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História Change of plans - Capítulo 28 - Is a girl or a boy?


Escrita por: divergentmars

Capítulo 28 - Capítulo 28 - Is a girl or a boy?


Fanfic / Fanfiction Change of plans - Capítulo 28 - Is a girl or a boy?

Quase uma semana depois que Finn e eu começamos a namorar, eu estou mais feliz. Amanhã é segunda feira, e na sexta recebi a ligação de quê minha ecografia seria segunda à tarde. Conversei com Finn ontem sobre isso, após nós aproveitarmos um tempo na cama, e ele entendeu o meu lado de querer levar as meninas na primeira ecografia. Afinal, elas são as únicas que estão realmente do meu lado desde o inicio.

Sobre nós dois: Finn foi até hoje o homem mais carinhoso comigo na cama. Mesmo eu não tendo uma barriga grande ainda, ele tomou todo o cuidado necessário, fez carinhos e disse palavras bonitas. Me respeitou muito. E foi maravilhoso. Mas eu sinto dizer que eu senti muito prazer com ele, mas com o Bruno eu cheguei ao meu orgasmo, coisa muito difícil.

Bom, de qualquer forma isso não conta mais. Passe o domingo ajeitando algumas coisas na casa, e as meninas foram buscar comida no supermercado.

-Já chega de arrumar, minha linda. - Finn para na frente do sofá.

-Mas eu comecei a pouco tempo. - Digo colocando a mão na cintura.

-Vem cá. - Ele me chama com as mãos também. Vou timidamente ao seu encontro, e ele sorri quando me vê assim. - Você é linda, você está esperando um bebê, e hoje é domingo. Deixa isso pra lá. - Finn aponta para a sala, que estava limpa.

-É, talvez tenha razão. - Olho para a sala através do seu abraço.

-Daqui a pouco tenho que ir embora. - Ele reclama beijando o topo da minha cabeça.

-Não vá. - Levanto os olhos agora fitando seu rosto. - Fique comigo.

-Eu queria, mas amanhã tenho que trabalhar! - Ele torce os lábios. - Queria passar a noite com você novamente.

Minhas bochechas ruborizam e ele percebe isso, quando passa o dedo sobre elas e ri. Dá um beijo delicadamente na minha testa e se desvencilha de mim. Finn vai em direção da cozinha e eu ando para a sala pegar minhas coisas, mas acabo sentindo uma tontura forte e caio no chão, com meu corpo.  Dura.

-Amber! - Ele grita correndo em minha direção.

Não entendo nada que ele fala, somente vejo uma nuvem preta na minha frente. Não sinto nada no meu corpo, e parece que estou girando sem parar. Só vejo quando saio do chão, carregada nos braços dele, que me põe no sofá e assopra meu rosto com cuidado.

-Amb, por favor, fala comigo. - Ele massageia minhas mãos. - Você está gelada. O que eu faço? - Fecho os olhos rapidamente e quando os abro, está tudo claro novamente, mas ainda me sinto incapacitada de levantar sozinha.Olho para o seu rosto apreensivo.

-Me dá água, por favor. - Digo fraca.

-Claro, não se mexa.

Ele volta com um copo d'água e eu o tomo rapidamente, derrubando um pouco na minha roupa. Ele percebe o jeito que estou, e quando eu sento devagar, ele se senta ao meu lado e passa o braço sobre mim.

-O que foi isso? - Pergunta, apavorado.

-Não sei, apenas uma tontura. - Ponho a mão em minha testa.

-Não foi uma tontura qualquer, Amb. Você caiu dura no chão, estava quase revirando os olhos, gelada... - Ele pega minha mão novamente.

-Isso é normal, ok? Está tudo bem. - Pego a lateral do seu rosto e lhe dou um selinho molhado.

-Me promete que se der isso novamente, você vai ir ao médico?

-Prometo! - Pisco os olhos rapidamente e ele ri da minha expressão pegando a ponta do meu nariz e fazendo careta.

++++

Passei o dia inteiro ansiosa, agora eu estou feliz e aceitei minha filha. Ou filho. Saberei hoje. Peguei na internet uma relação de nomes dos quais eu poderia colocar na minha filha ou filho, e deixei ao lado da minha cama. Quando eu voltar do médico hoje, já saberei se terei um príncipe ou uma princesa.

Aproveitei o tempo livre, e sozinha, para passar a mão na minha barriga e refletir com minha filha.

-Você vai ser bem recebido, quando chegar aqui a poeira já irá ter baixado bastante. Não sei se seu pai será presente na sua vida, mas eu garanto que farei o que puder para suprir a parte dele. Não tenho um anel de noivado, nem foi planejado, você veio de repente, e agora já tomou todo o espaço da minha vida, do meu coração. - Suspiro fundo passando a mão mais vezes. - Filho, - meus olhos marejam quando digo isso. - você terá o Finn, ele será seu amigo e pai. Ele é grande e confesso que tenho medo que ele lhe esmague com aqueles braços, já que você tende a ser pequeno e baixinho. Pode ser que quando você nasça a gente não seja mais um casal, mas vou fazer de tudo para você conhece-lo e conviver com ele. Ele é a pessoa mais carinhosa que existe, e quero que você aprenda a tratar as mulheres como ele, ou se for uma menina, tratar todos com muita educação e saber se preservar até chegar a hora certa. - Rio baixinho. - Terá bastante pessoas ao seu lado, mas já vou avisando que também terá um mundo contra nós. Se seu pai biológico lhe assumir, bom, você terá muitos fãs, terá suas fotos espalhadas pelo mundo, e também terá pessoas que odiaram eu e você, nos chamaram de aproveitadores. O que não é verdade. Apesar de você não ter sido planejado, você é muito amado por todos aqueles que estão por perto. Sinto dizer que não pela sua vó, por enquanto ou sempre, já que ela se recusa a ter uma filha como eu.

Continuo minha conversa breve com minha filha, que me fez refletir em tantas coisas, em tantas pequenas partes que presto atenção agora. E me martirizo por um dia pensar que isso seria uma coisa ruim. É uma coisa ótima, talvez vinda numa hora não muito boa, mas é perfeita e maravilhosa.

Depois de passar o tempo que tinha livre sem fazer nada, resolvi ir me arrumando. Comecei pelo banho descansada. E pela primeira vez eu pus minha mão na barriga durante o banho, observei meu corpo nu em frente ao espelho antes de me vestir. Será que eu vou ser uma boa mãe? Será que meu corpo ficará deformado ou será como o da minha mãe, que apesar dos seus 56 anos, o corpo está intacto. Digo, sinais a velhice aparecem, mas isso é normal de todos.

Visto minha roupa com pressa somente para ter o prazer de me ver com a roupa e ver se a barriga é perceptível. E é claro que é um pouco. Eu não tinha nada de barriga, na verdade eu não tinha nada de nada, peitos pequenos, barriga lisa, até meu bumbum era pequeno. Tive um complexo com meu corpo quando adolescente, tentei engordar de tudo quanto foi jeito, mas não adiantou.

-Espero que esteja pronta, pois nós precisamos sair. - A voz de Belle invade a casa.

Estava tão distraída que não consegui nem ouvir quando foi que ela entrou em casa. Chequei o horário em meu celular e aproveitei para pegar minha bolsa e minha pasta com os papéis necessários e de outras consultas.

-Rye veio com você? - Pergunto, mas avisto ela quando olho para o fim do corredor.

-Eu estou aqui, e muito ansiosa. - Ela bate as mãos.

-Eu também. - Repito seu gesto e ela ri.

-Gostei de ver que está aceitando tudo isso! - Belle sai com as mãos molhadas do banheiro.

Fomos para o hospital com o carro. Belle dirigiu, já que eu realmente não queria pegar no volante, queria pensar um pouco, mais do que já pensei. Além de pensar no Finn, e no quanto eu estou feliz agora, pensei no Bruno, o que ele deve estar pensando sobre mim e sua filha? Sobre esse bebê, que ele sabe que realmente é dele agora. Na cabeça dele eu não devo passar de uma sem vergonha, desclassificada, golpista, entre outros termos pejorativos que não convém falar.

Apresentei meus papéis na recepção e esperei minha chamada sentada nas cadeiras. Ainda não tínhamos certeza que as meninas poderiam entrar, mas eu sinto que sim.

-Amber Lucy. - Alerta uma doutora loira, cujo cabelo estava amarrado num rabo de cavalo. Esse não é o doutor que marcara comigo.

Caminhei até sua frente e ela sorri pra mim dando de mostra seu aparelho dentário cor verde fraco. - Boa tarde, doutor Jack está a sua espera. - Ela indica a porta.

-Minhas amigas poderiam entrar comigo? - Pergunto com receio da resposta.

Pela sua cara, e sua analise rápida da minha situação, ela iria dizer que não. Então intervim.

-O pai da criança não pôde comparecer, e só tenho elas. - Torço os lábios, mas não para ela sentir pena, e sim para que veja que estou falando a verdade de alguma forma.

-Tudo bem, acho que o doutor irá liberar. - Ela assente e eu chamo as meninas com o dedo. - Marie Jane Tunner. - Ela chama outra mulher.

Caminhamos por um curtinho corredor, até encontrarmos o doutor que me atendeu algum dia desses. Ele sorri para mim e para as meninas.

-Boa tarde garotas. - Jack aponta o consultório e nós três entramos. Ele fecha a porta e põe meu prontuário na mesa. - Como está você e esse bebezão? - Pergunta ele.

-Estamos bem, eu acho. - Rio descontraída.

-Desculpa reparar, mas vejo que está mais feliz, isso é muito bom para você e para o bebê.

Sorrio lembrando do Finn. - Realmente, estou bem mais feliz. - Baixo o olhar por segundos.

Conversamos um pouquinho, ele me explicou o procedimento do exame, expliquei a ele que nunca havia feito e ele disse que eu precisava ficar tranquila porque não é nada demais. Fomos guiadas a porta que estava a frente do consultório. Ele ligou a luz principal e apontou as duas cadeiras para as meninas, e deu-me uma espécie de vestidinho. Pediu que eu o vestisse e tirasse minha calça e blusa.

Deitei-me na maca bem fofa e ele pediu que eu descolasse o pequeno corte que há na parte da minha barriga no tecido. O procurei e tirei. Fiquei vermelha somente em mostrar minha barriga dessa forma para um desconhecido. Minhas amigas foram convidadas a ficarem de pé ao lado da maca para que pudessem ver melhor. A luz foi diminuindo até chegar um ponto que a sala estava iluminada somente pela luz do monitor e a fraca luz que vinha da lâmpada.

O gel foi posto na minha barriga e eu senti um frio,meu corpo arrepiou com o gelado do gel somado ao toque do aparelho. Jack foi espalhando tudo até que uma imagem borrada aparece na tela. Ele meche em alguns botões e a imagem aos poucos vai ficando mais nítida, mas nem tanto, ainda não entendia nada. Ele apertou um pouco o aparelho perto do meu ventre e apontou para a tela.

-Essa parte branca aqui em volta é a placenta. - Meus olhos já marejam, eu não entendo nada do que está ali, mas é meu bebê, é minha pequena ou meu pequeno. - Essa parte pequena aqui é o coraçãozinho batendo - ele circula com a mão na tela -,  as perninhas e os bracinhos estão normais. - Forço os olhos para tentar enxergar.

-Eu não vi nada. - Ouço Riley falar.

Cutuco seu braço e ela ri baixinho.

-Normal, quase ninguém vê, mas é essa parte aqui ó. - Ele aponta novamente. Agora sim entendi. - Ele está em posição normal.

Enquanto o médico revirava o aparelho em minha barriga, cada vez eu entendia menos do que estava se passando. Ele fazia ajustes no aparelho e circulava com ele mesmo na imagem escrevendo partes do corpo do bebê e dos meus órgãos. Estava tudo confuso, mas não deixava de ser lindo.

-Olha isso! - Ele pausa a imagem e circula uma pequena parte que para mim não diz nada. - Já temos um sexo! - Ele sorri para mim. - Quer saber?

Olho para as meninas.

-É claro que ela quer saber. - Belle se intromete, mas toma consciência do que falou. - Pelo menos eu acho. - Nós rimos dela.

-Quero sim. - Respondo.

-É um garotão.

É um menino. Meu bebê é um menino! As lágrimas já escorriam pelo meu rosto e eu estava eufórica. Pensei que pudesse ser uma menina, até pensei em arruma-la para ir a escola, comprar roupas junto com ela, fazer roupas para ela. Mas agora descubro que meu bebê vai gostar de carros, futebol americano e basquete, ficar com meninas e ter uma fase muito rebelde.

Passei o resto do exame pensando nele, e pensando em detalhes. Pensando em mínimos detalhes, e pensei no Bruno. Pensei se ele gostaria de saber que seu filho é um menino, que ele vai poder, se quiser, passar muitas coisas à ele e dar conselhos - que prestem.

Depois de ver, me limpei e vesti minhas roupas. As meninas estavam numa alegria só e eu radiante.

-Tem dúvidas? - Pergunta o médico passando álcool gel nas mãos.

-Muitas, mas passaria uma tarde aqui! - Eu ri e ele também.

-Passaria todas as tardes da sua vida então, porque a partir de alguma será sempre uma pergunta. Hoje é sobre seu corpo e mudanças, quando tiver meses será sobre os choros, quando tiver 18 anos será para saber se ele foi ou não à balada. - Nós rimos juntos.


Notas Finais


CHEGUEI. Gente esse capítulo ta fofinho e prestem atenção nos pequenos detalhes - que na verdade já vem ocorrendo a alguns capítulos. Enfim, próximo sex-ta-feira.

Agora outro assunto é que eu estou SUPER empolgada com a nova fic que estou fazendo com a hooliganz... Ela me convidou para uma ideia que ela teve MUITO BOA, e eu acho que vocês irão amar. CONFIRAM: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-bruno-mars-behind-unorthodox-jukebox-2545871

Beijos e até sexta.


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