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História Crossed Destinies - Tudo resolvido, até que...


Escrita por: SrtPiquerez

Notas do Autor


Oie gente, voltei. Não aguentei e escrevi logo esse capitulo porque nem eu tava aguentando de tanta curiosidade pra descobrir o que o PV queria tanto com a Khy.
Bom, tá ai. Espero que vocês gostem. Boa leitura, beijos.

Capítulo 9 - Tudo resolvido, até que...


Fanfic / Fanfiction Crossed Destinies - Tudo resolvido, até que...

- Então...

- Então... – respondeu depois de longos minutos em silêncio.

- Você vai falar ou vai fingir que não era nada importante e nós vamos nos pegar? – sorri de lado e ele sorriu balançando a cabeça negando.

- O que eu quero falar é mais uma pergunta, na verdade. – balancei a cabeça em concordância e indiquei que ele continuasse. – posso ser direto?

- Deve! – respondi simples.

- Você já ficou com o Douglas? – puxei na memória. Isso era uma coisa que eu não poderia esquecer. – seja sincera.

- Sim – respondi dando de ombros. Ele fez um careta. Não consigo entender onde é que ele quer chegar com essa pergunta.

- Quanto tempo faz isso?

- Ah... Não sei. Uns três anos?! – tentei lembrar exatamente, mas não consegui. Voltei minha atenção para ele e sua expressão não era das melhores. – qual o problema nisso, Paulo Vitor? – ele me olhou e suspirou.

- Ele já estava com a Roberta quando isso aconteceu. – disse parecendo decepcionado. Custei a entender o que ele estava dizendo até que uma luz pareceu se acender na minha cabeça.

- NÃO! – gritei, mas logo voltei a falar baixo. – não o DG. É outro Douglas – ele me olhou curioso. – eu conheci o DG no dia do pagode. Até então eu nunca tinha nem visto ele, além dos jogos, claro. Eu nunca faria isso, nunca ficaria com alguém que está em algum tipo de relacionamento. Foge totalmente os meus princípios. – ele soltou o ar que estava segurando e uma expressão de alivio surgiu em seu rosto. – de onde você tirou isso?

- É que eu estava no vestiário hoje cedo depois do treino ai eu ouvi os meninos comentarem algo sobre: “Hey, a Khyara não é aquela garota que ficou com o Douglas e tal?”. Ai eu nem perguntei pra eles de que Douglas eles estavam falando, só fique pensando que era o DG e eu realmente fique bem chateado com a passibilidade de vocês terem ficado já que você e a Roberta se deram tão bem no pagode. – concordei me sentindo aliviada por estar tudo esclarecido. – bom, me desculpa por ter causado tudo isso pra nada. – pediu com um sorriso sem graça no rosto.

- Não foi pra nada né? Pelo menos é um assunto resolvido entre nós.

- Isso é! – assenti.

- Quer ver um filme? – perguntei mais animada. Ele disse que sim e eu fiz menção de me levantar para pegar o controle da TV que eu havia colocado sobre a estante, mas antes que eu pudesse levantar ele segurou meu pulso e me puxou para mais perto. Sua outra mão foi para minha nuca e ele me puxou no mesmo instante colando nossos lábios em um beijo doce. Seu cheiro fazia todo meu corpo se arrepiar e era uma sensação extremamente boa. Eu queria mais daquilo.

.

Estávamos deitados no sofá assistindo “Como se fosse a primeira vez”, que eu considerava uma das melhores comedias românticas que eu já havia visto. Eu estava deitada sobre o braço dele e sentia seus dedos esfregando meu ombro quase me fazendo cochilar.  Não sei se ele prestava atenção no filme. Eu não prestava. Estava bom demais o calor do seu corpo contra o meu pra eu dar atenção para outra coisa. Vez ou outra os meninos me mandavam mensagens perguntando se já havíamos nos resolvido e se estava tudo bem. Respondi que sim e disse que contaria tudo pra eles no dia seguinte.  Não queria me prolongar naquilo porque eles tinham que trabalhar e eu não queria ficar mexendo no celular naquele momento.

Eu não fazia a mínima ideia de aonde eu e o Paulo Vitor iriamos chegar com esse nosso “romance”, mas confesso que pela primeira vez na vida eu estava gostando de deixar as coisas acontecerem, sem tentar controlar nada. Sem tentar fazer dar certo sendo que no final eu sabia que daria errado. De qualquer forma eu pretendia continuar assim até onde isso nos levar.

- Vou pegar uma cerveja. Você quer? – perguntei enquanto me levantava. Ele não respondeu, mas ouvi passos atrás de mim no caminho até a cozinha. Ele estava silencioso novamente.

- Então... – me virei para ele assim que cheguei à cozinha. – onde você conheceu esse Douglas? Na internet? – perguntou como quem não quer nada. Semicerrei os olhos.

- Não. Conheci aqui mesmo – respondi sincera.

- Então você já tinha vindo aqui outras vezes? – neguei meio receosa com as perguntas dele.

- Eu o conheci naquele dia mesmo. – abria geladeira e peguei duas garrafas de cerveja no fundo.

- Então vocês só se beijaram no caso – concluiu. – eu deveria concordar e acabar com aquele assunto? Mas seria uma mentira né?

- Não, PV. Fomos pra casa dele e o resto você já deve imaginar. – ele fechou a cara no mesmo instante. – o que você tá querendo com essas perguntas, Paulo Vitor?

- Você transou com ele na primeira vez que se viram? – disse com tom acusador.

- Qual é o problema? Nós quase fizemos isso também. Lembra?

- Não ia ser na primeira vez que nos vimos. E é diferente, né? Não rolou. – disse alto.

- Mas foi na primeira vez que nos falamos de verdade né? E não ter acontecido não quer dizer que não ia acontecer. E você não parecia nada bravo na hora. Nem no elevador. Lembra? – ele me olhou com cara feia. Parecia não ter o que falar, mas sua raiva não iria passar tão rápido. – Qual é o problema? Eu nem te conhecia na época. E eu nunca tinha transado. As coisas começaram a esquentar entre mim e ele e não encontrei motivos pra não deixar as coisas acontecerem. – ele me olhou novamente parecendo furioso. Eu já não sabia nem o que dizer.

- ERA SUA PRIMEIRA VEZ? – pronto. Eu havia estourado uma guerra dentro do meu apartamento.

- Primeiro de tudo abaixa a sua voz por você não tá falando com seus amiguinhos e eu não aceito que gritem comigo – disse me escorando na pequena mesa de mármore que esta entre nós. – segundo, sim. Era a minha tão famosa primeira vez. O que é que tem? – perguntei irritada.

- É um momento importante na vida das garotas – disse como se fosse a coisa mais obvia do mundo. – não da pra sair entregando a qualquer um como uma va... – arqueei as sobrancelhas assim que ele parou de falar. Seus olhos estavam arregalados.

- “Como uma” o que? Em Paulo Vitor? Diz! – o confrontei. – como uma vadia? É isso que você acha que eu sou? – ele abaixou a cabeça. Eu estava furiosa. – acha que eu sou uma vadia?

- Não foi isso que eu disse – falou tão baixo que quase não pude ouvir.

- Mas é o que pensou em dizer né? – não respondeu. – olha, Paulo Vitor, o que eu fiz ou não com a minha virgindade não é problema seu. Nem se eu te conhecesse quando aconteceu te daria o direito de me dizer essas coisas ridículas. Além do mais, pode ser importante pra algumas garotas, mas não quer dizer que é a coisa mais esperada da minha vida. E você achar que uma garota não pode se entregar pra quem ela quiser porque vai ser taxada de “vadia” é a coisa mais idiota e preconceituosa que eu já ouvi. Se a mulher é solteira ela tem o direito de fazer o que ela quiser e não é ninguém que vai poder dizer o contrário ou julga-la. – falei sem parar enquanto ele ouvia de cabeça baixa. – e quer saber mais? Vai embora da minha casa. – mandei cruzando os braços. Ele me olhou sem entender.

- O que? – perguntou. Assenti. Ele semicerrou os olhos tentando descobrir se eu falava sério ou não. E eu falava.

- Anda, Paulo Vitor. Some daqui. – falei novamente. Ele pareceu entender e caminhou até a porta comigo em seu encalço. Assim que ele abriu a porta, se virou para mim.

- Quando você estiver mais calma me liga. – isso me deixou ainda mais irritada. Ele achava que eu estava estressada atoa.

- Ah vai pro inferno – bati a porta na sua cara com toda a força e a soquei sentindo meus dedos doerem. Senti lagrimas descerem pelo meu rosto, mas eram lagrimas de raiva. Eu não queria vê-lo na minha frente nem tão cedo.



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