Processo terminal de uma ansiedade perturbada
Estado profundo e contínuo de amargo tormento
Trazendo à tona uma desolação desenfreada
Persistência moral totalmente abalada, vítima de tristeza pungente
Torna-se por fim prisioneiro de sua própria e fraca mente
Refém de uma crise mental angustiante
Provocando sua inquieta agonia, tragicamente naturalizada
Perdeu sua normalidade, deteriorou-se por si
Sentindo agora apenas uma ânsia no estômago
Como as borboletas morreram tão depressa?
Doce e eternizado foi seu martírio
Ô pobre e torturante incerteza humana
Culpada pela morte de seu espírito
Passou toda sua existência infame amedrontado
E acabou esquecendo de sentir-se vivo
Restando a esperança da tão sonhada cura
Tão distante de sua cruel realidade
Achou mesmo que a conseguiria sem um doloso sacrifício?
Assassinada sua inocência, não sabe mais o que busca
Pois a aflição o fez morar na eterna insignificância
Violet Clark
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