Anteriormente em Cúmplices de um amor:
– Isa! O que aconteceu? Você está bem?
- Não... consigo... respirar – disse Isa com muita dificuldade.
- Raul! – disse me virando. – Como está a Isabela?
- Ela está bem agora só vamos deixá-la em observação. – disse Raul – Ela quer te ver.
- Está tudo bem – digo o abraçando.
Nesse momento Isabela acorda, meio sonolenta e sorri.
- Fico feliz em ver minha família unida! – disse Isa antes de adormecer novamente.
Agora em Cúmplices de um amor:
Com Manoela:
Eu estava com uma sensação estranha, como se algo estivesse errado.
- Marina! – gritei enquanto descia as escadas.
- Fala Manu. – disse Marina enquanto tirava o pó dos móveis da sala.
- Você pode ligar pra minha mãe, por favorzinho?
- Claro, mas pra que isso? – perguntou Marina.
- Estou preocupada – digo dando um sorriso sem graça.
Marina ligou mas o celular dela só dava caixa postal.
- Vou ligar pra empresa. – disse Marina.
Ligação On:
- On Entreprises. Em que posso ajudar? – perguntou Lurdinha.
- Oi Lurdinha. Aqui é a Marina. Pode me passar pra Rebeca.
- Ela saiu já faz um tempo e disse que ia no hospital. – disse Lurdinha.
- Hospital? Mas por que? O que houve? – perguntou Marina. Nesse momento os olhos de Manu se encheram de lágrimas.
- Não sei te dizer – disse Lurdinha.
- Ok. Obrigada.
Ligação OFF.
- Calma Manu. Vai dar tudo certo. – disse Marina abraçando a garota. – Vai ver ela foi visitar uma amiga.
- Ela jê teria voltado, você não acha. – disse Manu.
- Bom, nos resta esperar.
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1 hora depois:
Assim que mamãe abriu a porta eu sai correndo e a abracei.
- Nossa! O que houve? – perguntou ela sorrindo.
- Eu fiquei preocupada, você não respondeu. – digo a encarando.
Nesse momento Otávio entrou com uma Isabela desacordada nos braços.
- Mas o que houve? – perguntei em pânico.
- Calma florzinha – disse meu pai – Foi uma crise de asma, não se preocupe, ela só está dormindo.
Então meu pai subiu com Isa e mamãe sentou no sofá comigo.
- Ela vai ficar bem? – pergunto preocupada.
- Vai sim, só precisa descansar. Como sabia que algo estava errado?
- Intuição – digo dando de ombros – Não é a primeira vez que isso acontece entre nós duas.
- Sério? – perguntou mamãe curiosa.
- Sim, por exemplo, eu senti quando a Isa ficou triste pelo avô dela. Mas o mais esquisito é que as vezes advínhamos o que a outra está pensando. – admito.
- Isso é estranho – disse mamãe incrédula. Então papai desceu.
- Posso ir vê-la? – perguntei e mamãe assentiu que sim com a cabeça.
Subi as escadas correndo e quando entrei no quarto dela pude ver que ela tinha acordado.
- Oi – digo entrando.
- Oi – ela me respondeu. Nunca tinha visto a Isa assim, ela nunca baixava a guarda.
- Como você está? – perguntei me sentando na cama dela.
- Melhor.
- Mentirosa – digo sorrindo, mas um tom um pouco sério.
- Eu descobri – então ela parou pra tomar uma respiração profunda – uma coisa.
- Você deveria estar falando? – perguntei preocupada. Ela me encarou com uma carranca. – Desculpa, continue.
- Nosso pais...ainda se amam – disse Isa e no final sorriu.
- Que bom que não fui a única que percebeu isso. – digo sorrindo. – O problema é que eles não conseguem ficar em um lugar por muito tempo sem se matar.
- Hoje... eles... conseguiram – disse Isa sorrindo – E... se... abraçaram.
- Sériozinho? – pergunto incrédula. Ela me olha de cara feia. – Desculpa, mas é uma mania.
- Temos que... fazer... alguma coisa – disse Isa.
- Operação cupido ativada – disse e pude ver Isa sorrindo.
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