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História Crônicas de Heróis - Encantos


Escrita por: UchihaAika

Notas do Autor


Oi :D

Capítulo 62 - Encantos


Naruto

 

 

 

 

Naquela noite, não parariam em nenhuma estalagem, até porque nenhuma existia em seu caminho. Haviam atravessado o Pequeno Dragão naquele dia, que era como chamavam a menor ramificação do maior rio de Letoria: o Ramo dos Dragões. Tinham meio caminho andado até as ruínas do palácio do Clã das Bruxas, e até o momento, não haviam recebido qualquer sinal sobre a possibilidade de Sakura e Sasuke estarem vivos.

Naruto ainda se negava a acreditar que eles poderiam estar mortos, contudo. Ele e Sasuke, juntamente com Kakashi, haviam passado por tantas coisas difíceis por todos aqueles quase seis anos em que andaram pelo mundo, que não poderia ser assim o fim de sua jornada. Nós ainda tínhamos tantos lugares no mundo para conhecer…

Naruto já tinha perdido sua mãe, e nunca exatamente tivera um pai, até ter Fugaku Uchiha, e também Mikoto, que de certa forma havia sido sua mãe. Perdera ambos para a morte também. Itachi ainda estava vivo, mas havia tanto tempo que não se viam, que Naruto não tinha mais certeza de como o irmão mais velho o receberia. Sasuke e Kakashi eram tudo o que restavam para ele, e a possibilidade de Sasuke não estar mais entre aqueles o aterrorizava. Sempre tinham estado juntos, sempre.

A única coisa capaz de consolá-lo durante aqueles dias, era pensar que talvez Hinata Hyuuga pudesse preencher, de alguma forma, todo o vazio deixado, nem que fosse por uma noite. Mas nem mesmo aquilo era algo simples como costumava ser.

O sol já estava se pondo quando pararam na raiz de uma das diversas montanhas que erguiam-se naquela terra de pastos e árvores de médio porte. Entre algumas dessas árvores, em um local aparentemente mais seguro, eles pararam, e enquanto Naruto explorava o terreno em busca de alguma caça, Ino, Hinata e Kakashi acendiam uma fogueira.

Sem precisar procurar muito, Naruto percebeu alguns esquilos e também coelhos que, como o sol já estava se pondo, corriam para suas tocas seguras. Por sorte, o arco e as flechas que seu grupo costumava usar para caçar ficaram com eles, e não com Sasuke, mas este sempre havia sido muito melhor naquela tarefa do que Naruto ou Kakashi. Entre os últimos dois, Naruto era o menos pior.

Por sorte, conseguiu acertar o olho do primeiro coelho distraído que encontrou, de maneira certeira. Mas logo depois, errou outros dois que corriam ao ouvir os sons que Naruto tentava ao máximo não fazer. Sasuke não faria esses barulhos todos, e mesmo que fizesse, conseguiria acertar o alvo antes que ele escapasse.

Sasuke sempre tivera mais talento para tarefas que envolviam perspicácia e agilidade, enquanto ninguém poderia superar Naruto na força bruta e na resistência, nem mesmo Kakashi. Eu não nasci para fazer essas coisas então você precisa voltar logo, Sasuke… você não pode continuar demorando.

Conseguiu acertar mais dois coelhos, e aquilo foi tudo. Mas seria bastante, no fim, talvez até sobrasse alguma coisa para a viagem no outro dia.

–  Consegui alguma coisa.  –  Disse Naruto.

–  Sem desperdiçar nenhuma flecha?  –  Questionou Ino, que adorava provocá-lo sobre aquilo. Naruto coçou a nuca.

–  Bem, desperdicei uma. Errei o alvo e ela voou para o nada, desaparecendo por completo. As outras foram salvas.

–  Ótimo. Até Sasuke voltar precisamos poupá-las, pois ele é o único capaz de fabricá-las entre nós, e fazer armadilhas dá muito trabalho, ocupa muito tempo, e exige materiais que não possuímos. 

–  Sakura também sabe fabricar flechas… os únicos dois que poderiam nos ajudar são os que estão desaparecidos.  –  Ino disse, soltando um risinho amargo logo depois. Ela havia aprendido a conviver melhor com o desaparecimento de Sakura, mas ainda não tinha perdido as esperanças, tal como todos os outros. Sabiam que eles voltariam em breve.

O sol já havia desaparecido, e a fogueira era sua única luz. Hinata veio, com o amável sorriso de sempre em seus lábios, e tomou um dos coelhos de Naruto.

–  Precisamos esfolá-los.  –  Disse, com sua doce voz.

Naruto sempre ficava perdido demais nela quando ela sorria para ele, ou quando falava. Não tinha qualquer dúvida de que era a mulher mais bonita que alguma vez já tinha visto, tanto que somente o fato de ela chegar perto demais ou sussurrar para ele já agitava aquilo que tinha escondido nas calças. Além disso, ela tinha uma personalidade amável, o que poderia ser positivo e também negativo. A personalidade amável fazia com que Naruto temesse machucá-la e desrespeitá-la, o que não era algo ruim, mas quando seu membro se agitava, ele detestava não ter a coragem de seduzi-la e tomá-la para si por não desejar desrespeitá-la.

Naruto ocupou o lugar ao lado de Kakashi, e entregou um dos coelhos para que ele esfolasse, mas em momento algum conseguiu desgrudar os olhos de Hinata e de seus movimentos, que eram delicados até mesmo para uma atividade mais bruta como o esfolamento. Observou-a rir de qualquer coisa engraçada que Ino havia dito, e observou o movimento de seus lábios corados quando respondeu a Kakashi sobre onde estavam as cebolas que haviam comprado na última aldeia em que tinham parado. Imaginou como seria ter aqueles lábios contra os seus, ou melhor ainda…

–  Naruto, venha aqui me ajudar com isso.  –  Ouviu Kakashi chamar. Kirin latiu para Naruto como se tentasse segredar-lhe qualquer coisa, e o acompanhou quando ele caminhou até o canto em que Kakashi estava recolhendo algumas cebolas.

–  Do que precisa?

–  Preciso que você me escute.  –  O cavaleiro falou, com um tom baixo o suficiente para que as meninas, distraídas com outras atividades, não os escutassem.  –  Sei o quanto mulheres são irresistíveis para você, já conversamos diversas vezes sobre isso, inclusive.

Naruto riu.

–  E por que não seriam? São a coisa mais bela que existem nesse mundo, e dotadas de atributos maravilhosos, se é que me entende…

–  Não quero saber disso, já sei bem demais. Apenas quero avisá-lo uma coisa. Talvez até mesmo Hinata esteja extremamente desconfortável com a maneira como olha para ela.

Naruto não evitou que uma ruga surgisse entre suas sobrancelhas.

–  Ela não está desconfortável, nós conversamos sempre, e ela parece gostar…

–  Talvez goste sim, mas você não pode esquecer que Hinata é uma Senhora, a herdeira de Hyunin, e mais do que isso, é casada. Respeite-a dessa forma. Você nunca se envolveu com mulheres de maneira que oferecesse algum problema a nós, e espero que continue assim. Sasuke envolveu-se com uma senhora, lembra-se? Era uma senhora de pouca importância, de uma Casa cujo nome nunca se ouve falar fora da região, mas ainda assim tivemos problemas por causa dele. Então pense bem antes de fazer qualquer coisa com a herdeira Hyuuga.

Naruto revirou os olhos.

–  Estou sempre pensando bem, Kakashi. Acha que eu forçaria uma mulher a ter algo comigo? Hinata terá a mim se assim desejar, e eu de fato a desejo, então, tudo o que preciso é que ela me chame para dormir ao seu lado…

–  A moça de Sasuke o desejava também, esqueceu-se? Caso tenha Hinata e o marido dela, ou o pai, um dia descubram…

–  Mato ambos se ela assim desejar, ou fujo, pois nunca me importei em fugir. Eles nunca deviam precisar falar por ela. O desejo dela devia contar, e não o deles.

Kakashi deu de ombros.

–  Bem, eu já falei tudo o que tinha a ser dito. Você agora faz o que quiser.

E assim eles voltaram com as cebolas, e assaram os coelhos envoltos pelas pequenas cebolinhas arredondadas e besuntados com mel que também haviam comprado na última aldeia que surgira em seu caminho. Não comiam tão mal, pois tinham ficado com todo o ouro, toda a prata e todo o bronze. Já Sakura e Sasuke não estão tão bem assim. Não conseguirão dormir em estalagens, e sua única comida será a caça ou as frutas e legumes que encontrarem.

–  Quando será que saberemos se de fato os prisioneiros estão sendo levados para Torreal?  –  Questionou Hinata, enquanto comiam.

–  Essa notícia deve demorar um pouco para chegar até nós, mas podemos tomar isso quase como certo. Se o exército da rainha Senju está se movendo para o Sul, não existe outra lógica.

–  Gostaria eu de integrar o exército da rainha.  –  Disse Ino.  –  Falam que ela é a mulher mais bela do Oeste e também a mais destemida e forte. Ela assassinou Izuna Uchiha…

Ino parou naquele instante, talvez percebendo que falava um pouco demais. Izuna era companheiro de Kakashi, que aliás, havia sido responsável por levar os restos mortais de Izuna até os irmãos, Fugaku e Madara. Kakashi estava lá quando Izuna fora morto com a própria espada. Ele dizia que não havia visto a morte em si, mas que encontrara seu corpo jogado, no vão entre dois edifícios, separado da cabeça e envolto por uma poça de sangue profunda e escarlate.

–  Não precisa temer em prosseguir. Não tenho dúvidas de que a rainha foi bastante corajosa em assassinar Izuna. Convivi com ele por muito tempo, e sabia bem que tipo de pessoa ele era. Embora o amasse, ele fazia muitas coisas erradas.

–  Que coisas erradas?  –  Ino perguntou.

–  Várias. Entre elas o estupro. Ele já havia cometido mais de um, e haviam sido escandalosos, por isso ele ficara marcado com esse estigma. Quando bebia, perdia o controle de si, e estava quase sempre bebendo. Eu estava com ele quando enxergou a rainha, que na época era princesa… era de fato bela, embora fosse jovem demais para que eu reparasse demais nela… mas era a mulher mais bonita que lá estava. Entretanto, sequer passou pela nossa cabeça que ela fosse a princesa, pois não se portava como tal, e estava na estalagem acompanhada por um homem pobre e maltrapilho. Virei as costas por alguns minutos para resolver assuntos com uma moça que estava se esfregando em mim, e quando voltei, Izuna havia desaparecido. Era tarde demais para que eu pudesse impedi-lo.

Os olhos azuis de Ino brilhavam com o alaranjado dançante das chamas da fogueira.

–  Minha mãe sempre disse que homens eram criaturas cruéis, e eu não acreditava até ter a prova pessoalmente. Gostaria eu de ter a coragem dessa rainha, e de fazer o que ela fez. Espero que me perdoe por dizer isso, Sor Kakashi, e que continue a me treinar, mas para nós mulheres, que passamos por esse tipo de coisa com tanta frequência, é inevitável não admirar a bravura de Tsunade Senju.

–  Eu entendo.  –  Kakashi respondeu, sorrindo.

Naruto dividiu sua refeição com Kirin, e por fim não sobrou mais nada, ao contrário do que ele esperava. Sentiu os olhos de Hinata cravados em si durante vários momentos, mas sempre que olhava em sua direção, ela desviava rapidamente. Ela me deseja, tal como a desejo.

–  Naruto, fica de guarda no primeiro turno.  –  Kakashi ordenou.

Naruto recostou-se a uma árvore próxima da fogueira, para que pudesse ter uma visão mais ampla do local, sem nada além da árvore às costas. Kirin deitou-se ao lado dele, e a princípio parecia não desejar dormir, mas conforme Naruto acariciava suas costas ela acabou apagando. Os demais entraram no pavilhão velho, que ainda oferecia alguma proteção, e por lá ficaram.

Para sua felicidade, havia dois dias que não chovia, depois de todos os dias anteriores serem acompanhados de torrenciais chuvas de primavera. Mas Naruto não estava otimista quando à continuidade daquele clima. Tinha quase certeza de que o próximo dia seria chuvoso, e que precisariam fazer malabarismos para conseguirem fugir do furo no pavilhão, pelo qual a água entrava.

Repentinamente, veio à sua cabeça como seria o retorno para Torreal após tanto tempo, e justamente em uma época tão conturbada. Imaginou que talvez seu progenitor estivesse por lá, no Latíbulo da Fênix, já que ele era um dos principais Lordes Protetores de Austerin e, Naruto sabia bem, estava entre o exército de Madara. Não tinha ideia de como agiria quando encontrasse o tal Minato, pela primeira vez em sua vida. Nunca havia visto o pai, portanto, não sabia como ele se parecia. Talvez se parecesse mais com Naruto do que ele gostaria, ou talvez Naruto fosse idêntico à mãe, o que era uma alternativa que o agradava muito mais. E tal como não sabia a maneira que agiria ao ver o pai, também não sabia o que esperar do homem. Ele poderia demonstrar o quanto o odiava, ou poderia simplesmente ignorá-lo… ou ainda, podia pedir perdão por tê-lo culpado por algo que não teve escolha. A última alternativa era certamente a mais sensata, mas Naruto não sabia o quão sensato Minato Namikaze podia ser.

Por fim, havia outros desdobramentos de seu retorno. Madara nunca fora uma pessoa ruim para ele, mas geralmente agia como se sua presença pouco significasse, tanto que Naruto não podia compreender por que o tio de Sasuke e Itachi decidira mantê-lo como seu protegido. E Itachi era outra incógnita para Naruto, que antes pensava conhecê-lo muito bem, mas no dia da coroação percebeu que estava errado sobre isso também. O irmão mais velho era diferente da imagem heroica que Naruto e Sasuke insistiam em colocar sobre ele para disfarçar seus medos e fraquezas. E hoje, provavelmente, ele estaria ainda mais distante daquilo que se recordavam.

No fim, percebeu que não conseguia imaginar com clareza como seria recebido por ninguém do castelo. E seus longos devaneios foram interrompidos quando o pavilhão se abriu, revelando a bela figura de Hinata, com suas pernas bem torneadas e sua cintura estreita, saindo sorrateiramente do local de descanso. Os cabelos desgrenhados a deixavam ainda mais bela e irresistível. Ela veio para mim.

–  Naruto, não estou conseguindo dormir de maneira alguma. Pode tomar o meu local se assim desejar, que ficarei de vigia até que o sono venha até mim.

Naruto percebeu que também não tinha desejo nenhum de dormir quando Hinata sentou-se ao lado dele.

–  Eu também não sinto sono. Ficarei em sua companhia.

Hinata moveu-se, aparentemente de maneira desconfortável, quando ele disse aquilo, e soltou um risinho nervoso.

–  Não entendo como conseguimos andar um dia inteiro e, quando a noite chega, o sono parece sumir.

–  É verdade. Muitas coisas vêm à nossa cabeça na hora de dormir, e por isso o sono parte.

–  De fato. O rosto de minha irmã chega até mim implorando por ajuda, e também o de Sakura. Suas vozes se somam, ambas dizendo que precisam de mim. Sakura precisa que eu a espere, e Hanabi precisa que eu corra até ela.

Naruto sabia que Hinata tinha um sentimento pela irmã que podia ser comparado a um sentimento maternal, percebia isso toda vez que conversava com ela e que escutava a maneira protetora como falava de Hanabi. Acreditava que o papel de Hinata na vida da irmã havia sido muito parecido com o papel desempenhado por Mikoto na vida de Naruto. Entretanto, ele nunca havia falado aquilo para Hinata, e dificilmente falava com alguém. Aquela parte de sua vida era apenas dele, para a qual talvez Sasuke fosse o único a ter acesso, ou por vezes nem mesmo ele.

–  E você, o que vem na sua cabeça antes de dormir?  –  Questionou Hinata. Naruto enxergou com clareza a sua oportunidade.

–  Coisas boas e coisas ruins, certamente. A lembrança da morte do rei e da rainha por vezes, a lembrança da guerra, e agora Sasuke, seu desaparecimento… isso tudo causa muito sofrimento. Mas existem coisas boas também, que eu lembro para amenizar o sentimento de tristeza. E uma dessas coisas boas é você. Enxergo seu rosto e seu sorriso, e tudo fica mais fácil e bonito.

Encantadoramente, as bochechas naturalmente coradas de Hinata tomaram um tom de vermelho mais intenso, tal como seus lábios.

–  Eu?  –  Ela acabou falando. Parecia não acreditar muito naquilo.

–  Sim, você. Sei que é casada e que ama seu marido, mas é inevitável que eu sinta isso. Você é encantadora, Hinata. Não sei se alguém já lhe disse isso, mas para mim, especialmente, você é encantadora.

Hinata mordeu o lábio inferior.

–  Você também é, Naruto, mas eu… bem… eu não devo falar sobre essas coisas.

–  Então não fale.

Ele não podia mais resistir aos encantos dela. Beijou-a, finalmente, sem pensar nas possíveis consequências. Talvez após aquilo ela se afastasse, mas havia uma chance de que se aproximasse, e essa chance ele não podia perder. Seus lábios eram suaves e tímidos, mas ela estava retribuindo seu beijo, da mesma forma que Naruto pensou que faria.

Quando separaram-se, e ela pareceu cair em si, seus belos olhos claros se abriram ainda mais.

–  Perdoe-me por isso.  –  Naruto disse.  –  Não devia ter feito, mas não tenho conseguido segurar isso…

–  E-esta tudo bem.  –  Ela falou.  –  Voltarei a dormir… agora… o sono veio.

E antes que ele percebesse, Hinata estava novamente dentro do pavilhão. A doce e amável Hinata. Agora ele tinha certeza de que ela também o desejava, e lembrar-se-ia. Talvez ela tivesse medo, e tentasse se afastar, mas faria o possível para não permitir aquilo. Queria Hinata por perto tanto quanto fosse possível.


Notas Finais


Pessoal, Naruto está na fila dos personagens que estou mais tendo dificuldade para escrever os capítulos nesse momento. Eu travei no dele, e agora estou travada em um do Kakashi. Esse grupinho aqui que apareceu nesse capítulo, em geral, é o que mais estou tendo dificuldades, pois no momento não existe nada de muito empolgante acontecendo com eles, e está sendo cansativo, mas mesmo assim preciso trazê-los porque existem coisas importantes a serem tratadas sobre eles. (coisas importantes que não são empolgantes, ao menos para mim, como esse começo da relação diferente entre ele e a Hinata)
Então, se ficou chato, desculpa ):
No próximo, se não me engano, será um capítulo da Konan, e será bem melhor, porque os dela eu nunca tenho dificuldade sahiusah
Até mais :*


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