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História Coisa de gente grande - Você gosta dele, papai?


Escrita por: cactae

Notas do Autor


Iae rapaziada to chegando com mais um cap de cgg

como cês tão? espero que estejam bem porque eu tô doente pra caralho, não que alguém ligue, but... bem, eu ia trazer o cap antes, mas adivinhem quem foi um ser humano burro o suficiente para perder o cap da fic e só achar agora? isso mesmo, cactae grrr

Enfim, ignorem os erros e boa leitura~

Capítulo 3 - Você gosta dele, papai?


Fanfic / Fanfiction Coisa de gente grande - Você gosta dele, papai?

As roupas espalhadas pela cama denunciavam o quão nervoso o Kim estava. Já era bem a décima sétima vez que ele mudava as peças de roupa em seu corpo, não encontrando nada que lhe fizesse se sentir bonito ou a altura de ser o acompanhante do Park em todos os programas que o rosado vinha preparando para os dois.

Haviam combinado de sair a alguns dias, escolhendo a melhor data para os dois para que não houvesse nada que pudesse atrapalhá-los. Andava difícil conciliar os afazeres com a vontade que tinham de ver um ao outro, já que Taehyung tinha uma grama de ilustrações para finalizar e Jimin estivesse sempre ocupado ficando até tarde na academia de dança que dava aulas para que a apresentação de seus alunos saísse estupenda. Por isso, estavam trocando mensagens quase o tempo todo, quando não estavam grudados no telefone por horas a fio como se fossem dois adolescentes a experimentar o primeiro amor.

Desde o dia que o acastanhado fora à casa do Park para que sua filha pudesse brincar, sua mente constantemente lhe pregava peças e sempre lhe dirigia para o dono dos cabelos róseos, imaginando-se como seria estar com ele em diversas partes do seu cotidiano. Naquele dia, no entanto, não puderam conversar muito, já que estava atarefado demais com os desenhos, apenas dividiu uma garrafa de cerveja com os dois mais velhos e ficou vermelho com as olhadas nada discretas que o anfitrião lhe lançava toda vez que estendia a garrafa escura em sua direção.

Não haviam tido nenhum contato físico além de aperto de mão – e de quando Jimin lhe tirou uma mecha de cabelo que caía em seus olhos – e a possibilidade de qualquer coisa além disso acontecer nesse encontro o deixava a quase suar frio. Não tinha mais idade de estar tão nervoso com um simples encontro, mas a quem queria enganar? Estava tremendo da cabeça aos pés e sabia que de simples aquele encontro não tinha nada.

Estava tão ansioso que até mesmo tinha esquecido que tinha hora para ficar pronto e quando deu por si, olhando para o relógio em cima de seu criado-mudo, já estava quase em cima da hora e logo, logo seu irmão mais velho estava ali para pegar a sobrinha e, posteriormente, Jimin lhe buscaria para que fossem aproveitar o dia.

Queria gritar, jogar todas suas roupas para o alto e queimar todo seu closet que naquele momento parecia tão sem opção para si, mas apenas se limitou a se jogar na cama no meio daquela montanha de roupas e grunhir frustrado contra os tecidos, soltando lamúrias desconexas enquanto tentava não berrar consigo mesmo.

— Um homem desses, formado e de barba feita agindo desse jeito, tsc tsc... — Solyu pulou em cima de seu pai, rindo ao que ele resmungava em baixo de si. — O que lhe aflige, ó grande papai?

— Não tenho o que vestir para sair e isso está me deixando frustrado, filha.

— E esse monte de roupa aí? Tão podre?

— Isso é jeito de falar comigo, mocinha? — O Kim virou-se, derrubando a filha naquele amontoado de peças também. — Aliás, porque não está arrumada? Seu tio vem já aqui lhe buscar para vocês passearem.

— Ah, eu senti que o senhor precisava dos meus conselhos de moda, já que sou sua personal stylist, e vim lhe ajudar, aliás, caso o senhor não se lembre, desde ontem que minhas roupas estão separadas já que o senhor mesmo disse que eu tinha de ser mais organizada. E também vim pedir para que o papai me ajudasse a pentear meu cabelo.

— Hum... Dessa vez, eu vou aceitar essa explicação, mas o que minha pequena aspirante a fashion designer quer de penteado?

— Aquele igual ao da Florzinha de As meninas superpoderosas, papai! Está aqui o lacinho. — Entregou ao mais velho o acessório de cabelo laranja. — Aliás, papai, como o senhor pode não ter o que vestir se o que não gasta comigo e com as compras do mês de casa, gasta comprando aquela marca cara que tem as cobrinhas?

— Gucci? — Indagou e a mais nova moveu a cabeça em afirmação. — Mas eu não gasto tanto dinheiro assim, quer dizer, só um pouquinho. E em minha defesa, foi seu pai quem me deu a maioria das peças. Se meu closet só tem Gucci, a culpa é toda e totalmente de seu outro pai, Jeon Jeongguk!

— Como se o senhor não gostasse. — Solyu riu, passando a mão por sua franjinha já que seu pai havia terminado o penteado. — Vem, papai, eu vou escolher as roupas que o senhor vai usar para ir bem bonito encontrar o papai do Linhyun. Há preferência do que usar?

— Algo confortável, por favor, querida. — Taehyung riu da cara pensativa que sua menina fez, a Jeon era mesmo uma figura, lembrava-lhe muito o ex marido.

— Certo. Sente-se aí que eu também darei um jeitinho nessa moita que o senhor chama de cabelo. Mas terei de ser rápida, como o senhor mesmo disse, titio Jinnie já já estará aqui e ele vai trazer a Seohoon unnie!

— Você adora a nova namorada do seu tio, não é? Se dá bem mais com ela do que com aquela outra que eu sequer lembro o nome.

— Ela nem gostava de brincar comigo, papai! Além de ficar pedindo a atenção do tio toda hora, fazendo cara feia para mim quando ele falava comigo. Não gostava dela mesmo não, mas agora eu amo as minhas quase titias, tanto a Annie unnie, namorada do tio Joonie e a Seohoon unnie! Mas não estamos aqui para falar de mim, papai, estamos aqui para escolhermos um look para o senhor. Então, vamos! Esquadrão da moda por Jeon Solyu.

Taehyung riu alto, levantando-se da cama e observando sua filha mexer em sua bagunça de roupas. A pequena parecia concentrada no que fazia e o Kim se permitiu sorrir leve com a imagem que era a garotinha ali. O tempo parecia passar rápido e para si, Solyu estava crescendo tão rápido que se perguntava em quando foi que aquela menininha parou de gorfar em suas roupas e repetir “Gukkie” sorrindo de um jeito todo banguelinha para o pai mais novo.

Não negava que sentia falta daqueles tempos, não porque namorava o melhor amigo, mas sim porque era engraçado e divertido ver aquela casa movimentada de risos de alguém além de si e sua menina, além de que Solyu era uma fofa com poucos meses de vida e, ás vezes, sentia que a menina também tinha o peito carregado de saudade de seu outro pai, ainda que não pudessem dar a ela mais aquilo de ter a família sempre presente. Jeongguk se esforçava para estar sempre com sua filha, mas era um CEO ocupado e por mais que ambos os adultos fossem melhores amigos e se gostassem como tal, sabiam que não era uma boa viver sob o mesmo teto, até porque apesar de todo carinho nutrido, eram ex’s maridos e aquilo seria tremendamente estranho.

— Achei! — Foi tirado de seus devaneios ao ouvir o grito entusiasmado de sua pequena. — Uma bela roupa para um belo homem. Cadê meus aplausos, papai?

— Você é sensacional, filha! — O Kim abaixou-se, distribuindo beijinhos por todo o rosto de sua filha ao que ela fazia careta e resmungava coisas como “para, papai!” e “isso é nojento, pai” fazendo o mais velho dar boas gargalhadas. — Obrigada, minha neném!

— Não sou mais neném, papai, eu já tenho oito anos! — Mostrou oito de seus dez dedos das mãos para o mais velho. — Agora eu vou para o meu quarto terminar de me arrumar. Posso levar aquela bolsinha de unicórnios para o passeio com o tio Jin?

— Ah, mas é minha bebezinha, sim! Sempre vai ser a nenenzinha do papai. — Apertou as bochechas da pequena. — E, pode sim, mas lembre-se de deixa-la na responsabilidade de seu tio. Vá terminar de se arrumar mesmo que eu já coloco as coisas na sua mochila.

Viu a garotinha sair saltitante de seu quarto e sorriu mais uma vez, como amava aquela menina e a oportunidade lhe dada para ser pai de alguém tão especial. Sentia que pecava em alguns aspectos na educação da Jeon, mas sabia que se esforçava ao máximo para ser um ótimo pai e ajudar na construção de um bom caráter da criança, só que nem tudo era perfeito. Era um pai de primeira viagem quando a encontrou junto de Jeongguk, mas havia aprendido tanto nos oito anos com essa nova função em sua vida que já se via sofrendo por antecedência sobre quando sua menina ficasse mais velha.

Saiu dos devaneios quando ouviu o som de notificação de mensagens em seu aparelho de celular, tratou de ir rapidamente até o mesmo, desbloqueando o touch e se deparando com mensagens de Annie – sua cunhada – dizendo que logo ela e Namjoon estariam fazendo uma visita para ele e Solyu, mensagens de Jeongguk perguntando sobre a filha, mensagens de Jin dizendo que já estava chegando para pegar a sobrinha e as últimas, estas que lhe fizeram sorrir de orelha a orelha, eram de Jimin dizendo que estava contando os segundos para que pudessem se encontrar.

Isso fez com que uma luz vermelha de emergência fosse acesa em sua mente, assim, logo ele estava tropeçando nos próprios pés enquanto jogava o celular na cama e colocava desajeitadamente a calça de brim escolhida por sua filha, em seguida, colocando a camisa de esporte fino até os últimos botões em suas casas. Calçou uma de suas sandálias mais simples, já que Jimin havia dito que o passeio era uma surpresa ao ar livre.

Por sorte, adorava surpresas, ainda mais que lhe deixassem ansioso, o que não era muito difícil uma vez que era um rapaz muito curioso, mas naquele momento, não sabia se estava ansioso para o tal passeio surpresa ou para rever o Park. Tinha suas suspeitas todas postas na última alternativa. Para si, era até mesmo estranho e temia estar se apegando fácil a alguém que conhecia há pouco mais de um mês, mas o rosado era tão interessante e tinha tanto em comum consigo que já se via todo caidinho por ele.

Deu o toque final em sua composição visual respingando Sauvage masculino Eau de Toilette da Dior – presente de seu irmão mais velho, Seokjin – em seu pescoço, atrás das orelhas, na camisa e em seus pulsos, dando uma última passada de seus dedos em seus fios castanhos claros para que ficasse meio subentendido que ele havia passado tanto tempo se preparando para aquela saída.

Quando o som da campainha ressoou pelo apartamento, já estava com a mochila de Solyu por sobre seus ombros e a mão segurando a de sua pequena já no final da escada. Repassou todos os comportamentos de sempre como um mantra para a garotinha, além de ter checado se tudo que ela precisaria ao longo do dia estava ali dentro. Não queria ser um pai tão paranoico, mas não conseguia evitar. Prezava demais por sua filhinha.

Abriu a porta já se preparando para ouvir seu irmão resmungar sobre ter demorado para abrir quando se deparou com – além do irmão e da cunhada – os olhos curiosos do rapaz menor que si. Engoliu em seco, perdendo-se nos castanhos adoráveis que eram os orbes alheios. Pelos céus, Park Jimin estava lindo trajando aquela camiseta de mangas longas amarela com estampa poá, os cabelos róseos para trás, a calça skinny que realçava suas coxas e um sorriso de canto em seus lábios grossos. Taehyung não queria demonstrar estar tão abalado apenas por ver o outro, mas o suspiro que escapou de seus lábios se fez audível para todos os presentes.

— Titio! — Foi tirado de seus pensamentos quando sentiu a filha soltar sua mão e correr para o tio, que a pegou, abraçando-a forte e levantando-a em seus braços. — Que saudade! Ah, oi, Seohoon unnie e tio Minnie!

— Oi, Sollie. — Bae Seohoon sorriu para a menininha, adorava a sobrinha do namorado. — Vejo que está radiante hoje para o nosso passeio.

— Gostou, unnie? Tentei ficar linda que nem você!

— Ah, mas você é muito mais. — A Bae tinha as bochechas coradas. — Bem mais.

— As duas são, inclusive são as mulheres mais lindas da minha vida. — Seokjin apertou a sobrinha em seus braços e depositou um pequeno selar nos lábios da namorada. — Agora, temos que ir. Taehyung está querendo dar uns beijos para sair da seca e temos ingressos para assistir algo melhor que os casos amorosos do meu irmão.

— Hyung! — Taehyung advertiu. — Não seja assim. Mas... me ligue se acontecer algo ou ligue para Jeongguk, tem dinheiro na mochila dela, tem também os documentos dela, além de lenços e uma muda de roupa extra. Eu vou deixar o celular no volume máximo. Estejam de volta antes das dez, por favor, Solyu precisa dormir cedo para não desregular o sono e nada de dar a ela chocolate demais, ela fica elétrica com tanto cacau e demora para dormir e...

— Tchau, Taehyung, divirta-se e bons beijos. — Seohoon empurrava o namorado e Solyu em direção ao elevador, dando as costas para Taehyung que bufava contrariado. As vezes, se arrependia de ter apresentado Seohoon ao seu irmão, pareciam mancomunados contra si. — Até mais tarde!

— Noona... — Resmungou vendo a mais velha, sua filha e seu irmão acenarem de dentro do cubículo ao que as portas metálicas se fechavam. Logo, só restavam ele e Jimin ali e ele não sabia muito bem o que fazer. — Você quer entrar? Tomar uma água, um chá, comer algo? Você tomou café da manhã? Eu fiz bolo para a Sollie mais cedo, sobrou bastante, quer?

Jimin riu, Taehyung ficava uma graça nervoso daquele jeito e todo vermelhinho como estava. Antes achava que o Kim não poderia ficar mais bonito, mas ali viu que estava enganado.

— A única coisa que quero no momento é você. — Foi direto, sem rodeios porque ele era desses. — E estou batalhando para te ter. Então, vamos?

O Kim engasgou com o nada. Como aquele moço conseguia ser dão direto? Mal conseguia dizer seu nome perto dele sem querer enfiar a cabeça no chão para que ele não notasse a coloração de suas bochechas. Não se considerava tímido, até estar diante daquele ao qual lhe deixava totalmente sem jeito. Por fim, suspirou. Tentaria manter a postura diante àquele homem, mesmo que isso lhe soasse impossível.

— Vamos.

 

 

 

Ambos riam de si mesmos a margem do Rio Han. Estavam caminhando a algum tempo quando Jimin disse que tinha a tal surpresa para Taehyung esperando pelos dois logo mais. Estavam rindo porque, apesar de se sentirem mais confortáveis um com o outro ao passar do tempo, não negavam que a presença alheia mexia com os próprios sentidos.

O Park se considerava o mais calmo entre os dois, mas o Kim viu que não estava sozinho naquele turbilhão de sentimentos ao sentar-se na canoa e ver que Jimin, inutilmente, tentava remar e resmungava sobre não conseguir sair do lugar, logo sentindo-se tapado por não perceber que a corda que segurava o barco na margem ainda estava presa ao toco de madeira, fazendo assim que ambos caíssem em gargalhadas com o deslize do rosado.

Assim que a corda foi solta, Jimin começou a remar devagar em direção ao meio do rio, apreciando como Taehyung ficava cada vez mais belo diante os seus olhos. A luz do sol poente tocava serenamente o rosto bronzeado, fazendo a pele dourada brilhar aos olhos do mais velho. Poderia beijá-lo ali mesmo.

Já o mais novo não estava diferente, tinha seus olhos postos sob a figura máscula que era o Park remando com tanta destreza a pequena canoa, queria até mesmo registrar o quão demarcado ficavam os músculos alheios naquela forma apenas para que pudesse apreciar na calada da noite enquanto pensava naquele homem que agora parecia ser a única coisa que sua mente conseguia focar, depois de sua filha, claro. Dado isso, sacou a câmera que era uma de suas paixões mais secretas e fotografou Jimin diversas vezes, sorrindo com os olhos fixos a lente, tendo em mente que até mesmo distraído e com o cenho franzido pela força exercida ao remar, o outro continuava lindo.

— Ei! — Foi pego no flagra por um Jimin de olhos semicerrados. — Eu devo ter ficado horrível. Por que não me avisou que estava me fotografando? Eu poderia ter feito poses e ficado gatão.

— Acredite, você é “gatão” espontaneamente mesmo. — Taehyung não conseguia acreditar que havia dito aquilo. — Quer dizer, as fotos ficaram muito boas.

O Park riu do constrangimento alheio. Ah, que sorte tinha do acastanhado estar solteiro – não por muito tempo se dependesse de si – e ter aceitado sair consigo, Jimin já se via totalmente na do outro, só faltava ele estar na sua também.

Ficaram se olhando por um intervalo de tempo considerável, até que Jimin parasse de remar e pousasse os remos de madeira em cima dos bancos – já que mesmo que estivessem presos nas argolas, os objetos de madeira poderiam deslizar e, assim, dariam adeus a volta para casa cedo – e pulou alguns com cuidado para não cair ou virar a canoa, sentando-se de frente para Taehyung, que prendeu a respiração ao nota-lo tão próximo. Assim, Jimin curvou os lábios em um sorriso singelo, tomando as mãos grandes do Kim entre as suas pequeninas.

— Fico contente que tenha aceitado sair comigo... — Jimin não desviava os olhos do mais alto. — Eu te achei bonito e interessante desde a festa dos gêmeos, queria ter conversado mais com você, nossas prioridades eram outras naquele instante, mas eu não descansaria enquanto não pudesse ter pelo menos uma chance com você e... — Jimin continuaria a se declarar se não fosse pelo barulho incessante das notificações de mensagem em seu celular, sacou rapidamente o telefone móvel do bolso e riu, eram mensagens do seu filho – que estava na casa de Hoseok e Yoongi – e uma selca dele, dos gêmeos e dos dois mais velhos, além de vários emojis. — Só um instante.

Virou o celular em direção a si e a Taehyung, que sorriu quando viu a câmera apontada para si ao que sorria para a selfie inesperada dele e de Jimin – que não notaram naquele instante, mas eram a primeira foto de casal juntos – e riu quando o Park disse que estava conversando com Linhyun.

Estava distraído na figura paterna que o rosado exalava e imaginando o quão bom ele seria em sua vida e na de sua filha quando o viu mostrar-lhe a tela do celular outra vez, mas naquele momento não era para foto e sim para ler a última mensagem deixada pelo filho do outro.

— “Você gosta dele, papai?” — Taehyung leu a mensagem sentindo suas maçãs do rosto aquecendo ao passo que compreendia o significado daquela frase, não se freando ao encarar um Jimin com um sorrisinho displicente adornando os lábios grossos. — Ele está falando de mim?

— E de quem mais seria? — O menor arqueou a sobrancelha, aproximando-se de Taehyung, vendo-o fechar os olhos conforme o espaço diminuía. — Lógico que é de você.

— E...— Taehyung apertou as pálpebras com mais força ao sentir Jimin depositar um selar em seu pescoço. — E você gosta?

O Park não respondeu com palavras, apenas tirou a cabeça do vão entre o pescoço e o ombro alheio – não sem antes sorrir satisfeito pelas sensações causadas no rapaz mais novo –, não desaproximando os rostos ao que se perdia na imagem bonita que era o Kim de olhos fechados e lábios entreabertos como se esperasse sua próxima ação já premeditada. Varreu seus olhos desde a testa amostra às bochechas em tom de carmesim a pintinha bonita no nariz alheio, ao que finalizava encarando os lábios rosados e umedecia os seus próprios, diminuindo o espaço quase inexistente enquanto resvalava um nariz do outro e sentia o primeiro contato dos lábios macios.

O toque suave entre os semelhantes se intensificou a partir do encaixe entre as bocas. Jimin experimentou chupar o lábio inferior do mais novo – que soltou um murmúrio de aprovação à ação alheia – antes de passar sua língua que buscava a do outro. Quando ambos sentiram os músculos molhados em contato, tentaram se aproximar ainda mais, ainda que não fosse fisicamente possível. O Park tinha suas mãos fazendo um carinho da cintura às coxas do mais novo ao que Taehyung mantinha a destra em seu colarinho, puxando-o mais para si enquanto a canhota fazia um carinho delicado nos fios róseos que encontravam-se bagunçados como o coração de cada um.

O sabor que ambos compartilhavam era doce, tinha gosto de paixão e das fortes, os toques eram sutis entre o beijo cálido, quase como um contraste com a carga de emoções que ambos sentiam. Acabaram por sorrir ao finalizar aquele contato com selinhos demorados que pareciam acalentá-los de uma forma que duvidavam já terem sentido antes.

Encostaram as testas, permitindo perderem-se na aura que os englobava, ao que Jimin levava os dígitos às bochechas alheias antes de responder:

— Sim.


Notas Finais


me desgubem pela narração bosta do beijo, eu sou bv -qqq brincadeira...

Keroly, espero que esteja satisfeita porque você me encheu o saco para atualizar essa fic grrr

bem, deem aquela comentada básica aí para acalentar meu coraçãozinho e a gente se vê numa próxima...

xoxo, see you~


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