História Casa de bonecos - tobidei (naruto) - EP. 4 - Você ainda será meu

No dia seguinte, Deidara acordou atordoado ainda dentro do armário. O prato não estava mais ali, então saiu sorrateiramente dali. Se julgou louco por apenas acreditar que aquilo poderia ser uma aparição de sua cabeça.

— Será que eu estou ficando louco? Ou esquizofrênico...? — pensou alto, mas então deu dois tapas na sua testa — ... Não! Isso é algo muito mais sério... Eu devo ter sonhado.

Disse e saiu do armário, e viu o prato só com as migalhas do pão que houvera deixado anteriormente. Sentiu um arrepio, mas apenas o pegou e andou até a cozinha. Lá os bonecos permaneciam no mesmo local. Se perguntava se tudo era amaldiçoado naquele local.

Pegou os bonecos, e depois olhou para o relógio que estava na parede. Marcava oito da noite. Já era a hora de jantar, então tratou de cozinhar alguma coisa. Escutou novamente alguns barulhos, e quando viu, apareceu uma mão atrás do relógio que o mesmo olhara anteriormente.

— QUÊ PORRA É ESSA MENO — gritou, então saiu correndo até o seu quarto — EU NÃO FICO MAIS AQUI, VAI SE FUDER! — gritou, e guardou com velocidade suas roupas e colocou dentro da mala. Pegou seu celular e saiu correndo até a porta de entrada.

Destrancou, mas quando viu, estava Sasori parado ali, com uma cara confusa. Deidara o encarou com a cara mais confusa ainda, então Sasori dá um sorriso um tanto quanto atraente.

— O que você tá' fazendo? — disse risonho — ... A senhora Uchiha me mandou aqui para informar sobre uma infestação de baratas que tem no lado de trás da casa.

— A-Ah... E-Eu não estava fazendo nada não. — sorriu envergonhado, e quis se socar por ter gaguejado — ah, claro! Mas não era mais simples você ter ligado para a casa? Já está tarde... — disse largando as malas e as colocando no chão, e colocando seu celular no seu bolso traseiro.

— Ah, é que eu gostaria de fazê-lo um convite. Gostaria de sair comigo? — disse direto e reto, o que impressionou o loiro.

Estava contente, afinal havia conquistado o coração do coroa? Mesmo não tendo a aparência dos seus 36 anos nas costas, sua voz mostrava que era um homem muito maduro. Deidara achava aquilo atrante, sempre amou homens mais velhos — não pense que ele é suggar baby, só os achava atraente.

— A-Ah, eu gostaria mas... E os bonecos? Tenho responsabilidade de cuidá-los. — disse e o ruivo se aproxima, dando um sorriso de canto, então pega o queixo do mesmo e o agarra com firmeza.

— Ah, vai dizer que você nunca deixou de seguir regras, loirinho? — disse com um olhar penetrante — ... São apenas bonecos. Sabe, eu sei que sou mais velho que você, e se isso for um problema para você, por mim tudo bem.

— Q-Quê? N-Não! Não é nada disso, idade não importa para mim, é que eu tenho essas responsabilidades... Eu não quero receber uma bronca caso a senhora Uchiha descubra, sabe.

— São bonecos, coloque-os na cama e eles não vão cair. Aceita, ou não?

— Aceito! Eu só preciso me arrumar, você pode esperar aqui, hum?

— Claro.

Deidara saiu correndo com suas malas até o seu quarto. Sasori não se conteve, e olhou para a bunda do mais novo. Se julgava louco por sentir atração por aquele loiro novinho, mas se ele tem mais de 18 anos, Sasori se sentia confortável.

Já o loiro, pegou sua cueca mais nova, e colocou uma blusa preta básica e uma bermuda e tênis. Não achava que seria um "encontro" chique, e nem tinha roupa para isso. Então, tomou um banho rápido e lavou seus cabelos. Passou cremes e perfume, e depois secou seu cabelo no secador. Pegou seu celular e colocou no silencioso, a seguir, passou por Sasori e pegou os bonecos. Sasori não tirava os olhos daquele ser loiro, mas se conteve, afinal, deveria mostrar um pouco de respeito, mesmo que seus pensamentos já estivessem longe, viajando naquele corpo branquelo.

Deidara colocou os bonecos em cima da cama, e vários travesseiros na volta. Deu um beijinho em cada um deles, e depois os encarou.

— Se comportem, o tio Deidara já volta. — e acariciou os bonecos. Deidara desceu, e quando viu estava Sasori de pé na porta.

— Vamos? — perguntou o ruivo.

— Vamos!

***

Estavam de carro, indo para algum local que Deidara ainda não sabia qual era. Estava curioso. Sasori parecia ser bastante bonito para Deidara, assim como Sasori achava de Deidara. Pararam na frente de um lago, que no lado, um pouco mais distante tinha um restaurante.

— Quer fazer o que, hum? Dar um mergulho no lago, comer alguma coisa? — perguntou Sasori, mas Deidara não se conteve e já pulou no colo do ruivo — D-Deidara o que você está faze... hum... — agarrou a cintura magra de Deidara com força, e depois de um minuto, se soltaram e se encararam.

— Acho que você já sabe o que eu quero, hum? — e sorriu malicioso.

— Você é apressadinho, em? — e deu um sorriso fraco — ... Vamos para o banco de trás.

Os mesmos foram, então a troca de beijos começa. Sasori agarra a cintura de Deidara com força, os lábios são mordidos e as mãos descem e apertam as nádegas de Deidara, que geme baixo em resposta. Deidara vai para o outro lado, ficando do lado de Sasori. O mesmo pede para Sasori baixar suas calças, e o mais velho obedece com prontidão. Deidara massageia o membro do mais velho, o torturando.

— Porra Deidara... Começa. — disse com a voz rouca, que mexeu com o interior do mais novo. Deidara abocanhou, e Sasori segurou os cabelos do mesmo. Empurrou a cabeça do mesmo contra o membro, fodendo com vontade a garganta do mais novo — quem diria, que o loirinho com cara de inocente seria uma putinha perfeita...? — disse ainda com q voz rouca, e Deidara fez questão de começar uma garganta profunda.

Depois de alguns minutos, Sasori segura o pescoço do mesmo, e o coloca pra cima, mostrando seu rosto vermelho, olhos lacrimejados, boca salivando, cabelos bagunçados.

— Tira essa roupa. — disse com voz autoritária, e Deidara obedeceu prontamente. Tirou, mesmo com dificuldade por estar dentro de um carro, e retirou sua roupa de baixo. Subiu em cima do colo do maior, penetrando à seco seu interior.

— a-awn...! — gemeu baixo, então Sasori agarra a bunda do mesmo.

— Está doendo?

— Mais ou menos... Mas awn... Eu quero... — disse e começou sem avisar a quicar no colo do mais velho, que gemeu arrastado em resposta — awn... S-Sasori... Q-Que awn... Caralho...!

O carro se mexia, e o barulho de pele com pele se fazia presente no ambiente, enquanto Sasori vez ou outra maltratava a pele branca de Deidara. Beijava aquele pescoço com vontade, brincava com cada parte delicada daquele corpo.

— Ah... C-Como você é... Porra Deidara...


***

Algumas horas depois.

Já era de madrugada, e ambos estavam jogados no carro. Estavam suados, exaustos e o carro exalava a sexo. Já haviam se saciado diversas vezes, corpo com corpo, uma mistura de prazer que durou horas.

Deidara respirou fundo, e olhou seu celular, que marcava quatro da manhã. Ficou assustado, então chamou Sasori que ainda estava meio dormindo.

— Sasori! Você precisa me levar pra casa, já são quatro da manhã. — o mesmo pulou e vestiu sua bermuda meio desengonçado, então ambos foram para os bancos da frente. Sasori sorriu malicioso para o loiro que respondeu na mesma intensidade.

— E aí, o coroa aqui ainda tem fôlego? — brincou, mas Deidara sabia que no fundo aquilo era muito mais que uma simples brincadeira. O mais novo mordeu os lábios.

— Com certeza, coroa. — disse acariciando o cabelo ruivo do mesmo.

Ambos voltaram para a mansão Uchiha rindo e contando algumas histórias de vida. Deidara nunca imaginava que ele era gay, muito menos que transaria com ele! Se julgava louco por achar que aquela era a melhor transa de sua vida, justamente num carro, na frente de um lago, com um coroa de quase 40 anos e ainda com pique de 20. Se sentia uma verdadeira puta por fazer aquilo com um homem que mal conhecia. E nem utilizou camisinha, se sentia irresponsável também. O remorso surgiu, mas logo desapareceu quando Sasori se despediu com um beijo e um sorriso carinhoso do mesmo.

— Adeus, Sasori. Até logo. — disse Deidara, com as pernas um pouco bambas.

— Digo o mesmo, muito obrigado por hoje. — sorriu e então saiu com o seu carro.

Deidara lembrava de cada toque com exatidão. Sentia arrepios e frio na barriga por se lembrar daquele homem. Até esqueceu dos bonecos, e foi direto tomar banho e dormir, afinal estava exausto.

Se deitou em sua cama, e em minutos, conseguiu adormecer. Dormiu com um sorriso no rosto, mas o mesmo logo desapareceu por Deidara estar em um estágio forte do sono.

Passos são ouvidos pelas paredes. Então, um homem alto com cabelos escuros e curtos aparece e observa o loiro adormecer. Uma lágrima escorre de seus olhos.

— Deidara... Eu sei o que você e aquele entregador maldito fizeram. — disse baixinho, com um tom de raiva — não há problema, você ainda será meu.

Então saiu, devagar, sem fazer barulho algum.