Anteriormente em cúmplices de um amor:
- Seu paquera de infância Otávio voltou. Ele era o pai adotivo de uma das gêmeas. – disse Geraldo fazendo Regina sorrir.
- Pode deixar que eu e a Isa conversamos e nós decidimos fazer amanhã o exame de DNA e assim tudo ficará esclarecido. – disse Otávio. – Mas eu vou pintar mãe qualquer coisa me chame.
- A imprensa amou vocês. – disse Arthur.
- Então é sucesso garantido pros cúmplices – gritou Julia e todos comemoraram.
- Eu vou botar uma placa em vocês duas. – disse Joaquim rindo e entrando na van junto com Manu.
Agora em cúmplices de um amor:
Com Manoela:
Estava no meu quarto jogando Monopoli com a Julia e a Lola. A Isa tem tantos jogos legais não sei como ela consegue ficar entediada o tempo inteiro.
- Minha casa Manu – disse Lola pegando meu cartão.
- Eu sou péssima nisso – digo rindo.
- Dá pra ver – riu Lola.
- Manu não sente saudades do seu pai? – perguntou Julia.
- Muita, mas eu gosto de ficar com a minha mãe. Ela é bem legal. – digo pegando meu cartão de volta.
- Bom a Isa não acha isso. – disse Lola.
- Ainda não entendi o porquê. – disse Manu.
- Porque a Isa e a tia Rebeca só se viam de noite. A tia Rebeca nunca tinha tempo pra passar com ela por isso a Isa é uma peste. – disse Lola jogando o dado – Oba! Sete!
- Mas ela passa bastante tempo comigo. – digo me justificando e defendendo minha mãe.
- Porque você é a filha nova e ela quer compensar o tempo perdido. – disse Julia.
Com Isabela:
Estava procurando meu pai em todos os lugares e nada. Eu cheguei na parte de trás do quintal e não vi nada, mas quando eu olhei pra cima vejo uma casa na árvore. Subo para ver o que tem lá em cima e acabo achando meu pai.
- Isso tava aqui o tempo todo? – pergunto me referindo a casa. Ele toma um susto e cai da cadeira.
- Isa! – ele diz se levantando.
- Não quis te assustar. Esse lugar ta um chiqueiro, mas afinal que lugar é esse? – pergunto olhando tudo.
- Isso era pra ser um segredo só minha mãe sabia desse lugar bom e agora você – diz ele pondo a mão na nuca.
Então eu começo a puxar os panos e vejo várias telas pintadas.
- Uau pai! Isso é lindo! – digo encantada enquanto vou revelando vários quadros.
- Faz algum tempo que eu voltei a pintar ainda estou meio enferrujado. – diz meu pai sorrindo.
- Bom modestidade você tem – digo rindo e puxo mais um enquanto ele estava distraído.
Fico espantada com o que vejo: o quadro é um retrato perfeito da minha mãe.
- Essa é a mamãe? – pergunto chocada.
Ele se vira assustado e cobre a tela de novo.
- Eu pintei isso na época da faculdade – diz ele se justificando.
- Mas você guardou. Você ainda gosta dela? – pergunto ansiosa.
- Talvez – diz ele de costas pra mim.
- Olha nos meus olhos e me diz a verdade pai – digo com uma voz ameaçadora e ela se vira.
- Sim ainda gosto dela.
Com Manoela:
Já era noite e eu estava no quarto da mamãe com ela. Eu tinha pedido pra ver os desenhos de roupa que ela tinha feito, mas percebo no meio deles um diferente.
- Mãe você desenha mais roupa feminina e infantil certo? – pergunto intrigada.
- Sim os desenhos masculinos são mais com o Fred. – diz ela concentrada nos desenhos.
- Então porque tem um terno aqui? – pergunto levantando o desenho.
Quando ela olha rapidamente toma da minha mão e esconde no meio dos outros.
- Tá tudo bem mãe você pode me contar. – digo pondo a mão nos ombros dela.
- Eu desenhei aquele terno pro seu pai para o dia em que nós nos casássemos. – diz minha mãe ficando vermelha.
- Se a senhora guardou isso significa que ainda tem esperanças de acontecer. – digo sorrindo – Ainda gosta dele não é?
- Sim, gosto e muito – disse minha mãe.
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