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História Choose Your Fighter - Taekook e Yoonmin - Louco (mas) apaixonado


Escrita por: taemutuals

Notas do Autor


Oi, como vocês estão?
E o que estão achando de CYF até aqui....Há algo que não gostam?
Há algo que gostariam que acontecesse? Estou sempre aberta a sugestões, afinal, essa história é interativa ^^
Esse capítulo está cheio do que vocês mais gostam: yoonmin, taekook, treta, pegação e muito mico kk.
Sério, está uma delícia!
Enfim... Espero que gostem, favoritem e comentem MUITOO eu leio tudinho, juro.

PS: Eu indico que ouçam a música "MAKE ME - BRITNEY SPEARS (FEAT G-EAZY)" para a leitura desse capítulo. Também irei deixar um * em negrito no momento exato em que a música deve ser colocada para tocar.
Sério, façam isso, ficara tudo muito mais... delicioso.

~Boa leitura

Capítulo 22 - Louco (mas) apaixonado


"Se você está se sentindo estranhamente feliz e sorridente, das duas uma: ou está apaixonado ou ficou louco. No fundo, não é muito diferente."

—  Desconhecido

 

 

Louco. Jeon Jungkook estava definitivamente louco.

Era a única explicação para o que estava fazendo nos últimos dias. Não havia outra razão para continuar agindo como um idiota sempre que Taehyung se aproximava de si. 

Era torturante e vergonhoso. O atleta, que sempre fora cheio de si, estava agora, caindo cada vez mais aos encantos do violoncelista, que nesse momento, estava a alguns metros de si, conversando com o grupo de amigos, rindo de algo que Seokjin dissera.

— Limpa a baba — brincou Namjoon, jogando os  braços ao redor do melhor amigo, pegando-o de surpresa.

Estavam ali, parados no meio do saguão de entrada da Universidade de Artes, aguardando as orientações de seus professores a respeito da prova que aconteceria naquela manhã.

O diretor Park havia cedido algumas salas aos estudantes da Seagull, como dissera a Jeon e Taehyung que faria. E naquele momento, centenas de atletas caminhavam de um lado para o outro, no gramado ou nos corredores da Universidade de Artes, rindo e conversando com os Fairy's, como se toda a rivalidade que existia a alguns meses nunca tivesse existido.

Dois meses. Fariam dois meses desde que os eventos e brigas em busca da posse do campus começara. Dois meses que Jungkook e Taehyng viviam de provocações e sabotagens.

Dois meses que foram o suficiente para o atleta se apaixonar pela pessoa que jurava odiar.

Apenas dois meses...

Porra. Tanta coisa parecia ter acontecido. Jungkook sequer se reconhecia mais, todas as coisas que fez, que disse... Se pudesse, não faria nada daquilo. Mas gostava de pensar que, de certa forma, foram as intrigas e brigas que o levaram ao artista.

Jungkook só precisava mantê-lo perto agora. Por um bom tempo. Quem sabe para sempre...

Sacudiu a cabeça, tentando afastar os pensamentos idiotas que começaram a dominá-lo novamente.

Em breve, um dos diretores compraria o gramado que separava as duas Universidades e como Bia lhe dissera certa vez, provavelmente um muro seria erguido entre os edifícios, a fim de evitar outros conflitos no futuro.

E então Jungkook não teria mais nenhuma desculpa plausível para ver Taehyung.

Precisava fazer alguma coisa.

Desde o dia anterior, quando escutara o Kim tocar o imenso instrumento que carregava para todos os lados nas costas, o jogador se viu mergulhando em desejos e anseios que não poderia atingir se continuasse agindo como um idiota.

Gostava de Taehyung. Não. Estava apaixonado por Taehyung. E tinha que fazer alguma coisa, afinal, estava cansado do Kim sempre tomar a iniciativa.

Fora Taehyung que precisou gritar consigo para se beijarem, Taehyung quem disse que estava gostando de Jungkook primeiro.

E Jungkook, o que havia feito? Além de depender da ajuda dos amigos de Taehyung para poder vê-lo na competição de violoncelo.

Sequer notou que estava caminhando a passos rápidos em direção ao artista e só parou quando o Kim desviou o olhar de Seokjin para si, o sorriso quadrado ainda em seu rosto bonito.

— Hey Jungkook, o que faz aqu- e se calou, ao sentir os lábios do jogador contra os seus, em um selinho demorado, fazendo o Kim arregalar os olhos e sentir as bochechas esquentarem de vergonha. — Aqui... — sussurrou, depois que Jeon se afastou, com um sorrisinho pequeno.

— As provas já vão começar, só vim pegar um beijo pra dar sorte — Jungkook deu de ombros, ignorando os olhares de Seokjin, Gigi e alguns outros alunos da Fairy.

— Oh... Ce-Certo — Taehyung riu constrangido, brincando com os anéis em seu dedo, sem saber como reagir. — Bo-Boa sorte então...

Jungkook sorriu convencido e agradeceu, acenando para os amigos do Kim, dando um beijo estalado na bochecha do mesmo, apenas para provocá-lo, se afastando logo em seguida, sentindo o estômago embrulhar com as típicas "borboletas".

Taehyung soltou a respiração que sequer notou estar prendendo e se virou, se deparando com os olhares de seus amigos sobre si.

E antes que pudesse dizer alguma coisa, Gigi riu alto, acompanhada dos demais que começaram a comemorar e balançar o Kim, atraindo a atenção dos outros estudantes para Taehyung, que ficava cada vez mais constrangido, imaginando que Jungkook certamente estaria ouvindo toda aquela confusão.

Mas estava feliz... Estranhamente feliz.

— Obrigado — Yoongi agradeceu novamente a Jimin, depois que as provas foram encerradas e os atletas da Seagull foram dispensados para as quadras de esporte para continuarem os treinamentos no período da tarde.

— Já disse que não precisa me agradecer — Jimin sorriu pequeno, acompanhando o marido pelos corredores da Fairy, sorrindo gentil para seus alunos que o cumprimentavam no meio do caminho. — É o mínimo que posso fazer por você.

"Afinal, a culpa é dos meus alunos", pensou.

Yoongi sorriu de canto, grato por Jimin estar disposto a lhe ajudar depois de tudo e ainda mais esperançoso em reconquistá-lo.

Precisava mudar... Queria mudar.

Iria mudar!

— Tenho que supervisionar o treino da equipe de natação hoje mas... Será que posso vir vê-lo ensaiar para o musical mais tarde?

Jimin piscou surpreso e sorriu tímido, concordando com a cabeça levemente.

— Po-Pode sim...

— Ótimo! — sorriu o Min, segurando na mão do marido, erguendo-a a altura dos lábios, deixando um leve selar na mesma. — Vejo você mais tarde então, amor.

Jimin pigarreou e se afastou, sorrindo enquanto observava Yoongi se aproximar de alguns professores da Seagull, enquanto conversavam à respeito da prova.

Queria que as coisas dessem certo... Desesperadamente. 

E, com um suspiro cansado, tornou a caminhar em direção à sala de música. Tinha que elogiar Taehyung pelo primeiro lugar nas colocações da primeira fase das nacionais, afinal, sequer tivera a chance de conversar com o jovem prodígio.

O violoncelista estava na sala de prática. Era fim da tarde quando terminou a composição e ensaio da música tema do musical que ocorreria dali duas semanas e estava deveras animado para o evento.

Jungkook se aproximou lentamente do garoto, observando-o conversar eufórico com seus colegas de classe. Todos carregavam algum instrumento e o jogador ficava imaginando quais outros o Kim saberia tocar.

Afinal, Taehyung era o prodígio daquela universidade e Jungkook já o vira tocar piano e violino — através de suas postagens no twitter — além do imenso violoncelo, que pessoalmente, o atleta gostava mais.

Queria ver Taehyung com uma guitarra, ou quem sabe uma bateria. O Kim certamente saberia tocar tais instrumentos. E se duvidasse, provavelmente se sairia bem no vocal...

Céus, no que Taehyung não seria bom?

Depois de se ver apaixonado pelo Kim, Jungkook acreditava que o mesmo era um gênio da arte, seja ela qual fosse.

Só não iria admitir aquilo em voz alta. Taehyung certamente usaria tal feito para zombar do jogador. E não o culpava, afinal, faria o mesmo.

O violoncelista notou a presença de Jeon na entrada da sala de ensaios, e com um aceno rápido, se despediu dos colegas e apressou o passo em direção a Jungkook, fazendo-o rir baixinho ao entregar a bolsa com o imenso instrumento para o jogador carregar.

— Acho que te deixei mal acostumado — Jungkook fingiu reclamar, enquanto acompanhava o Kim em direção a saída da Universidade.

— Você roubou um beijo meu na frente de todo mundo — retrucou o artista, sorrindo de canto. — Você é que está mal acostumado.

— Não reclame, afinal, me deu passe livre para te beijar sempre que quiser... — respondeu o jogador, colocando as mãos no bolso da calça, enquanto esperava o Kim destravar o cadeado de sua bicicleta. Lembrando-se do que Taehyung havia lhe dito na sala do conselho, no dia da barraca do beijo.

— Tem razão — o Kim concordou, sorrindo de canto. — E pretende fazer isso mais vezes? — questionou, se aproximando de Jungkook lentamente.

— Você quer que eu faça? — retrucou o jogador, mordendo os lábios levemente.

— Se fizer... — Taehyung murmurou, os lábios finos contra a orelha de Jungkook. — Só poderá parar quando eu mandar — disse, a voz grave deixando o atleta ainda mais desejoso.

— Você não manda em mim... — respondeu Jungkook baixinho, quase em um suspiro.

Já estava entregue e sabia disso. Só detestava admitir.

— Nem um pouquinho? — perguntou o Kim, tocando a cintura de Jeon com a mão livre, a outra ainda segurava a bicicleta.

— Nã-Não... — Jungkook grunhiu, irritado por gaguejar em um momento como aqueles. Não iria ceder. De jeito nenhum. — Você sabe muito bem, que eu estarei sob controle quando a hora chegar.

— Que hora? — Taehyung se fez de desentendido.

— Você sabe muito bem do que estou falando.

— Oh.... Aquilo? — Riu soprado, se afastando de Jungkook finalmente, fazendo o jogador bufar decepcionado. — Não me lembro de ter dito que faríamos...

Jungkook franziu o cenho e riu logo em seguida, notando a provocação do Kim.

— E não disse — concordou o atleta, começando a caminhar em direção a casa do violoncelista. — Por isso, vou esperar, até o dia em que você irá ceder e implorar para me ter dentro de você e só então... Eu lhe darei o prazer de transar comigo.

Taehyung balançou a cabeça, rindo baixinho.

— O único que parece desesperado para que isso aconteça aqui é você Jungkookie — respondeu, cínico. — Então eu vou esperar você implorar.

— Vamos ver quem vai ceder primeiro, então — provocou o jogador, lançando uma piscadela a Taehyung que revirou os olhos, entretido.

— É, vamos ver...

Já estava de noite e Jungkook ajudava o irmão a retirar os talheres e pratos da mesa de jantar, enquanto tentava em vão ignorar as dezenas de mensagens de Taehyung para si.

— Seu namorado é uma pessoa bem carente, imagino — comentou Junghyun escutando o celular do mesmo vibrar e o Jeon mais novo revirou os olhos envergonhado, observando se seus pais estavam escutando-os da sala.

— Você sabe que ele não é meu namorado — disse a contragosto, colocando os pratos na pia.

— Mas naquele dia, quando os vi do lado de fora e lhe perguntei se era, você disse que sim — brincou Junghyun, divertindo-se com a expressão carrancuda do irmão mais novo. — Você gosta dele?

— Aish Hyung... Por favor, não vamos falar sobre isso.

— E por que não?

— Porque é constrangedor — respondeu, apressando o passo para a sala.

Junghyun sorriu de canto e empurrou as rodas de sua cadeira em direção ao mais novo, arrancando o celular do bolso da calça do mesmo, fazendo Jeon arregalar os olhos e reclamar.

— Vamos Hyung, me devolve — pediu, atraindo os olhares de seus pais para si.

— Se você não vai respondeu seu namorado, eu vou — riu Junghyun, empurrando as rodas da cadeira para trás, afastando-se do irmão mais novo.

— Ele não é meu namorado!

— Jungkook tem um namorado? — Sua mãe questionou, atenta a conversa dos filhos e o pai de Jeon apenas revirou os olhos, acostumado com a bagunça dos Jeon's.

— Eu não tenho — bufou Jungkook, cruzando os braços sobre o peito estufado, mordendo os lábios a notar que Junghyun estava lendo sua conversa com Taehyung.

Ele poderia tomar o aparelho das mãos do Jeon mais velho, mas não o faria, afinal se tal acidente não tivesse acontecido com Junghyun o mesmo poderia facilmente correr pela casa enquanto caçoava do irmãozinho. E, estranhamente, Jungkook preferia aguentar as brincadeirinhas infantis de Junghyun se isso o fizesse se sentir melhor.

Menos... Incapaz.

— Mas ele quer ter mamãe — riu Junghyun, mostrando a língua a Jungkook que segurou o riso. — E o pretendente é um pitelzinho...

— Pensei que não fosse gay Junghyun — seu pai comentou, desviando o olhar da televisão e Jungkook encolheu os ombros, ainda desconfortável com tal palavra sendo dita pelo homem.

— E não sou, mas qualquer homem minimamente racional concordaria que Kim Taehyung é muito bonito.

— Taehyung? — A mãe dos garotos piscou surpresa. — O garoto do violoncelo?

— Você o conhece mamãe? — Junghyun perguntou risonho e Jungkook revirou os olhos.

— Oh, sim... — A mulher murmurou, ainda confusa. — Lembra-se que comentamos que Jungkook teve problemas com um dos estudantes da Fairy? — Disse e o Jeon mais velho concordou, curioso. — Pois bem, era Taehyung.

Junghyung piscou surpreso e deu um soco fraco no braço de Jungkook que fez um bico emburrado.

— Você quebrou o violoncelo de Taehyung? Por que?

— Porque ele é um babaca arrogante! — Respondeu Jungkook, irritado.

— Não é o que parece — riu o Jeon mais velho, voltando a olhar as mensagens trocadas. — Afinal, segundo o que estou lendo aqui você está "desesperadamente ansioso para provar dos lábios de Taehyung novamente..." — falou, gargalhando quando Jungkook se aproximou de si, fazendo menção de pegar o celular, mas Junghyun apenas rodopiou sob a cadeira, os braços firmes fazendo as rodas deslizarem com agilidade na sala ampla.

— Aish Hyung! — Jungkook protestou. — Me devolve!

— Só se você assumir que gosta do Taehyung! — Brincou, rindo quando as bochechas do jogador ficaram vermelhas.

— Cale a boca! Eu não vou assumir nada.

— Dizer que não quer assumir já é uma forma de assumir — murmurou o pai dos garotos, arrancando uma risadinha da senhora Jeon.

— Papai! — Jungkook bufou, virando-se irritado para o homem.

— Mas é verdade querido... — Sua mãe o defendeu.

— E por que isso importa? Apenas mandem o Junghyun Hyung devolver meu celular!

— Junghyun, devolve o celular do seu irmão — murmurou o pai de ambos, entediado com a conversa dos garotos.

— Manda ele assumir que gosta do Taehyung antes papai — pediu Junghyun, rindo da careta do irmão.

— Assume que gosta do Taehyung filho — murmurou o homem, concentrado na série policial que passava na televisão, totalmente alheio a briga infantil dos filhos.

— Ma-Mas... Aish mãe!

A senhora Jeon riu baixinho e deu de ombros.

— Não me envolvam na briga de vocês — falou a mulher, aumentando o volume da televisão.

Junghyun sorriu de canto, notando que havia vencido a discussão e Jungkook pigarreou se aproximando do irmão.

— Me dá meu celular.

— Fala a palavra mágica — riu.

— Vai se fuder.

— Essa palavrinha você tem que dizer ao Taehyung e a frase ainda tá errada. É vamo fu-

— Okay eu já entendi — Jungkook o cortou, constrangido.

— Então...?

— Por favor?

— Quase.

— Aish.. Por que isso é tão importante?

— Porque você nunca gostou de ninguém de verdade e nem tentou se relacionar seriamente com um garoto desde... Você sabe — Junghyun murmurou. — E eu fico muito feliz por você.

— E desde quando me envergonhar me obrigando a assumir que gosto de Taehyung tem haver com isso?

Junghyn sorriu largo e entregou o aparelho a Jungkook que piscou confuso.

— Eu sabia.... — riu o Jeon mais velho, empurrando as rodas da cadeira em direção a sala, aceitando a pipoca que sua mãe lhe oferecera. — E então, o que eu perdi?

— O detetive colocou escutas naquele garoto que tem perda de memória e eles estão armando um plano para capturar um dos vilões — falou a mulher, os olhos fixos a televisão, hipnotizada.

— Poxa, eu vejo o 'reprise' amanhã então — murmurou Junghyun, alheio as caretas de Jungkook.

O Jeon mais novo bufou, sentindo as bochechas quentes depois de ler a ultima mensagem de Taehyung e pigarreou ainda mais envergonhado ao constatar que seu irmão havia lido tudo.

Antes que pudesse correr para seu quarto, Junghyun ergueu o olhar e entreabriu os lábios sem emitir som algum:

"Usa a janela do escritório do papai", sussurrou e Jungkook sorriu agradecido.

Junghyun poderia implicar consigo, mas pelo menos o ajuda em suas pequenas fugas. E depois de ler as últimas mensagens do Kim, certamente não passaria a noite em seu quarto sozinho.

[Tigrinho Raivoso] 23:36

"Você esqueceu seu casaco comigo, vem pegar."

[Você] 23:37

"A essa hora? Eu pego amanhã"

[Tigrinho raivoso] 23:37

"Jungkookie... A janela está aberta...."

[Você] 23:47

"Ah... Eu vou... Hum... 

Ok, espera ai."

[Tigrinho raivoso] 23:48

"Pensei que não fosse me responder...

Não sei se quero esperar mais..."

[Você] 23:48

"Eu já estou indo"

[Tigrinho raivoso] 23:48

"Vou lhe dar um acréscimo de tempo, como no futebol rs."

E Jungkook de fato estava a caminho, entrando no uber que pedira momentos depois.

 

Taehyung riu baixinho ao notar um carro parar próximo a sua casa e o jogador descer ás pressas, ajeitando o gorro do moletom na cabeça, fazendo menção de ir até a porta. Mas Taehyung jogou uma bolinha de papel no atleta, que felizmente o acertara antes que o rapaz acordasse seus pais.

Jungkook franziu o cenho e agarrou o papel, lendo o que o Kim escrevera logo em seguida: "janela, idiota!"

Ergueu o olhar e encontrou o Kim com os braços apoiados na mesma, o queixo sob a palma da mão, sorrindo de maneira adorável demais para alguém que havia lhe enviado uma mensagem de duplo sentido.

Jungkook piscou surpreso e apressou o passo em direção ao local, olhando ao redor em busca de alguma coisa que pudesse usar para subir ali, ignorando o sorrisinho malicioso do Kim para si.

— Usa a árvore Jungkook — Taehyung indicou, contendo o sorriso que ameaçava surgir.

— Você só pode estar brincando comigo.

— Quer mesmo entrar pela porta da frente a essa hora? — Provocou o Kim, rindo baixinho quando o jogador revirou os olhos e arregaçou as mangas de seu moletom.

— Tá legal... Aish... Não acredito que estou fazendo isso — reclamou, agarrando o tronco da árvore com força, erguendo-se pela mesma com habilidade.

— O que você não faz por um casaco hein... — Taehyung brincou, referindo-se a desculpa esfarrapada que criara apenas porque se vira pensando no atleta.

— Casaco o cacete — ralhou Jungkook, jogando-se para dentro do quarto, evitando cair quando Taehyung o segurou pelos ombros.

Antes que o Kim pudesse continuar com suas provocações Jungkook o puxou para si, unindo as bocas sem cerimônias, fazendo Taehyung arfar surpreso.

Mas o artista não deu ao atleta a oportunidade de aprofundar o beijo, afastando-se logo em seguida, rindo da careta de desagrado de Jungkook.

— Você até que é bem ágil — comentou, entretido.

— Eu já fiz isso antes — Jungkook respondeu despreocupado e o sorriso de Taehyung se desfez no mesmo instante.

— Ah. Ok. — Foi tudo que o violoncelista disse, sentindo-se estranhamente enciumado.

— Para salvar o gato da vizinha! — Riu o jogador, aproximando-se de Taehyung que se esquivou emburrado. — Relaxa bebê.

— Você já pode ir embora — ralhou o Kim sentindo-se um grande idiota, agarrando o casaco do time da Seagull que Jeon de fato não tinha esquecido, ele quem havia pego sem que o outro notasse, apenas para usar de pretexto naquele momento. Empurrando-o contra o peito do atleta.

— Bebê... — Chamou Jungkook, segurando o riso ao notar as bochechas coradas do Kim, sentindo o coração acelerar cada vez mais ao constatar que Taehyung estava com ciúmes de si.

— Você já pegou seu casaco, pode ir embora agora.

— Mas está tarde.

— Então pule a janela de outra pessoa, não vai ser difícil sendo tão experiente no assunto — ralhou Taehyung, cruzando os braços por fim, lhe dando as costas.

Jungkook riu soprado e se aproximou do violoncelista, agarrando sua cintura, erguendo-o sem esforços, fazendo com que ambos caíssem na cama.

Taehyung protestou em silêncio, não querendo acordar seus pais e bufou quando Jungkook segurou seus pulsos acima da cabeça com força, imobilizando-o como o jogador gostava de fazer, sorrindo de canto, cínico, ao notar que Taehyung não estava mais se sacudindo.

— Vai embora.

— Eu não quero, tá' tarde. Vou dormir aqui. — Ditou e não estava pedindo a permissão do Kim para tal.

— Vai dormir no chão — reclamou Taehyung, se remexendo abaixo do corpo do jogador, mas Jeon manteve as mãos firmes sob os pulsos do Kim.

— Tudo bem — Jungkook fingiu concordar. Ele sabia, ou melhor, ambos sabiam que ele não dormiria no chão.

— Agora me solta.

— Não. — Jungkook sorriu, se curvando em direção aos lábios do Kim, deslizando os próprios sob o dele, instigando-o. — Eu estou no comando... — Sussurrou.

Taehyng sorriu debochado, erguendo a cabeça minimamente, mas o suficiente para beijar Jungkook, mordendo seu lábio inferior logo em seguida, distraindo-o brevemente, mas o bastante para que o Kim mudasse suas posições e ficasse por cima.

— Você que pensa — Taehyung provocou, sorrindo vitorioso quando Jungkook fez uma careta ao ser pego de surpresa.

Jungkook se sentou, puxando Taehyung pelo quadril para mais perto, fazendo com que a lombar do rapaz roçasse em seu membro quase desperto.

— Quer apostar que no fim você vai estar implorando por mim? — desafiou o jogador e Taehyung riu soprado, movimentando o quadril lentamente, circulando o membro de Jeon, fazendo-o morder os lábios para evitar um gemido.

— Tem certeza que serei eu a implorar aqui? — retrucou Taehyung, saindo do colo do jogador logo em seguida, sorrindo perverso.

— Aish... Po-Porra bebê...

Taehyung riu soprado e deu de ombros, caminhando em direção à janela, fechando e trancando-a.

— Meus pais estão aqui e não vamos fazer nada do que está imaginando — alertou o artista, cruzando os braços.

Jungkook fez um bico manhoso, pronto para protestar. Mas sinceramente, não queria arriscar, então concordou vencido.

— Ótimo, nesse caso, vamos assistir algum filme — falou simplista, pegando o notebook de Taehyung sob a escrivaninha, fazendo o artista piscar surpreso com sua rendição tão rápida.

— Que filme? — Taehyung perguntou animado, embora não quisesse demonstrar tal ato ao jogador.

De fato, queria estar aos amassos com Jungkook naquele momento. Mas não podia mentir para si mesmo e não admitir que preferia mil vezes estar deitado debaixo dos cobertores enquanto conversavam sobre assuntos aleatórios e trocavam carícias minímas.

Taehyung era um romântico incurável e infelizmente a vida não lhe dera oportunidades de agir da tal forma com garoto algum.

Afinal, ou o Kim encontrava um pretendente para passar a noite depois de uma festa qualquer, que desejava nada mais que sexo casual. Ou o Kim se deparava com mais um dos homens abusivos que achavam que podia lhe tocar e fazer aquilo que bem entendesse.

Em ambos os casos, Taehyung apenas se sentia entristecido no dia seguinte.

Mas ali estava Jeon Jungkook, o atleta popular da Seagull, jogador de futebol e certamente alguém que Taehyung imaginou que se contentaria apenas com os beijos trocados na sala do conselho de classe.

Talvez Jungkook quisesse mais.

Talvez o jogador quisesse apenas chegar aos finalmentes para dispensá-lo logo em seguida como todos faziam.

Taehyung não queria que Jeon se afastasse depois disso, pelo contrário, sentia-se quase viciado no rapaz, em sua boca, seus beijos e seu sorriso dentuço e olhos brilhantes como se guardassem mil constelações ali dentro.

Taehyung certamente precisava de mais. Sentia-se prestes a enlouquecer se não resolvesse tal questão. Mas o que poderia fazer sem parecer desesperado? 

— Hey, bebê — a voz doce do jogador lhe tirou de seus devaneios e o Kim piscou confuso. — Eu perguntei se você quer assistir a esse — indicou o filme e Taehyung franziu o cenho, dando de ombros. — Ótimo, eu nunca vi, deve ser legal.

Era um filme de terror e Taehyung já tinha assistido junto de Gigi e Seokjin. Até se lembrava dos escândalos de ambos os amigos sempre que levavam um susto.

Gigi era medrosa e Seokjin era barulhento. Foi a deixa perfeita para seus pais o proibir de assistir a tais filmes novamente. 

Mas Jungkook era diferente, certamente não ficaria assustado com um filme bobo como aquele.

 

Jungkook estava assustado. Quase apavorado. Pulando de susto sempre que a bendita "assombração" aparecia na tela do notebook, fazendo Taehyung rir e revirar os olhos.

— Pensei que não teria medo — comentou o Kim.

— A ideia era você ter medo, para eu usar alguma desculpa para te abraçar — confessou Jungkook, franzindo o cenho quando a protagonista abriu a porta e entrou no quarto onde o espírito ficava. 

— Vai sonhando — riu o Kim. Embora, se soubesse, fingiria sentir medo apenas para que Jeon o fizesse. 

Tarde demais.

— Você pode me abraçar — falou o jogador, fingindo estar desinteressado, embora seu coração estivesse batendo rápido demais e suas bochechas estivessem coradas.

— Nem pensar, grudento — riu Taehyung, se afastando um pouco do atleta que bufou baixinho.

— Vamos tirar esse filme então, tá chato — falou Jungkook, baixando a tela do notebook, colocando-o na escrivaninha.

— Ótimo, vamos dormir então — falou, se levantando.

— Onde você vai?

— Pegar alguns cobertores para você dormir no chão.

— Você só pode estar brincando — bufou Jungkook, cruzando os braços. — Sua cama é de casal.

— Exatamente! — Concordou Taehyung, sorrindo cínico. — E nós não somos um casal.

— Mas podemos ser — respondeu Jeon depressa, desviando o olhar logo em seguida.

"Céus, apenas cale a boca Jungkook", disse a si mesmo.

— O que disse? — Taehyung piscou confuso.

— Eu disse: e nem iremos ser — respondeu Jungkook, se levantando.

Taehyung mordeu os lábios e deu de ombros, ajeitando os cobertores no chão ao lado de si, desligando a luz logo em seguida.

Jungkook permaneceu em silêncio, sentindo-se um idiota por contrariar a si mesmo. Droga, bastasse repetir o que dissera para ver a reação do Kim. E se Taehyung não gostasse, fingia-se de desentendido. Sempre dava certo.

Ficou se revirando incomodado, ouvindo a respiração calma de Taehyung, imaginando se o Kim já havia adormecido.

E, sem pensar nas consequências, ou no que iria dizer caso Taehyung estivesse acordado, se levantou, retirou a calça e o casaco de moletom do corpo, ficando apenas com a camisa e a cueca box e se enfiou debaixo dos cobertores do Kim, sorrindo de canto quando o mesmo se virou, os olhos castanhos encontrando os seus na escuridão.

— O que pensa que tá' fazendo?

— Dormindo? — Jungkook sorriu, contornando a cintura de Taehyung com um braço, puxando-o para mais perto.

— Você não quer dormir... — observou o artista, rindo baixinho quando os dedos de Jungkook se infiltraram por debaixo de sua camiseta, deslizando por sua pele lisa, fazendo Taehyung sentir cada local que o jogador tocava cada vez mais quente.

— Você quer? — Jungkook sussurrou, próximos o bastante para que Taehyung sentisse o hálito quente do rapaz contra sua boca.

— Não... — murmurou o Kim, cedendo as carícias do jogador.

Jungkook sorriu vitorioso e antes que pudesse beijar Taehyung, o Kim agarrou sua perna com força e o puxou para cima de si, fazendo Jungkook se deitar sobre seu corpo e arfar baixinho.

— Bem melhor... — falou o violoncelista, as mãos grandes segurando o quadril do jogador, enquanto se erguia minimamente e deixava que Jeon tomasse seus lábios em um beijo molhado e quase desesperado.

Jungkook gemeu baixinho quando Taehyung apertou sua lombar com força, fazendo-o se mover sobre si, ondulando o quadril contra o membro do Kim, que suspirou em aprovação.

Continuaram se beijando, enquanto as mãos de Jungkook agarravam os fios lisos e macios de Taehyung e o puxava com força a cada leve ondulada de quadril, grunhindo manhoso sempre que o violoncelista chupava-lhe a língua e mordia seu lábio inferior logo em seguida, lhe dando poucos segundos para recuperar o fôlego.

— Ahn Ta-Tae... — gemeu sofrego quando o Kim agarrou-lhe a lombar com força, impulsionando a pélvis de Jeon contra a sua, em um atrito torturante.

Taehyung cessou o beijo, sorrindo ao notar que Jungkook estava cedendo ao desejo iminente e desviando os lábios dos do jogador, mordeu o maxilar definido do mesmo, deslizando a boca por seu pescoço, chupando e marcando a área sem cerimônias, fazendo Jeon se contorcer sob o corpo esguio do Kim, entregue.

— Porra... Você é muito gostoso — murmurou o artista, voltando a beijar Jungkook, que deslizou as mãos de seus cabelos para os ombros de Taehyung.

— Eu sei — respondeu convencido e saiu do colo do Kim, ao notar que estava prestes a entregar-lhe totalmente o controle.

Taehyung sorriu ao constatar o estado de Jungkook: os lábios vermelhos e inchados, as bochechas coradas e o suor grudado na testa.

E tão rápido quanto o pequeno intervalo para recuperarem os fôlego, o jogador puxou o Kim pela cintura e uniu as bocas novamente, as línguas batalhando em busca de poder e Taehyung suspirou ao sentir o jogador invadir seu interior e assumir todo o comando.

Era delicioso. Esse joguinho por dominância, ainda mais quando ambos sabiam que no fim, os dois iriam ceder.

E ficaram ali, beijando-se debaixo dos cobertores, contendo os próprios suspiros de prazer enquanto tentavam a todo custo não ir longe demais.

E só quando Taehyung se viu retirando as próprias calças enquanto puxava a camisa de Jungkook por sua cabeça que o Kim notou o que estavam prestes a fazer. 

— Já ch-chega Jeon... — murmurou, sorrindo quando o jogador lhe deu vários selinhos, incapaz de parar.

— Bebê...

— Agora não é uma boa hora pra isso...

— É a hora perfeita.

— Não é não — riu o Kim, deixando que Jungkook distribuísse leves selares em sua bochecha e no canto de sua boca. — Não nos preparamos pra isso, sabe... Aquilo.

— Ah, aquilo — piscou Jeon, compreendendo. — Tem razão.

— E meus pais estão no quarto ao lado — lembrou-o artista.

— Certo, certo.... — o atleta revirou os olhos. — Vamos apenas dormir então?

— Apenas dormir — Taehyung concordou, rindo soprado quando Jungkook roubou-lhe outro selinho. — Aish Jungkookie... Assim não vamos dormir!

— Desculpe — riu o jogador, beijando sua bochecha uma última vez, sem se afastar. — Acho que estou viciado na sua boca.

— Você pode provar mais amanhã — murmurou o violoncelista, brincando com os fios escuros de seu cabelo.

— Mesmo?

— Você sabe que sim.

Jungkook sorriu atrevido e mordeu o queixo do Kim levemente, os olhos ainda mais escuros graças as luzes apagadas.

— Eu vou cobrar... — sussurrou, sentindo o cansaço lhe atingir.

Taehyung se aproximou mais do jogador e o abraçou, como gostava de fazer com um de seus travesseiros e ficou contente ao notar que, diferente de todos os caras com quem já fora para a cama, o atleta não pareceu se importar.

Pelo contrário, Jungkook sorriu e afundou o rosto na curvatura do pescoço do Kim, aspirando de seu perfume natural, amando o cheiro de suor misturado ao hidratante corporal.

— Hey, idiota, acorda — Taehyung riu ao notar a careta emburrada de Jungkook, enquanto o jogador agarrava os cobertores e o colocava acima da cabeça. — Meus pais podem aparecer a qualquer hora!

Jungkook continuou ignorando-o, enquanto abraçava o travesseiro do Kim, apreciando o cheiro do mesmo impregnado ali.

Taehyung cruzou os braços e pensou seriamente em encher um balde de água e despejar na cara do atleta. Mas acabaria molhando os lençóis e seu cobertor, e o breve momento não valeria a pena.

Então, fez o que era mais óbvio e aconselhável naquele momento: Chutou Jungkook para fora da cama.

O atleta caiu como uma batata no chão e arregalou os olhos surpreso, grunhindo dolorido, enquanto xingava o Kim baixinho, que cobria a boca para evitar que sua risada fosse escutada pelos seus pais

— Não podia me acordar de outro jeito?

— Como? Com beijinhos de bom dia? — riu o artista.

— Sim?

— Vai sonhando Jungkook — Taehyung revirou os olhos e abriu a janela. — Agora pega suas coisas e vai logo.

Jeon pigarreou emburrado e vestiu a calça e o moletom, resmungando sobre as faltas de modos do Kim, que o explicou que seus pais poderiam vê-lo.

— Que horas são? — reclamou o jogador, depois de lavar o rosto no banheiro.

— Relaxa, você terá tempo o suficiente para voltar pra casa, se vestir e comer. Anda!

— Vai me fazer sair pela janela? Sério?

— Você entrou por aqui.

— Seus pais estão dormindo, me deixe sair pela porta — pediu, sonolento.

— De jeito nenhum — negou o Kim. — Minha mãe sempre acorda cedo e eu não saberia o que dizer se ela nos visse.

— Não fizemos nada demais — lembrou o jogador. — Infelizmente...

Taehyung riu baixinho e se aproximou de Jungkook, lhe dando um selinho rápido.

— Pois é, e não será agora que faremos, então dê o fora.

— Você poderia ser mais delicado sabia? —Jungkook fingiu irritação e Taehyung deu de ombros. — É por isso que eu não gosto de você.

—Eu também não gosto de você, bobão.

— Eu realmente te odeio — mentiu o jogador, enfiando as pernas para fora da janela.

— É reciproco — respondeu o Kim, sorrindo de canto quando Jungkook pulou em direção ao chão, caindo perfeitamente para alguém que estava "sonolento". — Na próxima, quebre a perna — provocou o Kim.

Jungkook não disse nada, apenas jogou o capuz sobre a cabeça e ergueu o dedo do meio para Taehyung, que riu baixinho.

Já era. Estava fodidamente apaixonado, constatou.

— Coadjuvante? — Taehyung perguntou confuso e Jimin concordou, desviando o olhar do Kim para os alunos da equipe de dança, que repassavam os passos de uma das coreografias do musical.

— Isso, precisamos de mais atores em algumas cenas — falou o Park. — E agora que você e seus colegas já terminaram de compor a música tema, poderiam nos ajudar, o que acham?

— Eu vou perguntar ao pessoal... — murmurou o Kim. — Mas eu não me importo em ajudar, diretor Park.

Jimin sorriu de canto, notando a animação do garoto.

— Você sabe dançar Tae?

— Hum... Um pouco. — confessou. — A coreografia é muito difícil?

— Sinceramente? Não — falou Jimin, erguendo as mãos para que os alunos fizessem uma pausa e todos se dispersaram em busca de suas garrafas de água. — Serão apenas duas cenas, você não precisa aprender nenhuma fala, apenas se locomover no cenário conforme lhe orientarem e participar de duas coreografias.

— Sem problemas — o Kim sorriu animado. — Perguntarei aos meus amigos se eles querem participar!

— Certo — Jimin lhe deu um tapinha nas costas. — Me encontrem na sala de ensaio que tem entrada para o gramado, iremos repassar a coreografia lá, depois do almoço.

— Pode deixar! — Taehyung se curvou e saiu correndo, pronto para chamar Gigi e seus amigos, além de informar a Seokjin que iria participar do musical também.

Jungkook corria animado pelos corredores da Seagull enquanto trocava provocações com seus colegas de time e as lideres de torcida, rindo quando uma delas, Yerim, pulou em suas costas e o abraçou pelo pescoço.

Yerim era a mais nova do grupo, sendo assim, a mais mimada. Quando Bia não estava no meio do grupo, é claro. A nadadora tinha o estranho charme que fazia com que todos caíssem aos seus pés.

Provavelmente devido ás covinhas que tinha na bochecha ou ao sorriso atrevido que carregava.

De qualquer forma, Yerim estava usando Jungkook como cavalinho naquele momento, enquanto ria da expressão emburrada de suas amigas, que fariam de tudo para que o atleta lhes desse tal oportunidade.

Todas tinham intimidade com Jungkook para fazer brincadeiras como aquelas, e embora o rapaz fosse bi e já tivesse, vezes ou outras, se agarrado com algumas delas em salas de aulas vazias. Não havia qualquer chance de Jungkook sentir o mínimo interesse nas garotas novamente.

Não depois de conhecer Taehyung. E todas sabiam disso, cansadas de zombar da cara de bobo apaixonado que o jogador fazia sempre que o Kim passava por si no gramado.

Naquele momento, no entanto, Yerim estava provocando as amigas porque o rapaz segurava suas pernas com firmeza enquanto a sustentava e trocava pequenos flertes com a garota.

Mesmo Jungkook estando interessado em Taehyung, o rapaz permaneceu com suas brincadeirinhas entre as lideres de torcida. Sem segundas intenções, apenas amigos íntimos o bastante para flertarem sem de fato desejarem nada além de boas risadas.

E afinal, não tinha qualquer compromisso sério com o Kim. Porque se tivesse e o artista se mostrasse desconfortável com tais atitudes, acabaria com elas no mesmo instante.

Mas Jungkook duvidava que Taehyung tivesse ciúmes de si sem razão. O Kim não parecia o tipo de pessoa insegura que suspeitava de qualquer alma viva.

E foi como imaginou, enquanto corria para o gramado com a colega em suas costas, se deparando com o Kim sentado ali, cercado de amigos, conversando animado sobre algo que Jungkook não fazia ideia do que poderia ser, com a cabeça deitada no colo de Park Bogum.

Jungkook parou de sorrir e encarou as mãos do rapaz brincarem com o lóbulo da orelha do violoncelista, que permanecia distraído com a conversa, até desviar o olhar e encontrar Jungkook com Yerim nas costas e franziu o cenho.

No entanto, antes que ambos pudessem controlar ou notar o sentimento que estava prestes a surgir ali, Yerim desceu das costas de Jeon e correu em direção ao grupo, abraçando Bogum logo em seguida, fazendo-os piscar confusos.

Taehyung se sentou e fitou a garota que conversava animada com seu amigo. E antes que o Kim pudesse dizer algo a Jungkook, outras duas líderes de torcida agarram seu braço, uma de cada lado e tentaram o puxar para a rodinha de atletas.

— Vem Oppa — disseram animadas e Jungkook continuou com os olhos fixos em Taehyung.

Não queria que Taehyung sentisse ciúmes de suas colegas e muito menos acabar com as brincadeiras que tinham entre si. E Taehyung não estava com ciúmes de fato, apenas confuso por Jungkook ter tanta intimidade com as garotas.

Antes que pudesse dizer alguma coisa, uma delas notou o Kim e sorriu gentil, acenando para Taehyung.

— Taehyungie Oppa — disse a líder de torcida, como se fosse amiga do Kim a anos. — Vem conversar com a gente, Ggukie certamente vai amar sua companhia — murmurou, provocando Jungkook que apenas revirou os olhos.

Taehyung piscou confuso. Não esperava aquilo. Tinha o estranho pensamento de que todas elas seriam garotas metidas e.... "Assanhadas".

E eram, sem duvidas, mas não com seus amigos ou com garotos que sabiam que não estavam interessados em si. 

Não eram oferecidas. Apenas faziam amizade com facilidade.

Jungkook sorriu de canto, agradecendo as amigas que se afastaram saltitantes e se aproximou do Kim, que ainda estava confuso com tudo aquilo.

— Não liga pra elas não — riu o jogador. — Nossas líderes de torcida são assim meio doidinhas.

— Elas parecem ter muita intimidade com você — comentou.

— É verdade, elas amam contato físico — riu Jungkook. — Isso incomoda você?

Taehyung piscou surpreso com a pergunta e deu de ombros.

— Hum... Não — confessou. — E nem deveria, não temos nada.

— E se tivessemos? — insistiu o jogador. — Incomodaria?

— Desde que nenhuma delas tente beijar você ou o toque com segundas intenções — falou o Kim, sério. — Então, não. São suas amigas e eu entendo. Eu pessoalmente também gosto de contato físico e abraço muitos amigos meus.

— É, eu sei.

— E isso incomoda você?

— Se tivéssemos algo não — confessou Jungkook. — porque eu saberia que você é meu.

— Mas não temos nada — riu Taehyung. — Então te incomoda. — constatou e Jungkook deu de ombros.

— Me incomoda não ter nenhum motivo aceitável para me sentir assim — confessou.

Afinal, se fosse namorado de Taehyung, poderia usar alguma desculpa. Embora soubesse que se namorasse o Kim, se sentiria seguro o bastante para não dar tanto atenção à "concorrência". Mas ali, com o violoncelista solteiro a história era diferente.

Taehyung tinha muitas pessoas interessadas em si e tudo que Jungkook podia fazer era arrumar desculpas para mantê-lo por perto.

— Você pode ter — murmurou o Kim. — um motivo aceitável.

— Mesmo? Qual?

— Me diz você — Taehyung falou, ansioso.

— E se eu dissesse, o que você faria? — Jungkook perguntou, a voz soando falha, enquanto o coração martelava descontrolado.

— Você sabe muito bem — Taehyung respondeu, sério.

— Não sei não...

— Então descubra...

Jungkook prendeu a respiração, os olhos intercalando entre os lábios finos do Kim e os olhos castanhos brilhantes, sem saber o que dizer ou fazer.

Céus, Taehyung estava deixando-o louco. 

Um louco apaixonado.

Mas foram arrancados de sua bolha por Bogum que chamava pelo Kim, enquanto seus outros amigos já estavam de pé, apenas aguardando por si.

— Hum.... Eu preciso ir... — Taehyung murmurou, se levantando.

 — O que fará?

— Eu estou participando do musical — sorriu animado. — Não é nada importante, serei o coadjuvante em duas cenas de dança, mas é divertido.

— Mesmo? — Jungkook sorriu, feliz pelo Kim. — Que bom.

— Sim! Vai ser incrível, deveria vir.

— Hum... Vou pensar no seu caso — se fez de difícil, embora a resposta fosse óbvia.

— Pensa bastante então — pediu o Kim, se aproximando, deixando um leve selar ao lado da boca de Jungkook.

— Isso é golpe baixo — grunhiu o jogador.

— Eu sei — Taehyung riu baixinho. — Até mais tarde — acenou, sabendo que Jungkook iria o encontrar na saída como sempre, para o acompanhar até em casa.

— Está incrível  — Yoongi disse, fazendo Jimin dar um pulinho surpreso.

— Céus Yoon, bata antes de entrar — pediu o Park, voltando a recolher os enfeites para um dos cenários do musical.

— Desculpe, meu amor — o Min sorriu, feliz com a forma como as bochechas de Jimin ficaram rubras. — Você vai se apresentar com eles?

Jimin piscou confuso e negou com a cabeça, colocando a última caixa com os enfeites no canto da sala.

— Por que eu faria isso?

— Porque você é o melhor dançarino que existe? — Yoongi sorriu, se aproximando devagar, as mãos no bolso da calça, enquanto os olhos escuros olhavam ao redor da sala, analisando o ambiente. — Faz tempo que não entro em um lugar assim.

— É porque você parou de assistir aos meus ensaios — murmurou Jimin amargurado. — Estava ocupado demais treinando seus times de basquete ou futebol.

— Tem razão — concordou o Min, se sentando de costas para o imenso espelho grudado à parede, observando o marido com atenção. — Dance pra mim — pediu.

Jimin riu soprado, divertindo-se com a ousadia do marido. A anos não o via dançar, sequer o acompanhava aos campeonatos de sua Universidade.

Mas Jimin não o culpava. O Park tinha parado de dançar quando negou uma oferta para trabalhar no exterior, porque queria ficar com o marido e na época, namorado. Fora sua decisão e Yoongi sequer tinha conhecimento de tal fator na época.

Se na época Yoongi soubesse... Teria arrastado Jimin até o aeroporto. E o Min jamais se perdoaria por saber que tinha participação na decisão do Park.

Jimin  poderia ser um dançarino famoso, mas ali estava ele, recolhendo enfeites de um musical universitário, enquanto desperdiçava seu talento na musica.

Antes que pudesse notar, Yoongi estava chorando e arregalou os olhos quando Jimin se ajoelhou a sua frente e segurou seu rosto, assustado.

— Yoon... Ei... Não chora, eu danço pra você.

— Não é isso — Yoongi riu entristecido. — É só que... Você poderia estar dançando para milhares de pessoas, mas está aqui, limpando a bagunça de seus alunos que no futuro estarão vivendo aquilo que você não pôde, por minha causa.

Jimin negou rapidamente, se sentando no colo do marido, obrigando-o a circular sua cintura com os braços, e Yoongi o fez, ainda chorando em silêncio.

— Eu quis estar aqui e não pense que não amo o que faço — falou o loiro, deixando um leve selar na testa de Yoongi. — Eu amo dançar, mas te amo muito mais e na época... Era o que eu queria.

— E veja só o que aconteceu, eu estraguei tudo.

— Mas você está arrependido — lembrou-o Park. — Isso já é alguma coisa...

— Você merecia mais — murmurou Yoongi, engolindo em seco, permitindo que os dedos pequenos de Jimin secassem suas lágrimas. — Mais que alguns adolescentes barulhentos, mais que uma sala vazia e cheia de sonhos que um dia foram seus.

— Não diga isso — pediu Jimin, abraçando o marido, afundando o rosto na curvatura de seu pescoço. — Faz parecer que tudo que tenho agora é insignificante. Mas não é verdade, eu amo o que faço, amo meus alunos barulhentos e amo essa sala vazia.

— Mas se você tivesse aceitado aquela proposta... Se tivesse me deixado, então seria muito mais feliz do que é agora. Mais realizado.

— E eu estaria sem você, a pessoa que eu mais amo nesse mundo. Então, a que preço minha popularidade valeria? Eu não queria isso, eu queria você e eu tive você.

— E agora estamos a um passo não ter mais um ao outro — lembrou Yoongi, sentindo a garganta arder.

Não gostava de chorar, mas estava com Jimin, a única pessoa no mundo que já o vira fazer aquilo. A única pessoa em que Yoongi confiava para mostra seu lado mais sensível.

Seu marido, Park Jimin.

Não podia perdê-lo, de jeito nenhum. Não suportaria.

— Podemos fazer dar certo — murmurou Jimin, sentindo o coração acelerar quando Yoongi beijou seu pescoço. Não havia segundas intenções ali, era apenas um simples gesto de carinho, mas que o Park sentia muita falta.

— Eu vou fazer dar certo — disse o Min, sério. — Vou mostrar a você que ainda valho a pena. Que mesmo desistindo de uma plateia com milhares de pessoas, apenas eu, um homem bobo e apaixonado, serei o suficiente.

Jimin sorriu pequeno, sentindo seu coração se expandir ainda mais de amor pelo marido.

— Você sempre foi o suficiente — murmurou o Park, contendo o impulso de tomar os lábios de Yoongi para si. Não podia ceder ao desejo, aos toques. Não. Era melhor notar as mudanças de Yoongi em suas ações.

O Min mordeu os lábios, contendo um sorrisinho satisfeito e abraçou Jimin um pouco mais forte, desejando que aquele momento durasse para sempre.

— Eu vou dançar pra você — ditou o Park, se afastando do marido por fim, saindo de seu colo.

— Me-Mesmo? — Yoongi piscou ansioso.

A quanto tempo não via o marido no palco? Céus, sentia-se um adolescente novamente, como no dia em que vira Jimin dançar pela primeira vez e seus pelos eriçaram e os olhos ficaram cravados nas curvas do Park durante toda a apresentação.

Jimin sorriu nervoso, o olhar de Yoongi deixando-o ligeiramente envergonhado. Já faziam meses desde a última vez que dançara para alguém que não fosse seus alunos durante algum conselho ou aula especial.

E ali estava Yoongi, de pernas cruzadas, de costa para o espelho, onde Jimin encarava o próprio reflexo.

Jimin vestia calça de moletom preta e uma camiseta branca de regata. Traje nada comum para seus dias habituais na universidade.

Mas estava trabalhando diretamente em todas as coreografias do musical, então não tinha tempo para formalidades. Precisava de roupas confortáveis e não era ruim admitir que sentia falta de se vestir daquela forma.

— Há uma música nova que estou ensaiando com meus alunos para o musical — explicou Jimin, buscando pela mesma em seu iPod conectado a caixa de som da sala de dança. — Acho que vai gostar.

— Tudo que vem de você eu gosto, meu amor — falou Yoongi, arrancando outro sorrisinho satisfeito do Park.

Ele estava indo bem, sentia falta da época em que o marido se sentava exatamente daquela maneira enquanto assistia a um de seus ensaios. E ali estava Yoongi, completamente hipnotizado por Jimin e o ex-dançarino sequer havia colocado a musica para tocar.

*Jimin se posicionou no centro da sala, mantendo os olhos fixos em Yoongi. Já tinha pratica e habilidade o suficiente para não precisar do espelho, e queria, indiretamente, provocar o marido.

A música soou lenta e sensual, fazendo as caixas de som vibrarem com o volume alto e Jimin caminhou lentamente alguns passos a frente, como em um desfile, molhando os lábios com a língua enquanto esperava a voz da cantora soar fina e sexy pelo cômodo.

 

"By the way I see you starin' 'cross the room, babe

No shame in the game just cut the shit, be honest

Yeah, you know what you gotta do tonight, do tonight"

(Pelo jeito que me olha do outro lado da sala, amor

Não sinta vergonha nesse jogo, corte o papo furado, seja honesto
Yeah, você sabe o que tem que fazer esta noite, esta noite)

 

Jimin se moveu de acordo com as batidas da música, ondulando o quadril e a barriga enquanto as mãos deslizavam pelos fios dourados de seu cabelo sedoso.

E Yoongi permaneceu ali, petrificado, sentindo o coração martelar descontrolado a cada novo movimento do marido, que mantinha os olhos fixos em si, provocando-o.

"I just want you to make me move

Like it ain't a choice for you, like you got a job to do"

(Eu só quero que você me faça mexer

Como se você não tivesse escolha, como se fosse seu dever)

 

E o Min foi ao ápice quando Jimin se jogou ao chão, movendo-se como um perfeito pedrador, rebolando e deslizando pelo piso, unindo-se com perfeição a voz abusada da cantora.

O Park deslizou as mãos maliciosamente por todo seu corpo, sorrindo travesso enquanto agarrava os próprios fios de cabelo e ondulava o quadril de joelhos, deixando-se levar pela música e pela tensão sexual que começara a se instalar entre eles.

"And make me oooh, oooh, oooh, oooh

And make me oooh, oooh, oooh, oooh"

(E me faça oooh, oooh, oooh, oooh

E me faça oooh, oooh, oooh, oooh)

E Yoongi suspirou quando a música parou pouco tempo depois, sentindo o ar pesar ao seu redor, enquanto Jimin se aproximava de si engatinhando, o suor percorrendo seu pescoço adentrando a camisa fina do ex-dançarino, tocando-lhe a pele como Yoongi desejava fazer naquele momento.

— E então? Você gost- e Yoongi sequer deu a chance do Park questionar o próprio desempenho, quando se viu, já estava por cima do marido, as mãos agarrando os fios dourados, enquanto a língua invadia o interior da boca do outro, que gemeu satisfeito.

Céus, onde estava a razão deles naquele momento? Certamente gritando a plenos pulmões que não deveriam fazer aquilo.

"Que se foda", pensou Yoongi. Jimin era seu marido e havia acabado de lhe seduzir sem um pingo de remorso. E estava retribuindo o ósculo na mesma intensidade. 

Não iria parar, de jeito nenhum.

A música voltou a tocar novamente, fazendo com acabassem se sentindo ainda mais desesperados, enquanto Jimin segurava o quadril do marido e deixava que o mesmo chupasse seus lábios grossos sem pudor algum.

Não deveria estar beijando Yoongi, não deveria sequer ceder ao desejo novamente, não antes de decidirem o que deveria ser feito entre eles. Não antes de Jimin te certeza que as coisas não seriam mais como antes.

Mas naquele momento, enquanto tentava se lembrar das regras que criara para si mesmo a fim de evitar que acabasse naquela exata situação, a voz da cantora soou lentamente no cômodo agora abafado e Jimin suspirou em puro deleite quando Yoongi, assim como ele, entendeu o que ela dissera:

"No rules"

(Sem regras)

E Jimin cedeu. Porra, cedeu completamente. Aos toques, as carícias e aos beijos do marido, que já estava retirando o próprio terno, enquanto aguardava que Jimin fizesse o mesmo com sua regata.

"Igniting the heat of the moment, let the sparks fuse"

(Iniciando o fogo do momento, deixe as faíscas fundirem)

E desesperado por contato, a pele queimando devido ao pequeno exercício anterior, enquanto o suor se acumulava cada vez mais em seus corpos, o Park gemeu sem se conter, circulando as pernas em torno do quadril de Yoongi, que o puxou para mais perto.

"Blowing up to the ceiling, we're burning bright
When we cross the line"

(Explodindo até o teto, estamos queimando

Quando ultrapassamos o limite)

— N-Na mi-minha casa... — falou o Park, lembrando-se que não estavam preparados para aquilo.

— Porra amor... — Yoongi ralhou, desviando os lábios dos do marido para seu pescoço.

— Eu te-tenho que me preparar an-antes... Você sabe.

"Cause you're the flame I can't do without

The fire comes in the sapphire sun"

(Porque você é a chama que não posso ficar sem

O fogo vem na safira do sol) 

— Certo... — Yoongi se afastou e jogou a regata para Jimin, caminhando a passos rápidos em direção ao aparelho de som, desligando a música. 

Mas antes de escutarem o último verso:

"There's no way I'm gonna be fighting this tonight, this tonight"

(Não tem chance de evitar isso esta noite, esta noite)


Notas Finais


WOW! O que acharam...?
Me digam que leram essa cena com a música tocando por favor, fica BEM MELHOR!
Eu disse que esse capítulo tava uma delicia...
Espero que tenham gostado >.<
Eu tive que dividir ele em dois, porque ia ficar muito grande e eu não queria misturar alguns acontecimentos.
Mas Yoonmin.... Assim como taekook... Algo está caminhando, de alguma forma, mas está, rs.
Não se esqueçam de votar nesse capítulo, ajuda tipo, MUITO. E também sigam os taekook e os yoonmin nas redes sociais!
JK> player14jjk , Tae> bigviolintae , Yoongi> minyg_ceo, Jimin> pjmbetter
É isso... Espero que tenha sido de seu agrado, que tenha melhorado seu domingo, hehe.
Nos vemos em breve!
Deixem seu purple heart aqui.
~até a próxima🐰💜🐯


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