sobre mim e ele sorriu. — Como está, Baek? Baekhee está linda!

— Obrigado. — Sorri com sinceridade. — Sua barriga está linda também, Soo! Logo mais teremos mais um bebê por aqui, não é?

— É para mês que vem. — Ele disse animado. — Espero que venha visitá-lo! Jongin está me deixando louco. Mais coruja que aquele alfa não existe.

— Ah querido, o pai de Baekhyun era terrível no começo! Não se preocupe, é coisa de alfa. — Rimos e logo ele anotou nossos pedidos e voltou pra cozinha.

Depois da refeição, pedimos a sobremesa e com ela apareceu o chef. Vulgo Park Chanyeol. Não vou negar que mesmo sentado, minhas pernas bambearam e minha respiração falhou, junto com meu coração que pulou uma batida.

— Espero que tenham aproveitado a refeição. Trouxe suas sobremesas. — Ele nos serviu sorrindo e logo bateu os olhos em Baekhee. — É uma pena eu estar em horário de trabalho. Senti falta dessa pequena.

— Podemos marcar uma hora para você visitá-los, Chanyeol! — Minha mãe convidou e eu a olhei com escárnio.

— Seria ótimo, senhora Byun, mas creio que Baekhyun não me queira muito por perto.

— Como é? — Ela perguntou assustada.

— Eu ainda o sinto, mesmo que ele tenha me evitado. Nesse exato momento ele está com raiva por ter me convidado para ir até sua casa e eu o entendo completamente.

— Chanyeol...

— Não precisa. Vou te respeitar. Se não me quer, está tudo bem. — Ele me cortou e eu senti uma imensa vontade de abrir o berreiro ali mesmo.

— Creio que vocês precisam conversar.

— Estarei à disposição caso queiram mais alguma coisa. — Ele reverenciou-nos e meu peito apertou ao ver uma marca bem clara em seu pescoço.  

Peguei-o pelo colarinho por reflexo e o puxei de leve para perto de mim, analisando bem a marca. O restaurante todo parou e eu ouvi vários talheres caindo, mas resolvi não ligar e focar naqueles pontinhos rosa.

— O que houve? — Ele sussurrou, tentando não chamar mais atenção.

— Eu... Eu conheço essas marcas.

— Eu as tenho desde que acordei. Não as tinha antes, estou pensando em ir ao médico...

— Chanyeol...

— Sim? — Ele se fez de desentendido, provavelmente para não piorar minha situação consigo.

— Não brinque comigo assim.

— Jamais faria isso. Apenas queria que descobrisse sozinho.

— Então...

— Sim. — Ele disse e eu não consegui mais lidar. Me levantei e fui até o banheiro, me trancando em uma das cabines, chorando que nem um idiota.

Aquilo sequer era possível. A marca só podia ser feita fisicamente, porque ele tem como se fosse uma marca de nascença? Por que fomos ligados sem aviso prévio? Como isso aconteceu se eu ainda tenho um alfa vivo?

— Baekhyun?

— Vai embora! — Gritei para o maior que soltou um riso debochado.

— Baek, eu posso te ajudar, saia daí.

— Então me explica o que está acontecendo, Chanyeol.

— Vem aqui. Eu preciso confirmar. — Respirei fundo e seqyei minhas lágrimas para sair da cabine e ter o alfa olhando para meu pescoço. — Eu vou... Afastar sua camiseta.

Após um aceno meu ele simplesmente afastou minha camiseta, na direção de minha clavícula e sorriu, me virando para o espelho. Circulou com seus dedos as marcas aparentes ali fracamente e esperou por minha reação.

— Estou com medo.

— Bem... Eu pesquisei com um médium. — Me virei para si e ele já me olhava nos olhos. — Ele disse que somos um casal entre milhões. Nossas almas se conectaram enquanto estávamos no limbo, de alguma forma. Somos almas gêmeas e nossa ligação é mais forte do que qualquer outra.

— E você diz isso com tanta naturalidade, Chanyeol? Sabe o quanto isso assusta?

— Sim, sei... Mas também sei que tudo o que passamos em coma é verdadeiro e recíproco. Mesmo tendo que recomeçar, tenho certeza do que eu sinto e do que você sente.

— Eu não acredito nisso. Como isso pode ser possível?

— Foi alguma troca que fizeram entre nós dois.

— Estávamos em coma!

— Eu sei! Eu sei, tá legal?! Mas aconteceu. É a realidade agora, Baekhyun. Estamos ligados.

Fiquei calado, apenas olhando para ele. Como aquilo podia acontecer? Não podia ser real. Aquilo acontecia apenas em dramas e histórias de amor para crianças dormirem. Nem médium, nem ninguém vai me convencer disso.

— Sei que não quer acreditar, mas olha... Eu estou doente. Eu já aceitei essa condição, mas eu preciso que você me diga se está disposto a aceitar também.

— Chanyeol...

— Isso é terrivelmente difícil pra mim e você sabe disso, Baekhyun. Eu não sou diferente do sonho, sabe como eu não aceito meus sentimentos e nem que alguém me ame como você ama, mas eu estou disposto a tentar, pois o que eu sinto é real.

— Chan...

— Baek, se lembre de mim, por favor. Lembre-se de quem eu sou pra você ou ao menos fui durante aquele sonho. Não desista de nós agora, por favor.

— Mas e o Hyunwoo? Eu não posso esquecê-lo, Chanyeol.

— Ele te esqueceu, Baek. — Chanyeol entrelaçou nossas mãos e eu encarei-as com os olhos marejados. — Já temos uma marca mais forte que a dele, não vamos nos deixar levar por isso.

Era injusto. Injusto ele saber de tudo e injusto ele ter aquele controle todo sobre mim. Era ridículo demais eu estar cedendo aos encantos de um desconhecido. Meu choro agora vinha forte. Ele atingiu meu ponto fraco. Eu o amava com todas as minhas forças e tinha plena certeza disso.

— Eu vou dar o tempo que precisar para pensar, Baek, sei que é assustador. Eu só preciso de uma resposta. Mesmo que negativa, preciso que venha me encontrar e dizer o que decidiu e o que sente por mim.

— Vai mesmo me dar um tempo?

— Não é como tivéssemos muito tempo, Baek, mas sim. O tempo que você precisar.

— Obrigado. — Sorri e o deixei no banheiro sozinho, com um selar na bochecha.

— Filho?

— Vamos pra casa? — Perguntei e ambos afirmaram meio desconfiados.

Depois que entramos em casa, fui direto para o quarto com minha filha e coloquei-a para o banho. Era o único momento que eu podia ficar sozinho e ter paz, já que estou ocupado e ao mesmo tempo livre, já que a bebê ainda não falava.

Era claro em minha mente que eu estava completamente apaixonado por Park Chanyeol, mas aquilo era surreal demais. Essa história de almas gêmeas era fora do comum, nunca vi uma coisa assim antes. Eu acreditava em amor verdadeiro, mesmo depois de tudo o que passei. Eu queria ser feliz e estar com alguém que gostasse de mim verdadeiramente, mas essa situação é demasiada estranha. Eu não conhecia ele de verdade, apenas por um sonho louco que tivemos.

E mesmo que eu tivesse sonhado com o alfa, ele mesmo confirmou que aquilo tudo era pura mentira. Que ele jamais teve tantos traumas quanto no sonho. Então eu fiquei com o pé atrás com isso. Eu não sabia realmente quem era Park Chanyeol. Mas eu nunca conheceria ele se eu não tentasse. Talvez, só talvez ele merecesse uma chance.

— Filho? — Levei um susto e olhei para a mais velha que ria. — Desculpe meu amor. Vim perguntar se foi tudo bem com o Chanyeol no banheiro…

— Sim. Vou até ele mais tarde. Preciso conversar com ele com mais calma.

— Certo. Eu fico com Baekhee durante a noite. Seu pai te levará até ele.

[...}

— Baek! Você voltou! Vou chamar Chanyeol. Um momento. — Afirmei e me sentei para esperar. Já era fim de noite e o restaurante estava praticamente vazio.

— Me espere mais cinco minutos, eu já venho. — Me arrepiei com a voz grossa em meu ouvido. Ele passou por trás de mim e eu sequer tinha o visto.

Suspirei e pedi um suco para esperar. Eu via o alfa ir de um lado para o outro e gritar para os cozinheiros comandos para finalizar a comida e limpar a cozinha, pois o restaurante estava fechando.

Logo mais, vi o alfa vir em minha direção com roupas trocadas e cabelo arrumado, agora já vermelhos novamente. Ele se sentou em minha frente na mesa e sorriu.

— Olá.

— Oi.

— Ao que devo a honra de sua segunda visita ao meu restaurante em um único dia?

— Eu… Eu vim conhecer Park Chanyeol. O verdadeiro.

— Certo. — Ele encostou as costas na cadeira e sorriu abertamente, mas ainda assim incomodado. — O que quer saber?

— Tudo. Desde o começo.

O alfa não fez questão em esconder muita coisa. Se abriu completamente pra mim e contou seus mais profundos desejos, traumas e sonhos. Me fez rir e quase chorar por várias vezes e, por mais que, ele não fosse o Chanyeol do sonho, ele havia sofrido muito em sua vida.

A empatia veio muito rápido quando ele terminou de falar. Esclareceu muito minha mente e, naquele momento, eu soube que eu podia confiar e amar ele como eu fiz no sonho. Sem medo, eu poderia segurar em sua mão e repetir todos os dias que eu o amaria, não importava o quão ruim fosse. Eu estaria lá com ele e por ele todos os dias do resto de nossas vidas.

— Bem, espero ter sanado suas dúvidas, Baek. Quero que saiba que, assim como no sonho, eu sou difícil de lidar, sou chato, rabugento e jamais vou admitir quando estou errado, mas eu realmente quero isso. Quero estar com você. — Ele pegou em minha mão e entrelaçou nossos dedos.

— Eu realmente pensei muito antes de vir aqui, Chanyeol. Eu queria lutar contra isso, mas não consigo. Meu corpo está estranho desde que saí de perto de você e meu lobo está me deixando completamente louco por sua falta.

— Eu te entendo. Eu também estou sofrendo, mas você mesmo me ensinou que não podemos pressionar a pessoa a fazer o que queremos. Por isso disse que você deveria ter seu tempo.

— Fico feliz que tenha aprendido algo bom comigo. — Sorri largo e ele retribuiu.

— Eu só aprendi coisas boas com você, Baek. Você me mudou completamente mesmo que por um sonho. Tudo o que eu jamais pensei que aconteceria comigo, está acontecendo.

— Coisas boas?

— As melhores coisas que podiam me acontecer. Você é a melhor coisa que me aconteceu na vida toda, Baek. Se eu pudesse, te manteria comigo pelo resto da vida, apenas pra lembrar do quanto você é especial para mim.

— Eu sou? — Perguntei com a voz embargada e os olhos cheios de água.

— Você é. Você é a coisa mais preciosa que eu tive na vida. Tudo o que eu pedi aos céus em momentos de desespero. Tudo o que meu lobo precisa e merece. Eu preciso de você Baekhyun… E por mim, eu seria aquele Chanyeol do sonho apenas para você. Seu alfa, amante, confidente, pai da sua filha e, principalmente, seu aliado para todas as decisões e necessidades.

Eu já chorava tanto, que soluçava de felicidade ao ouvir tais palavras. Um sonho realizado era Chanyeol me falando aquelas coisas. Talvez o Baekhyun do sonho fosse realmente bom, pois mudou-o completamente para melhor e o moldou para que coubesse no espaço do nosso coração. Minhas lágrimas não paravam e Chanyeol me olhava apreensivo, enquanto ainda acariciava minha mão.

— Eu te amo tanto, Chanyeol. — Soltei minha mão da sua e escondi meu rosto, enquanto chorava.

— Eu sei, meu amor, eu sei. — Ele se levantou e me abraçou, beijando o topo de minha cabeça. — Eu senti tanto sua falta.

— Eu também senti, Chan. — Admiti e ele ergueu meu queixo para olhá-lo, limpou minhas lágrimas e sorriu largo.

— Eu também te amo, Baekhyun.


Notas Finais


Bem, como vários de vocês não sabem, CYFMH é livro físico! SIM!!! Ele está a venda na plataforma "Clube de autores" e está trabalhando normalmente durante a pandemia!
Link: https://clubedeautores.com.br/livro/can-you-feel-my-heart
MAS SE ACALMEM! EU ESTOU PENSANDO EM FAZER UMA NOVA REMESSA PARA VOCÊS DO LIVRO FÍSICO COM UM VALOR MAIS ACESSÍVEL E COM OS BRINDES DA PRIMEIRA REMESSA, MAS PRECISO SABER A OPINIÃO DE VOCÊS!
O livro tem três extras a mais da história do casal, depois do coma, além desse que postarei em breve, então, caso fiquem curiosos pelo desfecho dos dois, o livro está aí! <3
Vocês gostariam de uma nova remessa? Se sim, deixarei o formulário aqui para que vocês assinem, mas não se preocupem, ainda levará um tempo até sair a remessa, é apenas uma pesquisa de interesse! <3
Link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSehZ3ZG7Y8UfrsFCcyyIDa5jutqO7mdKbZJf6S5d6NDW38NnQ/viewform

É isso, pessoal! Espero que vocês topem essa nova remessa! <3


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