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História Casamento de fachada - SasuSaku - Capítulo 13 - O poder do inconsciente


Escrita por: aflmmart

Capítulo 13 - Capítulo 13 - O poder do inconsciente


(POV Sakura)

 

A escuridão daquela noite fria era intimidador, de fato. O vento forte batia contra as janelas sem qualquer piedade além de castigar as árvores e plantas do jardim, todavia, ali dentro do quarto o calor era reconfortante e acolhedor. 

— Esperei muito para que você finalmente entendesse o quanto eu te amo. — Sasuke falou enquanto acariciava meu cabelo. 

— Desculpe por fazê-lo esperar, depois de tudo que passei com seu primo eu apenas entrei na defensiva. — Escondi meu rosto em seu peito, me deixando inebriar pelo seu cheiro de banho recém tomado. 

— Eu esperaria minha vida inteira por você Sakura. Nós nascemos para ficar juntos, uma hora ou outra esse “nós” iria acontecer. — Levantei meu rosto para encará-lo. Seus olhos profundos eram intensos e verdadeiros, transmitiam todo o seu sentimento me envolvendo em seu amor. 

Não pude responder, não havia palavras para aquele momento. Apenas me levantei me sentando em seu colo e o beijei. Um beijo como se minha vida dependesse daquilo, e talvez fosse mesmo, já que sem ele eu não seria mais capaz de respirar. 

Sua mão acariciou minha nuca para em seguida se emaranhar nos meus cabelos me puxando mais para ele. Meus braços sobre seus ombros, e gemidos roucos escapavam por nossos lábios. Como pude passar tanto tempo sem beijá-lo?  

— Eu sou sua. — Murmurei contra seus lábios e ele sorriu. Um sorriso capaz de fazer meu coração perder o compasso. 

— E eu sou todo seu, meu bem. — Dessa vez suas mãos seguiram até minha cintura, a apertando, movendo meu corpo estrategicamente sobre seu quadril pude sentir quando seu pênis começou a ficar ereto. Um beijo delicado em meu pescoço me fez suspirar, ele então acariciou minha bochecha como se eu fosse a criatura mais preciosa naquele momento. 

— Eu preciso de você Sasuke. — Falei ou gemi, não sabia dizer ao certo. Meu corpo ardia em chamas, e implorava para me entregar a ele. 

— Tem certeza disso? — Ele estava cauteloso, preocupado comigo. Tentei deixar claro minhas intenções ao tirar a camisola que separava minha pele da dele.  Seus olhos se demoraram sobre meus seios, eu sabia que eles não eram grandes e lembrar desse detalhe me deixou insegura. Por instinto levei minhas mãos sobre eles cobrindo-os . — Não. 

— Eu…

— Não. — Gentilmente ele abaixou minhas mãos e se inclinou para beijá-los. O toque dos seus lábios nos meus mamilos intumescidos causou um choque elétrico por todas as terminações nervosas do meu corpo. — Eles são perfeitos, Sakura. Assim como você.  

Senti uma dor nas minhas costas e ao abrir os olhos percebi que já havia amanhecido. Aos poucos me levantei do chão e sentei na cama. 

— Tudo aquilo foi um sonho? — Olhei ao redor e não havia qualquer indício de que Sasuke havia passado por ali, me joguei contra o travesseiro confusa demais. — Que diabos! 

Por que eu tinha que sonhar aquilo? Se não bastasse isso, sentia meu corpo quente e minha intimidade molhada pela excitação. A lembrança do beijo dias atrás me atormentava dia e noite, pelo simples fato de ter sido o melhor beijo de toda a minha vida. Ou era isso que eu tentava me convencer, já que não entendia a confusão que estava meus sentimentos. 

— Sakura? Já acordou? — Aquela voz me fez pular na cama. Até isso parecia ter mudado minha percepção. Desde quando Sasuke tinha essa voz tão… atraente? 

— Oi, já acordei sim. — Respondi tentando me recompor. 

— O café da manhã está pronto. Nossas mães já chegaram.

— Tudo bem, desço em um instante. Vou apenas tomar um banho rápido. — Talvez algo mais, afinal ainda me sentia excitada. 

 

(POV Sasuke)

 

Minha relação com a Sakura parecia ter voltado ao normal, pelo menos nas aparências tudo estava como antes. O único problema era que eu precisava me esforçar ao máximo para não puxá-la para mim sempre que ficávamos sozinhos. 

— Ela já vai descer. — Falei para as mulheres à mesa. 

— É amanhã! Eu não consigo nem respirar de tanta ansiedade. — Mebuki praticamente pulava em sua cadeira, me virei para minha mãe que estava da mesma forma. 

— Já consigo imaginar nossos netos Mebuki! — Engasguei com o café, mas as duas me ignoraram. A imagem de um bebê de cabelos pretos e olhos verdes surgiu na minha mente, mas tratei logo de afastar, afinal era impossível. 

— Até parecem que são vocês que vão se casar. — Estremeci ao receber o olhar de repreensão das duas. 

— Não se preocupe Sasuke, você ficará da mesma forma amanhã. Eu te garanto. — Minha mãe falou séria, e quase acreditei em suas palavras. Quase. 

— Bom dia. — Sakura falou ao se juntar a nós, por um momento seus olhos encontraram os meus e suas bochechas ficaram num tom escarlate e logo ela desviou. — Posso ver que estão animadas logo cedo. 

— E você não está? — Mebuki alcançou uma revista e entregou para Sakura. — Só se fala sobre o casamento de vocês. — Sakura sequer se esforçou para esconder a careta ao olhar para a capa da revista. 

— Posso ver? — Estendi a mão e ela me entregou. Na capa uma foto nosso numa de nossas idas ao cinema na semana anterior. Sakura estava sorrindo agarrada ao meu braço enquanto me olhava falar sobre algo que eu nem lembrava. Aquela foto espontânea fez meu coração palpitar, se ninguém levasse essa revista eu com certeza pegaria para mim. 

— Eu realmente não percebi quando tiraram essa foto. — Todos rimos ao ver a expressão zangada da Haruno. 

— Se prepare querida, amanhã você será o centro das atenções. — Se minha mãe tinha a intenção de encorajar a rosada, com certeza não sabia o que estava fazendo visto que Sakura escorregou em sua cadeira como se desejasse esconder sob a mesa. 

— Por que eu? A atenção tinha que estar em Sasuke. Ele que é o Uchiha aqui. — Estreitei meus olhos em sua direção, eu com certeza não queria ser o centro de atenções. 

— Porque em todo casamento a noiva é sempre o centro de atenções, além do mais, amanhã você será uma Uchiha também, querida. 

— Olha só as horas Mikoto, ficamos de nos encontrar com a cerimonialista daqui meia hora no salão. — Mebuki se levantou e virou-se para a filha. — Vamos indo na frente, você trate de se alimentar e venha depois. — Sakura estava prestes a argumentar mas a mãe foi mais rápida. — Nem pense em inventar desculpas. Achei que já tivéssemos passado dessa fase. 

Sem falar mais nada, minha mãe e minha sogra (como era estranho pensar em Mebuki como sogra) saíram porta afora. Olhei para Sakura que mastigava uma banana contrariada. 

— Você está bem? — Perguntei, ela virou-se para mim e novamente corou intensamente. — Fiz algo de errado? — Estava curioso com aquele comportamento estranho. 

— Do que você está falando? — A confusão explícita em sua voz. 

— Você está corada, já fazia um tempo que isso não acontecia perto de mim. — Expliquei e isso só pareceu deixá-la ainda mais envergonhada já que se levantou com rapidez. 

— É impressão sua, estou normal. Agora preciso ir. Até mais tarde. — Respondeu evasiva.

Observei ela pegar a revista que estava na mesa e sair apressada. Por que ela queria ficar com aquilo? 

 

(...)

 

Passava da hora do almoço e eu não tinha muito o que fazer. Nem minha mãe nem Sakura haviam retornado então resolvi procurar algum filme ou série para passar o tempo, já que meu pai me obrigou a não aparecer no escritório na véspera do meu casamento. 

— Senhor Sasuke? — Me virei para Ayame. — A senhorita Hyuuga está aqui para vê-lo. — Hinata aqui? Fiquei preocupado. 

— Pode deixar entrar Ayame.

 



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