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História Coincidence or not. - Dramione - Ronórios e Dramionários.


Escrita por: AgathadeLima

Notas do Autor


OEEEEEE MINI-JOVENS!
Cara, eu fiquei meio magoada esses dias, até perdi a vontade de postar. Tipo, umas duas ou três pessoas favoritaram e a fic continuou com 152 favoritos.
Sabe o que isso significa? Que a quantidade de pessoas que favoritaram foi a mesma que a de pessoas que DESfavoritaram.
E tem o lance de que tem cada vez menos comentários, sem falar no bloqueio criativo filho da puta ;-;
Então eu vou tentar caprichar mais, mas eu realmente amaria se vocês comentassem mais também, me anima pra carai ver os comentários de vocês.
De qualquer forma, OBRIGADA PELOS 152 FAVORITOS, AINDA TO SURTANDO!
Prometo que vou voltar a ativa e pra compensar vocês, não só fiz um capítulo gigantesco como vou postar até, no máximo, depois de amanhã.
Enjoy :3

Capítulo 42 - Ronórios e Dramionários.


Fanfic / Fanfiction Coincidence or not. - Dramione - Ronórios e Dramionários.

Pov. Mione

...Três semanas depois...

21:43 P.M.

Tossi, afastando a poeira do meu rosto o melhor que podia. Não conseguia fazer nenhum movimento da cintura pra baixo, estava presa debaixo de um monte de pedras, minha mão estava firmemente agarrada á varinha, e eu só enxergava lampejos de luz indicando feitiços em meio ao breu.

Três semanas haviam se passado e a guerra interna ocorria debaixo dos olhares dos professores. Rapidamente, todos os alunos tomaram um lado pra si, lados esses que acabaram se chamando Dramione (o meu, obviamente) e Ronória (o deles). Geralmente, escolhiam quando seus “inimigos” escolhiam o lado oposto, e logo a guerra não se limitava a os “principais”, mas sim a centenas de conflitos internos.

Mas era só isso. Ninguém havia atacado ninguém, embora houvesse uma competição maior no Clube dos Duelos ou mesmo pra ganhar pontos para sua Casa. As discussões nos corredores e o número de detenções por conflitos tinham até mesmo diminuído. Só que eu sabia por quê.

Estavam todos esperando que alguém desse o primeiro ataque.

Então eu cansei de esperar e eu e Draco combinamos de reunir todos os Dramionários para criarmos um plano e o concretizarmos. O problema era: Eu sequer imaginei que talvez eles nos escutassem, e muito menos que já tivessem um plano formado.

E esse foi meu erro, porque tínhamos acabado de reunir num dos corredores onde sabíamos que não haveria ronda quando todas as luzes se apagaram ao mesmo tempo e só deu tempo de eu me jogar no chão quando as duas paredes que nos cercavam explodissem.

Hermione? Você está bem?

Fechei os olhos, me concentrando na voz de Draco pra me acalmar.

Sim, no limite do possível. E você?

Sim. No limite do possível.

Tive vontade de rir, mas meu tórax doía tanto que não me dei o luxo. Abri meus olhos e travei. Sabia que tinha uma batalha acontecendo às cegas à minha volta, mas aqueles já conhecidos olhos amarelos que ultimamente me perseguiam em todo lugar tinham me deixado paralisada.

Alguma ideia do que fazer?

Eu nem escutei direito a voz de Draco.

Hermione?

Os olhos amarelos pareciam enevoar meus pensamentos e nem mesmo quando sutilmente senti um feitiço estuporante passar raspando minha orelha consegui me mover.

Hermione Jean Granger!

Pisquei, e os olhos amarelos não estavam mais lá. Isso estava tão frequente que estava me assustando. Controlei minha vontade súbita de chorar, coisa que sempre acontecia quando eu tinha essa alucinação e suspirei, tentando me focar. O que fazer? Concentrei-me. Um estalo me veio.

Draco, você sabe legimência bem melhor que eu, né?

Ah, que bom que a madame decidiu parar de me ignorar. ,respondeu ele, a voz, ou melhor, o pensamento, carregado de ironia. Estava começando a me perguntar o que um pobre plebeu como eu deveria fazer para conquistar sua tão disputada atenção.

Revirei os olhos.

Só me responda.

Uma pausa. Um feitiço azulado explodiu acima da minha cabeça.

O que quer que eu faça?

Sorri de lado.

----- Quebra de tempo------------------

-Mas o que diabos esses adolescentes tem na cabeça? O que estavam fazendo, briga coletiva? Por acaso Hogwarts virou um Clube de Duelos obrigatório? De onde tiraram essa maldita ideia? Ninguém pensa no trabalho que vou ter, mas depois que se machucam... –Tagarelava Madame Pomfrey, notavelmente irritada e intercalando entre falar com um paciente e sozinha. Ainda resmungando algo sobre “Quando Dumbledore souber...”, saiu, ao ver que havia terminado.

-Os subestimamos. –Comentou Draco, sentado na beira de uma das camas, sem poder se deitar. Afinal, havia mais seis pessoas sentadas também. A Ala Hospitalar nunca esteve tão cheia. Metade dos alunos de Hogwarts estava ali, talvez um ou dois a mais.

Eu estava em pé entre as pernas do loiro, secando o sangue na testa do mesmo. Respirei fundo de frustração.

-Eu sei. É só que eu... Não imaginei que gente como Ronald tivesse capacidade pra arquitetar alguma coisa. E o meu ego ajudou bastante... –Falei, soando tão cansada quanto estava.

Eu sabia que estavam todos prestando atenção. Ninguém ainda havia se acostumado com nós dois namorando, e o assunto certamente os interessava.

-Só que não só tem o Weasley naquela porra. –Resmungou Iúlia, que fechava ela mesma os próprios ferimentos no leito ao lado, confirmando meus pensamentos. –Astória é burra, mas nem tanto. Sem falar que Clary é da Corvinal por algum motivo, e é uma Ronória.

-Pensamos em nos reunir muito tarde. –Observou Gina. –Além de que, qualquer um podia nos escutar marcando o ponto de encontro e a hora.

-E é digno de comentário que o ponto de encontro não era exatamente sigiloso. –Disse Harry, indo até Iúlia.

-Eu sei, eu sei muitos erros, muito mais erros do que eu gostaria. –Suspirei. Aproveitando-me de que havia posto um abaffiato e ninguém fora da Ala Hospitalar nos ouviria, continuei. – Mas agora precisamos de um contra-ataque. Não quero que saiam impune dessa. Já viram o estado que ficou a perna do Mark Flington? –Incitei, apontando pro garoto lufano desacordado. A raiva é um ótimo combustível pra esse tipo de situação.

Uma mão se levantou no ar instantaneamente. Um corvinal baixinho, de cabelos negros e olhos azuis, com ar arrogante era o dono dessa mão.

-Sim? –Perguntei.

-É só uma ideia, mas poderíamos discutir em tópicos. –Opinou. –Por exemplo, pra começar, o modo de nos comunicarmos. Se eles continuarem nos ouvindo, será um problema enorme. É prioridade.

Eu estava séria, mas por dentro eu sorria. Era por esses e outros motivos que eu achava a guerra educativa, de certa forma. Se eu não sabia nada de estratégia, os Dramionários que soubessem me ensinariam. Seria útil até mesmo para a guerra de verdade, a que estava acontecendo lá fora, mas que logo chegaria a Hogwarts: A com Voldemort.

A resposta dele era boa, e me deu um estalo. Praticidade na guerra era uma coisa importante. Uma prioridade, como ele disse.

 -Qual seu nome? –Perguntei. Era meio difícil decorar todo mundo.

-Mauro. Mauro Cecini. –Respondeu. Realmente, ele soava bem arrogante.

-Certo Mauro, então, a sua ideia é digna de um corvinal, realmente. –O peito dele estufou. “O ego dele já não está muito grande não?” reclamou Draco por legimência, antes que eu continuasse. –E eu mesma acabei tendo uma ideia a partir da sua. Assim como podemos dividir os problemas em tópicos, poderíamos dividir as pessoas em obrigações diferentes. O que acha dessa ideia?

E não, Draco, não está. Uma coisa que você precisa aprender sobre lealdade: Só se é leal a quem se quer ser leal. Estou o fazendo gostar de mim, e tentar fazer com que os outros notem que o trato bem. Completei, por legimência.

-Como assim? –Perguntou Zabini.

-Ora, é até simples. Acho que entendi. –Falou Harry. –Pra cada problema, uma solução.

-A propaganda. –Ri. Ele me acompanhou. –“Porque você vale muito” –Imitei, desconfiando de que essa não fosse a frase correta.

-Ahn? –Se perdeu Draco.

-Coisa de trouxas. –Dissemos eu e Harry ao mesmo tempo.

Draco ficou nos encarando.

-Enfim. –Continuou Harry. –O que eu quis dizer é que Hermione quer separar um grupo de pessoas para resolver cada problema.

Um coro de “Ah!” se espalhou pela Ala Hospitalar.

-Considero uma boa ideia. –Disse Mauro. O restante concordou com a cabeça. Viu? Gabei-me para o loiro que certamente estava escutando meus pensamentos.

-Ok então. Quais são os problemas que temos mesmo? –Perguntei perdida.

-Comunicação. –Lembrou Draco.

-Ok, eu cuido disso. –Falei. –Afinal, fui eu que criei aquelas moedas no ano passado. Mauro procure mais... Nove pessoas que considere propícios, ou seja, que sejam criativos e tenham alguma habilidade manual, temos de fazer o objeto. –Mauro começou a olhar em volta, pensativo. -Próximo?

-Ponto de encontro. –Disse Iúlia.

-Tenho certeza que pode cuidar disso, Panda. –Designei. Ela deu nos ombros. –Escolha dez pessoas, depois de encontrar, vai ter de se certificar que ninguém além de nós o encontre e que tenha como sair e entrar livremente, mas sem risco de que alguém do lado Ronória descubra. -Ela se levantou e começou a escolher. –Outro problema.

É eu talvez levasse jeito pra essas coisas.

-Precisamos de um plano, e agora. Pelo menos alguma preparação. Agora que alguém começou tudo de fato... –Comentou Zabini.

Todos sabiam o que ia acontecer. A enfermaria ficou em silêncio, coisa inacreditável considerando o número de pessoas.

-Um plano em cima de outro. –Murmurou uma ruiva, sonserina, do meu lado.

-O que disse... Ahn, qual seu nome? –Perguntei, sorrindo o mais docemente que podia.

-Seraphine. –Respondeu. Os olhos dela eram muito verdes. –Seraphine Malbec.

-Bem, você pareceu ter uma ideia, Seraphine. –Falei.

-Minha família sempre adorou estudar guerras e conflitos bruxos, principalmente quando estavam relacionados aos Malbec, então tenho alguma noção do que poderíamos fazer.  –Explicou rapidamente. –Uma das ideias mais eficazes sempre foi a estratégia de usar “um plano em cima do outro”.

-Sei do que está falando. –Exclamou Draco, animado. –Vamos arquitetar um plano pequeno e o por rapidamente em prática, mas por trás estaremos criando e aperfeiçoando um maior e bem mais eficaz. O menor servirá para esconder e também será como um aríete. E quando o maior for posto em prática, sairemos vitoriosos ou pelo menos bem próximos a isso.

-Exatamente! –Concordou, tão animada quanto, Seraphine.

-Minha família também tem esse costume. –Se manifestou Lino Jordan, que era muito amigo dos gêmeos. –E outra estratégia conhecida é de confundir o inimigo. Podíamos fazer trotes, pegadinhas, desviar a atenção deles. Pirraça ajudaria com certeza.

-Pirraça é facilmente manipulável, pode mudar de lado muito depressa, e não é nada confiável. –Rebateu uma lufana.

-Não é necessário que ele saiba alguma informação sobre nós ou nossa localização, ele só precisa criar caos, e isso ele faria sem hesitar. –Devolveu Lino. –Além disso, poderíamos dar informações falsas, se ele espalhasse, só estaríamos enganando os Ronórios.

-As ideias são todas ótimas. Zabini poderia ficar com as pegadinhas? Tenho certeza que Lino vai adorar ajuda-lo. E Gina é uma Weasley, vai ser de grande utilidade, com certeza. Mais... Três pessoas é o suficiente. –Ofereci. –Se precisarem de ajuda pra concretizar as pegadinhas, recrutem mais alguém.

Os olhos dos três citados brilharam.

-Com. Certeza. –O trio pareceu se dar bem. Isso não vai dar boa coisa, de preferência para os Ronórios.

-Quanto à parte de estratégias, e dos planos, acho que Draco se daria muito bem nessa área. –Continuei. –E Seraphine também. -Ela sorriu confiante. – Como a parte de vocês é realmente complicada, acho que quatorze pessoas, incluindo vocês, com cabeças criativas podem agir melhor que onze. Quando eu terminar na parte de comunicação, vou me juntar a vocês. Escolham os outros onze, portanto.

-E o restante? –Perguntou Harry.

Pensei um pouco. Depois, lentamente, sorri.

-Como Iúlia tão delicadamente disse, “não só tem o Weasley naquela porra”. –A morena revirou os olhos ao ouvir a ironia. –Por isso, preciso que alguém os vigie.

-Como exatamente vamos fazer esse trabalho? –Perguntou o moreno, esfregando as mãos.

-Preciso de pessoas atentas a informações potencialmente importantes e até mesmo informações sem muito valor em todos os lugares. Quantos mais olhos e ouvidos por Hogwarts tiverem, mais chances teremos. Hajam naturalmente, mas fiquem alertas. Isso vale pra todo mundo, mas os que não tiverem entrado em algum outro trabalho, fiquem mais atentos ainda. Quero saber cada passo que Ronald e Astória derem, e Clary também. –Os nomes “Mapa do Maroto” e “Capa da Invisibilidade” estavam nas entrelinhas, e ele havia entendido. - E mais do que isso... –Respondi desafiante. -... Quero infiltrados. E são esses infiltrados que você vai liderar Harry.

Harry deu um sorriso digno de um herdeiro dos Marotos.

-Estava mesmo com saudade do Rony. –Disse, sorrindo maleficamente.

-E pra garantir que não haverá traições... –Continuei, conjurando um pergaminho muito, muito longo, colocando o mesmo feitiço do ano passado, com algumas modificações, e escrevendo “Dramione” no topo. -... Quero as assinaturas.

------Quebra de tempo-------------------------

Entrei exausta na minha Sala Comunal. Ainda com a cabeça na guerra interna, pensei que deveríamos por alguma proteção aqui, porque, afinal, éramos “as cabeças” do nosso lado, poderiam nos atacar.

Mas eu estava cansada demais pra fazer alguma coisa de verdade.

Draco me abraçou por trás, beijando meu pescoço.

-Você estava tão sexy dando ordens e usando e abusando do seu instinto natural de líder, que se eu não estivesse completamente quebrado e com alguns pontos na minha testa, você não escaparia hoje. –Disse ele, baixinho.

Ri fraco. O silêncio se abateu.

-Só estou de olho. Não quero ver você de gracinhas com Seraphine Malbec. –Murmurei de volta, quebrando o clima tenso que ficou.

-Tanto quanto eu estou com os dois olhos no Mauro Cecini. –Respondeu ele.

Outra pausa. Bocejei.

-Vamos dormir. –Chamei.

-Tudo bem. –Respondeu ele.

-No quarto de quem hoje? –Perguntei.

A gente ficava se revezando.

-O seu. –Sussurrou ele de volta.

Devagar e nos apoiando um no outro, chegamos ao meu dormitório.  Eu abri a porta, e meu queixo foi bater no chão.

Tudo estava um enorme caos.


Notas Finais


E então? :3


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