História Cinco aulas de sedução - Taehyung - Bônus: o nosso "era uma vez"

Sobre finais e começos 

Não lembro a última vez que havia ficado tão nervosa quanto naquele jogo, a cada quase gol meu coração errava umas mil batidas, eu já nem tinha mais voz em consequência de todos os meus gritos. Quando o fim do segundo tempo estava se aproximando, e tudo indicava que a decisão seria nos pênaltis, eu cheguei a acreditar que teria um ataque cardíaco de tanta ansiedade. No entanto, para a surpresa de todos, faltando cinco minutos para o fim, Jungkook marcou um gol. Mirae literalmente chorou do meu lado e me abraçou em meio a gritos, parecia que estávamos assistindo uma final de copa do mundo e não um interescolar. 

— É o meu namorado, porra! — me encolhi quando todos ao nosso redor olharam em nossa direção graças aos gritos desesperados da minha melhor amiga.

— Meu Deus, Mirae! — murmurei com os olhos arregalados, mas acabei rindo porque eu acho que nunca a vi tão elétrica.

— Me empolguei, mas olha como ele é lindo, amiga! — disse com uma voz manhosa e jogou a cabeça no meu ombro.

— Só não é mais lindo que o goleiro da nossa escola. — falei em tom divertido e a ouvi bufar, mas logo em seguida rir.

— Tô feliz por vocês. — sorri com forma sincera com a qual ela falou. 

Quando finalmente o juiz apitou que o jogo havia acabado metade da torcida da nossa escola correu para o meio do campo para comemorar com os meninos do nosso time. Não nego, eu fui uma das primeiras a fazer isso, com os olhos focados no goleiro mais lindo que eu já havia visto na vida e que atendia pelo nome de Kim Taehyung. Os olhos dele estavam vidrados nos meus e assim que ele percebeu que eu estava descendo levou uma fração de segundos para ele também se movimentar em minha direção 

— Você foi incrível. — sorri pra Taehyung assim que ele parou em minha frente.

— Eu sei, gatinha. Mandei muito né? — o sorriso convencido que ele mantinha no rosto e a risada que ele deu me fizeram rir, balançando a cabeça negativamente. 

— Você é tão convencido. — eu disse em meio a risos. — Mas cumpriu o prometido e não deixou passar nenhum gol.

— Agora você vai ter que cumprir sua parte no acordo. — o tom dele era pra lá de malandro, bastante sugestivo, e me fez corar e rir ao mesmo tempo.

— Você é terrível, Taehyung! — o moreno passou o braço ao meu redor, me puxando pra perto assim que falei isso. 

— Eu sou é maravilhoso. Por isso que você me ama! — senti meu rosto aquecer com a maneira convencida com a qual ele falou isso ao mesmo tempo que meu coração errou umas mil batidas. 

— Sim, é por isso que eu te amo. — foi a vez dele ficar corado e eu não contive a risada. Que droga, eu realmente amo tanto esse garoto. — Agora só quero saber o que você tá esperando pra me beijar.

Taehyung sorriu antes de colar nossos lábios, na frente de metade da escola. Foi um beijo calmo, afinal ainda estávamos em público, mas foi o suficiente para todo meu corpo ficar ansioso para quando ficássemos a sós. Droga, garoto olha o que você faz comigo.

— Eu te amo, gatinha. — o sorriso que ele me deu fez meu coração derreter dentro do peito. — Agora se prepare, porquê nossos amigos estão vindo pra cá.

Olhei para atrás, vendo Jimin, Mirae e Jungkook, que já estavam cientes sobre mim e Taehyung, sorrindo enquanto os outros quatros tinham uma expressão confusa no rosto.

— Tá bem, o que eu perdi? — Sohyun obviamente foi a primeira a questionar. 

— Então, a história é meio complicada… — ri sem graça sem saber como começar a contar.

— E eu tô morrendo de fome, por isso voto em a gente sair pra comer e comemorar, aí lá eu, Tae e _________ contamos a história. — Jimin disse e jogou um braço por cima do ombro de Taehyung. — Já que faço parte da história quero contar também.

— Meu Deus, vocês são um trisal? — a pergunta de Hoseok me fez começar a tossir desesperada.

— Não, Hoseok, meu Deus! — Jimin jogou a cabeça pra trás, ficando vermelho de tanto rir. — Esses dois não iam aguentar tanta felicidade assim na vida deles.

— Idiota — Taehyung ergueu o dedo do meio para o melhor amigo, mas também não conseguiu evitar a risada. 

— Vocês são fofos, agora só falta o Jimin desencalhar. — o comentário feito por Suzy fez todos rirem, menos Jimin é claro.

— Eu não estou encalhado, estou esperando o momento de me relacionar com alguém — o loiro justificou com um tom de indignação.

— Sei… — Namjoon riu, recebendo um olhar feio de Jimin. — Mas então, vamos nos apressar porque eu estou curioso pra ouvir essa história.

Depois de muitos debates acabamos, como sempre, em uma pizzaria que era um dos poucos consensos que tínhamos quanto a comida. A noite foi bem divertida, claro nos fizeram contar cada detalhe sobre como eu e Taehyung viramos um casal, mas nossos amigos demonstravam felicidade sincera por nós e isso me deixava contente. 

Era fácil notar que apesar de estarmos nos divertindo, ainda havia toda aquela vibe meio melancólica por trás, a ciência de que a separação estava chegando nos deixava nostálgicos, mas queríamos aproveitar o tempo que nos restava juntos da melhor forma possível. Sabíamos que depois das férias seria difícil manter o contato frequente, ainda mais com Jimin no Canadá, Namjoon e Sohyun no Japão, Hoseok e Suzy em Seul… É, seria quase impossível.

— Vou pedir pro garçom tirar uma foto nossa. — Sohyun disse logo após pagarmos nossa conta. 

Nenhum de nós estava no melhor estado de aparência, os meninos apesar de terem tomado banho e se trocado no vestiário da escola ainda estavam a cara do cansaço, mas ninguém iria negar aquela foto porque queríamos guardar todas as memórias possíveis.

— Postar com a legenda "tô feia, mas to com elas". — Hoseok brincou, fazendo todos rirem, eu realmente amo o astral dele e sentiria muita falta de suas piadas inusitadas em meio aos  nossos rolês.

— Prometam que mesmo que percamos o contato ainda vamos nos reencontrar de algum jeito. — Suzy disse em tom choroso. 

— Claro que vamos, somos um emaranhando de fios vermelhos. — Taehyung falou sorrindo, fazendo os que conheciam a lenda pegarem a referência rápido e recebendo olhares curiosos de quem não sabia. 

— A lenda do akaito. — Jungkook, stan número um de your name sorriu, explicando em seguida pra quem não havia entendido. 

— Acho que o fato de esse ser um final não quer dizer que não possamos ter um novo começo juntos. — Namjoon disse de forma poética e eu não contive o sorriso.

Era uma forma bonita de ver as coisas, e talvez a vida realmente tenha muito a ver com isso, finais marcam novos começos. Eu estava ansiosa pelos começos que a vida estava me trazendo.

Sobre festas e estrelas

Jimin estava inconformado com o fato de que desde que os treinos para a final começaram ele não teve mais disposição para fazer suas típicas festas nas sextas e, segundo ele, encerrar o ano sem uma festa de despedida era inaceitável e foi por isso que na sexta seguinte após a final ele decidiu que faria a festa de despedida. Eu sempre me perguntei como os pais dele aceitavam tantas festas na casa deles e então finalmente descobri que eles não apenas permitiam como aproveitam para sair apenas os dois e deixavam a casa livre. Contanto que Jimin deixasse a casa inteira, não tinha problemas, e para não perder a permissão ele se virava para garantir que a regra fosse cumprida.

— Aqui, gatinha! — Taehyung me entregou uma garrafa de cerveja, enquanto em sua mão ele mantinha uma latinha de refrigerante. — Só por favor, não joga ela mim.

— Idiota! — balancei a cabeça negativamente, rindo com a lembrança da noite que nos falamos pela primeira vez e na qual eu o dei um banho de cerveja. — Você mereceu.

— Certo, não posso negar isso — ele riu, passando a mão ao redor da minha cintura, me puxando para me mover com ele ao som da música.

— Não acredito que você disse na minha cara que não sou o tipo do Jimin.

— Mas é exatamente o meu tipo, isso não vale? — arqueou a sobrancelha, cheio de charme, mas eu revirei olhos.

— Você é um grande mentiroso, Kim Taehyung — bufei e o moreno riu, dando um beijo em minha testa.

— Não estou mentindo, gatinha. E quando você jogou aquela cerveja em mim, nossa me deu um tesão… — ele começou a gargalhar enquanto eu sentia todo meu rosto aquecer, o que só o fez rir ainda mais, me deixar envergonhada aparentemente é o hobbie favorito de Taehyung. 

— Por que você é assim? — comecei a gargalhar e ele abriu um sorriso tão lindo que me fez sentir uma grande boba apaixonada.

— Assim como? O amor da sua vida? — Recebi uma piscadela dele e não me restou nada senão ficar na pontas dos pés para roubar um beijo do garoto. 

Ainda estava com a garrafa de cerveja na mão e ele com o refrigerante, então é tudo meio desajeitado, mas ainda assim é bom porque é com ele, beijá-lo sempre é bom. Eu gosto do sabor adocicado que está em seus lábios e gosto de como o sinto sorrir em meio ao beijo, gosto do cheiro que a pele dele tem e como meu coração ainda bate completamente descompassado como se fosse a primeira vez que eu estivesse beijando-o.

— Quais são as chances de eu te convencer a dar um perdido nessa festa? — perguntei com o rosto próximo ao de Taehyung que morde o lábio inferior, a expressão cheia de malícia.

— 100%, gatinha! — ele olhou ao redor por um momento antes de completar. — Vamos, quero mesmo te levar em um lugar.

Não avisamos a nenhum dos nossos amigos, Taehyung e eu aproveitamos o momento em que todos estavam em suas próprias bolhas para nos esgueirarmos pelo lado da casa até chegarmos a calçada, onde caminhamos por cerca de três minutos até chegar onde ele havia deixado o carro.

— Onde você vai me levar? — perguntei ansiosa enquanto colocava o cinto de segurança.

— Confia em mim? — ele tinha um sorriso travesso nos lábios e isso me fez olhá-lo com uma certa desconfiança. — Estou muito ofendido agora, não acredito que você não confia em mim.

— Você é tão dramático! — revirei os olhos, uma risada escapando dos meus lábios quando ele colocou a mão sobre o peito de maneira teatral. — Confio, eu confio em você.

O sorriso que ele me dá antes de ligar o carro é tão lindo que me faz acreditar que seria capaz de iluminar a cidade toda e me sinto ridícula assim que o pensamento piegas passa pela minha cabeça, mas é inevitável ser uma grande boba apaixonada por ele.

Fizemos o trajeto sem trocar muitas palavras, apenas o rádio ligado tocando o álbum do Harry Styles quebra o silêncio dentro do automóvel, mas não é desconfortável apesar de eu sentir a ansiedade que pairava entre nós. A forma como Taehyung mantém sua coluna reta   me permite saber que ele está nervoso e essa percepção me deixa ainda mais ansiosa para o que ele estaria planejando.

Somente quando estamos quase chegando percebo o trajeto familiar que logo se prova ser exatamente o que eu estava pensando pois o rapaz ao meu lado estaciona o carro bem em frente ao local. Sou toda curiosidade, mas não pergunto nada, apenas o lanço um olhar arqueando a sobrancelha quando ele corre para abrir a porta do carro para mim, recebendo um sorriso e uma piscada como resposta.

Tae entrelaça nossos dedos e nosso novo estágio de relacionamento ainda é novo demais para que eu já esteja acostumada com aquilo, as mão dele são grandes e estão sempre quentes, me dá uma sensação de aconchego e me faz pensar que talvez eu nunca me acostume 100% com aquilo, talvez eu sempre sinta as mesmas borboletas no estômago a cada vez que dermos as mãos.

Como já estamos a poucos dias do natal o parque agora está todo ornamentado e iluminado conforme a época, sem dúvidas bem mais bonito do que da vez que eu e Taehyung passamos por lá e fico ainda mais animada do que quando notei que era para  lá que estávamos indo.

— Quando falamos sobre fugir da festa, achei que seria pra ficarmos só nós dois. Não to reclamando, ok? Só comentando — falei baixinho enquanto esperávamos na fila para comprar ingresso.

— E não estamos só nós dois? — se fez de sonso, me fazendo revirar os olhos.

— Você entendeu, palhaço! — retruquei, senti meu rosto corando e ele começou a rir da minha reação, me fazendo querer abrir um buraco no chão e me enfiar.

— Relaxa, gatinha! — Tae deu um beijo na minha bochecha, somente para em seguida aproximar a boca do meu ouvido e falar baixinho. — Mais tarde eu faço uma visita ao seu quarto.

Agradeci aos céus mentalmente por ter chegado nossa vez na fila e eu não ter que dar nenhum tipo de resposta para aquilo, porque honestamente eu não saberia como responder sem gaguejar em todas as palavras e sem ficar mais vermelha do que o vestido que eu usava. Fiquei alguns passos atrás dele enquanto ele compra os ingressos, mas me aproximei e envolvi sua cintura em um abraço de lado bem desengonçado assim que percebi a forma como a atendente bonita cora e sorri pra ele, vez ou outra mexendo no cabelo. 

— Obrigada, divirtam-se! — ela agradeceu, mas fui capaz de notar o sorriso morrendo em seus lábios. Certo, me sinto meio idiota pela cena desnecessária de ciúme e por um instante torci para que Taehyung não tenha notado minha forma ridícula de marcar território.

— Então quer dizer que você é possessiva, gatinha? — é a primeira coisa que ele fala conforme caminhamos para longe da bilheteria e eu precisei lutar para manter minha expressão tranquila.

— Não sei do que você está falando — minto descaradamente, sem olhar para ele claro, e em resposta ouço a risada dele.

— Você sabe que eu sou todo seu né? — mordi o lábio inferior, mas ainda não assim não consegui evitar o sorriso enorme que surgiu em meu rosto que logo vira uma gargalhada quando ele me abraça por trás e enche minha bochecha de beijos.

— Tá bom, em qual nós vamos primeiro? — perguntei ainda sorrindo, andamos de forma meio desajeitada porque ele ainda está atrás de mim e andamos daquele jeito abraçados ligeiramente carona ao mesmo tempo que acho uma das coisas mais fofas que já fizemos.

— O que você acha da roda gigante? — a pergunta me pegou completamente desprevenida e eu virei a cabeça rapidamente, tentando olhar para ele. — O que foi? Ficou surpresa?

— Não sei, talvez porque você é a pessoa que mais tem medo de roda gigante que eu já conheci — respondi o óbvio, a última vez que havíamos ido naquele parque precisei persuadi-lo a ir comigo.

— Já superei esse medo com você, agora anda vamos lá! — eu ainda estava ligeiramente desconfiada e um tanto quanto chocada, mas não questionei mais e apenas segui com ele em direção ao brinquedo. Ainda assim, não pude deixar de notar as mãos dele tremendo ao entregar dois bilhetes para o assistente e a forma como a cor fugiu do rosto dele quando nos sentamos em um dos bancos.

— Tá tudo bem mesmo? — tentei disfarçar o leve toque de diversão que insiste em permanecer na minha voz quando vejo ele pressionar os dedos na barra de segurança.

— Sim, sim… — ele respondeu, ainda que eu perceba a voz dele falhar. — Um pouco nervoso só!

— Faz como da outra vez, olha pra mim! — É de imediato que ele muda o foco do olhar, deixando de observar o chão se afastando conforme subimos e passando a fixar os olhos nos meus. — Seus olhos são tão lindos, Tae.

— Gatinha, assim você vai me deixar convencido! — Apesar de ele estar brincando, vejo as bochechas dele ruborizarem e isso me faz sorrir. — Você lembra da última vez que estivemos aqui?

— Claro, eu me diverti tanto naquele dia — era óbvio que eu não esqueceria, eu estava triste e ele me animou, naquele dia em pouco tempo eu já não pensava em nada que não fosse o quão divertida era a companhia dele.

— Foi a primeira vez que eu pensei como seria… — Taehyung trava por um momento e eu arregalo os olhos, me mantendo calada e esperando ansiosamente o que ele tem pra falar. — Como seria nós, eu e você. Lembro do sorriso que você deu quando chegou aqui, você estava com o cabelo cheio de frizz por causa do cloro da piscina, usando aquela camiseta do arctic monkeys que eu adoro e eu não consiga parar de pensar em como eu gostaria de ficar com alguém como você.

— Tae… — Minhas palavras se perdem na garganta porque aquilo é demais pra mim e eu estou processando como eu poderia responder aquilo à altura.

— Calma, me deixa terminar, antes que eu esqueça tudo que eu quero dizer — ele deu uma risadinha nervosa e eu acompanhei. — Me apaixonar por você foi gradativo, gatinha, mas se eu tivesse que escolher um momento onde percebi que estava começando a acontecer, eu escolheria aquele e é por isso que eu te trouxe aquilo hoje, acho que é um bom lugar pro nosso começo oficial.

Arregalei os olhos, observando ele tirar uma caixinha do bolso e a abrir em minha frente. Meu coração batia tão rápido que parecia prestes a saltar para fora do meu peito a qualquer momento e eu precisei usar todas as minhas forças pra não ter uma crise de choro ali mesmo.

— Então, você aceita namorar comigo? — observei os anéis prateados, ambos possuíam um detalhe: uma cordinha vermelha decorando. Meus olhos estavam marejados e havia um nó tão grande em minha garganta que tudo que eu pude fazer foi balançar a cabeça positivamente. — Posso?

Entendi que ele estava pedindo minha mão para colocar o anel em em meu dedo e a estendi para ele, tremendo. Taehyung sorriu ao encaixar o objeto em meu dedo anelar da mão direita depositando um beijo na mesma logo em seguida, acho que o indicado seria eu colocar o outro nele também, mas eu estava tremendo tanto que provavelmente acabaria derrubando o anel ali de cima.

— São lindos, Tae — finalmente abri a boca pra falar alguma coisa, enquanto ele terminava de ajeitar o objeto em seu dedo. — Eu amei.

— Combina com as nossas pulseiras — ele comentou sorrindo e eu, sem a vivo prévio, colei nossos lábios em um beijo cheio de carinho, tentando transbordar todo meu sentimento por ele.

— Então, esse é nosso felizes para sempre? — perguntei, nossas testas encostadas e respirações próximas enquanto a roda gigante já começava a parar para que as pessoas fossem saindo. 

— Bem, o felizes para sempre geralmente é usado no final da história e a nossa só está começando, então acho que esse é o nosso "era uma vez". — sorri, lhe dando um último selinho antes de termos que sair do brinquedo.

— Certo, onde você quer ir agora? — a pergunta foi feita por mim.

— Que tal tiro ao alvo? — Taehyung arqueou a sobrancelha e eu não pude conter a risada.

— Acho que já vi isso antes! — balancei a cabeça negativamente, ainda rindo, meu agora namorado começou a rir também.

Ele estava certo, esse é apenas o nosso "era uma vez".

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