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História Daddy ; jaeyong - Flores, batalhas e milkshake


Escrita por: jyminx

Notas do Autor


> leiam as notas finais <

Capítulo 48 - Flores, batalhas e milkshake


Chan encarava seu próprio reflexo no espelho enquanto vestia o terno preto, sentia-se cansado, para ser mais sincero, sentia-se completamente exausto, e mesmo que se sentisse assim, dormir parecia uma tarefa quase impossível, somente ao fechar os olhos, podia ver a irmã, a avó, a dúvida sobre conseguir aguentar, sobre ser o suficiente para a irmã.

Havia prometido que tudo ficaria bem, e daria tudo de si para cumprir a promessa, mesmo que já não restasse mais nada de si, continuaria dia após dia, somente para fazê-la feliz.

Assim que terminou de se vestir, passou uma maquiagem leve, mas não por vaidade, naquele momento, não tinha cabeça para isso, mas faziam dias que não tinha uma noite digna de sono e as últimas horas haviam sido alagadas com suas lágrimas, então seu estado era completamente duvidoso, então optou em somente esconder as próprias olheiras.

Enquanto se arrumava, podia ver pela janela a garoa fraca, tudo parecia tão melancólico e depressivo naquele dia.

Assim que ouviu a porta ser aberta, soube que estava na hora de ir para o velório, pois indicava que Junhee já havia deixado Wonyoung na casa de Jaehyun e que agora teriam de ir para o local onde o velório ocorreria.

Chan não poderia ser mais grato por tem que com contar naquele momento, se sentia tão fraco perante a tais situações e não sabia o que seria de si sem os amigos.

O local era totalmente decorado em cores claras e muitas flores rodeavam um grande retrato da idosa já falecida, e mesmo que o clima não fosse muito agradável, as flores traziam certa paz e beleza para o local.

Mais pessoas apareceram do que Chan pudesse imaginar, muitos amigos da mulher compareceram, coisa que o jovem apreciava muito, sua avó era uma mulher admirável, então não se surpreendia com o fato da mesma ter bons amigos, mas muitos de seus próprios amigos compareceram ao local para prestar seus sentimentos e deixar belas flores.

Muitos o diziam belas palavras e ofereciam ajuda, seja qualquer que fosse, Chan se sentiu muito apoiado e amado naquela tarde, o que não poderia ter vindo em melhor hora, pois sentir que tinha com quem contar o fortalecia, e por mais que não gostasse de dar trabalho ou incomodar os outros, ainda sim, ficava feliz com o apoio.

Os que não puderem comparecer, uns por trabalho, outros por recuperações e etc, fizeram questão de mandar mensagens de apoio, e os que estavam lá, eram extremamente carinhosos.

Doyoung havia o abraçado por longos minutos e por mais que isso não fosse tão corriqueiro, ficou realmente grato com o abraço do melhor amigo, precisava daquilo.

Vez ou outra, Junhee segurava sua mão por alguns instantes, apenas para mostrar que estava ali e que dali não sairia de forma alguma.

Havia recebido apoio de tantas pessoas, até mesmo de Jaehyun, que mesmo não tendo tanto contato consigo, era um homem muito gentil, principalmente com sua irmã, e naquele momento em que a mesma era cuidada por Taeyong, no apartamento de Jaehyun, pode sentir que mesmo que a intimidade não fosse uma das maiores, sabia que eram pessoas com quem poderiam contar.

Notou que Jaehyun e Junhee conversavam por longos minutos, mas não deu tanta atenção para aquilo.

Quando notou os colegas de trabalho chegarem ao velório, rapidamente foi abraçado por Mia, que acariciava suas costas durante os minutos em que o abraço se estendeu, a amiga era muito importante para si.

Por alguns minutos conversou com os três ali mas logo já voltava sua atenção a alguns colegas de classe e outros amigos.

Havia ficado muito feliz ao ver Yuta, Sicheng e Yooa ali, e por mais triste que o momento fosse, ter tantas pessoas amadas ali o apoiando, o fazia querer sorrir.

O evento já estava se finalizando, muitos já começavam a ir embora e a noite já se aproximava cada vez mais, então Chan dava sua total atenção para os restantes ali.

– Nós já vamos indo, fica bem e se precisar, me ligue, não hesite! – Mia soava calma enquanto acariciava a bochecha do pequeno.

– Eu prometo que se precisar, eu te ligarei... E obrigado, por tudo! – Se despediu do trio composto por Mia, Hangyul e Seungyoun.

– Vão indo na frente, eu já alcanço vocês... – Seungyoun sorriu para os amigos, que concordaram e seguiram para fora do local.

– Aconteceu alguma coisa? – Chan quase podia estranhar a ação, pois sentia que o amigo tinha algo a dizer, e conhecendo Seungyoun como conhecia, era quase que estranho, pois o mesmo era sempre quieto e de poucas palavras.

– Sei que eu nunca disse isso, mas você é muito importante para mim e no que precisar, pode contar comigo... – Sorriu de forma calma – Mas também queria te perguntar algo...

– Obrigado, de verdade... – Retribuiu o sorriso – Pode perguntar.

– Você já sabe o que vai fazer sobre sua irmãzinha... Sobre a guarda dela! – Falou de forma apreensiva – Sei que eu ainda não sou formado mas sei sobre a área, e se precisar de ajuda...

– Como assim? – Chan engoliu a seco, sentindo o estômago revirar, não estava entendendo e ao menos queria entender, não tinha estabilidade para aguentar mais algum problema.

– Chan, a guarda dela pertencia à sua avó, certo? E há um grande processo para resolver isso depois do ocorrido.. Bom, aqui não é um bom lugar e nem acredito que seja a hora certa para essa conversa, mas assim que puder, me encontre e eu te explico.

E assim se despediram, naquele momento, Chan sentia sua visão ficar turva e seu estômago se revirar, já não tinha mais nada a perder, e não poderia correr o risco de perder a única coisa que ainda lhe restava, e não perderia, moveria montanhas mas jamais sairia ao lado de sua pequena, havia prometido que tudo ficaria bem, e jamais, em hipótese alguma, decepcionaria seu pedacinho de esperança, jamais sairia do lado de Wonyoung, porque naquele momento, a única coisa que tinham, era um ao outro.

*»»——⍟——««*

Aquele dia tinha tudo para ser incrível, por algum acaso, o sol se fez presente durante toda a manhã, mas como o humor de muitos ali, o que era quente e radiante se tornou frio e tenso, então o sol da manhã logo se transformou numa garoa incomoda e desagradável.

Taeyong já se encontrava no apartamento de Jaehyun e cortava algumas frutas para Mark, para que o mesmo comesse após seu almoço como sobremesa,  esse mesmo encontrava-se na sala, assitia algum desenho enquanto almoçava, e o pequeno não conseguia conter sua animação pois naquela tarde, seus dois melhores amigos de todo o mundo passariam a tarde todinha consigo.

– Estou saindo. – Jaehyun aproximou-se de Taeyong, roubando um selinho do mesmo, aproveitando que Mark estava no cômodo ao lado.

– Tudo bem... – Virou-se para olhar o maior ali, naquele dia o mesmo não vestia suas costumeiras roupas brancas, ao contrário, vestia-se inteiramente de preto, fazendo Taeyong suspirar de forma triste, não conseguia tirar Chan de sua cabeça e o quão doloroso era o momento pelo qual  mesmo passava – Por favor, diga que eu não pude ir, mas que assim que eu puder, encontrarei ele.

– Vou avisar, mas não se preocupe, ele vai entender... – Beijou a testa do menor e sorriu, Taeyong ficava adorável com aquele avental colorido – As crianças já estão chegando, consegue dar conta de tudo por enquanto?

– Darei meu jeito! – Piscou, dando um selinho no maior – Agora vá, ou vai se atrasar!

Observou o maior acenar e sair dali, o deixando com um sorriso quase que bobo.

Jaehyun despedia-se do filho para ir ao velório da avó de Chan, Jaehyun não era tão próximo ao garoto, mas ainda sim, era próximo de Junhee, então iria prestar suas condolências, já enquanto isso, Taeyong tomaria conta das crianças.

Todos sabiam bem que um velório não era um bom lugar para crianças, principalmente para Wonyoung naquele momento, então Taeyong ofereceu-se para ficar com a pequena durante o velório da avó da mesma, seria melhor, afinal, a pequena teria Mark e Seungmin durante a tarde todinha para a distrair.

– Taetae! Eu comi tudo... – O pequeno escorava-se na parede com um sorriso radiante nos lábios.

– Parabéns, Mark! – Não segurou a risada ao ver o pequeno daquela forma – Eu cortei alguns pedaços de melancia para você, você quer?

– Quero sim! – Aproximou-se, entregando o prato vazio e pegando a vasilha com pedaços da fruta avermelhada.

– Pequeno, eu preciso conversar com você. – Ajoelhou-se em frente ao menor para que ficassem quase da mesma altura, mesmo que Mark ainda continuasse menor.

Queria explicar aquilo da melhor forma possível sem deixar Mark chateado, mas achava melhor ser o mais claro possível.

– A Wonnie está passando por um momento complicado, porque ela perdeu a vovó dela, você entende isso? – Observou Mark concordar – Então hoje nós vamos dar nosso melhor para fazer com que ela se divirta!

– Ela vai ficar bem? – Perguntou de forma preocupada.

– Ela vai sim, bebê.

– Você jura de dedinho? – Ergue o próprio dedinho, vendo o maior cruzá-lo.

– Eu juro... – Sorriu para o pequeno, o vendo retribuir.

– Vou deixar a Wonnie falar que ela é mais alta hoje... – Deu um sorrisinho, naquele dia, deixaria seu orgulho de lado pela melhor amiga – E se ela quiser, ela pode ficar com o meu pororo, vou lá pegar ele!

E assim, o pequeno saiu correndo no intuito de pegar a pelúcia do pinguim que tanto adorava, e se sua melhor amiga quisesse, poderia ficar com ele até que sentisse melhor.

– Não corra pela casa e cuidado com a escada! – Taeyong gritava com um sorriso nos lábios, era apaixonado por Mark e a cada dia aprendia mais com o pequeno e seu enorme coração.

Seungmin havia sido o primeiro a chegar, e não bastou mais de um minuto para que os dois pequenos já começassem a corre pela casa, causando pânico em Taeyong.

– O que vocês acham de brincarem lá em cima? – Perguntava enquanto já fazia os pequenos subirem as escadas e logo os direcionando para o quarto de brinquedos.

Retiraram os sapatos e adentraram ao cômodo, Taeyong rapidamente sentou-se enquanto observava os dois menores brincarem de um pega-pega um tanto peculiar, onde você não podia ser pego se estivesse encostando na parede, mas o problema era que Mark não desencostava da parede por um segundo sequer, fazendo Seungmin ter de esperar pela vontade do amigo.

– Isso não é justo! – Fala com um bico nos lábios.

– Mas eu não quero ser pego, Minnie... – Falou da forma mais sincera que conseguiu.

Mas aquilo não durou muito mais, pois Seungmin cansou de esperar e foi brincar com as canetinhas e lápis de cor do amigo, logo começando a desenhar.

– O que é? – Mark perguntou ao ver o desenho do amigo, logo juntando-se ao mesmo e pegando uma folha branquinha que logo estaria totalmente colorida.

– É uma flor... Uma flor laranja! – Pintava com um pequeno sorriso nos lábios – Que nem o giz de cera do menino novo!

– Nossa, mas você só sabe falar dele agora... – Falou de forma quase maliciosa.

– De quem? – Taeyong entrometeu-se.

Mas antes que pudesse ser respondido, a campainha soou alto por todo o apartamento, fazendo Taeyong e os outros dois levantarem-se e irem até a porta de entrada da residência.

– Oi, Tae... – Junhee tinha um sorriso tímido nos lábios, não sabia se podia usar o apelido mas naquele momento, com Taeyong sendo tão gentil, não viu problema em chamá-lo daquela forma – Obrigado mais uma vez, não sabe como isso nos ajuda.

– Não se preocupe com isso! – Piscou para o maior e logo ajoelhou-se para ver a pequena, Wonnie havia ficado quieta durante todo o trajeto mas quando pode ver os dois melhores amigos, um enorme sorriso se fez em seus lábios, mudando seu humor completamente – Oi, princesa, que tal entrar, os meninos estão desenhando, quer desenhar com a gente?

– Vem, Wonnie, a gente pode desenhar algumas joaninhas! – Mark foi até a menina e a segurou pela mão, sendo seguido por Seungmin, que logo segurou a outra mão da garota e adentrando ao apartamento novamente.

– Podem ficar tranquilos, ela está em ótimas mãos! – Riu dos dois pequenos guiando a garotinha – E mande um abraço para o Chan!

Logo despediram-se e Taeyong voltou a atenção para as crianças, mas havia um problema, as mesmas haviam sumido.

– Mark? – Abriu a porta do quarto de brinquedos, não achando as crianças ali então logo começou a caminhar por toda a casa.

Taeyong tinha o coração acelerado, sabia que crianças gostavam de brincar o tempo inteiro, mas assim sem avisar, Taeyong já sentia sua pressão baixar de tamanho era o medo de que algo acontecesse.

– Seugmin? Wonnie? – Foi até a área da piscina, não achando nenhum dos três ali.

Rapidamente, subiu as escadas em passos largos, logo voltando ao segundo andar, onde adentrou quarto por quarto, deixando por último o lugar mais óbvio, o quarto de Mark, e quando abriu a porta do mesmo, não pode contar um suspiro aliviado e um riso.

Sobre a cama, podia ser visto a silhueta das 3 crianças cobertas por um grande cobertor decorado com planetas, e algumas luzes atravessando o tecido, o que Taeyong julgou ser a luz de uma lanterna.

Aproximou-se, ouvindo alguns murmúrios e risadas dos pequenos, então ajoelhou-se ao pé da cama e prestou atenção nas palavras de Mark.

– E então o pinguim jogou seu feitiço de gelo no grande monstro, congelando ele e todos dos caras malvados! – Mark contava de forma animada a história.

– Mas o monstro se soltou do feitiço de gelo e usou seu ataque supremo... Bomba de cócegas! – Taeyong puxou o cobertor, logo atacando os três com cócegas, os fazendo gritar e rir.

– Wonnie, você é a guerreira... Ajuda a gente! – Seungmin dizia em meio as risadas, já sem fôlego.

– Você não vai machucar meus amigos! – A pequena rapidamente puxou uma pelúcia qualquer, fingindo ser uma arma altamente perigosa, então Taeyong entrou na brincadeira, levantando os braços em rendição.

– Não me machuque, brava guerreira! – Afastou-se, vendo os outros dois se juntarem a Wonnie e em poucos segundos as três crianças já se encontravam sobre Taeyong, fazendo cócegas desajustadas pelo corpo do mesmo.

E assim se resumiu a tarde dos quatro ali, onde Taeyong era um terrível monstro que fazia cócegas em criancinhas, mas não se preocupem, pois haviam três heróis ali, mais especificamente, uma guerreira, um pinguim e uma princesa, e os três com muita determinação e senso de justiça, prontos para defender a todos daquele monstro, e principalmente, defenderiam uns aos outros do que quer que fosse, pois sempre estariam ali para proteger e cuidar, pois aquilo era o verdadeiro significado de amizade, proteger, cuidar e amar.

Durante aquela trade, Taeyong demorou bons segundo para recuperar seu fôlego após horas de tortura de cócegas, mas só de ver aqueles sorrisos radiantes, talvez algumas horas de sessão de cócegas valessem a pena.

Quando a noite já começava a cair, Jaehyun chegava em casa, encontrando as três crianças sentadinhas no sofá, cobertas pelo cobertor estelar de Mark, todas estavam muito focadas no desenho transmitido pela televisão, então Jaehyun não recebeu nada mais que poucos olhares antes das crianças voltarem a focar totalmente no desenho.

– O que estão assistindo? – Depositou um selar rápido sobre a testa de cada um, logo notando que Seungmin já cochilava com a cabeça apoiada no ombro de Mark, então pegou uma das almofadas e arrumou o pequeno para que o mesmo ficasse mais confortável,

– Pororo! – Os dois que ainda mantinham-se acordados responderam em uníssono.

– E onde o Taeyong está?

– Cozinha! – Responderam juntos novamente.

Com um sorriso nos lábios, Jaehyun atravessou a sala, tomando cuidado para não pisar no gato peludinho deitado sobre o tapete, logo chegando até a cozinha encontrando Taeyong lavando um pouco da louça.

– Podia ter deixado eu fazer isso, já fez tanto hoje... – Abraçou a cintura do mais novo.

– Jaehyun! – Suspirou, levando a mão até o coração pelo susto.

– Desculpe... – Riu, virando o mais novo e encarando os olhos do mesmo.

Por alguns minutos, ousaram trocar poucas carícias, mas assim que saíram da cozinha, puderem ver os três pequenos adormecidos no sofá.

– O que acharia de mais duas crianças aqui em casa? – Jaehyun riu, provocando o menor.

– Eu adoro essas crianças, mas se você ousar ter mais duas crianças além do Mark, eu me demito! – Riram juntos.

Logo um dos braços de Jaehyun se encontrava na cintura alheia, a abraçando, ambos tinham sorrisos mornos nos lábios, amavam aqueles pequenos, principalmente quando dormiam.

*»»——⍟——««*
 

Durante todo o velório, o clima havia sido tenso, e não era para menos, Doyoung se sentia péssimo, afinal, Chan era seu melhor amigo e por mais que tivessem suas grandes diferenças, se amavam incondicionalmente, Doyoung o considerava como um irmão, e vê-lo passando por uma situação como aquela era de partir seu coração em pedacinhos, mas ainda sim, sentia um alívio por saber que o pequeno tinha Junhee ao seu lado.

– Você quer uma carona? – Jinyoung aproximou-se, apoiando a mão sobre o ombro do mais novo, assim, recebendo um aceno como resposta,

– Pode ser... – Forçou um sorriso – Só vou me despedir e já vamos.

E assim, Doyoung saiu do campo de visão do mais velho, voltando logo depois com algumas lágrimas nos olhos, as secando rapidamente. Doyoung não era de chorar, muito menos demonstrava muito de seus sentimentos, apenas vez ou outra com algumas pessoas em específico, e vê-lo chorando fazia Jinyoung quase perder o fôlego junto ao aperto em seu coração.

– Vamos... – Levou a mão até a cintura do mais novo e o guiou até o seu carro, logo abrindo a porta para o mesmo, que adentrou e colocou o cinto, sendo seguido de Jinyoung que fez a mesma coisa.

O clima ainda era um pouco tenso, por mais que tivessem muita intimidade, nenhuma palavra era dita e ao menos sabiam se queriam que fosse dito algo ali, mas não que gostassem do clima.

– Esse não é o caminho para a faculdade... – Doyoung soou de forma baixa ao ver Jinyoung seguir reto ao invés de virar.

– Eu sei, Donnie... – Deixou um riso baixo escapar e ligou o rádio, deixando uma música popular soar por todo carro.

Logo a mão direita de Jinyoung já repousava-se sobre o joelho de Doyoung, e por mais que Doyoung não fosse o maior fã de tal tipo de contato romântico, não podia negar que sentia-se bem ali, naquele momento, naquela exata posição, então permitiu-se relaxar.

As músicas soavam aleatoriamente no carro, até que girls/girls/boys de Panic! At The Disco começasse a tocar, e Jinyoung foi rápido em aumentar o volume, pois Doyoung não esperou um segundo sequer para começar a cantar, fazendo o outro rir.

O clima deixava de ser menos tenso a cada segundo, se tornando leve e divertido.

– Então seu plano era me engordar? – O menor riu ao ver que haviam chego a um drive-thru do Mc Donald's.

– Talvez, baby... – Piscou, vendo o sorriso radiante de Doyoung.

A relação dois dois ali podia não ser a melhor do mundo, tinha suas peculiaridades, mas ainda sim, gostavam do que tinham, gostavam de como as coisas caminhavam, era bons amigos só que com benefícios, ótimos benefícios, mas sabiam que se precisassem, o outro estaria ali, tanto para um sexo casual na biblioteca da faculdade durante a madrugada, quanto para o carregar para fora de uma festa de família enquanto se está bêbado.

A fila do drive-thru era grande, mas quase não perceberam o tempo passar enquanto cantavam no carro, Doyoung quase fazia uma performance de Marina and the Diamonds, e Jinyoung o gravava, Doyoung vez ou outra piscava ou mandava beijo para a câmera.

Logo já seguiam pela avenida enquanto Doyoung segurava o milkshake de Jinyoung pra que o mesmo tomasse enquanto dirigia, ou até mesmo levava alguma batata frita até os lábios do mesmo.

Assim que estacionaram o carro no estacionamento da universidade, sentaram-se nos bancos traseiros e comeram seus lanches enquanto brincavam com os pés uns do outro, vez ou outra dando algum chute leve no outro, os fazendo rir.

– Vai derrubar milkshake desse jeito, Donnie! – Jinyoung alertou.

– Se cair, eu limpo! – Sorriu malicioso.

– Mas desse jeito você vai acabar derrubando em mim...

– Se cair, eu lambo! – Piscou, se aproximando do outro e sentando-se entre as pernas do mesmo e apoiando sua própria cabeça no peitoral do homem.

– Você não presta...

– E você gosta assim! – Riram juntos enquanto terminavam de comer.

Por algumas horas ficaram trancados naquele carro, e se possível, não sairiam dali tão cedo, pois os braços de Jinyoung eram muito mais confortáveis e acolhedores do que a garoa lá fora, eram muito mais quentes e convidativos, então por ora, se aconchegaria ali, recebendo uma carícia leve em seus fios.

– Está se sentindo melhor?

– Eu estou bem, um pouco chateado pelo Chan, mas ainda sim, eu estou bem... – Brincava com os dedos do maior.

– Certo.. – Beijou o topo da cabeça do menor, sentindo o cheiro doce do shampoo do mesmo, logo o vendo se virar pra si.

– Obrigado... – Soou calmo enquanto observava os lábios alheios, então rapidamente os selou num beijo calmo, e sua última visão antes de fechar seus olhos era o vidro molhado e embaçado mostrando o céu já escuro, tomado pela noite.

A partir dali, se entregou totalmente aos lábios doces do outro, esquecendo tudo e qualquer coisa, deixando a sensação já tão bem conhecida por si o tomar por completo.

 


Notas Finais


oi bebês!! eu tinha prometido duas surpresas hoje e assim será!

além dos caps de 5 em 5 dias a gente lançou um bônus de natal, que vocês podem acessar no meu perfil, chama 24 christmas wishes, vão ser 12 capítulos, um de cada casal da fanfic e vai ser lançado TODOS OS DIAS até a véspera de natal!

a gente ama muito muito vocês e esperamos que gostem, mesmo não conhecendo todos os casais se vcs puderem nos dar uma ajudinha e ler todos os caps a gente ficaria muito muito feliz, cada um é inspirado em uma música de natal, então não se esqueçam de procurar e escutarem enquanto estiverem lendo ♡


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