1. Spirit Fanfics >
  2. Cold >
  3. You want to be loved

História Cold - You want to be loved


Escrita por: cabellobunda

Notas do Autor


OLÁÁÁÁÁÁ

Capítulo 9 - You want to be loved


Continuava mostrando-se indiferente. Camila, sorrindo, sacudiu negativamente a cabeça.
            – Eu a senti tremer em meus braços e compreendi que tinha medo de se deixar dominar pela profunda emoção que sentia naquele estante. Você estava sendo beijada pela primeira vez por uma mulher. – Lauren ria como se zombasse das palavras de Camila.
            – Já vi que você, com toda a experiência que pensa ter, não conhece as pessoas. Se conhecesse não diria isso que está dizendo. Não senti emoção nenhuma.
            – Você não confessa para não dar o braço a torcer. Mas eu tenho a certeza de que, no fundo do seu coração, deseja imensamente amar e ser amada.
            “E se ela tivesse razão? Não seria por isso que ela perdia o sono e ficava pensando coisas e mais coisas?”
            “Seria um absurdo pensar que eu estou apaixonada por Camila. Não. Não é possível”.
            – A música está terminando, obrigada – desprendeu-se de seus braços e voltou para a mesa. Vendo que Camila continuava parada, Lauren a fitou com indiferença, dizendo ao sentar-se:
            – Obrigada, até logo.
            Camila sentiu raiva ao se ver sendo tratada daquela maneira e teve vontade de agarrá-la até senti-la dominada em seus braços.
                                                            * – * – * –
            Pouco depois entrava Taylor em companhia de Garrett. Ocuparam uma mesa afastada e foram dançar.
            Depois de dançarem algumas vezes, beberam qualquer coisa e saíram juntos.
            O homem de meia idade, cujo rosto mostrava as marcas de uma vida de diversões e prazeres, e a mocinha apaixonada e inexperiente, formavam um par muito estranho.
            Em que pensariam eles?
            Um homem como Garrett poderia se conformar com um amor platônico? Ou ela estava cedendo aos seus desejos? Era impossível saber. O perigo estava na submissão que o amor impunha à Taylor, fazendo com que a razão fosse dominada pelo coração.
            Garrett a ia levando no seu carro para o apartamento.
            – Garrett, Garrett – Taylor começou a chorar baixinho.
            – Você chora sem motivo. Isso me deixa nervoso!
            – Eu não deveria ter vindo, sei que não devia.
            – Não exagere pensado que está cometendo um grande pecado. Parece uma menina fingindo-se de santinha ou uma tola puritana.
            – Como você pode dizer isso?
            Garrett parou o carro defronte do bonito edifício e abriu ambas as portas do carro.
            – Vamos subir. Falaremos melhor lá em cima.
            – Eu não entrarei. Não devo ir ao seu apartamento, não fica bem.
            Ele mordeu os lábios com impaciência. De repente, desceu do carro, dizendo:
            – Pois então faça o que bem entender. Não quero saber de mais nada.
            – Garrett!
            Ele ia se encaminhando para a entrada do edifício.
            Taylor ficou no carro soluçando, com o lenço nos olhos. Sentia-se humilhada e ofendida com a atitude de Garrett.
            Este deixou o elevador e tirando a chave do bolso abriu a porta do pequeno e bem decorado apartamento. Xingou em voz baixa como num desabafo e foi direto ao bar tomar um trago.
            Acendeu um cigarro e pôs-se a fumar muito nervoso, bebendo grandes goles.
            “Com certeza, ainda está no carro chorando. Diabo de mulheres! Só sabem chorar! Mas, coitadinha, ela é tão nova! Mas se eu vou começar a ter pena, estou perdido.
            A campainha tocou e ele correu para abrir.
            Taylor estava ali, de cabeça baixa, soluçando. Esbelta, linda, tremendo pelo choro, parecia uma vítima, uma escrava diante do dono.
            Garrett tinha conhecido muitas mulheres ao longo de sua vida de solteirão rico, mulheres de todas as idades, de todos os temperamentos, mas nenhuma o impressionara tanto como Taylor. Essa menina apaixonada e ansiosa, mas pura, cuja pureza ele estava achando difícil de iludir.
            Seria que ele estava desejando mesmo isso? Não o sabia com certeza.
            “Casar? Deus me livre! Só se estivesse louco para casar com uma mocinha mais nova do que eu vinte e três anos.
            Taylor se desprendeu de seus braços e de seus beijos e ficou trêmula, de pé, a pouca distância, com uma expressão de intensa amargura.
            – Você não me ama, Garrett, não me ama – reprovou ela num soluço.
            Ele acendeu um cigarro e fumou com os nervos tensos. Tinha quarenta e cinco anos. Vira seus escrúpulos irem ficando ao longo do caminho percorrido. Sua experiência mostrara-lhe que as mulheres que mais resistem não são as que menos desejam e sabia também que, na vida de uma mulher, há sempre um homem que é o primeiro. Por que, então, tanto escrúpulo? Agora que ele conhecia bem o amor e as mulheres, estava se portando como um rapazinho cheio de decência e moralidade! Era um absurdo!
             Mas no entanto...
            Apagou o cigarro com raiva e dispôs-se a sair.
            – Vamos, Taylor – disse com, modos bruscos – Eu vou levar você em casa.
            Já não era a primeira vez que isso acontecia. Ela já estivera ali outras vezes, ele sabia que poderia fazê-la perder a cabeça e, no entanto, acabava por levá-la de volta à casa, tão pura como quando nascera.
            E sempre voltava resmungando:
            “ Eu sou um perfeito idiota. Já não sou criança, tenho quarenta e cinco anos e, qualquer dia não estarei mais em condições de agradar as mulheres. E sou tão cretino, tão imbecil que deixo escapar a garota mais bonita e mais apaixonada que conheci em minha vida, tendo a certeza de que conseguiria dela o que quisesse.
           


Notas Finais


o cerco está se fechando, Garrett. A LAUREN TÁ FICANDO COM UMA PULGA ATRÁS DO ORELHA, mas sei lá né...
lembrem-se que a Laur vai viajar... apenas lembrem disso


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...