Anteriormente em cúmplices de um amor:
Fico espantada com o que vejo: o quadro é um retrato perfeito da minha mãe.
- Olha nos meus olhos e me diz a verdade pai – digo com uma voz ameaçadora e ele se vira.
- Sim ainda gosto dela.
- Se a senhora guardou isso significa que ainda tem esperanças de acontecer. – digo sorrindo – Ainda gosta dele não é?
- Sim, gosto e muito – disse minha mãe.
Agora em cúmplices de um amor:
Com Isabela:
- Eu odeio agulhas! – reclamo enquanto entro em casa.
- Nem me fale. – diz meu pai fechando a porta. – Bom eu vou ajudar no restaurante, você vem?
- Vovó proibiu de irmos pra lá juntos por causa da última vez. – digo rindo com a lembrança.
- Ok então nos vemos depois. – disse ele saindo.
Subi, tomei um banho e troquei de roupa. Quando estava descendo a campainha toca.
- Já vai. – quando abri a porta vi o menino mais bonito de todos.
- Oi Isa. Quer brincar com a gente? – perguntou Téo.
- Claro – digo saindo de braços dados com ele.
Nós passamos à tarde em um Haras que tinha ali perto e foi bem divertido. Nós corremos, cavalgamos, nadamos no lago e andamos de barco nunca poderia imaginar que seria tão divertido.
- Gente eu estou muito cansada acho que vou pra casa. – digo terminando de tirar a água das minhas botas.
- Puxa! – disse Dóris – Você não quer experimentar os sorvetes da dona Fiorina.
- Fica pra uma próxima – digo saindo correndo.
- Tchau – gritaram eles.
Quando cheguei em casa subi correndo pro banheiro e tomei um banho, quando terminei de me arrumar desci e sentei no sofá da sala. Eu não estava me sentindo nada bem!
Com Helena:
Estava chegando da faculdade mais cedo hoje porque a professora tinha faltado. Mal podia esperar pra chegar em casa e dormir pelo resto da tarde.
Quando abri a porta me deparei com uma cena inesperada: A Isabela estava deitada no sofá respirando pesadamente e chorando.
- Meu Deus! – digo largando minha mochila no chão e correndo até ela. – Isa! O que aconteceu? Você está bem?
- Não... consigo... respirar – disse Isa com muita dificuldade.
- Otávio! Otávio! – saio gritando em direção ao restaurante.
- O que foi Helena? – perguntou Otávio aparecendo do lado de fora.
- Vem agora! – digo o puxando para casa.
Quando entramos Otávio entrou em desespero.
- Filha! – gritou Otávio se ajoelhando.
- Pai...chama... mamãe – disse Isa ofegante.
Com Rebeca:
- Ai Rebeca! Isso já está me dando nos nervos. – disse Safira guardando os papeis na gaveta.
- Nem me fale – digo fazendo o mesmo. – O que você acha de uma pausa?
- Feito. Eu vou sair um pouco e já volto. – diz Safira pegando sua bolsa e saindo.
Depois de uns 15 minutos meu celular tocou. Droga!
- O que você quer Otávio? – perguntei grossa.
- Você pode me tratar com educação por favor. – disse Otávio.
- OTÁVIO! – repreendeu Helena do outro lado do telefone.
- Rebeca tem alguma coisa errada com a Isabela. Em que hospital eu levo ela? – disse Helena.
- Mercy West, mas o que está acontecendo? – perguntou Rebeca saindo da sua sala.
- Ela está com muita falta de ar. Estamos lutando para ela não perder a consciência. – disse Otávio.
- Encontrarei vocês lá – disse Rebeca desligando.
Quando cheguei Helena estava na recepção me esperando.
- Oi Rebeca! – disse Helena me cumprimentando. – Estava esperando para preencher a ficha da Isabela.
- Claro! Mas como ela está Helena? – perguntou Rebeca.
- Rebeca – disse uma voz me chamando por trás.
- Raul! – disse me virando. – Como está a Isabela?
- Ela está bem agora só vamos deixá-la em observação. – disse Raul – Ela quer te ver.
Acompanhei Raul até o quarto onde a Isa estava, lá também estava o Otávio.
- Vou deixar vocês sozinhos. – disse Raul saindo.
- Oi – disse Otávio sussurrando.
- Oi – digo – Você está bem?
Espera! Eu estou mesmo preocupada com ele.
- Eu fiquei com muito medo. Tentei esconder isso, por isso te tratei mal. Sinto muito. – disse Otávio e eu podia ver a sinceridade no seu olhar.
- Está tudo bem – digo o abraçando.
Nesse momento Isabela acorda, meio sonolenta e sorri.
- Fico feliz em ver minha família unida! – disse Isa antes de adormecer novamente.
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