Bridgeport, um mês depois...
Candice corria o quanto podia. JJ e Reese a deixaram o mais próximo que conseguiram de Bridgeport. Ela pretendia recomeçar sua vida ali. Depois de perder os pais corruptos em um tiroteio, perdeu tudo pela segunda vez. James Thury, Lilyen e Dayna estavam mortos. Reese e JJ fugiram para a Austrália, já Candice decidiu se desfazer de tudo mais uma vez.
Uma de suas lembranças mais fortes era de quando uma vez, antes de seus pais morrerem, ela passou em frente a uma escola, no Canadá. Candice havia visto o ruivo mais lindo de toda sua vida, se apaixonando na hora. Ele foi seu amor por muito tempo, até ela descobrir que era Archie Herondale Fairchild no novo emprego em NY, após a morte dos pais. Foi um choque. O mundo podia ser tão pequeno assim?
Ela ainda o queria, mas esse assunto poderia esperar até sua vida estar a salvo.
Seja o que fosse, Candice tinha que se concentrar e sobreviver do maluco que estava-a a perseguindo por meses.
Até que sua longa e desesperada corrida havia dado em um beco sem saída.
-- Eu tenho dinheiro! - Disse ao se virar, vendo o homem caminhando lentamente até ela. - E-Eu faço qualquer coisa.
-- Candice Lyran... sempre tão prestativa... - A voz do homem não era arrastada, velha e desgatada. Pelo contrário. Ela suave, jovem e doce.
-- O quê você quer de mim?! - Ela sentia o desespero entalado em sua garganta. - Quem é você? Como sabe quem eu sou?
-- Boas perguntas, minha doce garota. - Ele sorriu, levantando o rosto jovem para ela. - Muito boas perguntas.
Candice dava cada vez mais passos para trás, até estar encostada na parede, trêmula e em lágrimas.
-- Quem é você? - Ela repetiu a pergunta.
Um sorriso presunçoso decorou o rosto do rapaz.
-- Muitos me chamam de O Perdido. - Riu ele. - Mas isso não importa agora, pois você, minha querida, tem que me pagar um favorzinho.
-- Qualquer coisa! - Ela arfou. - Qualquer coisa!
Ele sorriu.
-- Foi um prazer fazer negócio com você, senhorita Lyran. Entrarei em contato assim que precisar.
Ele se virou, andando para longe, então parou, a olhando de canto por cima do ombro.
-- À propósito, se vamos ser parceiros, me chame de Maxwell Lightwood.
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