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História Change of plans - Capítulo 29 - Riley, she has no pulse!


Escrita por: divergentmars

Capítulo 29 - Capítulo 29 - Riley, she has no pulse!


Fanfic / Fanfiction Change of plans - Capítulo 29 - Riley, she has no pulse!

Um mês passou tão rápido, parece que num piscar de olhos eu parti do meu primeiro ultrassom com 14 semanas, direto para minhas 18 semanas. Minha barriga está grande, grande que eu digo é que ela está aparecendo bastante, e para disfarçar só usando uma bata bem larga no corpo. Meu sutiã aumentou, meus peitos ás vezes doem, e a cada dia eu tenho uma novidade diferente da gravidez. A linha nigra já saiu, e a cada dia ela aparece mais. Finn está todo bobo, conheci seus pais e uma de suas irmãs. Fui bem recepcionada, mas logo tratei de me explicar para a mãe dele, antes que ela pensasse coisas erradas ao meu respeito.

Minha irmã me ligou, falei com ela e com meu pai, que até vieram me visitar. Meu pai gentilmente trouxe uma roupinha, e minha irmã está vendo aulas de croché na internet para fazer algo ao seu sobrinho. Preciso dizer o quanto meu pai, o vô babão - cujo eu nunca imaginei que seria -, ficou feliz ao saber que era um garotão? Minha irmã bateu o pé dizendo que seria melhor uma menina, mas não podemos fazer nada.

Bruno não me ligou nenhuma vez, não me procurou, e quando Violet falou dele, apenas disse que ele foi visto numa festa! Se ele está em uma festa e não me procurou é porque ele realmente não quer saber de mim.

-Se eu tiver que mandar você comer mais uma vez, nós vamos nos desentender. - Finn altera um pouco mais a voz, realmente eu estava difícil na comida, não há nada que me agrade, e geralmente não sinto fome, e quando sinto, olho para comida e a perco.

-Deixa ela pra lá Finn! - Belle diz, impaciente. - Cansei de falar.

-Vocês querem me enfiar comida goela a baixo? Eu não estou com fome! - Disse pausadamente para que eles viessem a entender.

-Eu desisto. - Finn realmente estava ficando chateado comigo, eu não queria que ele ficasse assim, mas eu não quero comer, eu não estou com fome.

Fico olhando para a televisão. A final do show de talentos estava ótima, Patch teria que ganhar da Cissi. Ela canta bem, mas ele canta divinamente, somente a voz dele já contém uma musicalidade incrível. Ansiosa, roo uma unha, duas, três e comemoro quando anunciam que Patch ganhou.

-Celular está tocando. - Riley me entrega meu celular que toca num número desconhecido.

Levanto para atender, é provável que seja algo do blog.

-Alô? - Atendo no quarto toque.

-Amber? - Ouço a voz que eu nunca imaginaria ouvir.

-Bruno? - Pergunto para ter a plena certeza.

-Sim, eu mesmo! Tudo bem?

Meu coração pareceu bater mais forte, pisco os olhos e enxergo tudo embaçado. Minha respiração parece não sair. Até eu cair no chão. Ainda estou acordada, estou ouvindo as vozes ao meu lado, mas eu não consigo corresponder a nada. Meu corpo chegar a tremer, sinto um frio repentino e a última coisa que penso quando fecho os olhos definitivamente é meu bebê.

Bruno Pov's

A responsabilidade bateu na minha porta, e a inconsequência resolveu aparecer para a briga se tornar completa. Fiquei por dias na sensação do "o que devo fazer". Não sabia ao certo. Sabia que tinha um dever a cumprir, mas sabia que não poderia carregar essa bomba e estoura-la dentro da minha casa. Fui bem aconselhado pelo Phil, e um dia quando Sophie me ligou para xingar-me sobre minha não-presença em sua pequena festa de aniversário, eu resolvi explodir na balada.

Saí com alguns caras, não só da banda, mas alguns contatos legais. Bebemos a noite toda, e quando estávamos na área VIP, todos falando, bebendo e dançando de forma doida, eu gritei para eles.

-É MELHOR DO QUE SER PAI SEM NEM CONHECER DIREITO A MÃE DO SEU FILHO. - Todos me olharam de boca aberta.

Meu irmão me chamou para conversar no dia seguinte, quando eu estava melhor. Tive que falar pra ele, e quando ele chamou nossas irmãs e nosso pai, e todos ficaram sabendo, eu chorei. Chorei como quando eu perdi minha mãe, claro que o choro foi diferente, mas eu me senti impotente da mesma forma como quando eu a perdi.

Eu sou o pior homem do mundo, e agora eu não sei nem arcar com as consequências das minhas burradas. É óbvio que isso parou nos ouvidos de Sophie, que exigiu saber quem era. Minhas irmãs me xingaram, mas combinamos que eu iria atrás da Amber e daria toda a assistência necessária para ela. Hospital e médico descente, roupas, comida, acessórios e tudo mais para ela e para o bebê, e depois, até o fim da gravidez eu decido se irei registrar. Phil e Eric me disseram a sensação de ser pai, e eu sinceramente fiquei até curioso. Me imaginei segurando uma menina nos braços, com uma tiara rosinha, um vestidinho, toda menina e cuidadosa, delicada. Parecida comigo. Mas confesso que fiz uma mistura dos meus genes com os da Amber e imaginei uma menina muito linda. Aliás, como será que ela está? Faz mais de um mês que eu sumi.

Decidi que seria naquele momento que eu saberia como ela e minha filha estão. Peguei o celular e bloqueei o número, já que estou ligando pelo celular profissional. Chamou uma, duas, três, e quando eu pensei em desistir, na quarta ela atendeu!

-Alô. - Ouço sua voz e me arrepio por inteiro. Para Bruno, não deixa ela perceber que você se abalou por tudo isso.

-Amber? - Pergunto para ter certeza.

-Bruno? - Ela reconheceu minha voz! É ela.

-Sim, eu mesmo! Tudo bem?

Não ouvi mais a voz dela depois disso. Ouvi somente um estouro, um barulho muito alto pelo telefone, e vozes parecendo estarem desesperadas. O telefone ligado permitia-me ouvir tudo que eles estavam falando.

-Amb, olha pra mim, pra mim aqui na sua frente, aguenta, não fecha os olhos. - Ouvi uma voz masculina. Meu coração gelou só de pensar no que poderia ter acontecido a minha filha.

-Finn, ela está tremendo! - Desesperadamente alguém diz.

-Me trás sal! - Outra voz se confundi na linha.

-Amber, olha pra mim! - Mais alguns estalos se fazem na linha. - Ela apagou. - O homem parecia estar nervosamente desesperado.

-Aí meu Deus. O que aconteceu? - A voz chorosa de uma mulher fica mais próxima ao telefone. Eu já estava nervoso sem ao menos ver o que estava acontecendo. Pensei em desligar, mas exitei. Descumpri meu papel de homem com ela, não posso fazer isso novamente.

-Ela não tem pulso. RILEY, ELA NÃO TEM PULSO. - A voz do homem era desesperadamente chorosa, ele parecia implorar pra que ela voltasse.

Espera, ele disse sem pulso? Não! Minha filha está dentro dela, não pode ficar sem pulso, não.

-Deixa eu ver! Chame uma ambulância, Annabelle! - Mais barulhos, quando algo me conforta um pouco. - Ela tem pulso sim, você que não soube ver.

-O celular dela está ligado. - O homem diz.

-Alô. - Digo para que alguém me ouça.

-É a ligação que ela recebeu! - Alguém pega o telefone, uma respiração ofegante. - Alô, quem fala?

-Oi, é o Bruno! - Provável que a pessoa saiba quem é o Bruno em questão.

-Bruno... esse Bruno que eu estou pensando?

-Se está pensando no pai da criança, o próprio. O que aconteceu com ela? O que aconteceu com a minha filha?

-Nós não sabemos, iremos leva-la para o hospital.

-Qual hospital?

-O central. - Ela responde.

-Não, peça para a ambulância leva-lá para o UCLA. Eu encontro vocês lá. Irei dar o nome dela na emergência para que ela seja atendida de imediato com o plano de saúde.

-Ela não tem um plano de saúde.

-Eu tenho, ela usará o meu para o que precisar. Quanto a isso não se preocupe. Ligue para o meu número caso precise, fique com esse celular que a qualquer momento eu ligarei.

-Ok, obrigada!

-Não precisa agradecer.

++++

Torturantes minutos na sala de espera. Eu havia chego antes do que as amigas da Amber. Avisei para Phil que estava na emergência, ele se apavorou  e disse que qualquer notícia é para avisa-lo que ele fara de tudo para me ajudar.

O celular vibra em minha mão antes mesmo do toque começar. Pego-o e deslizo para o lado atendendo.

-Oi.

-Bruno, chegamos aqui. Amb foi levada as pressas lá para dentro da emergência. Onde você está?

-Na ala 7, obstetria. Imaginei que ela viesse pra cá.

-Não sei nem se ela não irá ir para a UTI, ela não reagiu a nada do que fizeram durante o caminho. - Diz com a sua voz nervosa. - Ele está na ala 7.- Ela fala com alguém que está junto.

-Espero que tudo dê certo. Venha pra cá que conversamos melhor.

-Ok.


Notas Finais


Falei para se concentrarem nos pequenos detalhes. Pois é, agora o que vai acontecer? :\ Só segunda pra descobrir.
Ah, fiquem ligado na nova fic: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-bruno-mars-behind-unorthodox-jukebox-2545871
Comentem se puderem <3
-A


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