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História Capuz Escarlate - Legado do lobo - Capítulo 3


Escrita por: Na-Sama

Capítulo 4 - Capítulo 3


Alto. Por que todos os lobos têm que ser altos? Além de ser naturalmente musculosos! Sim, se explica isso por sua alta atividade metabólica, ou seja, eles consomem mais energia de modo que não haveria um acumulo de gordura. Victor ainda não havia encontrado com um lobo gordo muito menos com um anoréxico, todos tem um físico firme e robusto. Talvez estivesse relacionado a algum tipo de predeterminante genético, afinal, se tratavam de predadores deveriam estar em sua plena forma para perseguir e atacar suas presas indefesas. Além disso, deveria existir algum gene responsável por fazê-los serem ridiculamente atraentes. Victor já estava se sentindo complexado... E pensar no tempo que gastou fazendo exercícios só para conseguir alguns poucos músculos enquanto um lobo precisa fazer muito menos esforço para se tornar um verdadeiro modelo de capa de revista. A primeira vista, um lobo pode até ser semelhante a um humano, mas seus olhos de íris amarelada ou azul vibrante logo o marcavam como um ser místico. Aquele lobo em particular apresentava olhos de íris amarela, de tal forma que pareciam brilhar mesmo que o escritório estive bem iluminado. O senhor Gallego tinha cabelos negros amarrados de forma desleixada deixando que mechas caíssem em seu rosto, lhe davam um ar misterioso. Usava uma jaqueta de couro e calças jeans rasgadas nos joelhos. Os tênis já deviam ter visto dias melhores, eram desgastados e escurecidos pelo o tempo. Outra característica que denotava a sua origem lupina era o rabo. Sim, um grande rabo de pelagem escuro. Victor não conseguiu desviar o olhar daquele rabo que se movia de um lado...Para o outro... De um lado....para...

-É um prazer conhece-lo, caçador. –O lobo falou e lhe ofereceu a mão. Victor se sobressaltou, tinha perdido a linha de raciocínio por alguns segundos. Encarou a mão oferecida e depois fitou o rosto de Klaus. Não se podia deixar enganar, por trás daquela faixada de bad-boy bonitão havia uma fera. A forma humana era só temporária, podiam se transformar em um grande animal com sede por sangue. Não é à toa que foram os lobos os principais guerreiros do povo não-humano na segunda e terceira grande guerra. Mas sua antipatia por aquela raça era bem mais profunda do que meros fatos históricos... Foram criaturas como Klaus que mataram e devoraram os seus pais.

-Eu não aceito isso. –Se voltou para Jacob ignorando totalmente o seu auxiliar que recolheu a mão e a passou no cabelo, talvez tentando dissipar o embaraço do momento.

-Não creio que deixei margem para discussão, Victor. Senhor Gallego será o seu auxiliar.

-Eu não preciso de uma babá, tão pouco, um lobo!

-Perdão, mas isso soou meio que preconceituoso. –Interpôs Klaus.

-Eu tenho as minhas razões para não confiar na sua classe de não-humano. –Disse sem mira-lo, mas podia sentir que o senhor Gallego estava ficando irritado.

-Qualquer que sejas as suas razões, não pode simplesmente me julgar sem me conhecer.

-Não sinto vontade de te conhecer... Sem querer te ofender. –Acrescentou rapidamente.

-Sem querer me ofender? Pois eu me sinto bastante ofendido!

Victor virou o rosto para encara-lo, pretendia lançar uma mirada ameaçadora para assim fazer o não-humano se calar de uma vez, não tinha tempo para aquele tipo de briga, queria se concentrar em fazer Jacob mudar de ideia e somente isso. Contudo, fora surpreendido pela a mirada furiosa do lobo, seus olhos agora brilhavam com intensidade, pareciam chamas!

-Olha, não leve para o lado pessoal...-Falou desviando o olhar, isso o deixou desconfortável. Um caçador não conseguindo sustentar o olhar contra aquele que deveria ser seu inimigo? Isso era um sinal de fraqueza! – Eu só não me sinto bem na presença de lobos.

-Você deve estar brincando? Acha mesmo que depois de tudo não levarei para o lado pessoal? Eu tenho um nome, não sou simplesmente um lobo, sabia? Como você também não é tão somente um humano. Sim, somos raças diferentes, mas não pode generalizar nossas características e nos estereotipar.... Se algum lobo te machucou no passado, isso não significa que todos os lobos farão o mesmo. Sinto muito dizer, sem querer ofender é lógico, mas essa linha de pensamento é muito idiota.

Agora era a vez de Victor ficar irritado.

-Está me chamando de idiota?

-Na verdade, falei que sua linha de raciocínio é idiota, bem que... Pensando bem...Sim, isso te faz sim ser um grande idiota. –Disse isso enfiando as mãos nos bolsos das calças, de forma despreocupada.

Em um movimento rápido, quase que instintivo, Victor sacou seu revolver e o apontou em meio ao rosto do lobo presunçoso. Aquele ato lhe iria causar horríveis consequências futuras, principalmente em relação a Jacob que não tolera que caçadores tragam armas para seu escritório. Ainda mais, tinha certeza que o diretor da ordem também não tolera que seus subordinados tentem se matar bem ali diante dele. Por isso, o procedimento mais correto no momento seria guardar a arma, pedir desculpas e rezar por uma punição branda, infelizmente Victor não ligava a mínima para as consequências.

-Retire o que disse. –Mandou.

O lobo não parecia afetado pelo o cano calibre 44 que estava pressionado em sua bochecha, pelo contrário, agora exibia um sorriso a qual se podia ver seus caninos ligeiramente avantajados.

-E se eu me recusar?

-Quer mesmo saber? –Falando isso pressionou ainda mais a arma de encontro ao rosto do outro.

-Pelo o que parece o senhor Grimm estava mesmo correto quanto a necessidade de um auxiliar, se todos os caçadores forem explosivos como você a ordem dos Capuz Escarlates está em sérios problemas.

-Eu só estou defendendo a minha honra!

-Sério? Só por que não é capaz de aceitar uma crítica construtiva? Deve defender essa tal "honra" sua com bastante frequência, não é mesmo?

-Chamar uma pessoa de idiota não é uma crítica, muito menos construtiva!

-Tem razão, não foi uma crítica, peço perdão. Vou me retratar: não te critiquei, só expressei a mais óbvia verdade. –Nisso Klaus sorriu ainda mais como se estivesse se divertido com a expressão de fúria do caçador.

Victor rangeu os dentes, iria apertar o gatilho. Não iria suportar um lobo e pior ainda: um lobo metido a espertinho.

-Senhores...-Interrompeu Wilhelm que segurou o cano do revólver o forçando abaixar, com certa dificuldade –Acredito que está não é a forma correta de discutirmos.

Victor soltou um misto de resmungo com grunhido. Todavia, aquela briga deve ter resultado em algo positivo, Jacob, amante da ordem e da paz entre todas as criaturas, certamente não iria permitir que duas pessoas que logo de início já se antagonizavam sejam parceiros.

-Se pretende continuar com essa brincadeira de auxiliar, exijo que me arrumem outro!

-E eu que pensei que o caçador que capturou o flautista de Hamelin fosse mais maduro. –Falou o lobo, novamente Victor sentiu o impulso de pegar a sua arma, mas desta vez se conteve, ainda mais Wilhelm lhe lançava um olhar reprovador o que fez ressurgir recordações de a sua infância quando se metia em alguma encrenca, logo ao invés de ser violento iria tentar ser civilizado, com ênfase no tentar.

-O que você sabe sobre essa missão? –Inqueriu, desconfiado ao lobo, sua missão, supostamente, deveria ser secreta.

-Bem...-Pigarreou Jacob que parecia estranhamente tranquilo apesar de toda aquela situação –Não achou curioso que a guarda real encontrou o covil do flautista justamente quando, digamos, você o estava "capturando" ? –Fez o sinal das aspas, algo que deixou o jovem caçador meio embaraçado – Tendo em vista que a real definição seria torturando-o.

Victor não respondeu, mordeu o lábio inferior pensativo. De fato, estranhara o quão rápido a guarda real entrou em cena, afinal, não costumam ser eficientes em seu trabalho, por isso a ordem Capus Escarlate foi criada sendo especializada em crimes hediondos que feriam o equilíbrio entre humanos e não-humanos a qual a guarda de Arcadia era incapaz de investigar.

-Culpado! –Disse Klaus levantando uma das mãos e exibindo um sorriso orgulhoso. O caçador o encarou confuso.

-Como é?

-Eu que informei a guarda do covil. –Agora falou mais lentamente como se Victor fosse um estudante do jardim de infância.

-Como você sabia? –As palavras saíram quase como um sibilo já que falava com os dentes rangendo.

-Sou um cidadão de Hamelin, conhecia alguns pais das crianças que desapareceram, resolvi, então, iniciar a minha própria investigação sobre o mistério dos sequestros mesmo sabendo que a ordem dos Capuz Escarlate fora acionada e que um caçador estava sendo enviado. Enfim, rastreie no sistema por possíveis suspeitos, primeiro adentrei no arquivo da guarda real e no da ordem buscando ex-condenados que cometeram algum tipo de crime relacionado a crianças e que estariam residindo ou próximos a cidade. Rastreie seus cartões de créditos, contas e essas coisas...

-Espera um pouco... –Interrompeu Victor – Como assim você "rastreou" ? E como entrou nos nossos arquivos?

-Obvio que o que fiz não era algo licito, mas foi por uma boa causa. –Deu os ombros, ignorando o fato que acabara de confessar que transgredira leis bem diante das autoridades que teriam o poder de o prender por isso – Sou um hacker, caso não tenha entendido.

-Jacob, você pretende permitir a entrada de um fora-da-lei na ordem?

-Fora-da-lei? –Klaus soltou uma risada abafada –Pensei que esse termo não fora mais usado...

Victor lançou um olhar fulminante ao lobo que apenas continuou a rir.

-Por favor, senhor Gallego, continue com a sua explicação. –Pediu o diretor ignorando o afilhado que já estava prestes a esquecer a sua tentativa de ser civilizado e atacar aquele maldito lobo.

-A conclusão que obtive foi que nenhum destes criminosos estavam perto de Hamelin ou os mesmos apresentavam álibis sólidos durante os momentos dos sequestros. Deste modo, mudei o foco de minhas investigações para alguém residente ou que trabalhava na cidade, deveria ter alguma relação com as vítimas, direta ou indiretamente. Cruzei diversas informações no banco de dados, buscando algo em comum e por fim encontrei... Como vocês sabem, pelo o relatório da guarda real, os garotos foram arrebatados quando voltavam da escola sozinhos, o sequestrador se aproveitou do momento, não acredito que tinha um alvo especifico, só buscava a vítima que lhe causariam menos riscos. As rotas usadas pelas crianças... –Klaus retirou da mochila que usava um aparelho em formato retangular com uma tela de plasma sensível ao toque. Victor identificou o logotipo de uma maçã vermelha na parte de trás indicando que era mais um produto da famosa empresa Snow, era um computador portátil movido por magia. O lobo tocou a tela e uma projeção tridimensional surgiu mostrando o mapa de Hamelin com diversas linhas de cores diferentes delimitando rotas, o caçador percebeu uma linha verde florescente que sobreporia as outras – São comuns, como pode ver, a essa rota especifica usada por uma empresa de exterminação de pestes, como sei sobre isso? Os furgões da empresa são equipados com GPS e os dados de suas rotas são computados no sistema para caso ocorra um roubou ou acidente. Lógico que isso podia ser uma coincidência, mas também verifiquei que algumas das famílias dos garotos também tinham contratado essa mesma empresa para eliminar ratos. O funcionário que atendeu essas famílias era o mesmo que usava essa mesma rota ...-Apontou para a linha verde – Muitas coincidências só podem indicar uma pista do verdadeiro suspeito... –Agora o computador exibiu a foto do flautista – Ex-estudande da primeira escola de magia de Arcadia, conhecido pelo apelido flautista, esse rapaz apresentava notas horríveis, sei disse pois consegui baixar o seu histórico escolar, ele era péssimo em tudo, menos em uma matéria especifica: magia musical, um ramo não muito apreciado pelos bruxos. Foi reprovado pela a escola, mas ainda continuou exercendo o uso da magia, ilegalmente, para se sustentar, mais especificamente usando a única habilidade que sabia : a magia musical. O flautista também exibia um estranho hobbie, verifiquei seus extratos bancários e o HD de seu computador pessoal. Compras de fantasias infantis eram feitas com frequência além de milhares de vídeos e fotos... Bem, digamos que ele gostava de se gravar enquanto...-Klaus soltou um rosnado, pela a primeira vez Victor o viu perder a compostura, pode evidenciar vislumbres da fera escondida por trás da figura do homem – Resumindo, com isso descobri que ele era o sequestrador, ao fim da minha investigação o caçador já tinha rastreado o flautista usando meios mais primitivos. –Disse em um tom provocador e piscando para Victor – Como inspecionando os locais dos sequestros, concluído que as vítimas não foram capturadas a força e sim levadas por vontade próprio o que indica que elas deveriam ser atraídas de alguma forma, não descartando o uso de magia...

-Você leu meu relatório! –Não foi uma pergunta e sim uma constatação.

-Apesar de admirar como por instinto você começou a fazer buscas na floresta em volta de Hamelin buscando por corpos ou pistas, creio que no final o que o levou a encontrar as crianças e o flautista foi pura sorte.

-Sorte?

-O flautista não era lá muito inteligente, não se importava em descartar devidamente as roupas e matérias escolares das crianças sequestradas, como você deve ter visto, a floresta estava repleto de pistas sem falar nos ratos. Seguir a trilha até o covil foi fácil...

-Fácil? –Victor cerrou o punho, não aceitaria ser menosprezado deste jeito.

-Ok! – Wilhelm bateu palmas de modo que dissolveu, parcialmente, a tensão do momento – Já chega, não viemos aqui para brigar.

Jacob assentiu.

-O que devemos focar aqui é que vocês dois chegaram a mesma conclusão seguindo linhas de investigação diferentes. –Começou a falar o diretor –Imaginem se trabalhassem juntos? –Victor iria protestar, mas se conteve tendo em vista que Jacob ainda não tinha terminado, algo que o Grimm odiava ainda mais que violência era ser interrompido em um discurso – Sabem quantos casos a ordem tem que ser fechados devido à falta de provas ou suspeitos? Milhares a cada ano! É duro admitir, mas as técnicas antigas dos caçadores estão se tornando defasadas, necessitamos de uma renovação. Somando a necessidade de levar em consideração a segurança do caçador e apoio técnico na investigação, um auxiliar se faz necessário. A eficiência na resolução de casos seria aumentada além dos riscos seriam diminuídos. Victor, você é um caçador recém-formado está mais apto para aceitar mudanças do que caçadores veteranos...

-Eu entendo tudo o que você está argumentando. –Ele tinha interrompido o grande Jacob Grimm, a punição final seria estupidamente grande – Mas por que tenho que ser parceiro dele?

-Vicky...-Wil exibiu um sorriso triste – Sabemos de sua antipatia em relação aos lobos, entendemos totalmente, porém a sua posição como caçador não pode deixar margem a preconceitos e ódios, tem que ser imparcial! Um auxiliar lobo seria uma forma ideal para que você reformule seus conceitos em relação a raça e além do mais, senhor Gallego parece ser uma opção ideal pois suas habilidades irão complementar suas próprias técnicas de caça. Sinceramente, achamos que vocês irão formar uma excelente parceria.

-E se eu não aceitar?

Jacob se levantou e estendeu a mão.

-Se não aceitar terá que devolver o seu casaco vermelho e será expulso da ordem Capuz Escarlate.

Victor fitou a mão assombrado, seu coração estava acelerando, não podia simplesmente abandonar algo que por tanto tempo tinha se dedicado. Ser um Capuz Escarlate não era só um título ou uma profissão, era algo que seus pais também foram... Se eles tivessem vivos era bem provável que se sentissem orgulhos em ter o filho na ordem. Contudo, permanecer junto a um lobo? Isso lhe causava revolta e trazia à tona recordações daquela noite fatídica.

-Ei, não precisam pressiona-lo tanto. –Para a sua surpresa, Klaus intercedeu –Se ele não me quiser como auxiliar, tudo bem. Mas seria uma pena, afinal, busquei a ordem para oferecer meus serviços devido ao caçador que capturou o flautista.

-Está falando sério? Depois de me criticar tanto? –Perguntou incrédulo.

Klaus deu os ombros e um novo sorriso se formou em seus lábios, por alguns segundos, Victor sentiu seu coração acelerar novamente, mas por motivos que a ele lhe eram desconhecidos.

-Se quiser, podes pensar mais no assunto. –Sugeriu Wil –Não queremos que tome uma decisão por impulso.

-Algo que normalmente fazes. –Completou Jacob recolhendo a mão e voltando a se sentar.

Victor mordeu o lábio inferior, precisava de um tempo para pensar.

-A reunião se tratava só sobre isso? Posso me retirar? –Sussurrou, pode ver que o diretor assentiu, o segundo Grimm parecia querer falar algo mais, porém se conteve. O caçador se retirou, andando rapidamente. Não estava fugindo, só queria um tempo sozinho para pensar em tudo que tinha acontecido...

-Ei! Espere!

Já estava dentro do elevador, viu o lobo vindo ao seu encontro. Olhou de relance para os botões, seu dedo tocou o botão vermelho. As portas se fecharam. Deveriam ter se fechado se não fosse o tênis velho que interrompeu o processo.

-Eu disse para esperar! –Falou o lobo forçando as portas laterais se abrirem.

-Desculpe, não ouvi. –Respondeu em um tom monótono.

-Estava falando sério quanto ao fato de ter buscado a ordem por sua causa. –Isso chamou a atenção de Victor que o encarou com desconfiança.

-Dizem que só os não-humanos tem instinto, mas você apresenta uma surpreendente capacidade intuitiva. E você foi o verdadeiro herói, salvou aquelas crianças enquanto eu só fiquei sentado em uma poltrona em meu quarto com o computador na mão... Eu queria pedir desculpas se te ofendi de algum modo, as vezes, falo demais, principalmente quando estou nervoso ou irritado.

"Ele estava nervoso?" Pensou ainda mais descrente o jovem caçador, pois Klaus parecia bastante relaxado durante toda aquela reunião.

-Seria uma honra ser o seu parceiro, não me importo se não gostas de lobos, se você conviver comigo logo irá perceber que não sou um representante ideal de minha espécie.

Victor não sabia o que responder, ainda estava bastante aborrecido para aceitar as desculpas e ser compassivo.

-Ainda mais...- Agora Klaus exibia de novo o seu computador retangular, um vídeo era exibida na tela – Quem não iria querer trabalhar com um caçador tão forte ?

Não demorou muito para que Victor entendesse o que ele estava referindo. O vídeo mostrava o caçador fazendo pose diante do espelho do elevador. Pode sentir seu rosto esquentar, sinal que devia estar totalmente ruborizado.

- Quando você...

-Nós veremos novamente, Victor Jägered. –Falou isso enquanto retirava o pé, as portas começaram a se fechar, não antes de ter o vislumbre do sorriso de Klaus Gallego.

"Pare de bater tão forte!" Comandou ao seu coração. Seu corpo estava reagindo de forma estranha.

Aquele lobo lhe despertava sentimentos confusos...

Será que seria prudente tê-lo como parceiro?

Não sabia, precisava mesmo pensar...E muito!


Notas Finais


Espero que estejam gostando!
A história terá romance mas terá suspense, drama e ação.
Espero que gostem de uma forma diferente de contar os contos de fadas.


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