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História Consequences - Releitura - Presente


Escrita por: estrofes

Notas do Autor


Olá Consequetes!

Capítulo 7 - Presente


Fanfic / Fanfiction Consequences - Releitura - Presente

Justin Bieber

 

— E então, como é que sua garota está? — Jason pergunta se referindo à Jenna enquanto tem a atenção voltada para a tela da televisão, concentrado no jogo que está jogando.

— Está bem. — Respondo simplesmente enquanto brinco junto de Jack com seus carrinhos.

— Está feliz com seus dois moleques? — Ele torna a perguntar e eu deixo um riso escapar, balançando a cabeça em confirmação.

— Mais do que pensei que ficaria.

— Eu te avisei que filhos são a maior alegria da vida de um pai. Espera quando eles nascerem. — Admito, talvez eu esteja um pouco ansioso para poder ver meus gêmeos de pertinho, ver o rostinho deles e pegá-los no colo.

— Tio Justin, você vai me dar primos? — Ouço Jack perguntar curioso enquanto me encara com seus olhos castanhos, me fazendo rir.

— Vou meu moleque, vou sim. — Respondo enquanto ouço Jason rir também.

— E eles vão brincar comigo? Como vai ser o nome deles? — Questiona, brincando com os brinquedos e prestando atenção em mim ao mesmo tempo.

— Eu ainda não sei o nome deles Jack, mas não precisa se preocupar, eles vão sim brincar com você. E muito. — Asseguro, vendo ele sorrir e mostrar seus carrinhos para mim.

— Então eu vou emprestar meus carrinhos para eles brincarem. — Fala empolgado e logo volta a se entreter com seus brinquedos, não dando mais importância ao assunto.

— Ainda não escolheram os nomes deles? — Jason pergunta, ainda com a atenção voltada para o video-game e eu solto um suspiro, relaxando no sofá.

— Ainda não. Mas acho que vou deixar Jenna escolher.

— Mães sempre se saem melhor nisso.

— Pois é. Só não vou deixar ela escolher nenhum nome absurdo. Não quero meus filhos sendo zoados. — Falo e antes que Jason possa me responder algo, Jack se pronuncia novamente, o chamando.

— Pai, eu estou com fome. — Fala e meu irmão pausa o jogo, o encarando.

— Não pode esperar só mais um pouquinho filho? O papai está terminando o jogo. — Ele pergunta e Jack assume uma careta, fazendo bico.

— Mas eu estou com fome pai. — Ele retruca e Jason solta um suspiro, olhando para mim em seguida.

— Justin, quebra essa pra mim maninho? — Ele pede e eu solto um riso irônico, negando com a cabeça.

— Nem pensar.

— Por favor Justin, eu preciso terminar esse jogo. — Insiste e eu bufo, olhando para Jack. Ele encara nós dois, parecendo estar esperando decidirmos qual de nós irá fazer algo para ele comer, e por conta de sua carinha acabo cedendo.

— Tudo bem. Vamos lá Jack. — Falo enquanto me levanto do sofá. Meu sobrinho estende os braços para mim e eu o pego no colo, caminhando com o mesmo em direção à cozinha.

— É bom que você já vai treinando. — Ouço Jason gritar e apenas o ignoro. Coloco Jack sentado em cima do balcão e o encaro com a sobrancelha arqueada.

— O que você vai querer comer? — Pergunto e ele franze suas sobrancelhas, pensando. Solto um riso pelo nariz com o gesto.

— Macarrão. Igual o da mamãe. — Ele pede e eu balanço a cabeça, indo até o armário e pegando uma panela.

— Vou fazer para você, só não vai ficar igual o da sua mãe. — O alerto e ligo o fogão, enchendo a panela com água até a metade e colocando-a para esquentar. Em seguida, procuro por um macarrão em outra parte do armário e o pego.

— Tio, por que você vai ganhar dois bebês e não um só? — Ouço Jack perguntar de onde está, me encarando curioso.

— Por que eles são gêmeos. — Respondo, deixando o pacote de macarrão em cima da pia, e enquanto a água esquenta, pego algumas bolachas e uma caixinha de suco para ele ir comendo.

— Gêmelos? O que é isso?

— Gêmeos Jack. — O corrijo, abrindo o pacotinho e entregando uma bolacha à ele junto com o suco. — Gêmeos são dois bebês que nascem juntos e são iguais.

— Eles nascem juntos? — Ele pergunta, tomando um pouco do suco pelo canudo. Assinto com a cabeça em confirmação. — A sua namorada vai ter que carregar os dois dentro da barriga? — Solto um riso com sua pergunta, tanto por ele ter se referido à Jenna como minha namorada, quanto pela expressão de assustado que ele fez.

— É, ela vai sim. — Respondo e volto para perto do fogão, checando para ver se a água já esquentou o suficiente.

— E por que eles são iguais? — Ele torna a perguntar, nem um pouco curioso.

— Por que todos os bebês que nascem juntos são iguais. — Explico e ele levanta as sobrancelhas, mordendo uma bolacha. — Agora chega de perguntas e termine seu lanche. O macarrão vai demorar um pouquinho para ficar pronto.

Falo, não deixando que ele continue com o interrogatório, pois se dependesse dele, iria querer saber de tudo o que pudesse e não pudesse também.

[...]

 

Jenna Bittencourt

 

Ouço batidas na porta assim que finalizo o acabamento do meu desenho e logo Justin entra na sala, carregando em suas mãos um pedaço cortado de melancia. Sorrio animada com isso.

Hoje senti meu primeiro desejo. Fiquei com uma vontade absurda de comer essa fruta e liguei para Justin pedindo que ele fosse buscar para mim, e bom, ele foi.

— Aqui sua melancia. — Diz assim que a coloca na minha frente e se senta na cadeira. — Não me peça para ir buscar qualquer coisa para você de novo, por que eu não vou.

— Bom, se você tiver o azar de estiver por perto quando eu sentir desejo novamente, então vai sim. — Retruco enquanto pego o pedaço gigante e dou uma mordida. É incrível como uma simples fruta pode se tornar um manjar dos deuses para uma mulher grávida.

— Está certo. — Ele responde simplesmente, rindo. — Mas me diga, que mensagem é aquela ein? — Pergunta com uma expressão maliciosa e eu franzo o cenho com isso, não sabendo do que ele está falando, mas logo me dou conta de que se trata da mensagem que Mia enviou para ele se passando por mim.

— Não fui eu quem mandei. Foi a Mia. — Esclareço antes que ele possa pensar alguma besteira, mas isso o faz rir ainda mais.

— A Mia? Por que ela me mandaria aquilo? — Questiona enquanto eu dou mais uma mordida na melancia.

— Ela vai passar uma semana na casa dos pais dela e eu vou ficar sozinha no apartamento durante esse tempo, e como eu não gosto de ficar sozinha lá, ela pegou meu celular e te enviou essa mensagem. — Explico e ele solta um riso pelo nariz, balançando a cabeça em negação.

— Jenna, se queria passar alguns dias comigo era só pedir. — Ele diz de modo convencido e eu reviro os olhos com isso.

— Não seja tão convencido Justin. Como eu disse, Mia quem mandou aquela mensagem, não eu. — Falo para fazê-lo entender que eu não quero passar esses dias com ele, embora isso seja totalmente mentira. Ter a presença de Justin por perto durante uma semana inteira seria muito bom.

— Eu estou brincando. Mas se você quiser mesmo dormir lá em casa, não vejo problemas. — Fala, mantendo uma expressão séria dessa vez.

— Vou pensar no seu caso. — Respondo com um sorriso enquanto dou mais uma mordida na melancia e em seguida limpo a mão em um papel e abro minha gaveta, tirando um pequeno embrulho de lá. Estendo o mesmo para Justin e ele franze o cenho, o pegando.

— O que é isso? — Pergunta enquanto analisa o papel e eu volto a comer a fruta que ele trouxe.

— Pedi para Mia comprar para mim. São dois pares de sapatinhos azuis de bebê, para seus pais. — Explico e ele tira a fitinha do embrulho, tirando de dentro do mesmo duas caixinhas transparentes onde dentro há os sapatos azuis. Vejo Justin sorrir com isso enquanto pega um dos sapatinhos na mão.

— Eles vão ficar contentes com a noticia, principalmente meu pai. — Conta, soltando um riso pelo nariz. — Mais dois herdeiros para a empresa. Aliás, Jack está ansioso para seus primos nascerem logo.

Sorrio com isso.

— E eu estou ansiosa para conhecê-lo. — Falo e ele guarda os sapatos de volta na caixinha, colocando as duas dentro do embrulho em seguida.

— Você vai, logo.

— E por falar em seus pais, quero dar a notícia para eles junto com você, posso? — Pergunto assim que ele fecha o embrulho e o deixa ao lado do notbook.

— Claro que sim. Mas quando quer contar?

— Eu pensei hoje ou amanhã. O que ficar melhor para vocês. — Respondo enquanto dou mais uma mordida na melancia. Deliciosa.

— Pode ser hoje. Você vai lá para casa com suas coisas já e eu aproveito e chamo eles para jantarem conosco. — Ele diz e eu balanço a cabeça, concordando.

— É uma boa. E ah, temos que decidir os nomes dos meninos. — Falo enquanto termino de comer o pedaço da melancia e a deixo no canto na mesa, limpando a mão e a boca em seguida. Estou cheia.

— Vou deixar você decidir.

— Mas eu quero a sua opinião também, afinal, você é o pai. — Argumento, me ajeitando na cadeira e o encarando. — Eu pensei em dois pares de nomes e quero sua ajuda para decidir qual iremos usar.

— Diz. — Ele pede, soltando um suspiro.

— Um é Lorenzo e Benjamin, e o outro é Jaden e Jacob. — Falo e o mesmo torce a boca, cruzando os dedos em cima da mesa.

— Todos são bons. Qualquer um serve. — Ele responde simplesmente e eu bufo, o repreendendo.

— Justin, estamos falando do nome dos seus filhos. Você pode participar um pouco mais ao invés de só ficar respondendo "você decide" ou "qualquer um serve". — Advirto e o vejo revirar os olhos, se encostando na cadeira.

— Tudo bem Jenna. Eu gosto mais de Jaden e Jacob. — Diz finalmente e eu balanço a cabeça, assentindo.

— Bom, Lorenzo e Benjamin são muito lindos, mas também prefiro colocar Jaden e Jacob.

— Então estamos acertados? — Pergunta, se referindo à decisão final quanto aos nomes.

— Sim. E bom, você, seu pai, seu irmão e seu sobrinho possuem nomes que começam com J, então pensei que seria legal colocar o nome dos meninos com J também. — Explico, o vendo franzir o cenho diante disso.

— Você pensou nisso? — Pergunta e eu confirmo com a cabeça, concordando, o que o faz abrir um sorriso. — Para falar a verdade, acho que esse lance da letra J foi apenas coincidência. Minha mãe não escolheu meu nome e o de Jason por causa do meu pai e ele não escolheu o nome de Jack por nossa causa. Apenas coincidiu. — Ele explica, me fazendo porém dar de ombros.

— Então se alguém perguntar, é só dizer que o nome dos gêmeos também foi uma coincidência.

— Está certo. Jaden e Jacob. — Ele repete os nomes enquanto parece pensar em algo, abrindo um sorriso em seguida. — São perfeitos.

Elogia por fim, me fazendo sorrir também, mas antes de conseguir respondê-lo, o telefone da empresa toca ao meu lado. Pego o mesmo e o atendo.

— Sim?

Srta° Jenna, o Sr° Justin está com você? — Ouço a voz de Dulce perguntar, me fazendo olhar para o loiro à minha frente com isso.

— Está sim.

Os executivos que vieram para a reunião com ele acabaram de chegar. Estão aguardando em sua sala.

— Eu vou avisá-lo. Obrigado Dulce.

Imagina. — Ela responde e em seguida encerra a chamada. Coloco o telefone de volta no gancho e Justin me encara.

— O que ela queria?

— Ela mandou avisar que os executivos com quem você marcou reunião acabaram de chegar. Estão na sua sala te esperando. — Repasso o recado e ele solta um suspiro, se levantando.

— Eu já vou indo então. Passo aqui mais tarde para te levar embora. — Ele diz enquanto arruma seu terno e eu apenas balanço a cabeça em resposta. — Vou falar com meus pais também para irem lá em casa.

— Tudo bem. — Respondo e o vejo vindo até mim, logo se inclinando e apoiando as mãos no apoio de braços da cadeira. Sinto sua respiração bem perto da minha e ele abre um sorriso com isso.

— Até mais tarde loirinha. — Diz e em seguida me dá um beijo. Sorrio entre ele, aproveitando esse momento. Como pude aguentar quatro fodidos meses sem se quer beijar Justin? Esse homem é maravilhoso.

Logo nos afastamos e ele pisca para mim, indo em direção à porta.

— E não esquece de jogar esse resto de melancia fora. Não quero minha sala suja. — Pede mandão antes de abrir a porta e sair por ela, me deixando sozinha na sala.

Porém antes que eu possa pensar em qualquer coisa ou no quanto Justin me deixa louca, a porta é aberta novamente e vejo Lygia entrar por ela. A ruiva me encara com uma expressão maliciosa enquanto se aproxima da mesa.

— Você é uma safada Jenna Bittencourt. — Ela diz, se sentando na cadeira onde Justin estava há pouco. Arqueio uma das sobrancelhas com isso. — Acha que eu não reparei que o chefinho ficou aqui dentro com você mais de meia hora? — Ela pergunta e eu reviro os olhos, balançando a cabeça.

— Não exagera Lygia. Não foi tanto tempo assim.

— Mas chegou bem perto dona Jenna. Olha ai, ele trouxe até melancia para você. — Fala, apontando para a fruta. — E você ainda tem a cara de pau de me dizer que vocês não tem nada.

Bufo com sua teimosia. Lygia sabe encher o saco quando quer, e eu sei que ela não irá sossegar até eu admitir que Justin e eu temos algo, mesmo que isso seja mentira.

— Só alguns beijos ruiva, nada mais que isso. — Confesso e ela abre a boca, rindo escandalosamente em seguida.

— Ah eu sabia, tinha certeza. — Ela exclama, batendo a mão na mesa de forma exagerada.

— Olha só Lygia, é bom você não contar sobre isso para ninguém, ouviu? Caso contrário eu mato você sem nem te deixar ver o rosto dos meus filhos. — Ameaço e ela ergue as mãos ainda rindo, balançando a cabeça.

— Que isso mulher, vira essa boca pra lá. Eu não vou contar nada pra ninguém Jen, fica tranquila. — Assegura, em seguida abaixando as mãos e me fazendo soltar um suspiro.

— Acho bom mesmo. E a senhorita está fazendo o que aqui a final de contas? — Pergunto, me referindo ao fato de que ela deveria estar na recepção trabalhando.

— Eu resolvi passar aqui na sua sala para saber se estava tudo bem, mas na hora em que estava vindo vi Justin saindo daqui. Graças a Deus ele não me viu. — Ela explica e eu sorrio. Lygia tem um parafuso a menos, só pode.

— Então é melhor você voltar logo pra lá antes que ele descubra. Já vou avisando que se isso acontecer não vou mexer um dedo para te ajudar. — Brinco e ela torce a boca, me olhando com uma expressão maliciosa.

— Então quer dizer que já está assim? O que você pede, ele faz? — Ela pergunta, me fazendo bufar.

— Lygia, sai logo e vai fazer o seu trabalho. Vai. — Falo, expulsando-a dali com minha paciência já a abando. Ela não vai me dar sossego tão cedo.

— Está bem, está bem. Já estou indo. —

Fala vencida, se levantando e caminhando em direção à porta. — Mas falando sério, você está bem? Não quer nada?

— Não, eu estou bem. Obrigado.

— Bom, se precisar de alguma coisa é só me chamar. — Avisa, me fazendo abrir um sorriso enquanto balanço a cabeça.

— Eu chamo, fica tranquila.

— Certo, beijos.

— Tchau Ly. — Me despeço e logo ela sai da sala, fechando a porta.

Ah Lygia, queria muito poder dizer que eu e Justin temos sim alguma coisa, mas não é o caso.

[...]

 

Justin mora em um condomínio de casas, ou seja, é de se esperar que o lugar seja enorme e muito luxuoso. Todas as casas daqui tem o triplo de tamanho do meu apartamento, e olha que ele não é pequeno. As duas ruas para os carros circularem pelo condomínio são divididas por um corredor de árvores que só deixam o lugar ainda mais bonito. Olho para tudo ao meu redor e fico de boca aberta. Seria um sonho morar aqui, mas quem sabe com só mais dez anos de trabalho eu consiga me mudar para cá.

— Uau. Esse lugar parece um bairro inteiro. — Comento e Justin me olha com um sorriso.

— É grande mesmo.

— Grande? Isso aqui é enorme. 

— Espera até ver minha casa. — Fala convencido e eu dou um leve tapa em seu ombro, nos fazendo rir.

— O que mais tem por aqui? — Pergunto admirada enquanto olho para tudo ao meu redor através da janela do carro, contemplando tudo que vejo passar.

— Tem uma padaria aqui dentro, uma quadra de futebol e uma farmácia 24 horas.

Justin diz e o vejo diminuir a velocidade do carro assim que paramos em frente à uma casa branca. O vejo pegar um pequeno controle e apertar o botão ali, e logo o portão da garagem se abre. O loiro entra com o carro na mesma e consigo ter a visão de um lindo e enorme jardim, com piscina, bancos de madeira, cadeiras de sol, churrasqueira, redes presas nas árvores e tudo de bonito que você imaginar.

A casa então é tão deslumbrante quanto. Ela possuí dois andares e por fora é toda pintada de branco, com as portas e janelas de madeira. Uma das paredes é toda de vidro, de onde se é possível ver a sala de estar lá dentro.

— Uau. — Exclamo, totalmente impressionada.

— Minha humilde residência. — Justin diz assim que desliga o carro e sai do mesmo, indo pegar minha mala no porta malas.

— Humilde. — Respondo irônica enquanto fecho a porta, já fora do automóvel também. — A sua casa é enorme.

— Vem. — Ele chama enquanto ri e aperta o botão no pequeno controle, que faz o portão voltar a fechar. Em seguida anda em direção à casa e eu o sigo.

Dentro, ela é ainda mais bonita. A sala de estar é grande e com vários móveis luxuosos, como é de se esperar. Por conta da parede de vidro, o cômodo é bem claro e iluminado.

— Isso aqui é um palácio Justin. — Falo e o mesmo revira os olhos, balançando a cabeça enquanto se dirige à escada.

— Não exagera Jenna. Vem, vou te mostrar seu quarto. — Ele diz e eu o acompanho, subindo a escada atrás dele. Passamos por um corredor extenso até chegarmos em uma das portas ali, a qual ele abre, mostrando um quarto.

— Você vai dormir aqui, mas se preferir, pode ficar no meu quarto também. Não me importo. — Ele diz em um tom malicioso enquanto coloca minha mala em cima da cama.

Sim, eu quero.

— Não, obrigado. — Respondo, lutando contra meu eu interior e Justin ri, balançando a cabeça.

— Se mudar de idéia, é só falar. — Ele diz enquanto se aproxima, dando um beijo em minha bochecha e logo se encaminhando de volta para a porta do quarto. — Vou pedir comida japonesa. Meus pais chegam oito horas.

Ele informa e em seguida sai, me deixando sozinha. Checo as horas no meu celular e vejo que já são seis e pouquinho.

Resolvo começar a me organizar e abro minha mala, separando minha roupa para vestir no jantar com os pais de Justin. Assim que o faço, deixo minha bolsa em frente à cama no chão e em seguida vou em direção ao banheiro para tomar um banho.

[...]

Depois de dona Pattie e seu Jeremy chegarem e termos jantado, nós quatro nos reunimos na sala para que eu e Justin possamos finalmente lhes contar o sexo dos bebês.

— Justin contou por que ele os chamou para esse jantar não é? — Pergunto, encarando os dois à minha frente enquanto Bieber segura o embrulho nas mãos e eu o meu celular junto com os fones de ouvido.

— Contou sim. E nós estamos bem ansiosos. — Pattie responde, me fazendo sorrir e desbloquear meu celular.

— Antes de contar, quero que ouçam isso. — Falo e estendo o fone para eles, que pegam cada um, um lado. Aperto o play do áudio e aumento o volume, permitindo à eles ouvir o coração dos meus bebês.

Quando reconhecem que som é, se entreolham e sorriem um para o outro. Faço o mesmo com Justin sentado atrás de mim e sinto ele colocar uma das mãos em minhas costas, fazendo um carinho ali.

— Jenna, é lindo. — Dona Pattie diz enquanto me encara, emocionada.

— Muito. — Concordo, vendo ela sorrir toda boba enquanto Jeremy apenas fica concentrado no som, também com um pequeno sorriso.

— Lembro de quando ouvimos o coraçãozinho de Justin pela primeira vez. Batia tão forte. — Pattie comenta e Justin ri, sendo acompanhado por mim.

— O deles também bate. — Jeremy fala, olhando para nós dois. — E batem em sincronia um com o outro. É bonito de ouvir.

— Eu poderia ficar ouvindo isso pelo resto do dia. — Sua mulher diz e eu balanço a cabeça, sorrindo e concordando.

— Eu também. Essa se tornou minha música favorita. — Falo e em seguida pego o embrulho da mão de Justin, vendo dona Pattie e seu Jeremy tirarem o fone com isso. — Isso é pra vocês.

Falo, estendendo o embrulho para os dois e Pattie o pega com o cenho franzido. Ela desamarra o pequeno laço com cuidado e logo tira as duas caixinhas com os sapatinhos azuis de dentro, abrindo um sorriso em seguida.

— São dois meninos? — Ela pergunta e Justin balança a cabeça em confirmação, sorrindo.

— São Jaden e Jacob. — Ele conta e Jeremy nos encara, segurando uma das caixinhas enquanto Pattie segura a outra.

— Jaden e Jacob? — Pergunta e nós dois balançamos a cabeça, confirmando. — São nomes lindos.

— Obrigado pai. — Bieber agradece e eu observo Pattie olhando para o sapato em sua mão.

— Posso ficar? — Pede, voltando seu olhar para mim, que automaticamente balanço a cabeça em confirmação.

— É claro que sim. É de vocês. — Falo e ela sorri para mim, se aproximando para me dar um abraço. Retribuo o mesmo com todo carinho, afinal, já considero ela e seu Jeremy parte da minha família, mesmo com poucos meses de convivência.

— Obrigado Jenna. Por tudo. Eu não poderia pedir mãe e mulher melhor para os meus netos e filho.

Ela diz em meu ouvido, para que apenas eu escute. Sinto minhas bochechas esquentarem por ela se referir à mim como mulher de Justin, mas uma alegria sem tamanho tomar conta do meu peito.


Notas Finais


Amores, me desculpem se há algum erro no capítulo que eu não vi. Deixem passar.
Espero que tenham gostado desse capítulo, eu particularmente gostei muito, principalmente na parte do Jack, aquele fofo.
Quero informar que a partir desse capítulo, vou dedicar os caps para as leitoras com os comentários mais fofos, por que eu amo comentário fofo e principalmente os grandões, são especiais para toda escritora. Ou pelo menos para mim. Então todas que escreverem comentários que eu goste muito, irei dedicar o capítulo à vocês, ok? Então caprichem.
*Spoiler: próximo capítulo promete. Heuheu.
E por enquanto é só, até o capítulo 8.
Beijos molhados.


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