História Casa de bonecos - tobidei (naruto) - EP. 5 - Armadilha fajuta

No dia seguinte, Deidara acorda com os cabelos todos bagunçados. Já parecia ser tarde, e se achou irresponsável por não ter cuidado corretamente dos bonecos. Se lembrou da noite passada que passou com aquele coroa, e sentiu seu interior se arrepiar.

— Será que eu ainda terei coragem de olhar na cara dele...? — se perguntou, envergonhado. Levantou, e foi direto tomar banho.

Colocou sua roupa em cima da pia, e adentrou o chuveiro, e lá começou a se lavar. Lavou seu cabelo, e logo começou a lavar seu corpo. Escutou um barulho estranho vindo do quarto, e logo se lembrou do que Sasori havia dito, da infestação de baratas que havia na parte de trás da casa. Se perguntava como iria ajeitar aquilo, afinal tinha medo daqueles bichos pequenos e nojentos.

De tanto pensar, acabou coçando seu olho com sabão e logo seu olho começou a arder. Em uma tentativa falha de livrar-se da espuma ardida, tentou pegar sua toalha mas caiu pelado no chão frio do banheiro. Se levantou no desespero do chão e pegou sua toalha. Secou seu olho com a toalha, e respirou fundo.

— Puta merda, Deidara. Você é um incompetente mesmo. — disse e riu para si mesmo. Terminou seu banho e se vestiu.

***

A tarde houvera chegado. Estava tomando café quando escutou seu celular tocar, então o pegou — o mesmo estava em cima da mesa, já que Deidara estava saboreando um café quentinho junto da companhia dos dois bonecos. Nada anormal havia acontecido, e isso surpreendeu a cabeça loira do mesmo. Atendeu, e escutou a voz de Konan.

— E aí, sumido? — perguntou a amiga, com um tom de voz engraçado — ... Nem liga mais, tenho tantas fofocas para contar sua loira do tchan!

— Ah, você sabe, Konan... A casa é velha, preciso cuidar dela, e ainda tenho que fazer as obrigações desses dois bonecos! Mas eu também tenho uma fofoca, um tanto quanto quente...!

— Uuuh, que isso, em? Enfim, eu e o Pain voltamos, Dei!

— Pera, quê? Mentira! Achava que você gostava do gêmeo dele, piranha! O Yahiko!

— Ah, Dei! O outro é todo bonzinho, não sabe mexer com meu lado piranha! Já o Pain é todo tatuado... Com piercings, todo metido a bad boy! Impossível não xonar!

— Aff, credo! Você prefere esses maconheiros do que os românticos... Que gosto, minha amiga. — disse irônico — mas tenho que te contar um negócio... Peguei o entregador coroa que vem entregar os alimentos e produtos da casa...

— QUÊ??? Depois EU que sou piranha, né Dei!

— Afe... Mas é que ele era tão gostoso, Konan... Quase 40 anos, quase o dobro da minha idade mas parecia nem ter 28! Ele é muito lindo... Saímos e ficamos até às 4 horas da madrugada fazendo... Cê sabe.

— Então o coroa tem velocidade? Ui!

— Sim e... — Deidara escuta um barulho vindo da parte de trás a casa, e achando ser as baratas o chama a atenção — ... Ei, Konan, tenho que ir agora, lembrei que tenho que fazer mais algumas coisas.

— Own, que saco! Justo quando a fofoca tava' boa... — diz tristinha — ... Vai lá, depois me conta o resto!

— Pode deixar! — disse o loiro desligando o telefone e colocando em cima da mesa. Colocou umas luvas e uns desinfetantes que Sasori havia trazido naquela enorme caixa. Foi até atrás da casa, e lá viu que tinha uma espécie de "armadilha para baratas".

Achou aquilo estranho, mas espalhou o veneno por toda a largura do local. A parte de trás era uma espécie de quintal abandonado, com aparência velha e decadente, assim como a casa toda. Deidara observou mais e viu que não tinha muito o que se fazer, então voltou para o lugar que antes estava. Voltou para a cozinha, e sem ligar muito para o seu celular, pegou os dois bonecos e trocou as roupas deles, e logo os pôs para ouvir os discos e ler as histórias.

Aquela biblioteca havia se tornado um grande passa tempo quando o seu celular estava sem sinal, afinal era uma biblioteca farta, com uma quantidade incontável de livros. Colocou a música e deixou os bonecos sentados em cadeiras.

Colocou a música baixo, e começou a ler o livro novamente. Tudo estava normal até demais para ser verdade na cabeça di loiro, até que ele escuta um barulho vindo do teto. Olha para cima, mas não vê nada.

Ainda achando que poderia ser um rato, ou coisa do tipo, foi até onde o barulho soava. Parou no corredor que ia até seu quarto, e então olhou para cima e viu uma mini porta, que provavelmente o levaria para o sótão. Arqueou a sombrancelha, e deixou sua curiosidade soar mais alto, e como não era lá um homem alto, foi atrás de uma escada.

Um tempo procurando e a achou. Se pendurou a conseguiu abrir, revelando o sótão. Adentrou o mesmo, e percebendo que era escuro se perguntou como não houvera pego algo para ver tudo com mais clareza. Procurou em seu bolso, e por uma dádiva do destino achou um isqueiro.

— Quê? Por que eu teria um isqueiro? — se perguntou — bem, isso não importa. — disse e o acendeu, se sentindo dentro em um filme de terror. Estava entusiasmado com aquilo, e caçou qualquer coisa naquele local velho e lotado de teias.

Achou um baú, e logo se agachou e com um pouco de dificuldade — por estar segurando um isqueiro — conseguiu abrir, e então viu que dentro dele havia várias fotos, dentre elas, uma muito antiga, com dois meninos pálidos e com aparência feliz.

Os mesmos utilizavam roupas antigas, já que a foto também parecia ser antiga. Parecia ser de 20 anos atrás. Observou mais as fotos, e viu uma que estava três meninos, e um homem atrás. Dois de cabelos pretos, e um ruivo. E o homem... Parecia ser o Sasori?

— Que porra é essa, mano? Pera... Eles parecem o Itachi e o Obito, mas... Quê? Não pera que merda é essa? — disse observando com cuidado para não queimar as fotos com o fogo do isqueiro — ... Irei descer para ver com mais clareza tudo.

Depois de ter terminado essa frase, escutou a porta do sótão bater com força, deixando tudo uma completa escuridão — já que a luz do lado de fora dava uma leve iluminada.

— Porra, que merda! — gritou, indo na direção da porta. Tentou abrir para baixo, e nessa tentativa falha, cansou-se.

Olhou para os lados, em busca de ajuda, mas nada favorecia a situação na qual se encontrava. Já sem saber o que fazer, olha para os lados, arrependido de ter entrado. Escuta passos, e bem na hora seu isqueiro apaga. Olha para trás de si, e não vê nada mais que uma sombra alta, grande, parecendo ser um homem.

— SOCORRO! — gritou, com suas forças restantes, e novamente em outra tentativa falha tentou abrir a porta, mas nada adiantou.

A sombra se aproxima, e fala com sua vou grossa, de uma maneira que deixava Deidara assustadoramente atraído.

— Vejamos, o ratinho caiu na minha armadilha fajuta. — disse e logo tocou a cintura do mais novo — ... Você sabia que é feio mexer nas coisas dos outros, hum?