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História Cecília Gaunt - A herdeira de Slytherin - Ano 4 - Primeira Tarefa


Escrita por: Only_a_Malfoy

Notas do Autor


Hey! Desculpa a demora, as coisas andam bem corridas por aqui, mas estou tentando postar o mais rápido que eu puder.

Eu também estou trabalhando nessa outra fanfic, era uma antiga fanfic minha que eu excluí para poder melhora-la, ainda não está pronta, quero ver se posto depois que tiver com, pelo menos, 20 capítulos prontos, então ainda vai demorar, mas eu estou muito animada com essa história, e espero, sinceramente que vocês gostem!

Qualquer sugestão, elogio, crítica, erro ortográfico, é só falar nos comentários, também tem a inbox e o livro de mensagens ><

BOA LEITURA
XOXO

Capítulo 24 - Ano 4 - Primeira Tarefa


Fanfic / Fanfiction Cecília Gaunt - A herdeira de Slytherin - Ano 4 - Primeira Tarefa

Terça-feira, finalmente chegou o dia da Primeira Tarefa. A atmosfera da escola era de grande tensão e excitação. As aulas iam ser interrompidas ao meio-dia, dando a todos os estudantes tempo para descer até o cercado, onde eu já estava. Estava frio, apertei mais a capa contra o meu corpo e apoiei minha cabeça no ombro de Draco.

O primeiro a ir foi Cedrico, ele teve que enfrentar um Focinho-Curto Sueco cinza-azulado. Se eu entendi bem a Tarefa, eles tinha que dar um jeito de apanhar um ovo de ouro sem ser morto pelo dragão. Depois foi Fleur Delacour, que teve que enfrentar um Verde-Galês, logo em seguida Krum enfrentou um Meteoro-Chinês vermelho. Todos os três conseguiram pegar o ovo, agora só faltava Potter.

O apito tocou e Potter apareceu. Todos olhavam para ele. O Rabo-Córneo Húngaro do outro lado do cercado, deitado sobre sua ninhada de ovos, as asas meio fechadas, os olhos amarelos – a mesma cor que os meus olhos agora – e malignos estavam fixos em Potter, um lagarto negro, monstruoso e coberto de escamas, sacudindo com força o rabo de chifres, que deixava marcas de um metro de comprimento escavadas no chão duro.

Ele ergueu a varinha.

Accio Firebolt! — gritou.

Por um momento, não aconteceu nada, mas então a vassoura apareceu atrás dele, disparando na direção do garoto, começando a sobrevoar a floresta, chegando ao cercado e estacando imóvel no ar, aguardando que ele montasse.

— Então é esse o plano dele? Voar? — comentou Draco.

A multidão fez ainda mais estardalhaço. Bagman gritou alguma coisa que não pude ouvir graças ao barulho há minha volta.

Ele passou a perna por cima da vassoura e deu impulso contra o chão. Potter subiu até virar um pontinho no céu, e então mergulhou. A cabeça do Rabo-Córneo o acompanhou. E se recuperou do mergulho bem na hora, um jorro de fogo fora cuspido exatamente no ponto em que ele estaria se não tivesse se desviado.

— Nossa, como ele sabe voar! — berrou Bagman, enquanto a multidão gritava e exclamava — O senhor está assistindo a isso, Sr. Krum?

Potter voou mais alto descrevendo um círculo, o Rabo-Córneo continuava acompanhando o progresso do garoto, sua cabeça girava sobre o longo pescoço.

Potter se deixou afundar rapidamente na hora em que o dragão abriu a boca, mas desta vez teve menos sorte, ele escapou das chamas, mas o bicho chicoteou o rabo para o alto ao seu encontro, e quando ele virou para a esquerda, um dos longos chifres arranhou seu ombro, rasgando suas vestes.

O dragão não parecia estar querendo voar, estava demasiado preocupado em proteger os ovos. Embora se contorcesse e abrisse e fechasse as asas sem tirar aqueles medonhos olhos amarelos de Harry, tinha medo de se afastar demais de sua ninhada... mas o garoto precisava persuadi-lo a fazer isso ou jamais chegaria perto deles... o truque era fazer isso cautelosamente, gradualmente...

Potter começou a voar, primeiro para um lado, depois para o outro, suficientemente longe para o bafo do bicho não o perfurar, mas, ainda assim, oferecendo uma ameaça suficientemente forte para o dragão não tirar os olhos dele. A cabeça do bicho virava para um lado e para o outro, vigiando o garoto com aquelas pupilas verticais, as presas à mostra...

Potter voou mais alto. A cabeça do Rabo-Córneo se ergueu com ele, o pescoço agora esticava-se ao máximo, ainda se movendo, como uma serpente diante do seu encantador...

O garoto subiu mais alguns palmos, e o bicho soltou um rugido de exasperação. Era como se Potter fosse uma mosca que o dragão gostaria de amassar, seu rabo tornou a chicotear, mas Potter estava demasiado alto para que pudesse alcançá-lo... o dragão cuspiu fogo para o ar, Potter se desviou... as mandíbulas do bicho se escancararam...

Então o dragão se empinou, abrindo finalmente as poderosas asas negras de couro, grandes como as de um pequeno avião, e Potter mergulhou. Antes que o dragão percebesse o que ele fizera, ou onde desaparecera, o garoto estava voando a toda velocidade para o chão em direção aos ovos, agora sem a proteção das patas com garras do dragão, Potter soltou as mãos da Firebolt, agarrou o ovo de ouro...

E, com um grande arranco, tornou a subir e parou no ar, sobre as arquibancadas, o pesado ovo bem preso sob o braço bom, a multidão gritava e aplaudia com tanto estardalhaço quanto os torcedores dos irlandeses na Copa Mundial...

— Olhem só para isso! — berrava Ludo Bagman — Por favor, olhem para isso! Nosso campeão mais jovem foi o mais rápido a apanhar o ovo! Bom, isto vai diminuir a desvantagem do Sr. Potter!

— Também com uma vassoura é fácil, quero ver ele fazer isso sem ela. — falou Draco.

— Você não pode falar nada, você não conseguiria nem com uma vassoura. — falei me levantando.

Eu já ia começar a andar, mas Draco se levantou e ficou na minha frente me fazendo parar.

— Por que você está defendendo Potter? — perguntou me encarando curioso.

Bufei — Eu não estou defendendo Potter!

— Você está diferente, nem xingar mais ele você xinga. — ele falou cruzando os braços.

— O que? Do que diabos você está falando?

— Você gosta do Potter? — Draco perguntou, e eu comecei a rir.

Eu olhei para ele que continuava sério.

— Ah, você está falando sério. — falei me recompondo. — ham... Não, eu não gosto do Testa Rachada.

Draco me fitou, me analisando e depois começou a andar para sair dali, eu o segui. Não ficamos para ver a pontuação, não importava. Nós ficamos andando perto da floresta negra, conversando, avistei Potter e Weasley conversando com Rita Skeeter, mas logo ela saiu.

— Dando mais uma entrevista Potter? — falou Draco.

Potter apenas ignorou Draco e passou por nós sem falar nada, mas ainda deu tempo de ouvir Ronald falar com Potter “ela ficou ainda pior com essa aparência”.

— Obrigada. — gritei para ele rindo.


• ☼ • ☼ • ☼ •

 

O começo de Dezembro trouxe chuva e neve granulada a Hogwarts. Mesmo cheio de correntes de ar como costumava ser o castelo no inverno, eu me sentia grata por suas lareiras e paredes grossas todas as vezes que passava pelo navio de Durmstrang no lago, jogando com os ventos fortes, as velas negras enfurnadas contra o céu escuro. Ocorreu-me que a carruagem de Beauxbatons provavelmente era bem fria também.

O grandalhão do Hagrid, estava mantendo os cavalos de Madame Maxime bem abastecidos do uísque que preferiam, os vapores que subiam do cocho a um picadeiro eram suficientes para deixar tonta a classe inteira de Trato das Criaturas Mágicas. Isto não ajudava nada, porque nós continuávamos cuidando dos horrorosos explosivins e precisávamos ficar sóbrios.

— Não tenho bem certeza se eles hibernam ou não — disse Hagrid, na aula seguinte, à classe que tremia de frio na horta de abóboras varrida pelo vento — Achei que devíamos tentar ver se os bichos querem tirar uma soneca... vamos colocá-los nessas caixas...

Agora só restavam dez, aparentemente ainda não haviam se fartado de se matar uns aos outros. Cada um agora chegava quase a um metro e oitenta centímetros de comprimento. A carapaça grossa e cinzenta, as perninhas curtas em movimento, as caudas que expeliam fogo, os ferrões e os sugadores se somavam para tornar os explosivins as coisas mais repugnantes que eu já vi.

Olhei desanimada para as enormes caixas que Hagrid trouxera, todas forradas com almofadas e cobertores macios.

— Vamos levá-los para as caixas — disse Hagrid — Tampá-las, e ver o que acontece.

Mas os explosivins, pelo que se viu, não hibernavam, e não gostavam de ser enfiados à força em caixas forradas com almofadas com uma tampa por cima.

Hagrid logo começou a gritar:

— Não entrem em pânico, não entrem em pânico! — enquanto os bichos desembestavam pela horta de abóboras agora juncada com os restos de caixas fumegantes.

A maioria da turma, Draco, Crabbe e Goyle à frente, tinha fugido para a cabana de Hagrid pela porta dos fundos e se barricara lá dentro. Eu, junto do Trio de Ouro, fiquei junto com os alunos que estavam tentando ajudar o professor, mas logo desisti e fiquei só olhando os outros correndo atrás dos bichos e se machucando.

— Não vão assustá-lo! — gritou Hagrid — Tentem passar a corda pelo ferrão para ele não poder atacar os outros.

— Ah, é, nós nem íamos querer uma coisa dessas! — gritou Weasley zangado.

— Ora, ora, ora... isso parece realmente divertido!

Rita Skeeter estava debruçada na cerca do jardim de Hagrid, apreciando a confusão. Usava uma grossa capa carmim com uma gola de peles e trazia a bolsa de crocodilo no braço.

Hagrid se atirou em cima do bicho que acuava Potter e Weasley e achatou-o, um jorro de fogo disparou de sua cauda, queimando os pés de abóbora mais próximos.

— Quem é a senhora? — perguntou Hagrid à jornalista, enquanto passava a corda no ferrão do explosivin e apertava o laço.

— Rita Skeeter, repórter do Profeta Diário — respondeu a moça, sorrindo para ele. Seu dente de ouro brilhou.

— Pensei ter ouvido Dumbledore dizer que a senhora não podia mais entrar na escola? — disse Hagrid erguendo ligeiramente as sobrancelhas enquanto saía de cima do bicho achatado e começava a arrastá-lo para junto dos companheiros.

Rita fez de conta que não ouviu o que Hagrid acabara de dizer.

— Como é o nome dessas criaturas fascinantes? — perguntou ela, com um sorriso ainda maior.

— Explosivins — resmungou Hagrid.

— Sério? — disse ela, parecendo vivamente interessada — Nunca ouvi falar deles antes... e de onde é que eles vêm? Eles são muito interessantes, não é mesmo? Não são, Harry?

— Quê? Ah, são... ai... interessantes — disse o garoto.

— Ah, você está aqui, Harry! — exclamou Rita olhando para o lado — Então você gosta da aula de Trato das Criaturas Mágicas? Uma de suas matérias preferidas?

— É — disse Potter corajosamente.

Hagrid lhe deu um grande sorriso.

— Que beleza! — disse Rita — Realmente uma beleza. Está ensinando isso há muito tempo? — perguntou ela a Hagrid.

— Este é o meu segundo ano — respondeu o professor.

— Que beleza... o senhor não gostaria de dar uma entrevista? Contar sua experiência com criaturas mágicas? O Profeta publica uma coluna zoológica toda Quarta-feira, como o senhor com certeza já sabe. Nós poderíamos falar desses... hum... estouradins?

— Explosivins — apressou-se a corrigir Hagrid — Hum... claro, por que não?

Revirei os olhos. Essa mulher a chata demais! Sorri ao ter uma ideia. Me transformei em cobra, e fui até a repórter, quando cheguei aos pés dela, fiz como se fosse ataca-la o que a fez gritar e sair correndo, sorri e voltei a minha forma normal. Amo fazer isso! Me virei e vi Hagrid, Potter, Weasley e Granger me olhando assustados, não acho que eles sabiam que eu sou uma animago.


• ☼ • ☼ • ☼ •

 

— POTTER! WEASLEY! Querem prestar atenção?

A voz irritada da Profª. McGonagall estalou como um chicote pela aula de Transfiguração de Quinta-feira, os dois garotos levaram um susto e ergueram a cabeça.

Revirei os olhos, e apoiei a minha cabeça na mão.

A aula chegava ao fim, eles tinham terminado a tarefa dada: as galinhas-da-guiné que tentavam transformar em porquinho-da-índia já estavam trancadas em uma grande gaiola sobre a escrivaninha da professora, tinham copiado do quadro-negro o dever de casa (“Descreva, com exemplos, como os Feitiços de Transfiguração devem ser adaptados ao se fazerem trocas cruzadas entre espécies”).

— Agora que Potter e Weasley tiveram a bondade de parar com as criancices — disse a professora, lançando um olhar feio aos dois — Tenho um aviso para dar a todos. O Baile de Inverno está próximo, é uma tradição do Torneio Tribruxo e uma oportunidade para convivermos socialmente com os nossos hóspedes estrangeiros. Agora, o baile só será franqueado aos alunos do quarto ano em diante, embora vocês possam convidar um aluno mais novo se quiserem...

Brown deixou escapar uma risadinha aguda. Parvati Patil deu-lhe uma cutucada nas costelas com força, o rosto contraindo-se furiosamente enquanto ela, também, lutava para não rir feito boba. Sorri diante da noticia, um baile deve ser no mínimo interessante.

— O traje é a rigor — continuou a professora — E o baile, no Salão Principal, começará às oito horas e terminara a meia-noite, no dia de Natal. Então...

A Profª. McGonagall olhou deliberadamente para a turma.

— O Baile de Inverno naturalmente é uma oportunidade para todos nós... hum... para nos soltarmos — disse ela em tom de desaprovação.

Eu me segurei para não rir, a Profª. McGonagall, com os cabelos presos, não tinha jeito de que algum dia fosse se soltar em nenhum sentido.

— Mas isto não significa — continuou ela — Que vamos relaxar os padrões de comportamento que se espera dos alunos de Hogwarts. Ficarei seriamente aborrecida se, de alguma maneira, um aluno da Grifinória envergonhar a escola, ou da Sonserina. — acrescentou ao perceber que os alunos da Sonserina já começavam a sorrir por não terem sido mencionados.

A sineta tocou e ouviram-se os costumeiros ruídos de gente guardando o material nas mochilas e atirando-as por cima dos ombros.

A professora chamou, sobrepondo-se ao barulho geral:

— Potter, uma palavrinha, por favor.

— Será que ele vai levar alguma punição? — perguntou Draco me alcançando na saída.

— Você vive falando que eu que to “gostando” do Potter, mas é você que vive falando dele, to começando a achar que é você que gosta dele! — falei rindo, ouvir Blásio e Pansy chegando atrás da gente, rindo do meu comentário.

— O que? — ele falou indignado. — Eu não sou gay.

— Sei... mas enfim, tem alguma ideia de quem vai chamar para o Baile?

Draco me olhou, olhou em volta, e parou os olhos na Pansy.

— Quer ir comigo? — perguntou ele.

— Claro! — falou Pansy se atirando no Draco.

Revirei os olhos rindo, como alguém consegue gostar daquela Doninha?

— Cecília. — chamou Blásio.

— Fala. — disse diminuindo o passo para ficar do lado dele, e deixar o casalzinho ir na frente.

— Quer ir comigo no Baile de Inverno? — perguntou.

— Claro, por que não. — falei entrelaçando nossos braços.

 

Continua...


Notas Finais




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