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História Cupido - Liberdade emocional


Escrita por: mandspeixoto

Notas do Autor


Oi amores, tudo bem? Consegui vir mais cedo :)

Mais um capítulo para vocês como prometido. No capítulo anterior eu fiz uma pergunta nas notas finais, mas acho que muitos não leram, então por favor, quem puder ir lá e responder, eu ficaria grata, é sobre a próxima fanfic que vou postar :)

meu instagram: @mandspeixoto

Boa leitura!

Capítulo 8 - Liberdade emocional


Fanfic / Fanfiction Cupido - Liberdade emocional

Março 2018, Los Angeles 

Justin Bieber Point Of View

Eu saí às pressas da lanchonete que eu estava com Hailey, despedi rapidamente e disse que depois teríamos mais tempo. Quando passei em frente ao Pub não havia uma alma sequer.

Mandei mensagem para Selena como de costume, mas fiquei sem respostas. Fui direto para o Hotel ligando para Angel e a chamada só caía. 

Chegando no nosso andar, eu entrei e parecia que tudo queria me atrasar. O porteiro demorou um século para abrir a porta de vidro e o elevador 6 anos para chegar no térreo para eu subir. Quando cheguei em frente ao quarto 1001, tentei abrir a porta, mas estava trancada. Bati levemente algumas vezes. 

— Angel? 

Não obtive resposta.

[...] 

Eu quase não consegui dormir, minha cabeça girava sem parar, eu ainda estava brigado com Selena, deixei Hailey sozinha na lanchonete e dei um bolo em Angel. Em menos de 24 horas eu consegui magoar três mulheres incríveis, apenas pelo fato deu ser burro suficiente para não saber resolver nenhum dos meus problemas da forma certa.

Liguei pra Selena e ela custou, mas atendeu. 

— Oi. 

— Oi, amor — falei me sentando na cama — Posso ir aí? 

— Depois de todos os dias, Justin? Agora que me procura? 

— Você extrapolou saindo daqui no meu aniversario, e desde então não conseguimos ter uma conversa completa, Selena. — esbravejei.

— Você quer que eu aceite que mentiu para mim? Você está obcecado com essa menina! — ela disse se alterando — Devo parecer palhaça para você.

— Não é palhaça, só não tem motivos para rejeitar Angeline, bem que ela me disse que as brigas não parariam — fechei os olhos bufando e um silêncio se estendeu na ligação.

— Ela disse isso? Ela está se metendo nas suas decisões? — por sua forma pausada de falar, ela estava quase explodindo.

— Não, não dessa forma…

— Chega, pra mim já chega — ela desligou na minha cara. 

Senti um sentimento ruim passando por todo meu corpo, minha boca se amargou, travei o maxilar em seguida. Raiva. Era o que eu estava sentindo. Que atitude de criança! Ficar desligando na cara do próprio namorado, não é mais fácil vir aqui e dizer o que pensa logo de uma vez? 

Quase taquei o telefone longe, mas ele caiu na cama, evitando o mesmo de quebrar. Selena me deixava maluco, que mulher dificil, senhor! 

— Preciso falar com Jaden… — comecei em voz alta e acabei pegando meu telefone para ligar para ele.

— Fala, irmão — atendeu.

— Hailey falou algo com você? — Já fui direto. Com Jaden não precisava de enrolação.

— Bom, só comentou que te viu, mas que você a deixou para ir para um compromisso. — explicou 

— Nem mesmo disse que ficou chateada?

— Deixa de ser narcisista, Justin. É claro que ela não disse isso. Você está carente, cara. E a Selena?

— Brigamos. 

— Novidade… — revirou os olhos.

— Vai a merda — fiz o mesmo.

— Cara, você está precisando decidir essas paradas, ping pong de garota não dá. Uma vez uma amiga disse que: Quem tudo quer, acaba sem nada — refleti — são duas garotas legais, mano.

— E agora são três. Magoei outra que conheci esse ano.

— O que? Cara, você está traindo Selena? — praticamente gritou 

— Não, é só uma amiga — expliquei dando uma risada forçada.

— Queria que o problema da minha vida fosse mulheres como é para você — ele gargalhou.

— Vai por mim, não é fácil — deitei em seguida — Bom, irmão, vou desligar, tenho que pensar em algo para as três ficarem de boa comigo. 

— Você é louco! — falou rindo — Até depois, mano — disse e desliguei em seguida.

Pensa, Justin. 

Primeiro vou resolver meu problema com Angel, ela tem sido maravilhosa demais, ela merecia 100% da minha atenção nesse momento, mesmo acreditando que ela não me perdoaria.

Planejei algo. 

Fiquei a tarde toda, fazendo tudo ficar perfeito, e infelizmente não vi Angeline pelos corredores, nem em seu quarto, consegui até uma chave reserva na recepção e ela não estava lá. Deixei uma plaquinha na porta: “Terraço”. Assim como ela fez comigo. Agora era só esperar ela aparecer. 

Será que ela iria?

Me arrumei e subi para esperá-la, tomara que eu não me decepcione, deu um trabalhão fazer tudo isso aqui. Bom, já eram quase nove da noite e nada, nem uma mensagem de Selena, muito menos de Hailey, ainda pior que não havia nem de Angel. E ela não havia aparecido no terraço ainda.

Eu estava perdido em pensamentos ansiosos, minhas pernas não paravam quietas, a palma da minha mão direita já estava toda arranhada, pois minhas unhas da esquerda estavam arranhando sem parar.

— Oi— ouvi uma voz doce, se fosse comestível, seria brigadeiro. 

— Angel — encarei seus olhos, ela desviou de mim e olhou para o local, mesa, um jantar, luzes, e até um violão para caso eu precisasse ganhá-la com uma música. Apesar de não ser bom em fazer surpresas, eu mesmo cozinhei, bifes e fritas. Era o que eu sabia fazer.

— Ficou lindo, é assim que pede desculpas? — toma.

— Não, eu fiz porque sei que merece, sei que errei em ter te dado bolo ontem.

— Sinceramente acho que não mede a gravidade do que você fez.

— Eu te deixei esperando, eu sei, mas estou arrependido — dei um passo à frente.

— Não, você só não me deixou esperando. Era madrugada, Justin. Eu estava sozinha em um bar da cidade esperando sua carona, não havia transporte público naquela hora, eu tive que andar 1 hora e meia a pé, no frio, cansada, até chegar nesse Hotel. Você foi um irresponsável, não custava avisar que não iria.

Eu me senti um lixo, eu não tinha pensado nisso, como ela voltou para casa? Uma garota doce andando pelas ruas, sozinha. Ela correu um grande risco, por minha culpa.

— Desculpa — fechei os olhos abaixando a cabeça. Ela nunca mais me perdoaria. 

Ela ficou um tempinho calada, mas logo disse:

— Eu sei que não fez por mal, mas você tem que aprender a medir a intensidade da dor que causa nas pessoas. — disse. 

Eu já estava estraçalhado por dentro, ela estava dizendo coisas bruscas, mas palavras que ninguém falava para mim.

— Irresponsável. 

— Eu estava com Hailey, a conversa se prolongou e eu perdi a hora, vim correndo assim que me lembrei, eu juro — segurei suas mãos.

— E ainda estava com a ex — ela balançou a cabeça, decepcionada — Justin, você diz estar se esforçando para ter Selena, que esforço é este? Vai achar ruim dela ficar brava por isso também? Vai dizer que ela não sabe te escutar?

— Por que você está falando assim comigo? — Me afastei, senti uma tristeza me preencher — Nunca cometeu esse tipo de erro? 

— Já sim, mas eu tinha 14 anos, não 24.

Fiquei calado, quanto mais eu abria minha boca mais eu pioraria a minha situação. Eu estava errado e tinha que aceitar isso. Suas palavras foram duras até demais, mas eu não podia contestar, pois ela estava coberta de razão. 

— Perdão. Você tem sido incrível, você é incrível. Eu não podia ter feito isso com você. Esse jantar e minhas palavras são tudo que eu tenho.

Eu esperava que ela virasse as costas e me deixasse sozinho pra sempre, mas Angeline me abraçou. Senti um nó na garganta, era alívio, eu não queria perdê-la. 

A abracei com certa urgência, apertei sua cintura e afoguei meu rosto em seus cabelos cheirosos. 

— Eu te perdoo. 

Enquanto me abraçava, Angel passou seus dedos nos cabelos da minha nuca e era um carinho tão gostoso, fez com que eu depositasse um beijo com ternura em seu pescoço. 

— Obrigada por ser tão boa comigo — falei e desfizemos o abraço, ela já estava com aquele sorriso enorme de volta. — Amo esse sorriso — abri um largo também.

— Está cheirando — ela fechou os olhos sentindo o aroma. 

— Eu que fiz… — cocei minha nuca fazendo careta — Fritas e carne — rimos juntos e ela fez sua dancinha de sempre e se sentou. 

— Estou faminta! 

Quase não consegui comer, eu fiquei observando Angel comer e molhar as batatinhas no Ketchup, ela fazia um biquinho enquanto mastigava e mexia o rosto como se estivesse dançando uma música de sua cabeça, ela não parava quieta nem para comer — ri.

— Do que está rindo? — perguntando bebendo sua coca. 

— De você, você fica bonitinha comendo — sorri e ela fez o mesmo.

— Para me ver comer, que mania! — ela praticamente gritou gargalhando e eu não contive com sua risada contagiante.

Quando terminamos tudo, Angel teve a brilhante ideia de estourar os balões com palitos, fizemos uma barulheira, porém acho que por estarmos muito acima dos outros andares, não devem ter escutado. 

Descemos em seguida e fomos para o 1001, Angeline caiu na cama sorrindo e fui até ela e segurei seu pé, tirei seu sapato, depois o outro. 

— Não vai me contar o que aconteceu? — perguntou pondo seus óculos.

— Com Hailey? 

— Também. 

— A vi na igreja ontem, acabamos conversando. Pedi desculpas a ela e acho que estamos quase normais um com o outro de novo — expliquei me lembrando do momento que tive ontem, que apesar de tudo, eu queria muito.

— E qual seu propósito nisso? Já não tem uma namorada?

— Eu me sinto sobrecarregado, sabe, Angel? Parece que sou rodeado de culpa o tempo todo — abaixei o olhar. 

— Por causa de outros relacionamentos? — perguntou e eu afirmei apenas com a cabeça — Por que não tira esse peso de si, então? 

— Como vou fazer isso? Já magoei tanta garota. 

— Fazendo sua parte e pedindo desculpas — ela disse e chegou mais perto, entrelaçou nossos dedos de uma das mãos. — Jay, não é feio querer se redimir, e sim continuar um babaca. 

— Está tarde demais pra consertar todo meu passado, Angel, tampouco meses que te tenho na minha vida e já vacilei, imagina o que eu já fiz antes de você? 

— Eu te perdoei, e elas também vão. Bom, eu acho que para você conseguir ter um recomeço, você precisa limpar a culpa.

Comecei a ranger os dentes, aflito, logo Angeline encostou o rosto no meu ombro.

— Eu estou aqui, certo? Vou te dar apoio — ela disse me entregando meu telefone que estava do meu lado. 

A olhei receoso, eu jamais pensei que poderia fazer alguma coisa do tipo, além da vergonha sempre me rondar, eu não fui um simples babaca, eu era o pior tipo de cara que existia, então eu também tinha nojo. 

Ela me deu um olhar de conforto e sorriu levemente. Desbloqueei meu telefone e fui na minha lista de contatos, desci a tela e achei o primeiro nome e coloquei para chamar. Angel apertava minha mão livre  e depois a beijou.

— Alô? Yovanna?

[...]

Eu liguei para as garotas que eu mais havia decepcionado, eu pedi desculpas sem dar um motivo específico, todas elas, sem exceção, disseram que ficaram felizes pela consideração e que estava tudo bem.

— Liberdade! — Angel gritou pulando em cima de mim na cama rindo alto.

— Não sei o que seria de mim sem você — abracei seu tronco e rolamos na cama. 

Ela se levantou e foi até o frigobar toda saltitante. 

— Por um Bieber melhor, vamos fazer um brinde — ela pegou um vinho. 

— Hm — levantei as sobrancelhas mordendo os lábios, sorri — Gostei. 

Ela colocou em duas taças que estavam no freezer e me entregou uma. 

— Um brinde, a uma vida livre de pesos — disse ela.

— E um brinde a você, que tem mudado minha vida. — ela sorriu agradecida e brindamos. 

Angel bebeu a taça toda de uma vez e eu fiz o mesmo.

— Cuidado, você vai acabar vomitando — gargalhei. 

— Vinho não me deixa mal, e sim deixa louca


Notas Finais


Continua? Não esqueça de comentar, me motiva bastante a não parar!

E essa Angel safadinha ai?

Essa Angel é maravilhosa demais, não existe ninguém acima desses dois.

Fiz uma surpresinha para uma de minhas leitoras , que no capítulo anterior pediu para eu dar um conselho a Justin. Conselho dado haha!

Até amanhã!

Minha fanfic do Wattpad: https://www.wattpad.com/story/227912802-double-revenge


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