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História Caos é o melhor - A Deusa, o garoto e a fome


Escrita por: Kamiyan

Capítulo 2 - A Deusa, o garoto e a fome


Fanfic / Fanfiction Caos é o melhor - A Deusa, o garoto e a fome

Parte 1


'Ele' não disse nada. No entanto, sua atual situação já dizia tudo que ela precisava saber.


A princesa da lua e autoproclamada Deusa da Criação, Tsukihime, havia perdido seus poderes —ao menos, grande parte deles.

Não apenas isso. Ela estava no planeta azul, que apesar de ser maior que sua 'casa', não era maior que a própria Tsukihime. Ser confinada à isso a irritou por algum tempo.

 

Mas, depois de passar algum tempo murmurando palavras de ódio...


“Ah, que seja. ♪”


A garota de longos cabelos negros tirou seus pés do chão e diligentemente flutuou em alguma direção aleatória, à uma velocidade que olhos destreinados não poderiam acompanhar.

 

“Meu humor¹ não é algo com que eu deva me preocupar. Por hora, comida é o mais importante. ♪”

¹ um trocadilho com o "ki" de Tsukihime. Que pode significar: humor, sentimento, etc...

 


Tsukihime apenas tinha uma ideia vaga do que queria. Por mais que vagar aleatóriamente pudesse funcionar, a chance dela não encontrar o que procura é alta.


E principalmente, ela não vestia roupa alguma.

Se não estivesse em uma velocidade anormal ela teria alguns problemas.


Quando ela chegou à uma interseção na estrada cinza, um garoto alto de óculos encontrava-se em seu caminho.


“Hum!? Ei-Ei!!!”


Ela não teve tempo de frear. Ela poderia se teleportar para longe, mas, já era tarde para isso.

 


Mesmo uma pequena garota, de quase 52 quilos, poderia esmagar um corpo humano quando voava na mesma velocidade de um RPG-7.

 

Ao menos, era assim que deveria ter sido.


Ele pôde vê-la no canto do olho.

 

E depois...

 

 O garoto saltou como se pulasse em uma piscina e rolou pelo chão por alguns segundos, quando ele habilmente se levantou ele sequer olhou para Tsukihime quando voltou a correr.

 

“U-Ufa... Essa foi por um fio... Hum!! Que humano de sorte!!! Cruzar caminho com uma Deusa como eu é algo para se orgulhar. ♪” Ela fez uma pausa quando notou. “O que é essa carta? ... "Ma... ko... to..."? Esse é o nome dele, não é?”

 


Ela olhou para onde ela havia ido mas o garoto de óculos já havia desaparecido.


Ela soltou um curto suspiro e balançou sua mão. O cartão de identificação que estava naquela mão havia sido enviado para 'algum lugar'.


“Eu não tenho obrigação de entregar isso à ele...” 


Ela parou de repente quando teve uma revelação.

 


“Espere... Se ele estava com tanta pressa ao ponto de não adorar uma Deusa como eu... Ele estava procurando comida! Um restaurante ou algo assim!! He he he. Serei gentil, e entregarei esta coisa.” Ela trouxe o cartão de volta para a mão.

 

“Eu humildemente aceitarei um banquete como prova da sua gratidão, humano. ♪”

 

Ela disse quando disparou em uma velocidade ainda maior que antes.

 

 

Parte 2

 

 

O garoto de óculos não parava de correr em momento algum, o cenário à sua volta mudava constantemente enquanto ele cruzava as esquinas e interseções.


 Estar atrasado para a aula era um problema constante na vida de um estudante do ensino médio, afinal.

 

“Aliás, aquela garota estava sem roupas...?”

 

Quando Kurokami Makoto se deu conta disso, ele já estava perto o suficiente para poder ver a entrada de longe, embora o portão já estivesse fechado.

 


“Ei, Kurokami.” Um garoto de cabelo pompadour chamativo gritou seu nome por trás e, em uma velocidade incrível, juntou-se ao lado de Kurokami para correr.

 

“Akimichi... Eu já disse para não me chamar assim.”

 

“Ah, é verdade. Foi mal, foi mal. Você não é do tipo de sustentar com o nome da família, né? Eu consigo entender. Mas é difícil aceitar isso de alguém que é amado por três deuses.”

 

“Isso é uma coisa, e isso é outra totalmente diferente.”

 

Assim que chegaram perto o suficiente...

 

Eles habilmente pularam sobre o portão, sem muita dificuldade, e continuaram correndo.

 


“Esquece isso. A Nobara está vindo nessa direção.”

 


O 'lariat' era um golpe de Luta Profissional. E por mais que o Pro Wrestling fosse bastante conhecido por suas lutas encenadas, o dano causado pelos golpes claramente era real, e os dois garotos tiveram a oportunidade de testar isso em primeira mão.

 


Quando seus pescoços se encontraram com os braços de Nobara, que corria na direção contrária, seus corpos giraram no ar antes deles caírem com os rostos no chão.

 


“Tch. Inúteis, quanto tempo acham que fiquei aqui esperando!? Não me digam que passaram a noite inteira jogando, de novo...”

 


Kurokami Makoto levantou-se vagarosamente, enquanto evitava olhar a garota de cabelos escuros.

 

“Se já estava aqui era só ter entrado na maldita sala.” Akimichi Taakuto disse do chão.

 

“Claro que não, idiota!” Ela fez uma breve pausa dramática, soltou um curto suspiro e apertou o punho com força, e disse com os olhos fechados.

 “Pode não parecer, mas... Vocês dois, idiotas, são os únicos amigos que eu tenho!”

 

“Ela realmente disse isso. Ha ha ha ha.” Kurokami Makoto riu e um suplex alemão acompanhou sua risada.

 

“Já se perguntou que talvez seja esse o motivo de ninguém querer se envolver com você?” Akimichi falou friamente.

 


“Claro que não. Por que eu faria esse tipo de auto-analise?”

 

“Ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha!!!!!!!”

 

“Por que você está rindo igual um idiota, Kurokami? Seu cérebro parou de processar informação e rir é tudo que você é capaz?”


“Akimichi, não me chame de Kurokami.”

 

“É com isso que se incomoda, então?” Nobara falou.

 

 

Parte 3

 


“Ma-Maldição... Eu perdi meu almoço grátis, quero dizer, o dono do cartão.”


Ela olhou desesperadamente em volta enquanto roía as unhas.


“Ah. Como não pensei nisso antes? Eu vou encontrá-lo detectando sua energia vital.” 

Ela observou calmamente sua volta.


Quando ela havia notado algo anormal, um frio subiu pela sua espinha.


“.......................... Ahn?”

 

“Onii-chan, não ande sem mim.” Uma garota de longos cabelos pretos chamou por alguém à sua frente.


 

 

“Nya. Hitori-chan, que tal ir em um encontro comigo?” Um garoto loiro de pele morena falou.


E quase no mesmo instante, um punho voou em seu nariz jogando ele no chão.


“Como se eu fosse deixar!!!” O garoto de cabelo espetado falou.

 


“Você não se segura mesmo. O amor do Kazu-chi pela irmã é realmente impressionante.” Um garoto de cabelo azul disse prontamente.

 


“Onii-chan...”

 

 

Algo estava errado...


Muito errado...

 


Não era incomum ela sentir grandes níveis de energia.

Por exemplo, agora mesmo, havia uma quantidade enorme uns 300 quilômetros dali. 


Uma digna de um 'demônio'. 


Seu poder havia sido limitado a mais ou menos duzentos quilômetros, por ter tido grande parte de seus poderes selados. Mas aquela energia era grande o suficiente para alcançar seus sentidos.

 

Mas, no entanto, era impossível não sentir nenhuma.

 

E era esse o problema que ela havia encontrado.

 

Ela não podia sentir nada vindo do garoto de cabelo espetado.

 

E um profundo sentimento de estranheza engoliu ela.

 

 

Tsukihime não era uma deusa violenta. Ela não iria partir para o ataque no primeiro sinal de algo que não se encaixava.

 

“E-Ei...”

Ela tentou falar mas foi interrompida quando algo atingiu as quatro crianças.

 

Fora uma enorme massa negra que tinha algumas dezenas de metros de altura, e o que lembrava uma  lança gigante se estendia em quase trezentos quilômetros.

 

Aquela coisa tinha poder suficiente para esmagar um tanque de guerra como se fosse um simples copo de plástico.

 

E no entanto...

 

Eles estavam completamente ilesos.

 


O garoto de cabelo espetado viu(?) o ataque chegando, e usou a mão direita como um escudo.


Não passou mais de um segundo e a grande massa negra havia desaparecido no ar após um estalo.

 

A enorme lança que se estendia por quase trezentos quilômetros se dissipou no ar como uma cortina de fumaça.

 


E eles foram embora quase no mesmo instante.

 

“..................................................................................”

 

Ela não tinha uma reação. Fora sua primeira vez vendo algo do tipo. 

 

Tsukihime poderia seguir os outros três, mas sentiu do fundo do seu coração que queria evitar aquele garoto o máximo possível.

 

“Bem, onde eu estava?”

 

 

Parte 4

 


Em seu caminho, Tsukihime encontrou várias pessoas diferentes.

 

Uma garota de cabelos roxos que iam até seus ombros e, sua franja era amarrada para o lado, cobrindo seu olho direito. Ela estava vestindo um uniforme de marinheiro branco, e uma saia azul que ia até as coxas.

 

Acompanhada dela, estava uma garota de cabelos verdes e óculos. Por excessão da cor, nada natural, de seus cabelos ela não era ninguém em especial.

 

“Sia-chan, nós não deveríamos estar matando aula!”

 

“Eh...? Otsuka-chan, você sabe, garotas como nós precisam aproveitar suas curtas vidas.”

 

“Não diga essas coisas...”

 

“Já sei. Iremos ao shopping, em seguida voltaremos para a escola, que tal?”


“Tu-Tudo bem... Desde que seja apenas um pouco.”

 

As duas sumiram após essa breve conversa.

 


Um barman loiro que perseguia um garoto de cabelo roxo, no entanto, aquele garoto não era o mesmo que ela procurava.

 

“Shizu-chan, você não tem mais o que fazer?”

 

“Tch. Você é o único que eu não aceito me chamando assim, Kurokami!”

 

O barman loiro tentou acertar com dois socos, mas o garoto de cabelo roxo conseguiu se esquivar deles habilmente.

 

“Você é maluco!? Se me acertar será morte instantânea!!”

 

“Não se preocupe, eu vou me segurar o bastante para que seja uma morte lenta...”

 

“Ugh...”

 

Com isso, os dois garotos sumiram nas ruas da cidade.

 

“Parando para pensar, o nome daquele garoto também era Kurokami.”

 


Quando ela disse isso, um garoto alto de pele pálida passou ao seu lado.

 


Os outros três ou quatro garotos que vestiam o mesmo uniforme vermelho passaram encarando ela, que olhou de volta.

 

O garoto pálido balançou seu punho para o lado e lançou um dos garotos à uns cinco metros de distância.

 

“Parem de olhar, idiotas. Ouçam, se envolver com esse tipo de pessoa só irá trazer problemas. O melhor que podemos fazer é ignorar e deixar que alguma autoridade competente resolva.”

 

 


“Ichi-kun, você não passa muita credibilidade quando fala sobre 'esse tipo de pessoa'.” Um dos garotos disse.


“Com quem você pensa que tá falando? Hum?”

 

“É isso que eu quero dizer.”

 

“Hmphf...” Ele bufou e continuou andando normalmente.

 


“Então assim que é a terra...? Quantas pessoas estranhas tem por aqui?”

 

Ela vagou por mais alguns minutos e então...


 “Oh. Acho que o encontrei.”

 

 


Parte 5

 


Sua aula estava realmente entediante.


Apesar de seu alto status social, Kurokami Makoto não podia evitar de sentir-se como em uma gaiola.

 


“Hnnnn...”

 

Ele estava cansado.


Então, não sabia dizer se o que estava vendo era apenas sua mente pregando uma peça nele.

 

 

“Sensei~ tem uma garota nua na janela.” Akimichi Taakuto falou casualmente.

 


Uma leve comoção se iniciou na sala.

 

A garota que estava flutuando do lado de fora chutou a janela.


Os destroços de concreto e vidro se espalharam pela sala, mas nenhum dos alunos fora atingido.


Ela própria havia cuidado disso quando mandou os restos para 'algum lugar'.

 

“Você, venha comigo.” A garota disse apontando para Kurokami.

 

“Eu-Eu!!???” 

 


Ela não deu ouvidos ao garoto assustado quando o levantou com uma única mão e depois saltou pela janela quebrada.

 

 

Parte 6

 


“Entendo... Eu não havia percebido que isso tinha caído do meu bolso quando pulei. Obrigado por me entregar, mas...”

 

 

“Ah, ah, ah... Não se preocupe, humano. Eu, a Deusa da Criação, Tsukihime, permito que você me prepare um banquete. Não é de minha natureza, mas, confesso que adoraria uma boa refeição.”

 


“Ce-Certo... Acho que eu devo isso, né?”

 

Apesar de um cartão estudantil não ser tão útil para mim...

 


“Ah. Mas, antes de irmos, que tal algumas roupas? Eu já estou começando a ficar incomodado com todas as pessoas em volta tirando fotos de nós.”

 

“Roupas? Porque?”


“Ehhh... Tsukihime... san? Isso não é senso comum?”


“Eu sou uma Deusa, essas coisas não me incomodam.”

 

“Ah, entendo. Eu estava pensando em levar a grande Deusa para um restaurante familiar e deixá-la comer o quanto quiser. É uma pena que não se pode entrar nesse tipo de estabelecimento sem roupas. Que pena, não é?”

 

“......................................”

 

“Deusa-sama, a senhorita já experimentou bife Salisbury? É realmente um prato delicioso. Mas a senhorita não terá essa chance hoje. Que pena, não acha?”

 

“Ma-Mas... Eu sou uma Deusa...!!!”

 

“Que pena... Hum?”

 


Categoria 0101 // Roupas.”

 


Com essas palavras. A garota teve suas partes íntimas cobertas pelo pano. Um uniforme de marinheiro e uma saia azul, compunha seu conjunto de roupas.

 

“Oh? O mesmo uniforme da minha irmã? Que inesperado. Eu pensei que eu fosse precisar me envolver, mas, como esperado de uma Deusa, você acertou de primeira. Palmas, palmas...”

 

“He he he. Não precisa me bajular, humano. Já que esta roupa está boa, podemos ir de uma vez?”

 

“Claro.”

 


Os dois caminhavam tranquilamente pela cidade, e finalmente haviam chegado no restaurante que Kurokami Makoto havia indicado.


“Bunny-nyan...?”

 

“Vamos, vamos...”

 

Kurokami empurrou as costas de Tsukihime e eles entraram no estabelecimento.

 

“Bem vindos, nyan~”

 

Era uma garota que usava uma roupa de coelhinha da Playboy de cor escura. Aparentemente era a vestimenta padrão do estabelecimento e atraía os clientes mais que a grande variedade de comida.

 

Apenas bater seus olhos sobre a bela atendente fez Kurokami Makoto babar.

 

“He he he he he...”

 

“E então, humano?”

 

“He he he he he... Eh? Ah, sim, claro. Mesa para dois, por favor.”

 

 

Parte 7

 


Kurokami Makoto havia pedido o bife Salisbury (e um sorriso da garçonete).

 

Tsukihime havia enchido grande parte da mesa com bife de Salisbury, salada de frutas, várias seções de sushi, batatas fritas, hambúrgueres e uns quatro litros de refrigerante de limão.

 

Apesar de frequentar bastante o 'Bunny-nyan' a grande variação ainda surpreendia o garoto de óculos. 


Mas não era tão surpreendente quanto a enorme quantidade de calorias que a 'Deusa' ingeria em dez minutos.

 


“Hu-Humano... Este é realmente o paraíso das refeições? Quem precisa de poderes quando se tem toda essa maravilha!?”

 

“Hum? O que está dizendo Tsukihime?” Ele perguntou sem tirar os olhos da balconista vestida de coelhinha.

 

“Deus tirou meus poderes por algum motivo idiota. Na verdade, apenas perdi a maior extensão deles, e não tudo. Ei, você não está ouvindo, afinal.”

 

“Ah, sim, sim. Deusa.”

 

“Pare de encarar as garçonetes, humano. Quão ru-” Tsukihime foi cortada quando uma súbita explosão atingiu seus ouvidos.

 


“Ei, ei... Ainda não cuidaram disso? O que é dessa vez? Um esper se descontrolou de novo?” Um homem de meia-idade perguntou de sua mesa.

 


Tsukihime realmente não se importava caso a terra fosse atacada, no entanto...

 


“He he he he he he...”

 

Kurokami Makoto continuava babando pelas garotas vestidas de coelhinha, mas quando Tsukihime começou a rir histericamente ele não pôde ignorá-la.

 

“Tsukihime-sama??? É só um pouco de sushi. Saiba que a comida japonêsa nem é tão boa assim...” 

 


“Heh. Humano... Nunca lhe ensinaram que não se deve desperdiçar comida? E mais importante: que quando atrapalham sua refeição você precisa eliminar os ratos na mesma hora?”

 

 

“Olha, não é bem assim que funciona...” Quando ele tentou dizer, ela já havia disparado em uma velocidade inumana, destruindo a porta da entrada no processo.

 


Kurokami observou as costas da garota que se declarava como uma Deusa sumir na cidade. 


E com um longo suspiro veio um pensamento claro e definitivo.

 

“Eu acabei encontrando uma pessoa muito problemática...”

 

O garoto pagou a conta de mais de cinquenta¹ mil ienis (dano à propriedade incluso), arrumou sua bolsa e foi atrás de Tsukihime.


¹ cerca de 2.370,41 reais, hoje em dia.

 


Parte 8

 


A criatura azul vagava pela cidade em busca de comida.


Por algum motivo, os ratos revidavam.

 

Alguns usaram seus corpos frágeis para socar ou chutar, enquanto outros confiaram em fogo ou vento para pará-lo. 

 

Ele estava vivo, então não era necessário dizer se havia funcionado ou não.

 

“Tch. Esses restos não bastam para manter meu Inferno.” Ele disse ao soltar o corpo de uma mulher sobre o chão frio das ruas.


Se ela estava viva ou não, isso não era importante para ele. Aquela mulher já era inútil, portanto, não havia significado em matá-la caso estivesse viva, ou prestar condolências caso estivesse morta.

 


Ele não se importava se suas ações eram boas ou ruins. O ponto é que ele sentia fome.

 

Era tanta que parecia como se houvesse um buraco em seu estômago.

 

Ele sentia fome.

Ele sentia fome.

Ele sentia fome.

Ele sentia fome.

Ele sentia fome.



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