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História Cassandra - Boy or Girl?


Escrita por: nunesmiih

Notas do Autor


Oi,anjos.

Mais um capítulo novo para vocês.

Leiam as notas finais.

Meu perfil no wattpad também encontra-se nas notas finais, assim como todos os links relacionados a fanfic.  

— Tenham uma boa leitura!

Capítulo 75 - Boy or Girl?


Fanfic / Fanfiction Cassandra - Boy or Girl?

‘’Todos continuam dizendo que sou um homem sortudo

Olhando para você parada ali, eu sei que eu sou

Beleza descalça com olhos azuis

O brilho do sol fica bom em você

Eu juro

Oh, eu não acredito que eu finalmente achei você

Felizes para sempre, depois de tanto tempo

Oh, haverá alguns altos e baixos

Mas com você para envolver meus braços ao seu redor

Eu estou bem.’’ ― Lady Antebellum (When You Got A Good Thing)

 

Point Of View Cassandra Agron.

Estados Unidos, Seattle 22 de dezembro de 2018.

 

Voltamos para casa ontem da viagem incrível que fizemos durante uma semana. Foi como a Pattie disse que seria, nós acabamos relaxando muito. Os meus dias lá foram tranquilos e sem essa pressão que estava tendo aqui depois do julgamento de Jeremy e Caitlin. Em Clyde Hill, eu e o Justin pudemos nos acertar e curtir um ao outro. Também curtimos um pouquinho da minha gravidez e pude perceber que ele fica muito bobo quando o bebê mexe ao sentir o seu toque. Resumindo, foram os melhores dias de minha vida. Ontem à noite na hora que chegamos, eles fizeram questão de entrar. O Justin teve uma conversa com a minha mãe onde eles conversaram bastante e o ouvi pedi desculpas.

Após tudo, eles acabaram aceitando jantar com a gente, depois foram embora e eu logo senti saudades por ter ficado tanto tempo ao seu lado e agora tivemos que nos separar. No instante em que eles foram, minha mãe rapidamente, arrastou-me para o meu quarto onde me fez contar cada detalhe do que passei lá e como foi a minha reconciliação com o Justin. Ficamos deitadas em minha cama como as verdadeiras amigas que somos e falamos sobre tudo, ela riu bastante quando lhe contei que o bebê não mostrou na ultrassonografia que a Pattie pagou para que descobríssemos o sexo durante a viagem. Relatei que o Justin ficou dizendo que o bebê ainda não o perdoou e ouvi dela que bebês são assim mesmo, vivem trocando de posições e muitos só mostram o que é, apenas na hora que nasce, isso deixou-me assustada porque eu literalmente quero saber o sexo de meu neném para poder organizar tudo.

Mostrei todas as coisas que o bebê ganhou durante a viagem, vendo-a ficar encantada com todas as peças e com o carinho que a Pattie tem por nós. Ela definitivamente é a melhor sogra que alguém poderia ter neste mundo.

— Você está impaciente? — ouço a voz de minha mãe soar, ao entrar em meu quarto e ver que estou caminhando de um lado a outro.

— Não.

— Está sentindo alguma dor?

— Também não.

— Qualquer coisa é só me chamar no meu quarto. — concordo com a minha cabeça e ela deixa o meu cômodo. Eu literalmente não tenho nada para fazer nesta manhã de sábado. Às meninas vão vim passar à tarde aqui, mas até elas chegarem, eu não tenho ideia do que fazer para que o tempo passe. A verdade é que nessa viagem que fiz com o Justin acabei ficando apegada, era bom acordar e tê-lo ao meu lado para conversarmos ou fazer qualquer outra coisa ao longo do dia.

Sinto a minha boca encher de saliva ao lembrar-me de um lanche. Poxa, eu sei que é mais um dos meus desejos. Eu bem que poderia trocar de roupa e sair para comprar, mas eu amanheci com dores nas costas e as mesmas não são nada legais. Olho para o meu celular que está sobre a minha mesinha de cabeceira e sinto uma imensa vontade de ligar para o Justin para pedir que ele compre o lanche para mim, porque eu realmente estou com vontade de comer um hambúrguer e duas porções de batatas fritas. Trago as minhas mãos até a boca e decido ligar para o próprio por mais que já trocamos algumas mensagens assim que acordamos.

Disco o seu número e nada dele atender.

Bufo impaciente e deito-me na minha cama, fitando o teto acima de mim, sabendo que eu mesma irei ter que sair para comprar as coisas. Não demora nada e ouço o aparelho tocar ao som de uma das minhas músicas favoritas.

— Justin.

— Oi, aconteceu alguma coisa? — pergunta ao me ouvir chamá-lo, e eu sento-me na cama morrendo de vergonha, mas ele disse que sempre que tivesse desejo, era para ligar para que ele iria dar um jeito de comprar e vim trazer aqui em casa, mesmo morando um pouco distante.

— Eu estou com desejo.

— Sério?

— Sim.

— E o que o meu filho deseja neste momento? — pergunta, e eu já ouço som de chaves do outro lado e um riso seu.

— Eu quero um lanche do McDonald’s.

— Qual?

— Um Big Mac, duas porções de batatas fritas e para beber uma coca-cola. — respondo já sentindo o gosto em meus lábios.

— Vou desligar agora, mas logo chego na sua casa. — assinto, pondo a mão sobre a minha barriga e ele encerra a minha ligação.

—  Você nem nasceu, mas já me dá um trabalhinho, sem contar que é muito exigente, você não poderia sentir vontade de comer um dos lanches que estou acostumada a fazer aqui mesmo? — falo com o bebê, sentindo um chutinho na palma de minha mão o que me faz negar com a cabeça.

Pego um dos livros que está sobre a minha cabeceira e começo a ler para que esqueça o desejo até que o Justin chegue. Abro na parte marcada e decido dar continuidade em minha leitura.

Depois de quarenta minutos, vejo a porta de meu quarto ser empurrada lentamente e por ela passa o Justin com as coisas em mãos. Sorrio, levantando-me e corro em sua direção, selando os nossos lábios rapidamente.

— Obrigada!

Pego as coisas de suas mãos e ando em passos rápidos de volta para a minha cama. Sento-me na mesma, ofereço o lanche para ele que nega com a cabeça, agradecendo e eu passo a comer saciando o meu desejo. Está uma delícia. Aperto os meus olhos, fechando-os lentamente e deixo um gemido sair de meus lábios, porque quando se estar grávida não há nada melhor do que satisfazer a sua vontade, parece que o gosto das coisas mudam para melhor.

Levanto a minha cabeça vendo Justin olhando-me com um sorriso travesso e com seu celular em suas mãos. Pego o meu com vendo que ele postou no seu instagram uma foto minha de agora comendo.

Legenda:

@JustinBieber: ‘’Ela não para a boca um minuto, porém é linda até comendo’’ @CassandraAgron.

Sorrio ao ler a legenda, mas mesmo assim levo o meu olhar em suas direção, olhando feio para ele por ter feito isso comigo.

— Não fica brava, você estava muito linda e eu não resisti e acabei tirando essa foto. — ele afasta as coisas e ao estar próximo da cabeceira, puxa-me delicadamente para ele, fazendo com que eu sente sobre seu colo. Com meu lanche ainda em mãos, dou uma mordida observando que o Justin faz o mesmo, mastigando de boca fechada. Ao terminar, puxa o meu queixo, selando os nosso lábios.

07 de Janeiro 2019.

Os dias têm passado tão rápido que estou ficando assustada com a frequência com que tudo se vai. Ficamos duas semanas sem aulas por conta dos feriados de natal e ano novo e aproveitamos para descansar, mas só que agora aqui em Seattle mesmo. O meu natal foi diferente de todos os outros porque pude passar ao lado do Justin, Pattie, minha mãe e com o meu melhor presente que carrego em meu ventre. A Patrícia fez uma ceia na sua casa e fez questão que fôssemos, as minhas amigas também foram convidadas, assim como os amigos de Justin que ficaram felizes ao ver que estamos juntos como um casal. Foi uma noite tão divertida, onde pudemos sentir a magia do natal e do quanto é bom estar ao lado das pessoas que amamos. Tiramos algumas fotos para registrar o momento e depois da chegada do natal, sentamos na área da piscina onde contamos algumas histórias que arrancaram sorrisos de nós, principalmente quando Pattie citou alguns episódios que aconteceu com o Justin durante a sua infância. O vi ficar envergonhado, algo raro, mas ao perceber isso, imediatamente o puxei para mim, constatando o quanto o mesmo fica lindo com vergonha.

No ano novo, decidimos sair para jantarmos em restaurante apenas eu, ele e as nossas mães. Foi uma noite tranquila e pudemos apreciar a entrada do novo ano que entrou. Foi algo mágico porque pudemos namorar um pouquinho enquanto as nossas mãe falavam animadas sobre a vida. Elas através de nós, estão conseguindo construir uma boa amizade e eu fico feliz ao ver tudo isso, a maneira como elas já criaram um vínculo onde falam sobre tudo. Minha mãe até mesmo convidou a Pattie para acompanhá-la na igreja em uma quarta-feira à noite, e ela garantiu que marcaria o dia sim.

Nesses dias que passaram, o Justin andou bem preocupado comigo depois de ver dois episódios meus acordando no meio da noite tendo pesadelos. Falou que não iria ficar sossegado até que eu fosse procurar ajuda profissional, porque eu tenho que está mentalmente bem e preparada para quando o nosso bebê chegar, para que tenha uma boa relação com ele. Nisso, marcou a consulta e eu fui na primeira na quarta-feira passada, foi basicamente uma conversa onde ela perguntou algumas coisas pessoais sobre a minha vida, foram perguntas bem básicas que respondi sem nenhuma restrição, ela me fez ficar tão a vontade que quando perguntou o porquê de tê-la procurado, eu pude falar sobre tudo o que estava me assombrando. A Doutora Franklin me ouviu com toda a paciência do mundo falar sobre tudo o que veio me acontecendo desde o dia em que descobri estar grávida, até os dias de hoje. Ela me deu alguns conselhos, orientações e que iremos nos ver todas as quarta-feiras para as nossas sessões de terapia. Eu particularmente, estou ansiosa para a próxima, porque desde que saí de lá me sentir bem melhor.

O Justin ficou tão contente por eu ter ido bem e quando sai da sala, ele estava me esperando na porta com um enorme sorriso. Entrelaçou os nossos dedos em uma tarde fria e chuvosa, levando-me até uma lanchonete onde me ouviu com toda a paciência ao contar-lhe como foi a minha primeira consulta na psicóloga. Ele não pode estar já que é uma conversa pessoal entre eu e ela, apesar de saber quase tudo o que tem se passado comigo.

― Já imagino o pessoal do colégio comentando ao nos ver juntos. ― digo quando ele estaciona o carro aqui no estacionamento aqui do colégio. Essa é a primeira vez que estamos retornando as aulas, após a nossa reconciliação, porque quando voltamos da viagem foi logo na época das festas de fim e início de ano.

― Você se importa?

― Não.

― Eu também não me importo!

Descemos do carro, após tirarmos os nossos cintos de segurança e ele vem diretamente para o meu lado, entrelaçando os seus dedos nos meus. O que me dar mais segurança para ficar tranquila em relação tudo o que estou vivendo com o Justin é saber que não temos mais a Caitlin para ficar tentando atrapalhar a nossa relação. Agora começamos definitivamente certo e não devemos ter medo de mostrar às pessoas o que estamos vivendo. Sinto-o pegar a minha mão e segura, e beija as costas da mesma, sussurrando para mim um ‘’eu te amo’’. É sempre mágico ouvir essa frase sendo dita por ele, ou sendo sussurrada, porque ele não apenas diz, mas sim, mostra com as suas ações que de fato me ama. Prova disso é que tem cuidado de nós, tem se preocupando como estou lidando com as coisas, ele mesmo procurou uma psicóloga e é a pessoa que me manda diversas mensagens no momento que está longe, para saber se estou me alimentando direito, se tenho tomado os remédios nas horas certa e quando falo que não, já é certo esperar uma ligação sua para me repreender. Ontem mesmo quando veio passar à noite comigo, ele pegou o meu celular e passou a colocar alarmes com avisos com cada remédio que tenho que tomar durante essa fase da gravidez.

Ele é de fato uma pessoa que estar o tempo todo preocupado com nós.

Passamos pelos portões, tendo imediatamente alguns olhares sobre nós e lá vamos virar notícias pelos corredores mais uma vez, dentre esses meses. O bom é que a maioria do pessoal já esqueceu mais a prisão do Jeremy o que nos acalma bastante. A pressão na mídia também tem se acalmando aos poucos e ele deixou de ser a notícia mais comentada pelos Estados Unidos, porque subsistiram por outras bombas que surgiram por essas semanas. Pude ver que até mesmo Justin pode dar uma relaxada, porque ele estava sofrendo com toda essa pressão em cima dele por ser seu filho.

― O bom é que temos essa aula juntos! ― concordo com a minha cabeça e aceno para as minhas amigas que ao nos ver, vem correndo em nossa direção. Solto das mãos de Justin quando Luna puxa-me para um abraço, depois Sophia faz a mesma coisa e suas mãos descem por minha barriga onde tem um bebê calminho, mas que a noite mexe como se quisesse sair de meu ventre a qualquer custo. Ele bem que poderia fazer isso ao longo do dia, porém só deixa para quando eu quero dormir depois de um dia longo.

― É hoje que vocês vão saber o sexo do bebê?

― Sim.

― E aí, está ansioso, papai? ― Luna pergunta ao Justin.

― Muito, eu quase não dormi essa noite pensando no sexo do bebê. ― olho para ele que coça a nuca neste momento. ― Estou muito ansioso, mas tenho medo que ele acabe não mostrando novamente!

― Deixa de ser negativo, Bieber! ― Sophia o repreende. ― Porque hoje sabemos sim, se é a Amy que está a caminho. Tenho certeza que hoje vocês conseguirão ver o sexo, ou a minha amiga surta literalmente visto que esses dias, liguei para ela e a própria estava chorando ansiosa pela consulta de hoje. ― entrega-me, fazendo todos olharem para mim e eu apenas dou de ombro.

― Eu estou sensível.

Elas riem e Justin sela os nossos lábios, juntando os nossos dedos novamente, despedimos delas já que temos aulas diferentes e vamos em direção de nossa sala. Olho para um dos lados e atrás de uma pilastra noto o olhar do Christian em nossa direção, seus olhos estão caídos  e eu posso ver o quanto o mesmo está abatido. Tenho certeza que não é apenas por nos ver juntos, até porque ele deixou claro que ao ver que o Justin gosta verdadeiramente de mim, jamais faria algo para nos atrapalhar por saber dos nossos sentimentos. Contudo, eu acho que ele está dessa maneira por conta de tudo o que aconteceu com a sua irmã, ele cuidava dela, mimava tanto que não percebeu que a própria estava doente, afundando-se e que todos os seus atos eram originados por conta do transtorno que desenvolveu ao longo dos anos. Justin leva o seu olhar na direção que olho. O seu ex-amigo ao perceber, abaixa a cabeça e saí rapidamente em passos rápidos, fazendo-nos o perder de vista.

— Ninguém mais vai nos atrapalhar. — Sinto o loiro me abraçar pela cintura e seguimos para a nossa primeira aula do dia.

•••

Todos os dias que tenho consulta, eu sou liberada de meu trabalho e acabo tendo a tarde toda livre e isso é bom. Hoje o Justin vai me acompanhar, por isso, ele veio do colégio diretamente aqui para casa onde tomamos um banho juntos, rolou algumas carícias embaixo do chuveiro, mas não chegamos a transar visto que ontem à noite fizemos isso antes da minha mãe chegar da casa de sua amiga porque no momento que ela chegasse, ele iria embora, não foi antes porque não queria me deixar só. Nisso, ficamos em meu quarto conversando, e nós ficamos excitados depois de um beijo quente e acabamos matando a vontade.

Hoje pela manhã o pessoal do colégio, nos perseguiu falando de nossa volta, ouvimos um cochicho aqui e outro ali, porém não demos importância.

Trago a minha mão até a minha barriga e acaricio com cuidado, sabendo que já estou com vinte e cinco semanas e quatro dias, o que equivale ainda ao sexto mês de minha gestação. E de verdade, está sendo uma espera única, cheia de emoções, e estou tão feliz com tudo o que estou vivendo. Sinto um chutinho na palma de minha mão e olho para baixo vendo que ele está mexendo e o quanto a minha barriga cresceu nesse tempo. A minha sementinha está se desenvolvendo muito ao longo das semanas. Eu ainda tenho medo de como será a minha vida ao ter um bebê, tenho receio de acabar não sendo uma boa mãe para ele ou ela e isso me deixa assustada de certa forma. Contudo, eu tenho a minha mãe ao meu lado para dizer que vai ser tudo novo sim para mim, quanto para o bebê, mas que nós dois vamos nos adaptar ao longo dos meses.

Experimento braços envolverem a minha cintura e um beijo é deixado em meu pescoço. Sorrio com isso, vendo através do reflexo a imagem do Justin que antes estava no banheiro, mas já saiu. Seus dedos escorregam por toda a minha barriga e ele faz um leve carinho sentindo o bebê cada vez mais eufórico. Noto um sorriso sincero nascer em seus lábios e eu posso ver que ele está feliz com tudo o que está vivendo, ele é um pai muito bobo.

― Você está uma grávida tão linda! ― fala, deixando mais um beijo em meu pescoço e vira-me de frente para si.

― Obrigada!

― Sabe? Semana passada, quando saí com os meninos para jogar conversa fora, ouvi do Ryan que eu era um homem de sorte. ― seus dedos vem para a minha bochecha. ― E ele literalmente tem toda a razão, eu sou um homem de muita sorte por ter você na minha vida. Você tem tudo que alguém poderia querer… É linda, uma parceira que além de namorada é amiga em primeiro lugar e está sempre pronta para me ouvir. Lembro-me que semana passada, você me ouviu novamente desabafar como o meu dia de trabalho foi estressante nos únicos dois dias que tive que ir, e isso de fato é algo raro de se encontrar, encontrar alguém que esteja disposto a te ouvir e apoiar. ― seus dedos agora vem para meus lábios, passeando por essa área.

― Não é apenas você que é um homem de sorte, porque eu também sou uma mulher de sorte. ― falo. ― Porque você do mesmo modo além de ser meu namorado é meu amigo. É alguém que está cuidando o tempo todo de mim, e de minha saúde. É aquele que sempre me manda milhares de mensagens ao longo dia para saber como estou, se estou sentindo alguma dor, se tomei os remédios, se quero comer algo ou sair para algum lugar. Desde que você soube dos pesadelos que venho tendo, ficou preocupado e era tão nítido a preocupação em cada palavra que saia de sua boa, assim como nas expressões de seu rosto, com isso, você só foi relaxando quando conseguiu marcar a minha consulta e me acompanhou na mesma. E sabe porque você faz tudo isso por mim e por nosso filho? Porque você ama a gente, e quem ama sempre vai cuidar e zelar do bem-estar do outro. Então, eu acho que nós dois acertamos e somos pessoas de sorte.

Suas mãos vem para a minha cintura onde ele sela os nossos lábios e curva seu corpo, deixando um beijo sobre a mesma. Estende-me as mãos, e eu seguro firme, sentindo-a suando como a minha porque nós estamos muito nervosos com a consulta de hoje.

― Pronto para ir saber o sexo da nossa sementinha? ― indago, ao caminharmos em direção de minha cama, para pegar a minha bolsa com tudo o que tenho que levar para a consulta.

― Estou.

Sorrimos e deixamos o meu quarto.

•••

O caminho até aqui foi tranquilo e antes, eu pude passar em um starbucks para comprar um Cappuccino e alguns croissants. Vim comendo durante o caminho para não nos atrasar e enquanto Justin dirigia, eu me deliciava com o meu lanche e ele veio o caminho inteiro desviando o olhar para a minha direção. Suponho eu que se perguntando de onde vem tanto desejo em comer, porque ultimamente não paro a minha boca quieta, ele não falou nada porque assim que voltamos da viagem, eu fui passar um domingo na sua casa e ele saiu para comprar lanches para gente, e umas duas horas depois, eu estava em sua cozinha procurando algo para comer. Ao ver isso, ele rapidamente disse que eu estava comendo demais e isso foi um motivo para eu chorar como se fosse um bebê.

Essa fase da gravidez é boa visto que toda a chatice dos enjoos passaram. No início qualquer cheiro me enjoava e me fazia perder o apetite fácil, isso passou, mas agora eu estou tendo que lidar com dificuldades para achar uma posição confortável para dormir por conta do tamanho da barriga que só cresce. A vontade de ir ao banheiro também está cada vez mais frequentes e eu o tempo todo tenho que correr para um banheiro, no tempo que estou no colégio isso é um saco. Minhas roupas nenhuma, exatamente nenhuma servem para mim e eu comprei algumas, mas as próprias começaram a apertar e isso me chateia por esta ganhando peso rápido demais. Nesse final de semana, irei sair para comprar outras peças, irei optar por vestidos largos sabendo que irei conseguir usá-los até o final da gravidez, porque não adianta comprar milhares de roupas, sendo que depois que o bebê nascer, não irei usar nenhuma porque não vão caber em mim.

Olho aqui ao meu redor na sala e hoje comigo tem cinco grávidas, o mesmo casal daquele dia, a outra mulher e mais duas jovens diferentes. Desde que chegamos aqui eu e o Justin conversamos para ver se o tempo passa rápido e eu seja chamada. Seus dedos vem novamente para minha barriga onde começa uma carícia gostosa, fazendo o nosso filho mexer.

― Suelen ― ouço a voz da enfermeira soar e rapidamente uma mulher alta, levanta-se pegando os seus exames para ir até a sala.

― Será que você é a próxima?

― Espero que sim porque eu não aguento mais esperar. ― Justin pega em minha mão e aperta sentindo o quanto a mesma está suada.

― Se for menina, você ainda vai colocar o nome Amy? ― pergunta, voltando a puxar um assunto para que o tempo passe rápido e para que seja nós os próximos a estarmos naquela sala.

― Não.

― Sério?

― Sim.

― Tempo atrás você amava esse nome.

― Não gosto mais.

― Por quê?

― É sem graça ― sou sincera, sabendo que se for mesmo uma menina, eu não irei usar esse nome. Pensei muito e esse não está mais na minha lista de nomes favoritos caso seja uma menina, porque existem tantos outros nomes bonitos por aí, e eu acho que a escolha do nome deve ser algo sábio e bem pensado, afinal, é um nome para o resto da vida. ― Olha só… Amy Bieber? Não faz sentido algum e hoje eu vejo o quão sem graça este nome consegue ser.

― Grávidas.

― Eu estou falando sério ― vejo-o levantar a sua outra mão em sinal de redenção.

― Quais outros nomes você gosta agora para menina?

— Julieta, Angelina, Crystal, Madelyn, Mia e Kimberly ― falo alguns dos nomes que andei procurando para colocar em minha lista de nomes, porque a indecisão chegou forte aqui na escolha do nome.

― São nomes muito bonitos, mas se eu falar que não gostei de quase nenhum, você acredita?

— Sério?

― Sim, não imagino a minha filha tendo nome de Madelyn, Mia e Kimberly, esses de jeito nenhum não!

― Você não tem bom gosto, Bieber! ― falo, tirando a minha mão da sua e cruzo os braços a frente de meu corpo.

― Eu só estou sendo sincero.

Faço um leve bico porque ele não gostou de quase nenhum dos nomes que escolhi ao longo dessas semanas. O Justin é chato e eu estou vendo que a escolha do nome vai ser algo difícil. Seus dedos vem para a minha bochecha acariciando, mas não olho para ele porque ele falou mal das minhas escolhas.

― Você fica tão fofa quando fica brava, eu literalmente adoro ver isso. ― aperta a minha bochecha.

― Eu não estou fofa.

― Está.

― Para.

― Não.

― Se você continuar me irritando, eu não deixou você entrar na sala para saber o sexo.

― Você não faria isso.

― Paga para ver, Bieber!

Justin ri apertando a minha bochecha e agora eu acabo rindo também. Ele é irritante, mas mesmo assim, eu gosto dele e adoro estar nos mesmos lugares que ele, mas ainda não aceito o fato dele não gostar de minhas sugestões.

― E se for menino, você vai querer trocar o nome?

― Eu gosto muito dos nomes Liam e Austin, não sei porquê, mas se for menino eu não irei conseguir chamá-lo por outro nome que não seja Joe. ― sou sincera. ― Acabei acostumando de tanto que ouço você falar.

― É um nome adorável.

Concordo com a minha cabeça e voltamos a falar sobre outras coisas para nos distrair. O tempo foi passando rápido e nesse meio tempo outra grávida foi chamada e nada de me chamarem, acho que o mundo está contra mim. Só falta o bebê não querer mostrar de novo o que ele é, se isso acontecer hoje, agora sou eu que desisto de vir e deixo para saber só no dia do nascimento. Nisso da demora, o Justin saiu para comprar um suco de maracujá para mim e quando voltou, estava no banheiro, mas ficou me esperando e eu agradeci por ele ter saindo para comprar.

― Cassandra Agron.

Ouço a minha voz ser chamada e levanto-me rapidamente com o meu coração a mil, sentindo a mão dele segurar a minha, a mesma se encontra tão gélida quanto as minhas, mostrando que ele está muito nervoso.

―  É agora!

― Sim.

Inspiro fundo e depois de darmos alguns passos, estamos na sala da doutora que já é bem conhecida por mim. Ela olha para o Justin ao meu lado, olha para o sorriso em meus lábios e acaba sorrindo também porque essa é a primeira vez que eu venho feliz para uma consulta. Caminhamos mais, dando ‘’boa tarde’’ e sentamo-nos de frente para a sua mesa e ela estende a sua mão, cumrpimentando-nos.

― Ele é o papai de seu bebê?

― Sim.

― Fico feliz que tenha vindo hoje. ― o Justin assente com cabeça. ― Tenho certeza que hoje a Cassandra vai querer saber o sexo do bebê. E foi bom você ter vindo porque esse é um momento muito especial na vida dos pais.

•••

― Estão prontos para ver esse bebê? ― fala, após terminar todo o procedimento padrão. Vejo-a ir até uma pia que tem aqui na sala, lava as suas mãos e ponhe outra luva, e nós seguimos em direção da maca.

Com todo cuidado, eu subo e deito-me. Levanto o meu vestido até altura de meus seios e ela aproxima-se com o gel nas mãos. Fecho os olhos por breves segundos, ao senti-lo ser passado por toda a área de minha barriga. Ao terminar pega o aparelho do ultrassom e olha para tela do monitor ajustando algumas coisas. No instante que o exame se inicia o som do coração do bebê preenche novamente a sala. Isso é o que mais me emocionada em todas as consultas porque é tão forte. Justin pega em em uma de minhas mãos apertando e com a outra está sobre a minha testa, vez por outra, passando por meus fios de cabelos, em uma carícia que me tranquiliza bastante, porque pedi que o exame físico passasse rápido para iniciarmos esse aqui.

― Aquele é o bebê de vocês! ― diz, e eu olho para Justin que está com seus olhos presos na tela.

― É ele. ― depois de Justin sussurrar, mais um aperto é deixado em minha mão e seus lábios vem para a minha testa, deixando um beijo na mesma. Continuo com o meu olho e posso ver a imagem perfeita de meu filho na tela.

― Ele está todo formado. ― meu coração se enche de alegria ao ouvir isso, por lembrar tudo que passamos para chegarmos aqui na nossa caminhada que foi fácil. 

― Cresce rápido.

― Sim, durante essas semanas a tendência dele é só crescer e ganhar peso, papai. ― informa-nos. ― Ele ganha de 30 a 50 gramas por dia.

― Acho que ele está ganhando até mais, porque a mãe dele não para a boca um minuto. ― aperto a mão dele, fazendo-o resmungar de dor e ele trazer o olhar até mim que olho para ele séria.

Ouvimos um riso da doutora.

― Olhem, ele está chupando os próprios dedos neste momento. ― olho boba para a tela e o Justin faz a mesma coisa.

Ela segue com todo exame que é necessário. Ouvimos que está tudo bem com o bebê e que ele não apresenta nenhuma anormalidade e encontra-se desenvolvendo perfeitamente a cada dia que se passa. Noto o seu olhar vir até nós que nos encontramos muito apreensivos para saber.

― Dá para ver o sexo?

― Sim.

― Aí, eu estou tão nervosa!

― Vocês estão preparados mesmo para saber o sexo agora?

― Sim, nós estamos! ― acabamos respondendo em uníssono.

― Já escolheram os nomes?

― Apenas o de menino é certo.

Noto um sorriso nascer em seus lábios com ela olhando-nos. Viro para o lado vendo que o Justin morde o lábio nervoso e parece que a doutora se diverte muito com tudo isso que está acontecendo, porque ainda não nos diz para tirar essa ansiedade nossas e acabar de vez com essa tortura.

― Então, é melhor vocês procurarem o nome de uma menina, porque temos uma princesa muito saudável a caminho! ― sinto um arrepio percorrer por todo o meu corpo, fazendo as primeiras lágrimas descerem de minha face, porque eu sempre soube que era a minha garotinha que estava aqui comigo todos os dias. Pisco sentindo uma felicidade imensa me envolver ao saber que terei alguém para dividir as minhas coisas, roupas, falar sobre meus livros favoritos, e até mesmo conversar sobre garotos quando ela crescer e se apaixonar.

― É a nossa menina, Justin! ― digo em meio as lágrimas e olho para ele vendo que seus olhos estão manejando assim como os meus. Ele aproxima-se mais e beija os meus lábios duas vezes seguidas.

― Sim, é a nossa menina. ― Sussurra e eu eu ainda chorando, sinto-o trazer as mãos até a minha barriga já que a doutora finalizou o exame. Ficamos por alguns minutos com as nossas testas juntas, e eu só me sinto como uma boba por saber que não é o Joe, mas sim, uma garota que vai chegar em tão pouco tempo e isso já me faz imaginar comprando milhares de vestidinhos rosas para a mesma, me faz imaginar uma garotinha loira com a cara do Justin correndo por minha sala com os cabelos presos em chiquinhas de lacinhos rosas.

― Parabéns ao casal! ― ouvimos-a dizer, fazendo nos voltar para a realidade. ― Por hoje é só.

Após terminamos toda a consulta, eu limpei a minha barriga do gel e saímos com nossas mãos juntas, porém eu percebi o Justin mudar a sua expressão de feliz, para uma de sério e isso me fez pensar que talvez ele não gostou tanto assim de saber que é uma menina já que queria tanto um menino. Fico calada e juntos seguimos para o estacionamento para irmos para casa. Solto nossas mãos e trago uma até a minha barriga acariciando a minha menininha. Vejo-o o seu olhar vim até mim que começo a chorar em silêncio. Viro-me caminhando rapidamente em direção do carro, ouvindo-me chamar, mas não paro e sigo andando.

Ele ficou estranho.

― Ei, que o que houve? ― sinto-o o virar o meu corpo, encostando-o no seu automóvel e seus dedos vem para os meu olhos, onde limpam as minhas lágrimas, e corre os dedos por minha bochecha a seguir.

― Você não gostou? ― indago, porque isso está me incomodando.

― Eu amei, mas é que... Ela vai crescer um dia, vai namorar, mesmo que eu não goste dessa ideia. E sabe? eu só estou preocupado ao saber que ela é uma menina, porque eu não suporto pensar que algum menino possa machucar a nossa garotinha, como eu machuquei você ao ter feito uma aposta e ter omitido. ― noto um olhar arrependido vir em minha direção. ― É só isso que me assombra, porque eu já a amo e fiquei contente ao saber que é a menininha que você tentou disse. Estou feliz ao saber que terei uma possível cópia minha aqui daqui alguns meses, já que tempo atrás você falou que viu em uma pesquisa que meninas têm mais chances de se parecer com o pai e meninos com a mãe. ― sorrio ouvindo isso porque tudo aqui dentro aliviou, ao saber que ele está feliz, que ficou apenas preocupado e isso é um sinal de seu arrependimento. ― Eu vou tentar ser o melhor pai para ela, um melhor amigo, porque assim ela vai confiar em mim e vai me contar tudo o que se passar consigo para que dessa maneira, eu a ajude sempre.

As minhas lágrimas de felicidade rolarem por meu rosto ouvindo isso dele e puxo-o para um abraço, colocando os nossos lábios em um beijo caloroso, sentindo o quanto eu amo este homem e acho que nunca vou deixá-lo escapar. Suas mãos afagam as minhas costas ao mesmo tempo que nossas línguas se mantém firmes, buscando por espaço que cada vez se torna mínimo. Experimento o meu ar faltar e isso faz com que encerramos o beijo, trocando selinhos rápidos. Meu corpo é levantado do ar e ele roda comigo gritando a seguir, fazendo algumas pessoas que passam ao nosso redor nos olharem com os olhos arregalados.

― Hoje à noite nos vamos sair para comemorar isso. ― diz feliz, pondo-me no chão e assinto.

― Você vai ser um pai maravilhoso!

— Juro que vou dar o meu melhor para ser um bom pai.

― Ei, então você é uma menina, não é? Espero que você não me dê trabalho e que seja uma menina comportada igual a sua mãe. — traz a mão até a minha protuberância e ajoelha-se a seguir ficando cara a cara com a mesma, sentindo a nossa filha pulsando da maneira como ela adora fazer. — Espero que você também só venha me apresentar um namorado quando tiver uns trinta anos, antes disso, eu não aceito garotos na minha porta. Você entende? E não tente namorar escondido, porque eu vou saber de toda a maneira. Sabe? Eu pensava que era o Joe que estava a caminho, eu fazia planos de ensiná-lo a jogar basquete, mas eu posso ensinar você, afinal, há meninas que gostam de esportes, ou talvez, eu vou ter brincar de bonecas com você. Isso ainda não sei, mas eu estou muito feliz ao saber que vou ser pai de uma menina, estou com medo também, mas acredito que isso faça parte do processo. ― Justin levanta-se, ficando cara a cara comigo, olhando no fundo de meu olhos enquanto sua mão ainda se encontra no mesmo local de antes. ― Vocês são as mulheres da minha vida, e eu amo muito vocês!


Notas Finais


Continuaaaaa com a nossa maratona? <3

Eu amei tanto escrever esse capítulo e chorei feito uma boba com eles dois. É uma garotinha, meu Deus! Cadê a torcida de menina? \o/ Ontem, fiz uma enquete no instagram das fanfics e meninas teve 70 votos e menino 64, isso depois de uns quatro empates. Foi tão divertido. Obrigada por terem ido lá votar é sempre bom ver o que vocês acham. <3

Obrigada também por cada comentário do capítulo anterior <3

Eu sempre estou postando nos stories do instagram das fanfics coisas relacionadas a gravidez da Cassandra. Fotos de como está a barriga dela, e tudo relacionado. Tem até mesmo um destaque só para isso. Se vocês quiserem ver como está a barriga dela é só seguir o instagram @FanficsOfMiihNunes e ficar de olho nos stories. Quando a sementinha nascer vou postar coisas sobre ela lá também. (vai ser milhares de fotos dela, afinal, ela está sendo muito esperada. Não é?

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https://www.spiritfanfiction.com/historia/reaprendendo-a-amar-18370102

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Com todo amor, Miih. Eu amo muito vocês <3

Até o próximo capítulo!


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