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História Criminal - Clace (primeira temporada) - 46


Escrita por: sherdalx_lissa

Notas do Autor


cara eu to com um bloqueio pra escrever ultimamente
Só Deus na causa

Capítulo 46 - 46


Fanfic / Fanfiction Criminal - Clace (primeira temporada) - 46

-- Acho que passou da idade de ouvir coisas por de trás da porta, Sebastian. -- Rosna Jace.



-- Essa história estava interessante. -- Ele dá de ombros. Ainda estava com algo afiado em uma mão, e uma arma de choque na outra. -- Nunca me contou sobre isso. -- Sebs se voltou para Valentine. -- Mais um motivo para apodedrecer aqui enquanto eu domino lá em cima.




-- Por que o colocou aqui? -- Clary diz mais segura por estar nos braços do namorado.




-- Por que eu cansei de ser a sombra dele! -- Aponta o dedo esguio para Valentine. -- E eu sou melhor, comando melhor, e ele me traiu diversas vezes.




Jace solta uma gargalhada sem humor, mas para ele parecia ser engraçado, a risada de Jace ecoou pelas paredes, voltando nos ouvidos de Sebastian. Ele fraziu o cenho lentamente e arqueou uma sombrancelha, tentando achar a graça. Após Jace voltar a expressão séria, porém agora com um sorriso sarcástico nos lábios.



-- Isso é ridículo.



-- O que? -- Sebastian parecia estarrecido.



-- Você tentando ser melhor. -- Jace provoca. -- Sebastian boa tentativa, mas para mim continua sendo o patético fraco de sempre.




-- E por que acha que a sua opinião me importa? -- Sebastian cerra os dentes e lança um olhar cheio de ódio a Jace.




-- Porque precisa da aprovação de alguém. -- Jace soava calmo e convicto. -- Não tem a aprovação de seu pai, e com certeza não tem da sua irmã. Não tem amigos, namorada, nada! Então prende seu pai aqui para provar para mim que é capaz. Isso é ridículo.



-- Eu estou cagando para você! -- Esbravejou Sebastian.




-- Ah não está, me considera importante ao ponto de eu ser a única pessoa que pode conseguir enxergar que através do Sebastian que mata, tem um já morto por dentro!



-- Cala a boca. -- Ele joga Clary para longe de Jace, a mesma atinge o chão ha alguns metros dele.  A mesma não emite nenhum ruído, mas se senta escorada na parede com dificuldade, tinha perdido o ar ao atingir o chão.



Jace tenta se levantar mas Sebastian pisa na coxa direita dele com força, arrancando um grito de agonia de Jace.



-- Fica. -- Sebastian diz com um olhar mortal.



-- Rola. -- Jace zomba.



-- Finge de morto. -- Sebastian pega uma faca e passa rapidamente sobre o pulso de Jace, o que o fez se contorcer.



-- Vai fazer isso até quando? -- Jace puxa a perna debaixo do pé de Sebastian, vendo que surpreendentemente não estava acorrentado. Clary até chegou a comentar que achariam que ele ia morrer.



-- Isso o que?




Sebastian não soube da resposta. O que veio no lugar foi um soco, logo depois Jace se coloca de pé, com um pouco de dificuldade. Sebastian um pouco zonso tenta acertar um chute nas costelas de Jace, que desvia com um resmungo e pega o pé de Sebastian, girando-o e deixando o loiro platinado cair de cara no chão. Desmaiando na hora pela pancada.




Ele olha para frente, Valentine sentado no chão de olhos arregalados, do outro lado da sala, Clary, que tentava se soltar das algemas. Ele vai até ela em passos lentos e doloridos, se agachando e forçando as algemas com ela, quase quebrando o trinco.




-- Obrigada. -- Ela diz quando se vê liberta das algemas, se jogando nos braços dele. -- Jace.. -- Diz contendo o choro.



-- Eu estou aqui, está tudo bem. -- Ele a abraça de volta. -- A gente vai sair daqui.



-- Definitivamente não. -- Uma voz vem de trás deles, um punho acerta o rosto de Clary, quase quebrando o nariz da garota.



Jace olha o rosto da namorada que se contorcia com a dor; sombrancelhas franzidas e olhos fechados com força, uma linha escarlate escorre de uma das narinas do nariz dela.



Jace se levanta com ódio, pronto para matar. A expressão sombria de Sebastian não o assustava. O platinado estava com uma coisa afiada em mãos, já Jace; apenas vestindo a coragem e raiva por terem machucado Clary. Se ele tinha que ser racional; o momento não seria agora. Ele voa para cima de Sebastian, o pretendo contra a parede, desarmando-o pelo movimento rápido.




-- Você pode quebrar minha alma! -- Jace acerta um soco em Sebastian. -- Me machucar! -- Um chute na boca do estômago de Sebastian, o mesmo grunhi. -- Me matar! -- Acerta o cotovelo no nariz de Sebastian. -- Mas pelo amor que tem por Deus.. -- Ele pega o loiro platinado pelo colarinho, levantando-o do chão e o afogando no sangue que ele cuspia ao lado de Jace em uma forma desesperada de tentar respirar. -- Não toque nela! -- Ele larga Sebastian no chão, que se contorce e vomita mais sangue. Ao lado dele, o objeto cortante e com um brilho prateado brilhava. Jace se abaixa e pega. Mirando no "nó vital" de Sebastian. -- Suas últimas palavras?



O loiro foi interrompido pela porta caindo atrás dele, quase acertando a perna de Clary. O berro ecoou pelo local como um mantra, um mantra que Jace temia ouvir por anos:



-- POLICIA! TODOS NO CHÃO!




Um policial grande e alto entra na sala com a arma em mãos, Clary parece reconhecer o rosto pois empalidece. O policial procura algo na sala com os olhos, quando vê Clary chama mais outros policiais, que ficam com as armas apontadas para ele, Sebastian (caído no chão desacordado) e Valentine, parecia tão chocado ao ponto de desmaiar.



O primeiro policial abaixa ao lado de Clary, sussurrando algo para ela e ela assente, o abraça e é tirada da sala, sendo carregada por ele, seria esse o tal padrasto policial?




Ele observa mais uma vez o corpo caído atrás dele, o olha uma vez, depois outra, aperta as mãos em volta do cabo e o leva ao coração de Sebastian.



-- Jamais, vai tocar nela novamente. -- Então a lâmina afunda totalmente no peito de Sebastian, que emite um ruído engasgado e mexe um músculo do ombro, depois, fica imóvel. Ele estava morto.




Os policiais pareciam interrogar Valentine e não dar a mínima para ele. Então saindo de fininho e se arrastando pela cela, deixando-a totalmente, ele semicerra os olhos para a claridade artificial. Tudo estava vazio. Caminha com dificuldade até a parte de fora.




Foi tão rápido, que nem ele viu. Só se lembra de atravessar o pátio até onde viu uma ruiva pequena brigar com um policial duas vezes do seu tamanho, sem dúvida; era Clary. Tenta andar o mais rápido possível, até Clary.






Quando ela se vira, lá estava ele, saindo vivo daquilo. Ela quis chorar, ia correr até ele, alguns metros apenas, um barulho a congelou.




Um barulho de tiro. Veio de trás dela, acertando em cheio o peito de Jace. O mesmo parece em choque, olha para ela, depois para o buraco da bala, e cai no chão. Ela corre até ele chorando desesperadamente. Se agacha ao seu lado tapando o buraco que vazava sangue escuro com as mãos, ainda sentia o sangue dele fluir entre os dedos, podia ter acertado o coração, o pulmão, ele podia morrer.



-- Clary.. -- Tenta falar com a voz fraca e quase sumindo através dos gritos que os policiais davam lá atrás.



-- Calma, poupa seu fôlego. -- Ela diz entre soluços. -- Vai ficar tudo bem.



-- Me desculpa, meu anjo. -- Ele pega uma das mãos dela, levando a boca e beijando, vida parecia sair de sua voz, assim como seu sangue escorria para fora do peito.



-- Não, não. Não se desculpa, você precisa... -- Ela é interrompida pelo carinho que ele fez em sua bochecha molhada por lágrimas.




-- Me desculpa por não poder cumprir a promessa. -- Lágrimas escorriam dos olhos dele. -- Eu te amo, Clary.




E com isso ele fecha os olhos, e cai na escuridão.



Clary fica apavorada. Pega as mãos dele de volta, pressiona o acima de onde ficaria coração, novamente, tapando o buraco e tentando conter o sangue. As lágrimas saiam atropeladas de seus olhos, assim como sua voz.



Clary encosta a testa na dele, chorando descompassiva.




-- Eu te amo, Jace. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo..



Repetia aquilo baixinho, como um mantra, sussurra aquelas palavras, esperando respostas, mas elas não viriam, e ela sabia.



-- Volta para mim Jace, por favor eu te amo. 


Notas Finais


😶


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