1. Spirit Fanfics >
  2. Carmesim >
  3. Why delay the inevitable?

História Carmesim - Why delay the inevitable?


Escrita por: jarbarw , sickofstaylor e whovampire

Capítulo 7 - Why delay the inevitable?


Fanfic / Fanfiction Carmesim - Why delay the inevitable?

Clarie Narrando.

Vou lhe explicar o motivo de estar me odiando nesse momento. À exatamente 5 minutos atrás fiz a maior burrada da minha vida, tenho 99% de certeza que ninguém na minha situação teria feito o que eu fiz. Julgando que semanas atrás eu o queria bem longe de mim e julgando agora, vocês pensariam que eu tenho algum tipo de distúrbio mental ou sofro de bipolaridade. Gostaria de ter algum tipo de doença mental pra poder me justificar agora, mas na real eu não tenho. Deixei-me levar pelo momento e sequer medi minhas palavras antes delas saírem em disparada de minha boca.

— Você tem que parar de fazer isso. – digo me virando pra ele. — Mas sabe, já estou me costumando com isso.

Pousei a mão no rosto fechando os olhos em seguida. Droga.

Estou me costumando? Que tipo de pessoa que esta sendo perseguida diz ao seu “perseguidor” que esta se me acostumando com a sua perseguição? Ri sem humor. Olho pra Justin, mas ele já esta olhando pra mim, seus olhos percorrem meu corpo, mas rapidamente se fixam em meus olhos, ele se aproxima e prendo a respiração por alguns segundos antes de soltar todo ar, ele ri anasalado lambendo os lábios, da mais alguns passos e imediatamente sinto suas mãos passarem pela minha cintura me puxando lentamente, quero me afastar mas algo em seus olhos me faz querer descobrir mais sobre ele, me faz pensar que existe um lado bom em Justin Bieber.

— Porque complica tanto? – pergunta em um sussurro, tirando uma mecha dos meus olhos e colocando atrás da minha orelha. — Porque adiar o inevitável?

Não consigo mais olhar pra ele, estou muito envergonhada pra esse feito. Não tenho ideia do que responder e do que fazer, penso em milhares de desculpas pra me soltar de seus braços, – tão aconchegantes – mas nada passa pela minha mente. Minha respiração começa a ficar mais acelerada e sei que ele percebe, mas nada diz, minha mãe em um momento como esse faria com que eu olhasse para o céu e contasse a maior quantidade de estrelas que conseguisse e como um relâmpago já sei o que fazer.

— Minha mãe deve estar preocupa, acho que... – tomo coragem e levanto a cabeça me condenando logo em seguida. — Devemos voltar pra festa. – saiu como um sussurro. Seus lábios estavam tão próximos aos meus que se ele pronunciasse algo correria o risco de nos beijarmos e a essa altura, se ele quisesse eu cederia. Antes de se afastar, passa a ponta dos dedos em meus lábios e sorri beijando minha testa.

— Certamente, não quero que uma bela dama fique em apuros. – se pondo ao meu lado me estende o braço como um verdadeiro cavalheiro e não deixo de sorrir. — Primeiro as damas. – sem hesitar adentramos e agilmente voltamos a festa, que por sinal continuava do mesmo jeito. Justin se coloca á minha frente, beija minha mão e se afasta.

— Obrigado nobre cavalheiro. – faço uma reverencia e dou as costas. Mas paro imediatamente, me viro outra vez e vejo Justin se afastando com a cabeça baixa, corro em sua direção o virando bruscamente pra mim. Recebendo um olhar assustado, ri, nunca tinha o visto assustado. — Eu não poderia deixar de fazer isso. – com a ponta dos pés chego bem perto de sua boca, mas desvio pra sua bochecha e deposito um beijo singelo no local. Imaginei milhares de reações, mas com certeza ser ignorada por ele, que não parava de olhar para os lados não foi uma delas. — O que está acontecendo? Você está desligado! ­– perguntei inconformada com sua indiferença ao meu ato. Ele pegou seu celular e discou algum número enquanto eu esperava uma resposta que não me foi concedida, novamente fui ignorada por ele. Se isso acontecesse há um dia eu estaria dando glória a Deus, mas hoje eu percebi que Justin Bieber não é tão ruim quanto me disseram. Ele pode parecer um maluco procurando respostas que não existem e ter um trabalho não muito legal, mas no fundo ele era um garoto bom. Desperto dos meus pensamentos quando sinto Justin me puxando para fora do evento. — Justin o que você está fazendo? Eu já disse que minha mãe deve estar preocupada, não posso ir embora. – disse tentando me soltar, completamente em vão, já que ele era bem mais forte que eu.

— Cala a boca Claire, fica quieta e obedece. – todo o bom humor que ele estava havia ido por água abaixo, ele parecia nervoso.

— Você vai me raptar? Justin me solta, eu vou gritar. – estava começando a soar frio. Tentando me soltar, chamei a atenção de algumas pessoas no evento.

— Já disse pra calar a boca. – ele ordenou impaciente.

— Por favor... – tudo o que eu queria era sair correndo naquele momento. Fui completamente tola ao acreditar que ele era um "garoto bom", quando na verdade, era uma pessoa horrível e grossa. Completamente preocupada com a minha situação, eu perguntei: — O que vai fazer comigo? – Justin estava praticamente me levando para fora do evento. Entretanto, ele parou. Achei que tivesse desistido de me raptar, idiotice minha. Tudo o que eu consegui ver do lado de fora do evento era um amontoado de carros de polícia. Justin xingou baixinho e segurando o meu braço com força, deu meia volta. Ele começou a falar sozinho, ou pelo menos foi o que eu achei.

— Onde vocês estão? Tem um monte de tiras lá fora! – Justin estava nervoso. Olhei para ele e engoli seco.

— O que está acontecendo? – perguntei novamente. Justin me ignorou completamente. Ele empurrou brutalmente as pessoas que estavam á sua frente e me arrastou junto com ele até os fundos do restaurante. Foi quando ouvimos alguém dizer: — Ninguém se mexe! É a polícia! – assustando todas as pessoas no local.

— Droga! – Justin xingou. Ele abriu uma porta e invadimos a cozinha. Os chefes de cozinha nos olharam confusos, no entanto, não falaram nada.

— Está me machucando! – eu exclamei.

— Cale a merda da boca, Clarissa! – ele cuspiu. Passando entre os cozinheiros, Justin finalmente alcançou a porta dos fundos.

— O senhor não pode passar por aí... – um cozinheiro protestou. Justin ignorou e passou pela porta. Estávamos em uma pequena rua sem saída, onde me deparei com uma cena nauseante. Haviam lixos espalhados pelo chão. O local fedia a lixo podre e eu senti uma imensa vontade de vomitar.

— Se você não me soltar, eu vou gritar! – ameacei nervosamente. Justin me puxou com dificuldade, pois eu me segurava na porta. Ele praticamente me agarrou e me levou dali junto com ele. Um carro preto estava estacionado na calçada. Justin abriu a porta de trás do carro e tentou me empurrar para dentro do mesmo. Tentando fazer de tudo para não entrar no carro, chutei Justin. Na tentativa de tentar me livrar dele, sem desistir, continuei a me debater. Não havia adiantado nada. Brutalmente eu havia sido jogada para dentro do carro. — Eu te odeio! – gritei.

Justin sentou-se ao meu lado e fechou a porta. Havia dois homens sentados na frente e apenas um olhou para trás. A me ver, seus olhos automaticamente se arregalaram.

— Justin, você raptou a...

— Cala a boca, Ryan! – Justin cuspiu. — Ande logo com essa merda, Charles. – falou após ouvir as sirenes da polícia. O tal de Charles pisou no acelerador e saímos cantando pneus pelo asfalto.


Notas Finais


133 favoritos!!!!! Estou muito feliz com os favoritos, só que comentários são sempre bem-vindos, e nós da mais vontade de escrever.
Temos em mente que estamos fazendo capítulos pequenos, e fiquem tranquilas (os), a partir desse capitulo faremos outros bem maiores. Contanto que estejam comentando o que estão achando. xx
Twitter: @ianinfeta @justindelcu @ddlfodinha
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=UyAkrue6bbk&feature=youtu.be


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...