História Charms - O novo mistério

Regina fechou os olhos ao sentir um beijo em sua nuca enquanto as mãos da loira seguravam sua cintura, Emma lhe fez virar de frente tomando seus lábios com fúria enquanto lhe prendia contra seu corpo e a pia.

O morena sorriu após sugar-lhe o lábio com força e suspirou olhando pra baixo, Emma usava um strap-on que parecia ser parte de si, tanto pelo tom do objeto quanto pelo realismo.

— Tenho que admitir que a Zelena fez um grande trabalho nisso ai — Disse antes de morder o lábio novamente enquanto a loira lhe sugava o pescoço — Mas se você contar que eu disse isso, ficamos sem sexo — Emma riu nasalado.

— É tão bem feito que sinto como parte de mim, me sinto sensível sempre que toco ou você toca — Sugou-lhe a pele — Vamos pra piscina logo, além de querer fazer amor com você lá dentro da água, quero ver quão bom usar isso, é — Disse afastando-se e puxando-a pela mão.

— Espero que não queira viver com isso, pois eu amo a Emma sem pênis — A loira riu e soltou sua mão mergulhando na piscina, logo emergiu ficando perto da borda vendo a morena sentar com os pés na água após abrir o roupão e deixa-lo cair sob seus pés.

— Você nua é a coisa espetacular, amor — Disse depositando um beijo na coxa direita da morena, não muito longe de sua virilha já que estava dentro das pernas delas.

Regina contraiu a barriga ao sentir uma mordida abaixo do umbigo e passou a mão pelos fios loiros molhados enquanto a observava deslizar a língua em direção a seu seio direito.

— Isso é bom — Murmurou tombando a cabeça pra trás enquanto a loira sugava seu mamilo — Muito bom — Emma sorriu mordendo-o e passando a suga-lo com um bebê faminto fazendo-a ofegar.

Os dedos da loira deslizarem por entre as pernas da morena começando a estimula-la, Regina já estava mais do que pronta pra ela, porém ela queria mais, queria enlouquece-la.

— Deite pra mim, amor — Disse sem parar de estimula-la.

Regina prontamente obedeceu sentindo suas pernas serem abertas lentamente, sentiu uma mordida na barriga fazendo-a gemer em um murmúrio fraco, seu corpo se curvo para cima quando a loira prendeu seu clitóris entre os lábios e em seguida passou a estimula-la com mais vontade penetrando-a com dois dedos iniciando um vai e vem lento.

[...]

— Ainda não entendo.

— O que? — Farah perguntou a Azul que estava sentada em sua frente, após terem se beijado na noite anterior despediram-se e cada uma foi para os seus aposentos.

— Como eu posso ser a pessoa destinada a você?

— Por que tentar entender as magias do amor verdadeiro? Ele sempre vem do longar onde você menos espera, por mais assustador que seja — Apoiou-se na mesa — E por que não você? Você é inteligente, dedicada, bela, meu corpo reconhece o seu, chama por você, o amor não precisa ser complicado, Azul, ele pode ser leve e bem aceito, não precisa ter medo — Disse e estendeu a mão para a de cabelos castanhos avermelhados, Azul demorou alguns minutos, mas aceitou aproximando-se.

Farah acariciou-lhe na bochecha antes de passar o polegar por seus lábios observando seus movimentos então a olhou nos olhos.

— Não precisa me aceitar se não quiser.

— Eu quero — Sussurrou, Farah aproximou-se do rosto de Azul segurando-o levemente e aspirou o mesmo ar que ela, antes de sugar-lhe o lábio iniciando um beijo lento.

Suas línguas se buscaram e o ritmo ditado passou a ser mais intenso, Farah lhe virou prendendo-a contra a mesa então a apertou na nuca e na cintura, suas bocas se devorar, o ar já começava a lhe fazer falta, mas naquele momento apenas aquele beijo tinha importância, apenas aquele contato.

Azul murmurou um gemido sentindo o ar escasso e deixou-se levar quando os beijos da rainha das fadas passaram para o seu pescoço sugando-lhe a pele lentamente, sentiu o corpo se posto sobre a mesa e a abraçou com as pernas retomando o beijo com tanto desejo quando antes.

— Você é tão perfeita, Azul — Disse sorrindo com a respiração pesada — Eu precisei tanto ter controle para não te deixar antes — Sussurrou passando os lábios pelos dela.

— Não precisa mais se controlar — Disse ofegando sugando-lhe o lábio inferior lentamente — Me beije como tanto desejou fazer, eu sou sua — Suplicou e assim Farah fez, a beijou como se sua vida e existência dependesse daquilo, pois ela sentia que dependia.

[...]

Emma deslizou a língua pelo mamilo rijo da morena e finalmente o soltou deslizando a língua por sua barriga até seu sexo que escorria contra seus dedos, os substituiu por seus lábios fazendo a morena contrair o corpo e apertar com mais força seus fios loiros.

O vai e vem que sua língua fazia contra o íntimo de Regina era lento, queria senti-la, queria enlouquece-la e o estava fazendo com maestria, escutou um fraco gemido com seu nome e afastou-se puxa-a para si, Regina nem mesmo pode murmurar por seu prazer interrompido, pois seu corpo foi prontamente preso contra a parede da piscina e seus lábios esmados pelos lábios da loira que lentamente deslizou o strap-on para  de si fazendo-as gemer em conjunto.

As pernas e os braços circularam o corpo de Emma enquanto suas línguas brigavam e ela se movia para dentro e para fora da morena com lentidão, suas cabeças se moviam ao ritmo lento e erótico do beijo, suas mãos apertavam seus corpos com firmeza.

Regina moveu-se para cima sentindo os dedos da loira fecharem-se em sa bunda com força e gemeu contra seus lábios soltando-os enquanto tombava a cabeça pra trás, Emma aproveitou a oportunidade para morder-lhe o queixo e deslizar a língua por sua garganta.

As sensações eram intensas, fortes, dolorosas pelas intensidade que se castigavam de maneira deliciosa, Regina sentiu o corpo da loira mover-se e então sentiu suas costas tocarem o chão novamente, virando-se sobre a loira beijando-a novamente, tomou o ritmo daquela busca intensa por prazer.

Emma gemeu apertando-a na cintura ao ter seu lábio mordido com força antes da morena afastar-se olhando-a nos olhos enquanto apoiava as mãos uma de cada lado de seu rosto em seu movimento de vai e vem, seu gemido saiu mais intenso ao olhar para onde se uniam, vendo a maneira erótica e alucinante que o objeto entrava e saia de Regina que mantinha sua dança insana por prazer.

— Porra, Regina — Gritou sentindo que a qualquer momento gozaria, Regina gritou em resposta e tremeu contra seu corpo sentindo o forte orgasmo atingir todo seu corpo.

A loira virou-se tomando o ritmo que a poucos segundos a morena fazia, entrando e saindo, com força e rapidez, gemeram alto e juntas enquanto a morena lhe arranhava nas costas.

— Porra — Emma murmurou — Eu vou...

— Sai! — Regina disse sem conseguir controlar a palavra e Emma olhou assuntada saindo rapidamente de dentro dela vendo-a cobrir a boca com a mão, mas antes que pudesse perguntar algo sentiu o orgasmos lhe atingir.

— O que... Porra isso realmente é sensível.

— Amor, desculpa... E-eu não queria dizer isso, mas não consegui controlar.

— Ta tudo bem — Beijou seus olhos marejados e em seguida seus lábios ficando sobre o corpo dela — Tudo bem, não precisa ficar assim, machuquei você?

— E-eu... Não — Murmurou e encarou o céu tentando entender o seu grito, Emma beijou seu pescoço e bochecha, mas não disse mais nada, apenas ficou ali recuperando-se junto a ela.

[...]

— Hey, você não vai ficar com essa carinha emburrada, não é? — Emma perguntou abraçando Regina pela cintura puxando-a para seu colo enquanto sentava no sofá, a morena estava silenciosa desde o episódio na piscina.

Regina olhou para as alianças em suas mãos com os olhos marejados e Emma a fez erguer o rosto olhando-a nos olhos olhos, porém a rainha desviou o olhar.

— Amor, ta tudo bem — Disse com carinho — Por que você ta assim? — Perguntou acariciando-a na bochecha.

— Eu não sei — Sussurrou com a voz embargada, a salvadora sorriu abraçando-a e fazendo-a deitar a cabeça em seu ombro, depositando um beijo em sua bochecha.

— Tudo bem, quer fazer alguma coisa pra se animar?

— Não amor — Disse manhosa escondendo os rosto no pescoço da loira que lhe acariciou na coxa.

— Okay, que tal dormir um pouquinho, hm? — Regina afirmou abraçando-a um pouco mais enquanto Emma deitava-se no sofá puxando a manta fina que havia ali para cima de seus corpos e começou a fazer um carinho nos fios negros.

— Não queria gritar — Regina murmurou após um tempo em silêncio.

— Gosto quando você grita — Disse com um sorriso malicioso fazendo a morena rir.

— Boba.

— Pelo menos fiz você sorrir — Sorriu —  E eu não importo que você gritou, amor, tem certeza que não te machuquei?

— Tenho, foi como antes de ontem a noite, lembra? — A loira afirmou —  Antes que ontem a gente não transava.

— E acordamos toda marcada.

— O fato não é esse amor, quando consumamos nosso casamento, a profecia se completou, eu me senti diferente e eu me sinto, é como se alguma coisa dentro de mim tivesse mudado, assim como meu coração mudou ao juntar nossos corações.

— Eu também senti, amor — Regina aconchegou-se nos braços da loira.

— O que acha que é isso? O que eu senti quando estávamos na piscina.

— Não sei, amor, mas pode ser algo bom, não acha? A nossa noite foi mais do que boa, então eu tenho certeza isso vai ser ainda melhor, não tem com o que se preocupar com isso.

— Eu sei, só não consigo me preocupar menos.

— Eu sei — Sussurrou beijando-a na testa e abraçando-a, Regina deslizou a mãos por suas costas nuas

— Esqueceu que existem roupas, não é Swan.

— Eu estou em lua de mel, Regina, roupas não são necessárias, você quem está com muita coisa — Disse abrindo o roupão que a morena usava e a abraçou, sentindo o corpo inteiro tremer com o contato de suas peles nuas, Regina aconchegou-se a ela e suspirou.