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História Consequences - Releitura - Decidindo os nomes


Escrita por: estrofes

Notas do Autor


Bem vindas Consequetes!

~bieberVEVO, ~isadora-vic, ~Mariapotter1, ~Helen0408, ~Gbmdo, ~GabiihMendes, ~GoxxtosaDoBiebs, ~kerillene, ~clarinhabiebers, ~Sexy_Carrot, ~thewayys, ~Me_paynetra, ~ohwbieber1D, ~Vitorizsouza, ~Gi_Greco, ~downtfor, ~ollglary_, ~drunkzyonce, growupdallas,
~iPandinhai, ~feverbiebs, ~MattMozao, ~rafa5, ~ziegller, ~laylapacanari, ~sramalikforever, ~Bitchdoharold, ~ladydastrevas, ~nickydallass, ~SraUnicornizada, ~Joaniima, ~lifeworthl.

Me perdoem se eu esqueci de alguém ou escrevi algum usuário errado amores.
Boa leitura e até as notas finais.
E claro, me desculpem qualquer errinho.

Capítulo 6 - Decidindo os nomes


Fanfic / Fanfiction Consequences - Releitura - Decidindo os nomes

Justin Bieber

 

É estranho para mim pensar nisso, mas quando entrei com Jenna naquela sala de ultrassom, eu era um Justin, e quando sai, era outro.

Ver meus filhos dentro da mãe deles, bem e saudáveis, escutar o coraçãozinho dos dois batendo e saber que eu fiz e que são meus, me causou uma sensação diferente, mas boa. Jen parece estar sentindo a mesma coisa, pois desde que saímos de lá ela não para de passar a mão em sua barriga e ficar sorrindo.

Estaciono o carro em frente ao seu prédio e desligo o mesmo, a olhando.

— Está mais aliviado por não ser uma menina? — Ela pergunta me encarando também e só então me dou conta de que me expressei mal quando disse que não queria uma filha mulher.

— Não vou mentir, estou. Mas Jenna, mesmo se um deles fosse menina não iria ser menos amada, eu também iria amá-la muito. Eu só não queria que fosse garota por que filha exije muito mais cuidado entende? Tem toda aquela preocupação por ela ser mais frágil, o ciúmes e tudo o mais e eu estou sendo pai pela primeira vez. Seria muito assustador para mim. — Explico, e ela abre um pequeno sorriso, balançando a cabeça.

—Tudo bem, eu entendi. — Ela diz e eu fico a encarando, observando cada detalhe de seu rosto.

— E você ficou feliz? Escutando eles dentro de você? — Pergunto, vendo ela abrir um sorriso sincero.

— Muito. — Responde enquanto passa a mão na barriga, mas logo volta sua atenção para mim de novo e arqueia uma das sobrancelhas. — E parece que você também.

— Claro que fiquei. Foi meu primeiro contato direto com eles. Você os tem ai pertinho de você, mas eu não. — Digo e Jenna segura em minha mão, levando-a até sua barriga.

— Agora tem sim. Espera até a hora em que eles começarem a mexer. — Ela diz e eu sorrio. Confesso, ir nessa consulta me fez muito bem. — Mas olha, preciso que suba comigo para avisarmos minha tia.

— Tudo bem, vamos lá.

Saímos do carro e eu aciono o alarme, seguindo com Jenna até a entrada do prédio. Assim que passamos pelo hall para irmos até o elevador, ouvimos alguém chamando por ela. Ambos nos viramos e eu vejo um homem com aparentemente a idade do meu pai vindo até nós com um papel na mão, olhando fixamente para a loira ao meu lado.

— Senhorita Jenna. — Ele diz assim que os dois ficam frente a frente e vejo Jenna forçar um sorriso com sua aproximação.

— Oi senhor Wilson. O que você quer?

— Vim te entregar o aluguel desse mês. Quero ver isso pago em dia, não vai atrasar outra vez. — Ele diz esticando o papel para ela e Jenna o pega com brutalidade.

— Pode ficar tranquilo, eu vou pagar. O senhor sabe que nos últimos meses eu consegui pagar tudo certinho e os atrasados também. — Ela explica e ele torce a boca, balançando a cabeça.

— O pior é que sim. Não sei que milagre você fez. — Ele diz, mas logo volta seu olhar para mim, fazendo uma expressão maliciosa. — Na verdade, acho que sei sim.

— Olha como fala com a Jenna. Mais respeito. — Falo firme enquanto o encaro de maneira séria assim que percebo que ele insinuou que Jenna é interesseira.

— Relaxa cara, eu só achei estranho. Jenna nunca teve dinheiro para nada e agora não tem mais dívidas nenhuma. — Ele retruca e a loira revira os olhos, o olhando com deboche.

— Ela disse que vai pagar, não disse? Então ponto final. — Respondo seco e o homem apenas arqueia as sobrancelhas, torcendo a boca.

— Agora senhor Wilson, por que não volta para o seu balcão e vai conversar com as senhoras do primeiro andar? Elas sim não se importam em te contar sobre suas vidas. — Jenna diz e eu me surpreendo com isso. Nunca vi ela brava ou irritada assim com ninguém. — Agora com licença.

Ela volta a andar em direção ao elevador e eu a acompanho. Assim que ele chega, entramos no mesmo junto de outras duas mulheres e logo ele começa a subir.

— Odeio ele. — Jenna resmunga ao meu lado com a cara fechada enquanto cruza os braços.

— Quem é aquele cara? — Questiono, a olhando com uma das sobrancelhas arqueadas.

— O síndico do prédio. Ele se preocupa mais em saber da vida dos moradores daqui ao invés de fazer seu trabalho. — Ela diz irritada e eu solto um riso pelo nariz, a encarando.

— Fica calma loira. Nunca te vi irritada assim. — Comento e ela balança a cabeça.

— Pra tudo tem uma primeira vez. — Ela responde simplesmente e logo o elevador abre em seu andar. Saio acompanhado dela e assim entramos em seu apartamento.

[...]

— Agora que sabemos o sexo dos dois, precisamos pensar em um nome.

Jenna me diz enquanto permanecemos sentados no sofá assistindo televisão. Sua tia ficou contente em saber que são dois meninos, embora ela queria que pelo menos um fosse garota. A mesma até chorou de emoção quando Jenna deu play no som do coração dos dois batendo para ela ouvir. Sim, Jen quis escutar isso pelo resto de sua gravidez, por isso pediu para a médica gravar o som e passar para seu celular.

— Não sou bom com nomes. Normalmente as mães que sempre escolhem.

— Sim, mas no nosso caso são dois. Dá para cada um escolher um nome. Já tem algo em mente? — Ela pergunta me olhando e eu faço uma careta.

— Não. Na verdade não faço idéia do nome que quero. — Admito, a fazendo rir.

— Confesso que nem eu. Ainda não tinha parado para pensar no assunto.

— Vamos resolver isso agora então. — Falo e tiro meu celular do bolso. Desbloqueio o mesmo o entro no bloco de notas, voltando meu olhar para Jenna em seguida. — Me diz alguns nomes que você gosta para colocar nos meninos.

Peço e ela pensa por alguns instantes, torcendo a boca vez ou outra.

— Gosto de vários. Mas acho que os meus preferidos são Lorenzo e Benjamin. — Ela diz e eu anoto os dois nomes na nota. Em seguida começo a pensar nos nomes que eu gostaria que meus filhos tivessem e anoto mais três ali.

— Bom, eu gosto de Brian, Lipe e Jaden.

— São nomes bonitos também, mas você quer dizer Lipe de Felipe ou apenas Lipe mesmo? — Ela pergunta me olhando com a sobrancelha arqueada e eu balanço a cabeça.

— Só Lipe.

— Nunca vi ninguém chamado Lipe. — Ela fala me olhando de modo estanho e eu dou um sorriso de lado.

— Exatamente. — Respondo simplesmente e a mesma torce a boca, voltando seu olhar para a televisão.

— Está certo. Quero ver o significado de todos eles. — Pede e eu balanço a cabeça, logo entrando na internet e pesquisando primeiro o significado do nome Lorenzo.

— Aqui está falando que Lorenzo é uma variante espanhola e italiana do nome Lourenço, que tem origem no latim Laurentius e significa “natural da cidade de Laurento”. — Falo e olho para Jenna, vendo ela fazer uma careta.

— Não tem um significado muito bonito.

— Concordo. — Digo e começo a pesquisar o significado do próximo nome da nossa lista. — O nome Benjamim deriva do hebraico Benyamin, junção das palavras Ben, que significa filho e Yamin, que significa mão direita. Assim Benjamim significa "filho da mão direita", uma metáfora para "filho da felicidade", em virtude do sentido positivo carregado pelo lado direito.

— Gostei desse. — Jenna fala assim que termino de ler e eu a olho, concordando com a mesma. Temos bom gosto.

— Também.

— Próximo. — Ela pede e eu começo a pesquisar agora o significado de um dos nomes escolhidos por mim. — O nome Brian tem a sua origem na Irlanda e pode significar colina, montanha, nobre, virtuoso ou aquele que é forte.

— Uau. Brian é um nome forte, impactante, assim como o significado. — Jenna comenta me olhando e eu abro um sorriso convencido.

— Bem a cara de um Bieber. — Falo e ela revira os olhos, mas acabada rindo também enquanto balança a cabeça. Solto uma gargalhada com isso. — Está bem. O próximo nome é Lipe, mas aqui só diz que ele é apelido do nome Felipe.

— Por que realmente é. — A loira diz de forma irônica e eu apenas a ignoro, continuando a ler o site.

— Mas se procurarmos Felipe, aqui diz que esse nome tem origem no nome grego Phílippos, formado pela junção das palavras Phílos, que significa amigo e Híppos, que quer dizer cavalo. Sendo assim Felipe significa “amigo dos cavalos”, mas também é atribuído o significado de “o que ama a guerra”. — Leio e em seguida faço uma careta. — Porra, não gostei desse.

— Nem eu. Não quero que o significado do nome do meu filho seja relacionado à cavalos. — Jenna concorda e eu começo a pesquisar o próximo nome.

— Se bem que ninguém vai saber o significado desse nome se não pesquisar. — Falo e ela balança a cabeça, murmurando um "é". — Beleza, aqui está falando que o nome Jaden é de origem hebraica e significa "ouvido por Deus".

— Que lindo. — Jenna exclama enquanto me encara. Torço a boca em resposta. Realmente, tem um significado forte e muito bonito.

— Foi o que eu mais gostei até agora. — Falo, abaixando o celular e encarando a loira ao meu lado. — E então, Jaden e Benjamin? — Pergunto para ela e vejo a mesma pensar por alguns instantes, parecendo analisar os nomes juntos para decidir se serão esses ou não.

— Pesquisa o significado do nome Jacob, por favor. — Ela pede e eu franzo o cenho, mas faço.

— Está bem. Aqui está falando que Jacob é uma versão do nome Jacó e significa "aquele que vence", "o vencedor" ou "suplantador". Não sei o que essa última palavra quer dizer, mas é isso. — Falo e ela franze o cenho, mordendo o lábio inferior em seguida. Observo esse pequeno ato, sentindo um clique acionar dentro de mim, que me faz sentir uma vontade muito grande de beijar Jenna outra vez.

— Hm, gostei desse também. — Fala, porém não consigo prestar muita atenção a isso e sim a sua boca. Linda.

— Aham. — Respondo, ainda concentrado, mas minha atenção dela é desviada quando meu celular começa a tocar. Olho no visor do mesmo e vejo o nome Pai ali, e não demora para que eu atenda.

— Oi?

Justin, aonde você está? — Ele pergunta direto.

— Na casa da Jenna. Já voltamos da consulta.

Que bom. Preciso que volte aqui para a empresa. — Diz e eu solto um suspiro, me levantando do sofá.

— Já estou indo.

Tudo bem. Não demore. — Ele pede e logo desliga a chamada. Olho para Jenna e dou um sorriso forçado. Confesso, eu não queria ter que ir embora agora.

— Já vou indo. Você não precisa voltar para a empresa hoje, mas eu sim. — Falo e vejo ela se levantar, se aproximando de mim.

— Tem certeza de que não vão mais precisar de mim lá Justin? — Ela pergunta receosa e eu assinto com a cabeça.

— Tenho. Fique e descanse um pouco. — Falo e me aproximo dela enquanto dou um beijo em sua testa.

— Está bem. — Concorda por fim e nós dois andamos até a porta. Jenna abre a mesma e eu chamo o elevador, esperando o mesmo chegar. — Justin, não conta nada sobre o sexo dos bebês para seus pais ainda. Quero fazer uma surpresa para eles.

— Surpresa por que? — Pergunto com o cenho franzido e a mesma dá um sorriso de lado.

— Por que eu quero. Por favor vai. — Pede enquanto faz um bico e isso é a gota d'água para mim.

— Como você quiser loira.

Falo e em seguida me aproximo, segurando seu rosto entre minhas mãos e lhe dando um selinho. Sinto ela segurar em meus pulsos com isso e colar ainda mais nossos lábios, logo formando um beijo. Exploro a boca de Jenna ao máximo que posso, aproveitando muito bem esse momento para poder me lembrar de seu gosto mais tarde, mas somos interrompidos pelo elevador que chega. Me separo dela e novamente dou um beijo em sua testa, sorrindo.

— Se cuida. — Sussurro e entro no elevador, apertando o botão do térreo e vendo seu sorriso para mim bem à tempo antes da porta fechar.

Esse dia não poderia ter sido melhor

[...]

 

Jenna Bittencourt

 

— E então, como foi lá? Descobriu os sexos? — Mia pergunta afobada assim que chega em casa, se sentando no sofá junto comigo e me olhando ansiosa.

Eu ainda estou toda boba pensando em meu beijo com Justin. Foi o primeiro que demos depois que descobrimos da gravidez e eu não me lembrava dele ser tão bom. Pena que Justin teve que ir embora, queria muito que ele tivesse ficado por mais um tempo.

Resolvo desfocar um pouco minha mente daquele homem e me focar apenas em Mia no momento.

— Sim, mas antes, escuta isso. — Falo e pego meu celular, conectando o fone nele e indo até minha pasta de músicas. Abro o som do coração dos meus filhos batendo e dou para ela ouvir. Mia fica me encarando emocionada conforme vai ouvindo e começa a sorrir feito boba, do mesmo jeito que eu fiquei horas atrás.

— Jenna, é lindo. — Ela exclama e eu sorrio, balançando a cabeça enquanto ela tira os fones.

— Eu sei. Estou um pouco abobada até agora. — Confesso, bloqueando o celular. — Quanto ao sexo, são dois minis Justin. — Falo e ela arqueia a sobrancelha, surpresa.

— Jura? Nós teremos dois menininhos andando pela casa?

— Sim. — Respondo animada e ela sorri, me abraçando.

— Ah Jenna, parabéns. Eu estou muito feliz por você. — Ela diz e eu retribuo, a apertando conta mim.

— Obrigado Mia. Se não fosse por você, sabe-se lá como estaríamos agora. — Falo enquanto nos afastamos e vejo ela me olhar convencida.

— Ainda bem que reconhece. Você sabe, eu que contei para o Justin sobre você estar grávida, sendo assim eu que reaproximei vocês dois, eu quem te dei um emprego novo de certo modo, e etc. — Ela diz em tom superior, mas ao mesmo tempo brincalhão.

— Besta. — Falo, empurrando seu ombro enquanto dou risada.

— Mas mudando um pouco de assunto e falando sério, quero te falar três coisinhas. — Ela diz, parando de rir e me olhando como quem acabou de aprontar.

— O que foi ein? — Pergunto, já imaginando que coisa boa não deve ser.

— Pedi demissão da lanchonete e amanhã vou fazer uma entrevista para trabalhar em uma loja da grife Lohê. — Ela diz e eu fico encarando-a estática.

— O que? Quando você pediu demissão da lanchonete e quando marcou essa entrevista? — Pergunto, totalmente surpresa com sua atitude.

— Bom, a entrevista marquei alguns dias atrás, e a demissão, pedi hoje. Ou seja, amanhã já não trabalho mais. — Ela explica e eu passo a mão pelo rosto, balançando a cabeça.

— Não acredito nisso Mia. — Falo e solto um riso desacreditado. — Mas bom, eu espero que essa entrevista dê certo e você passe, caso contrário eu mato você. — Falo e ela sorri, revirando os olhos.

— Vai dar certo Jenna, seja positiva. E bom, a outra coisa envolve nós duas. — Ela diz e eu mordo o lábio, me ajeitando no sofá.

— Tenho até medo de perguntar o que é. Mas vai, manda. — Peço e ela solta um suspiro.

— Jenna, quando os bebês nascerem, esse apartamento vai ficar pequeno para nós quatro. Crianças precisam de espaço e aqui vamos combinar que não há, sem contar que nosso tempo aqui já deu o que tinha que dar. Não suportamos o síndico e muito menos os nossos vizinhos. O que você acha de começarmos a procurar um outro lugar para morarmos? Dessa vez uma casa ao invés de apartamento? — Ela pergunta, me fazendo franzir o cenho.

— Como vamos alugar uma casa Mia? Meu salário atual é muito melhor que o antigo, mas também não é tanto assim. Principalmente agora, digo, se você não passar nessa entrevista, por que ai eu terei que sustentar tudo sozinha. — Explico e ela bufa, balançando a cabeça e fazendo uma careta.

— Eu sei Jenna, mas suponhamos que eu passe, o salário que irei ganhar também será bem melhor do que o da lanchonete e isso vai nos ajudar bastante.

— Eu não sei não Mia. Concordo quando diz que os meninos irão precisar de espaço e que esse apartamento ficará pequeno, mas eu não posso ter gastos muito grandes por um bom tempo. Daqui a pouco vou precisar começar a comprar o enxoval dos gêmeos, e isso inclui roupas, chupetas, mamadeiras, berços, milhares de pacotes de fraldas e muitas outras coisas. — Falo, soltando um forte suspiro. Só em pensar nesse tanto de coisa que eu terei que comprar, em dobro ainda, já me dá dor de cabeça.

— É, você tem razão. Não tinha pensado nisso ainda. — Ela diz, torcendo a boca em frustração.

— É melhor deixarmos para pensar nisso de alugarmos uma casa mais para a frente. Agora realmente não tem como amiga. — Falo, também frustrada com isso, por que apesar dos imprevistos, confesso também sentir muita vontade de mudar daqui.

— Eu entendo Jenna, de verdade. Eu só realmente não lembrava desse detalhe. — Ela diz e eu sorrio, resolvendo mudar de assunto.

— Tudo bem. Mas agora, preciso de uma ajudinha para tentar resolver algo. — Falo, fazendo um pequeno suspense e ela me encara curiosa. — Estou em dúvida quanto aos nomes dos bebês.

— Você já escolheu? — Ela pergunta automaticamente enquanto sorri animada.

— Quase. Na verdade estou em dúvida entre quatro. Eu e Justin fizemos uma lista com alguns nomes e pesquisamos o significado deles, e bom, aí é que está. Justin não disse especificamente quais nomes ele queria, entre os que ele escolheu, então eu acabei escolhendo sozinha entre dois pares. — Explico e ela ergue uma das sobrancelhas para mim.

— Quais?

— Não sei se escolho Lorenzo e Benjamin ou Jaden e Jacob. — Falo e vejo ela fazer uma careta, franzindo o nariz.

— Realmente, é complicado escolher. Todos são lindos.

— O bom de escolher Jaden e Jacob é que além do nome em si e do significado de ambos serem bonitos, os dois começam com J, e seria legal continuar com a tradição de nomes da família do Justin. Embora ele não tenha comentado nada sobre isso comigo. — Explico e a morena franze o cenho, balançando a cabeça.

— Espera, não entendi. Que tradição? — Questiona confusa.

— Ah, é que assim que Justin foi embora eu comecei a pensar na linha de nomes que eles tem na família que começam com J. Digo, Jeremy, Jason, Justin, Jack, e talvez agora, Jaden e Jacob. Entendeu? — Explico e ela arqueia as sobrancelhas, balançando a cabeça.

— Ah ta, agora entendi. Seria bem legal Jenna, mesmo. E ficaria ainda mais curioso por que o seu nome também começa com J.

— Exatamente, só que por outro lado, Lorenzo e Benjamin, na minha opinião, são nomes mais bonitos e que combinam bem juntos. Agora não sei o que eu faço. — Falo com frustração e ela me encara de modo estranho.

— Agora o que você tem que fazer é falar com Justin e ver qual ele prefere para que vocês entrem em um acordo. Simples. — Ela responde, como se a resposta fosse óbvia.

— É, vou falar sobre isso com ele amanhã.

— Isso, e qualquer um que vocês escolherem vai ficar legal. Mas ah, mudando de assunto outra vez, faltou a terceira coisa que eu preciso te contar. — Exclama.

— É verdade. O que é? — Pergunto, vendo-a me encarar com receio.

— Meus pais querem que eu passe uma semana na casa deles. — Conta e automaticamente nego com a cabeça quando a ouço dizer isso.

— Não! Nem pensar Mia. Não, não. — Exclamo, tentando proibí-la de aceitar isso.

— Jenna, são só sete dias, passa muito rápido. E outra, eles moram aqui no bairro vizinho.

É verdade, o Sr° e a Sra° Blanche moram no bairro ao lado do nosso. Eles resolveram se mudar aqui para o Canadá cerca de um ano depois que Mia e eu viemos, pois ela é filha única e eles são uma família pequena, portanto decidiram ficar perto dela. Mas Mia, graças a Deus, continuou a morar comigo mesmo depois que eles vieram. Mesmo assim, de vez em quando ela dorme alguns dias na casa deles para que os mesmos não sintam tanto sua ausência, mas o máximo é sempre dois ou três dias.

— Eu sei Mia, mas não gosto de ficar nesse apartamento sozinha. Ainda mais uma semana inteira. — Reclamo, vendo ela fazer um biquinho.

— Sinto muito Jen, mas eu já disse que iria para lá, depois que saísse da entrevista aliás. — Fala com uma expressão culpada e eu bufo, cruzando os braços.

— Está bem né, eu fico aqui sozinha. Não posso te proibir de ficar com seus pais. — Digo à contragosto, ouvindo ela gargalhar com isso.

— Ai meu Deus, que birra. —

Diz, dando leves cutucões na minha barriga para me provocar. — Me empresta seu celular, tive uma idéia.

Ela pede e eu simplesmente jogo o aparelho para a mesma. Mia sabe minha senha e eu confio nela para deixá-la mexer livremente em meu celular, sei que ela não fará nada sem meu consentimento.

Vejo-a digitando algo nele e em seguida ela me devolve, se levantando do sofá.

— Pronto, problema resolvido.

— O que você fez? — Pergunto, vendo-a ir para a cozinha com um sorriso no rosto. Volto meu olhar para a tela do celular e vejo minha conversa com Justin aberta, sendo que a última mensagem foi enviada agora por mim.

"Bieber, Mia vai passar uma semana na casa dos pais dela e eu não gosto de ficar sozinha aqui no apartamento. Será que posso passar esse tempo na sua casa com você ou você passar essa semana aqui comigo?"

Arregalo os olhos quando leio isso, total e completamente surpresa. Eu não acredito que ela teve a coragem de fazer isso.

— Mia, eu mato você!


Notas Finais


Hey meus amores!
Sei que eu demorei muitão para postar dessa vez, mas eu tive motivos ok? Que envolvem minhas férias (sim, eu fiquei de férias em setembro por motivo dos jogos regionais, já que os atletas precisaram ficar instalados nas escolas daqui de SBC) e eu precisava curtir um pouco minhas férias né? Mas as aulas voltam amanhã então tô postando hoje pra vocês não ficarem mais muito tempo esperando.
Bom, como vocês leram no capítulo, eu pensei em dois pares de nomes para os gêmeos e particularmente gostei muito dos dois, mas estou indecisa com esse lance de manter a letra J no nome deles etc, por isso quero a opinião de vocês. Comentem ai quais nomes vocês preferem, Lorenzo e Benjamin ou Jaden e Jacob e o que a maioria disser serão os nomes que irão ficar.
Uma observação interessante aqui. Na conversa da Mia e da Jenna, Mia diz que tem uma entrevista marcada para trabalhar na loja da marca de grife de roupas Lohê, e essa marca é da fic Margarida da minha amiga. Para quem lê essa história e lembrou, percebeu na hora o trocadilho. Resolvi fazer isso uma por que a personagem da Mia gosta de moda, de desenhar roupas etc, e outra por que eu sempre imagino as histórias das fics que leio e escrevo como se fosse a vida real. Tipo, enquanto a história Consequences está acontecendo no Canadá, a história Margarida está acontecendo ao mesmo tempo só que nos EUA. Entenderam a lógica? (Acho que sou a única retardada que pensa assim).
Mas enfim, espero que também tenham reparado que Justin e Jenna estão mais próximos nesse capítulo, teve até besito, e nos próximos caps ficarão ainda mais próximos heuheuheu.
Por enquanto acho que é só, as minhas notas finais sempre ficam grandes pois eu sempre tenho muita coisa para falar, mas hoje até que foi pouca. Espero que tenham gostado e até o capítulo 7.


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