1. Spirit Fanfics >
  2. Connection >
  3. "fá-lo de vez"

História Connection - "fá-lo de vez"


Escrita por: barbaraIbiebs

Capítulo 2 - "fá-lo de vez"


Fanfic / Fanfiction Connection - "fá-lo de vez"

 

Enquanto tomava o pequeno almoço com Barbara, ouvia também as notícias sobre a noite anterior.

As informações não eram muitas, visto que não foi possível identificar qualquer gangue ou relacionar com a Mafia, mesmo sendo essas as suspeitas.

Falavam também da denúncia anónima, esta feita por alguém que assistia à troca.

Mantive-me em silêncio, embora interessada no assunto. Um dos policiais da LAPD, informava que um dos homens envolvidos no caso, tinha sido apanhado. Após um interrogatório de duas horas, foi encontrado morto na própria cela.

Arregalei os olhos, perante as informações.

- Zoe? - Olhei para a rapariga à minha frente, esta também interessada no assunto. - Isto aconteceu mesmo à frente do apartamento?

- Sim... Qualquer dia nem podemos sair à rua. - Murmurei, terminando os cereais. - Bem, tenho que ir para a clínica, até logo.

Peguei na minha mala e nas chaves do carro, saindo do apartamento e eventualmente do prédio. Ao caminhar até ao carro, reparei nos peritos em encontrar provas a circular pela marina.

O local estava vedado com as típicas fitas, para além de polícias e seguranças, os peritos e jornalistas.

Pessoas curiosas também, principalmente mães e pais, preocupados com a situação.

Entrei no carro, reparando nos movimentos pelo estacionamento. Sentia-me um pouco observada, tinha a certeza que estava alguém no estacionamento.

Tranquei as portas, liguei o motor e conduzi até Los Angeles, onde a clínica se situava.

Cumprimentei a auxiliar na recepção, o veterinário a analisar as marcações do dia e uma das auxiliares a repor os medicamentos nas prateleiras. Vesti o pijama, atei o cabelo no cimo da cabeça e voltei para junto do veterinário.

- Castração ás dez, destartarização ás três, vacina da raiva agora mesmo. - Balancei a cabeça, assentindo. - Duas consultas de rotina, onze e onze e meia.

Preparei o consultório, quando Marie informou Elliot que o primeiro cliente já esperava na sala. O mesmo abriu uma das portas, chamando o cliente.

 

(...)

 

Após a destartarização, recebemos uma chamada sobre um atropelamento há cinco minutos. O gato estava a caminho da clínica, o que me levou a preparar o consultório número dois, enquanto Elliot colocava a cadela da limpeza dentária numa das jaulas de internamento.

Logo, a voz de uma mulher chegou aos meus ouvidos. Esta chorava, estava em pânico com o gato nos braços.

A mulher pousou o gato na marquesa e logo Elliot fez a triagem.

A B C

A- Airway (Vias Aéreas); B- Breathing (Respiração); C- Circulation (Circulação).

O estado do animal não era tão grave quanto parecia. Havia algumas lesões expostas, possíveis queimaduras devido ao alcatrão e uma pata sem mobilidade.

Coloquei o animal a soro, administrei um analgésico, pois era evidente que se encontrava em dor, enquanto Elliot tirava sangue da jugular. Tratei de desinfetar as feridas do gato, de lhe colocar um colar isabelino e coloquei-o numa das jaulas.

Juntei-me a Elliot, que esperava os resultados sanguíneos.

- Vou falar com a responsável do gato, tentar perceber o que aconteceu. - Balancei a cabeça, assentindo. - Podes ir para casa, a Joanna deve estar a chegar.

Em meros minutos, troquei de roupa e sai da clínica.

Já perto de casa, estacionei o carro no mesmo lugar, que por acaso estava vago. Já não havia tantas pessoas no local assinalado pelas autoridades, muito menos jornalistas.

A primeira coisa que fiz ao entrar no apartamento, foi ligar a televisão.

Não havia qualquer novidade, qualquer pista. O que me desmotivou um pouco.

- Parece que a denúncia foi em vão.

O meu sangue parou.

Um arrepio percorreu todo o meu corpo, ao assimilar tais palavras. Esta, ditas por uma voz masculina, que certamente, não pertencia a Barbara. Nem a ninguém com chaves para entrar no apartamento.

Engoli a seco, virando-me lentamente para trás.

Um rapaz na casa dos vinte, estava sentando no meu sofá. Numa posição confortável, com os ténis sob a mesa ao centro da sala e uma cerveja pela metade numa das mãos.

Mordi o interior da minha bochecha, perplexa com o que estava a acontecer. Perguntava-me quem era e como havia entrado no meu apartamento.

Como sabia que havia feito a denúncia?

- Relaxa babe, podemos chegar a um acordo. - Murmurou, com uma expressão confiante e autoritária.

- Co-Como é que entraste aqui?

A minha voz soou mais trémula do que esperava, o que agradou bastante ao rapaz à minha frente.

Creio que o medo era evidente, só de olhar para mim.

Não conseguia disfarçar. Estava assustada, confusa e um pouco receosa. Será que era um dos homens envolvidos no tráfico na noite anterior?

- Pela porta.

- Mas...

- Devias de te preocupar com o que faço aqui, não como entrei. - Levantou-se, caminhando na minha direção. Dei alguns passos atrás, pois não queria estar próxima dele.

- O que... fazes aqui?

- Sei que fizeste a denúncia.

- Qual denúncia? - Revirou os olhos, pousando a cerveja na mesa.

- Não te faças de inocente.

Voltou a dar um passo na minha direção, o que me levou a correr para a cozinha e a fechar a porta.

Coloquei algo pesado a travar a mesma, tirando o telemóvel do bolso. Apressei-me a ligar para as autoridades, mas antes de dar qualquer informação, o rapaz forçou a porta e rapidamente se apoderou do meu telemóvel.

Estava de facto, aterrorizada.

Guiou as mãos aos meus ombros, pressionando-me contra a parede. O facto de ser mais alto que eu, largo devido aos músculos que agora estavam sobressaídos, só me assustava mais.

Senti lágrimas nos meus olhos, ao encontrar os dele. Um vazio nos mesmos. Não havia qualquer emoção.

Embora, a pressão exercida pelas suas mãos e a sua respiração pesada, fossem indicadores de raiva.

- Não te atrevas a repetir a brincadeira. - As minhas pernas estavam trémulas, tentava não entrar em pânico.

- Vieste aqui para me matar? Então fá-lo de vez!

Uma risada breve e sarcástica chegou aos meus ouvidos.

- Sei que não vais ser estúpida ao ponto de comentares com as autoridades. Muito menos quando fores testemunhar a tribunal.

- Dá-me um motivo para não o fazer.

- Porque nessa altura vais estar apaixonada por mim.

Afastou as mãos dos meus ombros e eu senti uma pequena dor no local.

O rapaz apenas virou as costas e abandonou o apartamento, deixando-me completamente confusa.

Ele tinha assim tantas certezas que não o iria fazer?

(...)

 

 


Notas Finais


FINALMENTE NOVO CAPITULO AHAH~
esta fic ainda tem poucos capitulos escritos, por isso irá ser atualizada aos poucos e poucos.
JUSTIN JA APARECEU YAAAAS


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...