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História Change - Em Quem Se Apoiar


Escrita por: rosihmilaya

Notas do Autor


a
e
HOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
oi meus lindos e lindas que não me abandonaram! Muito obrigada, de verdade! Vocês sabem o quanto esse meu bebê é importante ♥
Então, temo dizer que este será o último post do ano de Change. Finais de ano (sim, pra mim já é) são sempre muito agitados e dificilmente consigo um tempo pra escrever. Eu já tenho a metade do próximo capítulo escrito, mas não faço ideia de como continuar hahahahaha.
Enfim, espero que entendam e não abandonem meu baby lindo ♥
AMO VOCÊS E VÃO LER

Capítulo 12 - Em Quem Se Apoiar


Krystal acordou sentindo um cheiro gostoso. Sentiu-se um pouco desnorteada, até que se lembrou do que havia acontecido na noite anterior.

Eles haviam ido para o apartamento de Kai. Krystal lembra-se de ter corrido junto com ele, os dois de mãos dadas. Os dois sorriam abertamente enquanto corriam, e Krystal sentiu suas lágrimas irem secando no percurso. 

Quando chegaram, Kai abriu a porta rapidamente. Krystal adentrou o local, e notou que o apartamento era gigantesco, decorado apenas com as cores pretas e brancas. Kai a viu parada de costas para ele; os cabelos vermelhos bagunçados pela corrida contrastando com a pele branca. Ele notou que ela estava de salto e ficou impressionado com o modo que ela ainda se mantinha em pé mesmo depois de toda a corrida.

- Você está com fome? - Kai perguntou. Ela parecia muito concentrada em conhecer o apartamento.

- Eu AMEI seu apartamento! - ela respondeu, sorrindo. - Adorei essa decoração preta e branca. Olha que lindo isso! - ela pegou um objeto de decoração que o pai dele havia escolhido.

- Isso foi um presente do meu pai. - ele comentou. - Eu não o vejo muito. 

- Por quê? - ela perguntou, enquanto caminhava lentamente pelo apartamento.

- É muito... estressante. - ele disse, simplesmente. - E você? Tem contato com seus pais?

Ela endireitou a postura. Ele sentiu que o assunto não deveria ser comentado novamente.

- Eu estou com fome sim. - ela disse, abrindo um sorriso. - Mas não de comida.

Ela lembrou-se de como chegou perto dele. De como ele a olhava enquanto ela se despia. De como se beijaram. De como tudo foi feito de forma lenta e extremamente saborosa. Ela ouviu o toque o seu telefone e não fazia ideia de onde o havia colocado. A música parou e ela ouviu a voz de Kai:

- Alô? Telefone da senhorita Krystal.

Ela quis se sentir invadida por ele ter atendido seu telefone, mas a voz dele estava tão engraçada. Ela colocou a camisa dele e seguiu a voz.

- Pois não, no momento ela está dormindo. Aqui quem fala é o namorado dela.

Namorado? Ela o ouviu dar uma risada.

- Pode deixar, Sulli, eu digo para ela que você ligou. E não se preocupe, ela está bem.

Ela o viu colocar o celular de lado, enquanto terminava alguma coisa. Viu a mesa cheia de pães e frutas, e ele estava fazendo o que ela julgava serem panquecas, pelo cheiro. Ele se virou e a viu: os cabelos desgrenhados, o rosto com a maquiagem um pouco borrada da noite anterior, vestindo somente a camisa dele. Ele pensou que ela estava mais linda do que ele jamais havia visto.

- Eu não sabia que você tinha acordado. - ele disse, abrindo um sorriso.

- Eu não sabia que eu tinha um namorado. - ela respondeu, séria.

Ele deu de ombros.

- Se não sabia, agora sabe. - ele transbordava auto confiança, mas por dentro ficou com medo. Será que...?

Ela deu um sorriso e imitou o dar de ombros dele.

- Ok então. - Dirigindo-se a mesa, ela sentou, pegando um pãozinho. Ele suspirou de alívio da forma mais discreta que ele conseguiu.

A refeição foi agradável e eles conversaram animadamente.

- Você terminou? - Kai perguntou, quando a viu empurrar o prato.

- Eu não aguento mais. Quantas pessoas vinham tomar café? Umas 50? - ela riu, enquanto se encostava na bancada. Ele deu de ombros.

- Eu não sabia do que você gostava.

- Eu amo frutas. Amo panquecas. Na verdade, eu amo tudo o que tem nessa mesa. - ela sorriu.

- Inclusive eu? - ela levantou o olhar e viu o rosto brincalhão dele, mas os olhos dele perguntavam de forma sincera.

- Sim, inclusive você. - ela sorriu timidamente. Ele levantou-se e deu a volta na bancada para ficar de frente para ela.

- Agora você é minha, Krystal. - ele falou bem sério, enquanto olhava nos olhos dela.

E se beijaram novamente.

 


xx

 

- SOCORRO, EU TÔ É MORTA! - Sulli praticamente gritou no apartamento.

- Pelo amor de Deus, Sulli, não precisa gritar! - Krystal disse, tentando tapar a boca da amiga.

- Ai tão lindos vocês, quando casam? - A morena continuou a implicar.

- Eu não vou nem comentar. - Krystal disse, enquanto colocava a louça na pia.

- Se você não casar, eu caso! Você já olhou pra ele? Meu Deus. - Sulli abanou-se.

- E o Minho, Sulli? - Krystal perguntou, divertida.

- Ah, ele pode ser meu amante. Garanto que ele não vai se importar. - as duas amigas caíram na gargalhada.

- Tira o olho do meu homem, Sulli! - Krystal disse, ainda rindo.

- Uuuuh, agora é "seu" homem! - A morena fez aspas com as mãos. - Quero ver o que a secretária dele vai achar.

- Ela não tem que achar nada. - Krystal ficou séria.

- Se ela fizer alguma gracinha, a gente mata ela! - Sulli tentou trazer de volta a leveza da conversa, o que fez Krystal sorrir.

- E depois joga os pedaços no rio. - a ruiva completou, voltando-se para a amiga. As duas riram, e Krystal pensou que, para sua felicidade estar completa, só faltou sua irmã ali. Jessica andava ocupada, e elas ainda não tinham se visto desde quando saíram com os amigos de Krystal na pizzaria. Ela estava preocupada com a irmã. Sabia que esse comportamento não era normal, mas também sabia que, se Jessica tivesse algum problema, ela viria até a irmã mais nova para que esta pudesse ajudá-la.

 


xx

 


  

A segunda chegou.

Krystal entrou no prédio da Brave Sound com as mãos suando e seu coração batendo mais forte. Havia chegado mais cedo para não ter que encarar Donghae, pois não sabia o que dizer a ele, mas logo que entrou o avistou com Choa e Seolhyun, que pelo visto precisavam de um quarto.

- Vejo que fizeram as pazes. - Krystal disse ao avistar as duas em um beijo apaixonado.

- Eu não vivo sem minha Choa. Só ela é quem não sabe disso. - Seolhyun falou, recebendo um sorriso e um beijo em resposta da amada.

Donghae revirou os olhos.

- Parece que eu estou de vela aqui há 50 anos. Ainda bem que você chegou. - ele disse, abraçando Krystal, que retesou-se na hora. Donghae sentiu o corpo dela tenso, e a soltou logo em seguida, dando um sorriso. Ela viu que o tinha magoado.

- Donghae, eu... - Krystal começou, mas foi interrompida por Choa.

- Hm, o elevador. - ela disse, e praticamente empurrou a todos para dentro.

Choa e Seolhyun pareciam alheias ao que acontecia entre os outros dois amigos. Donghae mal olhava para Krystal, o que a fez sentir-se mal, afinal, ele era um grande amigo e ela não queria magoá-lo. O andar de Choa e Donghae chegou, e ele foi o primeiro a sair, deixando as palavras de Krystal morrerem no ar. Assim que eles saíram, Seolhyun virou-se para Krystal.

- Posso saber o que foi aquilo? - a morena perguntou.

- O quê? - Krystal respondeu, tentando aparentar indiferença.

- Nem vem com essa voz gélida para cima de mim. Eu convivo com você, Krystal, e te conheço, pelo menos um pouco. Quando Donghae te abraçou, você congelou como se fosse aquela menina da Frozen!

Krystal não pôde deixar de dar um sorriso com a comparação da amiga.

- É uma longa história, Seolhyun.

- Eu tenho o dia inteiro para ouvir. - a morena replicou.

As portas do elevador do andar delas se abriram, revelando Kai com um buquê grande de flores e um sorriso magnífico. Krystal achou que poderia derreter-se naquele momento. As duas saíram do elevador, mas Kai só tinha olhos para Krystal. Ele entregou o buquê para ela, que aceitou o presente com um sorriso largo.

- Para que você tenha um bom dia de trabalho. - ele sorriu, entrando no elevador.

Seolhyun olhou para o elevador e para Krystal, como se ela fosse um alien.

- Você só pode estar brincando. - Seolhyun disse, enquanto sorria incrédula.

Krystal deu de ombros, enquanto ambas entravam em seu local de trabalho.

- Donghae nem faz ideia, não é? - Seolhyun ainda mantinha a mesma expressão no rosto.

- Ele sabe que nós dois nunca vamos acontecer. Nós somos só amigos, Seolhyun, sempre fomos. - a ruiva começou a ficar com raiva.

- Ei, eu não tenho nada a ver com isso. - Seolhyun levantou as mãos em sinal de rendição. - Eu só quero saber do babado. - a morena riu, fazendo com que a ruiva risse também. - Você não precisa se explicar para mim, Krystal. Eu, mais do que ninguém, sei que não conseguimos controlar por quem nos apaixonamos. - Ela deu de ombros, e continuou. - Se você está feliz, eu apoio você, porque sou sua amiga. Mas também sou amiga do Donghae. Eu só penso que você tem que contar para ele antes que ele saiba por alguém.

Krystal sentiu seus ombros desabarem.    

- Eu sei. É que... eu não quero magoá-lo. Eu o amo, Seolhyun, mas como se ele fosse um irmão. - a ruiva desabafou.

A morena pegou um manuscrito, entregando para a ruiva. Sabia que ela precisava de uma distração.

- Você vai ter que enfrentar isso, mas não agora. Agora você precisa trabalhar.

Krystal sorriu, e Seolhyun sabia que ela estava agradecendo.

 


xx

 


    

- Vou almoçar! - Seolhyun gritou, recebendo um "hum" de Krystal. Ela estava concentrada em um manuscrito e apenas ouvia vozes misturadas, sem prestar atenção no que diziam. Andava de um lado para outro com o manuscrito em uma mão e uma caneta na outra, já que não aguentava mais ficar sentada. Estava tendo trabalho demais com ele, e perguntou-se se Seolhyun não o tinha empurrado para ela de propósito. Circulando mais uma palavra, ela esbarrou em alguém enquanto andava. Krystal levou um susto, caindo sentada ao chão. Ao levantar o olhar, viu Donghae com a mão estendida para ela.

- Você não conhece cadeiras? - ele perguntou, divertido.

Ela aceitou a ajuda, levantando-se. Viu Donghae pegar o manuscrito e a caneta do chão e entregá-la, enquanto respondia:

- Eu não aguentava mais ficar sentada. Esse manuscrito está me enlouquecendo.

- Seus pés não vão doer se você ficar andando desse jeito para lá e para cá com esses saltos altíssimos? - ele perguntou, dando uma olhada nos sapatos dela.

Ela olhou também, dando de ombros.

- Eu já estou acostumada.

Veio o silêncio. Este já não era mais confortável, como antes. Ela sentiu que precisava dizer algo.

- Olha, Krystal, eu... - Donghae começou, mas foi interrompido pela ruiva.

- Eu estou namorando alguém. - ela disse, finalmente.

Ele viu a expressão do amigo mudar imediatamente. Ela baixou os olhos e continuou:

- Eu achei que você deveria saber.

Ela viu que ele fechou as mãos do lado do corpo, mas não teve coragem de levantar os olhos.

- Quem é ele? - ele perguntou, a voz mais controlada possível.

- Eu nunca tive a intenção de te magoar, Donghae... - ela levantou a cabeça, apenas para ver o amigo com um sorriso forçado. Ele parecia estar se controlando.

- Apenas... apenas me diga, Krystal.

Ela olhou para cima, pedindo forças. Donghae puxou a cabeça dela gentilmente para que ela o olhasse nos olhos.

- Eu não vou te dizer que eu fiquei feliz com essa notícia, Krystal. Mas eu fico feliz por você. Eu te amo, então eu quero que você seja feliz. E eu ainda sou seu amigo. - colocando as mãos nos bolsos, ele suspirou ruidosamente e inclinou-se para ela, dando um sorriso: - Então, quem é o sortudo?

Ela sabia que era agora ou nunca.

- É o Kai.

Ela viu Donghae ficar na mesma posição como se fosse uma estátua. Alguns segundos depois, ele endireitou-se, colocando uma expressão confusa no rosto.

- Kai tipo... Kai o CEO?

Ela deu de ombros.

- Você não pode estar falando sério. - ele começou a ficar um pouco vermelho.

- Seolhyun disse a mesma coisa. - a ruiva abraçou o manuscrito, colocando-o contra o peito, como uma espécie de escudo.

- Seolhyun sabia? - ele perguntou, e ela viu que a voz dele começou a alterar-se.

- Ela ficou sabendo agora pela manhã. - Krystal disse, tentando defender-se. - Donghae, eu...

- Você sabe o tipo de homem que ele é, Krystal? Ele não tem coração. Ele não pode se apaixonar. Ele apenas usa as pessoas e as joga fora. Você vai acabar se magoando com esse cara! - ela viu que o amigo estava alterado. Tentando amenizar a situação, ela respondeu:

- Olha, Donghae, eu...

- Ele seduz as mulheres, até que elas façam tudo o que ele quer. Depois disso, ele as joga fora. Secretárias, estagiárias, recepcionistas, não interessa. Ele atira para todos os lados. Essas mulheres não ficam somente sem sua dignidade, Krystal, elas ficam sem seus empregos! Você não vê? - Donghae estava furioso. - Ele só quer te usar.

Krystal revirou os olhos.

- Ele não vai fazer isso comigo.

- Ah, não? - Donghae estava alterado, e Krystal viu, mas ela também não conseguia se controlar. Viera para NY para ter as rédeas de sua própria vida. Donghae estava se portando como a mãe dele se portava. Como se ele soubesse o que é melhor para ela, e não ela mesma. - O que te faz pensar que você é tão especial assim?

Aquilo foi a gota d'água para Krystal.

- Não sei, você me diz. Não é você que é apaixonado por mim?

Ela mal fechou a boca e já havia se arrependido do que havia falado. Ele fechou a cara e murmurou:

- Golpe baixo, Krystal.

Virando as costas, ele deixou para trás uma Krystal frustrada.

 

 

xx

 

Yuna viu seu irmão passar como uma flecha por ela e entrar no elevador extremamente nervoso. Ela seguiu-o, e por pouco não perde o elevador. Ao vê-la, ele revirou os olhos.

- Agora não, Yuna. - ele disse simplesmente.    

- O que aconteceu, Donghae? - ela perguntou, colocando a mão no braço dele.    

- Só... agora não. - ele disse, saindo do elevador em um andar aleatório.

Ela foi atrás dele e empurrou-o para uma sala vazia.

- O que diabos está acontecendo? Eu nunca te vi assim tão nervoso! - ela disse, largando as pastas que estava carregando em cima da mesa.

- Por quê você se importa? - ele gritou.

- Porque você é meu irmão. - ela respondeu.

- Meio-irmão.

- Que seja. - ela revidou. - Agora você senta essa bunda gorda aí e não usa minhas falas contra mim. - ela o empurrou para uma cadeira e foi pegar uma água. Lembrou-se que quem deixava sempre especificado que eles eram "meio-irmãos" era ela. Ela sempre foi contra o casamento dos pais deles. Donghae sempre foi uma pessoa aberta, alegre, capaz de abraçar o mundo. Ela é quem era a nervosinha, a raivosa. Agora os papéis estavam invertidos, e ela sabia que ele precisava de alguém agora. Mesmo que esse alguém fosse ela.

Ela empurrou a água em direção a ele, que pegou o copo e ficou olhando, desconfiado.

- Toma esse negócio antes que eu tenha que enfiar essa água goela abaixo em você.

Ele tomou, impressionado com o que Yuna estava fazendo. Ela sentou em uma cadeira de frente para ele.

- Agora, você respira 10 vezes e me conta o que aconteceu.

Ele abriu a boca para falar, mas lembrou dos sentimentos dela. Não sabia se a irmã só estava interessada em Kai ou se ela havia se apaixonado por ele.

- Antes, eu preciso te fazer uma pergunta. - ele colocou o copo em cima da mesa. Ela recostou-se.

- Estamos aqui para falar de você, não de mim.

- Você está apaixonada pelo Kai? 

Ela arregalou os olhos. Donghae achou que tinha tocado em um ponto importante, mas viu que havia se enganado quando a irmã começou a rir.

- Eu? Apaixonada pelo Kai? Você está doido, Donghae? - ela continuava rindo. - Ele é meu chefe.

 - Ninguém fica mais de quatro horas se arrumando apenas para vir trabalhar, Yuna.    

Ela continuou respirando com dificuldade e tentou limpar as lágrimas que saíam de seus olhos devido às risadas sem borrar a maquiagem. Olhando para seu irmão, viu que este ficou sério. Ela coçou a cabeça e olhou para o lado, tentando encontrar uma forma de explicar para Donghae o que acontecia.

- Não, Donghae, eu não estou apaixonada por Kai. Eu... meio que... sou uma player. - ela deu de ombros. - Eu quero subir na vida. Eu quero alguém que possa me dar o conforto que o dinheiro fornece. Eu não acredito em amor, Donghae. - ela olhou para as próprias mãos. - Eu já fui muito magoada para continuar acreditando. - ele viu que ela havia dito isso mais para si mesma do que para ele. - Aqui eu sou vista. Você já viu quantos caras ricos perambulam por aqui? Se o Kai me quisesse, seria ótimo, mas ele não está interessado. Ele está interessado no meu trabalho, que por sinal, é muito bom - ela jogou os cabelos para trás, fazendo o moreno rir. - Eu apenas acho divertido, principalmente quando tem alguma competição. Aquela ruivinha do andar dos livros... Ela é uma pessoa forte. Eu gosto de competições fracas. Nós tivemos uma conversa e... - ela interrompeu-se. - Eu estou tagalerando. Não, não estou apaixonada por Kai. Agora você vai me dizer porquê você quis saber disso.

Ele ficou em silêncio.

- É a ruiva dos livros né? - ela disse, olhando nos olhos dele.

Ele continuou em silêncio.

- Ela e Kai estão namorando? - ela perguntou.

Silêncio novamente.

- Eu tenho medo que ela se magoe. - ele disse, depois de algum tempo.

- O magoado aqui é você. - ele a olhou diretamente, mas a morena não desviou o olhar. - Eu não sou cega, Donghae. Está escrito no seu rosto todo que você está apaixonado por ela.

- É tão óbvio assim? - ele disse, desconcertado.

- Não quero dizer nada, mas até um cego vê, Donghae. - ela comentou, arrancando um sorriso do moreno. Ela continuou: - O que você tem a fazer agora é superar. E, para isso, você tem que mudar. Compra umas roupas novas, muda o cabelo, sei lá. Mas lembre-se: quem saiu perdendo foi ela.

O telefone de Yuna tocou. Ela o pegou e rapidamente digitou uma mensagem.

- Tenho que ir. O meu chefe me chama. - ela apertou as bochechas do irmão, fazendo com que os lábios dele formassem um biquinho. - Lembre-se: superar. - Ela deu um beijo na testa dele. - Tchau, irmãozinho.

Pegando rapidamente suas coisas, ela saiu da sala, enquanto Donghae pensava no que fazer.

- Obrigado, Yuna. - ele disse, mas ela já havia saído.
 


Notas Finais


AHHH e aí o que acharam?
Não esqueçam de comentar!
Amo vocês!


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