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História Daddy ; jaeyong - Musicas, tranquilidade e familia


Escrita por: jyminx

Capítulo 24 - Musicas, tranquilidade e familia


– Desde quando o Yuta virou um idol?

– Taeyong, querido, a partir de semana que vem eu vou começar a cobrar só para olharem para ele! – Doyoung ria enquanto tomava sua água com gás – Você viu aquela menina que vendeu água com herpes do banho dela? Vou fazer isso com o Yuta! – pensou um pouco. – Sem a parte da herpes, eu espero...

Taeyong estava de folga naquele dia, então aproveitou que Yuta iria se apresentar em um dos bares que ficava perto da faculdade e foi junto com Doyoung para assisti-lo. Mas o que eles não esperavam ou pelo menos o que Taeyong não esperava, era que 20 minutos antes da apresentação o local já estivesse mais do que lotado mesmo se tratando de um bar muito tranquilo e pouco movimentado.

O bar ficava dentro de um parque, em cima de um morrinho de grama, era um lugar extremamente bonito e cheio de piscas-piscas que só deixavam a atmosfera mais agradável. As pessoas muitas vezes ao invés de ficarem sentadas nas cadeiras do bar, pegavam suas bebidas e iam se sentar na grama, era realmente tranquilo.

Mas aquele dia parecia que era completamente outro lugar, as luzinhas continuavam em seu devido lugar mas o gramado estava cheio, devido à falta de lugares dentro do estabelecimento.

– Eles estão pagando 2 mil para ele ficar sentadinho tocando violão por duas horas! – Doyoung dirigiu seu olhar agora a Yuta que estava arrumando seu equipamento, parecia nervoso. – Fora as gorjetas né, quando eu crescer eu quero ser empresário do Yuta! Fico rico em duas semanas, no máximo.

Taeyong bateu no braço de Doyoung em reprovação. Chegaram cedo, então tinham uma mesa, bem perto de Yuta que mesmo pela proximidade não escutava o que estavam falando, por conta do nervosismo.

– Hoje vai render umas fotos legais! – pegou sua câmera e começou a ajustar o ISO e o tempo de abertura da lente. – Não é por nada não, mas hoje ele está excepcionalmente bonito.

O japonês usava uma calça preta e um sweeter branco, um pouco cavado, que permitia que pedaço do seu peito ficasse exposto. Apesar da roupa simples, parecia combinar perfeitamente com o ambiente. Fora as pequenas luzinhas, as luzes do lugar eram levemente alaranjadas, o que faziam a pele de Yuta ficar ainda mais brilhante.

– Isso que ele ainda nem começou a cantar, né!? – olhou em volta as pessoas já bebendo, esperando Yuta começar a cantar. – Ele está sempre excepcionalmente bonito!

O tempo estava ótimo, fazia bastante tempo que o frio não dava um trégua, a primavera parecia dar suas caras pela primeira vez.

– Tae! – o japonês se virou ainda abaixado para os outros dois. – Vem cá...

Taeyong se levantou e deixou Doyoung ainda escolhendo a melhor configuração de sua câmera.

– Você pode pegar uma água para mim?

As mãos de Yuta estavam suando, as finais dos campeonatos não pareciam nada perto do nervosismo que estava sentindo. Nada disso passou despercebido pelo mais velho, claramente ia ser algo importante para ele então tentarão o máximo o acalmar.

– Pego sim! – inclinou seu tronco e se permitiu ser um pouco carinhoso, depositando um beijo nos cabelos de Yuta. – Já volto!

Foi até o balcão e sem sequer precisar abrir a boca a gerente já lhe entregou uma garrafa d'água.

– Ele é muito bom! – ela disse sorrindo – Ele veio aqui duas semanas atrás e cantou baixinho só pro amigo dele mas as pessoas escutaram e ficaram loucas, você tem um amigo extremamente talentoso!

Parecia ter por volta dos 40 anos mas ainda sim muito conectada com o espírito jovem, sempre fazendo melhorias e coisas que fariam os jovens ficarem felizes. Perguntou se Yuta gostaria de tocar ali e ele aceitou sem cobrar nada, mas algumas meninas foram falar com a dona e lhe disseram que ele é famoso e que traria um público grande para o bar, então ela logo tomou providências quando as pessoas começaram a chegar em massa.

– Obrigado pela água!

Taeyong voltou sua atenção ara Yuta que havia acabado de terminar de arrumar a caixa de som e de afinar o violão, lhe entregou a água quando o outro percebeu sua presença.

– Ei, tá' tudo certo... – colocou sua mão no ombro alheio – Sua voz é linda, todas essas pessoas vieram te ver porque te admiram, não fica nervoso, sei que vai dar tudo certo!

O japonês olhou para seu amigo e sorriu com sinceridade, mas no fundo ainda estava levemente inseguro. Já havia se apresentado antes em lugares cheios mas já fazia um certo tempo, ter todos aqueles olhos vidrados em si era quase como uma experiência nova.

– Eu queria que ele estivesse aqui... – olhou pro chão e seu sorriso se desfez.

– Sehun?

Yuta balançou a cabeça de maneira afirmativa mesmo sem desviar os olhos do chão.

O mais velho se abaixou um pouco para poder ficar na altura de Yuta que já estava sentado no banco, arrumou um fio de cabelo do mais novo que estava fora do lugar e disse com sinceridade:

– Ele não estava aqui, mas eu estou... – com delicadeza levantou o rosto de Yuta para a área do gramado que parecia estar ainda mais lotada que alguns minutos atrás – e todas essas pessoas também! Vai ser incrível! Eu e o Doyoung estamos aqui do seu lado, não precisa nem gritar, só um leve sinalzinho que eu já venho aqui, okay?

– Obrigado, hyung, eu te...

– Eu também te amo bobão, poupa sua voz para parte importante! – se afastou ainda sorrindo para seu melhor amigo.

Yuta se apresentou rapidamente e logo começou a cantar. Sua voz era suave e combinava perfeitamente com a seleção de músicas que havia escolhido, todas eram sucessos que haviam feito parte da adolescência da maioria que estava ali, tocou músicas como "hey, soul sister" e "when I was your man" que trouxe não apenas um sentimento de nostalgia no coração dos universitários como um combo de diversas emoções que alguns nem sabiam que existia. Houve lágrimas e sorrisos e todos provocados por uma única e doce voz.

Naquela multidão haviam diversas pessoas que Yuta sequer sabia da existência, mas Jun e Sicheng estavam ali o assistindo. Desde o jogo, o chinês não conseguia tirar aquilo da cabeça e Jun por conviver tempo demais com Sicheng nem precisou que o outro dissesse nada, apenas se arrumou e quando viu que o outro também estava pronto apenas perguntou "vamos?".

Junhee estava tomando uma cerveja enquanto Sicheng apreciava seu suco de laranja com um canudo de papel, que nesse ponto do campeonato já estava levemente destruído. Os dois chegaram levemente cedo então conseguiram uma mesinha para sentar, Jun estava bem calmo e feliz com o ambiente e não conseguia negar que o rapaz por quem Sicheng estava caídinho, tinha diversos charmes.

Os olhos do chinês estavam brilhando com tamanha concentração que estava tendo ao olhar o artista a sua frente. Sabia que era patético ter se apaixonado por alguém que nunca teve um conversa direito, alguém que sequer sabia seu nome ou se importava com sua existência. Yuta é praticamente inalcançável e isso só tornava sua paixão ainda mais boba, mas nada disso o impediu de estar ali naquele momento, executando o que sabia fazer de melhor, admirá-lo de longe.

Após escutá-lo cantando, Sicheng poderia jurar que nunca havia visto alguém com uma voz tão bonita. Jun achou extremamente adorável o rostinho que ele fazia enquanto assistia, as mãozinhas entrelaçados, as bochechas coradas e os olhinhos brilhando

Sicheng mais uma vez se perdeu nos encantos de Nakamoto Yuta.

Após duas horas de músicas que provavelmente todos que estavam ali não só conheciam, como amavam, Yuta se agradeceu a presença de todos e prometeu que iria aprimorar suas técnicas e seu canto para poder proporcionar cada vez mais momentos agradáveis como aquele.

O japonês pegou todo seu material e após conversar com a gerente e recusar o pagamento, afirmando que só fez aquilo por amor, mas que se ela insistir muito de uma próxima vez, ele aceitasse, começou a sair de lá. Cumprimentou algumas pessoas no caminho e quando estava quase saído do lugar, virou para trás e viu um rosto conhecido.

– Aquele menino de cabelo rosa, trabalha na clínica do Jaehyun, não? – Yuta perguntou a Taeyong que estava o ajudando a tirar as coisas de lá.

– Trabalha sim, ele e o que está do lado. – Taeyong olhou na mesma direção do outro e encontrou Jun e Sicheng sorrindo enquanto conversavam.

– Qual o nome dele?

– Sicheng!

– Hm, interessante...

*»»——⍟——««*

Naquela tarde, Johnny seria o anfitrião daquela espécie de reunião, então tentava organizar ao máximo seu apartamento, o mesmo raramente estava bagunçado mas como receberia Yuqi e Jaehyun, sabia que ambos palpitariam, principalmente Yuqi que sempre brigava consigo como uma mãe, então limpava e organizava tudo nos mínimos detalhes mesmo que soubesse que em poucos minutos, Haechan e Mark acabariam com qualquer organização existente no apartamento.

Tomou o maior cuidado ao escolher algo para os pequenos comerem, levando em conta as idades e as dietas que ambos seguiam, afinal, era apegado e preocupado com os pequenos e não se importava de forma alguma em preparar tudo nos mínimos detalhes. Havia comprado algumas frutas e aproveitou para fazer um bolo de banana caso os menores quisessem algo mais doce, também havia feito muffins de brócolis, que além de super saudáveis eram totalmente esverdeados, e como sabia que Haechan havia aprendido sobre a cor verde, aquilo seria bem mais fácil pois despertaria a curiosidade do pequeno, então o mesmo comeria com mais tranquilidade, também gastou horas para preparar snacks de grão de bico, além de saudáveis eram pequenos e sabia que os mesmos gostariam.

Quando tudo já estava devidamente pronto ou pelo menos encaminhado, Johnny sentou-se em seu sofá e permitiu-se relaxar, mas seu sossego foi para o espaço em menos de 5 minutos pois logo ouviu sua campainha tocar, mas não foi somente um toque, a pessoa ao lado de fora fazia questão de tocar a campainha  freneticamente, sem pausa alguma.

– Já vai! – Procurou pelas chaves, arregalando os olhos ao ver que não estavam no chaveiro habitual, e a campainha não parava de soar – Eu disse já vai! Que desespero!

Tateou os bolsos, agradecendo a divindades supremas ao sentir as chaves ali, logo as pegando e correndo até a porta, a abrindo rapidamente, o que fez o som ensurdecedor da campainha cessar e também o dando a visão do pequeno Mark que vestia um conjunto de moletom verde e sorria sapeca, com a mão sobre a campainha, a prova de que era o culpado, Johnny não hesitou em o pegar no colo e o jogar para o alto, o fazendo rir.

– Mas você anda muito sapeca, não acha? –  O chacoalhou levemente e logo o arrumou em seu colo.

– Eu não fiz nada, tio Johnny... – Sorriu meigo, desviando o olhar enquanto picou algumas vezes de forma totalmente forçada.

– Quem andou lhe ensinando a mentir assim na cara dura? Ainda se fazendo de inocente! – Riu alto, colocando o pequeno sobre o ombro e o dando tapinhas na bunda – Descobri que garotos mentirosos ficam sem doces!

– Os doces não... – Falou de forma manhosa, fazendo o padrinho rir alto pela falta de vergonha do afilhado.

– E eu não recebo um abraço também? – Jaehyun adentrou ao apartamento, naquele dia vestia apenas um jeans e um moletom, totalmente diferente das vestes brancas do dia a dia.

– Quer colinho também? – Zombou, indo até o mais velho e o cumprimentando.

– Yuqi ainda não chegou? – Olhou para os lados, vendo Johnny revirar os olhos e rir.

– Quer olhar no meu bolso? – Empurrou o amigo levemente e riu alto, logo soltando Mark e o vendo tirar os sapatos e subir no sofá, pegando o controle e ligando a televisão.

Ambos os mais velhos observaram a cena e riram, Mark ficava mais inteligente a cada dia e mesmo que Jaehyun controlasse o uso do pequeno ao usar aparelhos eletrônicos, Mark era viciado em televisão.

O mesmo já estava tão acostumado com o apartamento do tio que levava totalmente a sério a frase "sinta-se em casa" pois Mark realmente sentia-se a vontade ali, ligava e desligava a televisão quando queria, andava de um lado para o outro, abria e fechava as coisas quando lhe desse na telha, era uma criança e como toda criança, era curioso e gostava de mexer em qualquer coisa que lhe chamasse a atenção, e mesmo que Jaehyun sempre o ensinasse a ser educado e não mexer nas coisas dos outros, Johnny dava passe livre ao pequeno para que o mesmo pudesse fazer o que bem quisesse no apartamento, então o pequeno abusava daquilo, e Johnny como um padrinho totalmente bobo pelo menor, o minava da forma que o mesmo quisesse.

Mark balançava os pequenos pés enquanto focava toda a sua atenção no desenho transmitido pela televisão, Jaehyun e Johnny sentavam-se na mesa de jantar, que ficava ao lado da sala, numa área separado mas aberta para que pudesse transitar entre ambos espaços, e como não havia uma exata dividiria entre os cômodos, podiam ficar de olho em Mark, os mais velhos conversavam e comiam, Jaehyun até se deu ao luxo de beber um pouco de cerveja, mesmo que atualmente já aguentasse beber sem realmente ficar alterado, não beberia mais do que duas latas, então apenas bebia aos poucos, tinha total consciência de que dirigiria mais tarde e que tinha uma criança para cuidar.

Logo a campainha tocou suavemente, fazendo Johnny levantar-se e caminhar até a porta, a abrindo e vendo Yuqi e Haechan em seu colo, a mesma adentrou, dando um abraço no amigo e colocando o filho no colo do mesmo, logo então andando até Mark e o abraçando.

– Tia Yuqi! – Mark pulou na mesma, a abraçando com força – Você passou maquiagem?

O pequeno havia aprendido sobre maquiagem fazia um tempo, então frequentemente prestava atenção nisso, achava divertido como as pessoas pintavam os olhos, achava bonito.

– Oi, bebê! – Acariciou os fios macios do menor – Estou sim!

– Eu gostei do seu olho cor de rosa... Você devia testar azul, igual ao céu. – Aconselhou, ainda não havia desenvolvido um bom gosto para maquiagem, nem as estendia assim tão bem, mas em sua cabeça, pintar-se de azul lhe parecia uma ótima ideia, então aconselhou a tia mesmo assim. – Confia em mim, Tia! Você vai ficar muito bonita.

– Certo, prometo tentar um dia! – Riu, trocando olhares com Jaehyun, que caminhou até si e a abraçou.

– Está bebendo? – O olhou desconfiado, rindo.

– Uma latinha não faz mal a ninguém, não é como se eu fosse exagerar de verdade! – Deu de ombros.

– O que é isso, papai? Eu também quero! – Mark fez um bico, observando a lata colorida que o pai segurava.

– É um suco bem ruim, você não vai gostar! – Tentou convencer o pequeno, mas não era como se fosse realmente conseguir.

– Se é ruim, por que você está bebendo? – Tombou a cabeça para o lado, fazendo Jaehyun encarar os dois amigos como se pedisse por socorro, mas antes que algum dos dois pudesse o ajudar, Mark notou a presença de Haechan, que mantinha-se abraçado a Johnny, ainda sonolento, então a partir daquele momento o foco de Mark não foi outro além do pequeno Haechan.

Jaehyun pode segurar o pequeno por menos de 5 minutos, o mesmo era pouco mais novo que Mark mas parecia tão pequeno, o que fez um sentimento preencher seu peito, não sabia ao certo o que era e nem saberia explicar o que tal sentimento o causava, mas ver Mark crescer tão rápido num piscar de olhos o deixava desesperado e orgulhoso, sentia muito orgulho de Mark, afinal, teve tanto medo de criá-lo sozinho, não sabia se conseguiria dar conta ou fazer ao menos um bom trabalho, mas a cada dia tinha mais certeza de que trilhavam o caminho certo, Mark mostrava-se alguém de coração grande e puro, e isso era o importante, que Mark fosse uma boa pessoa, mas vê-lo crescer tão rápido fazia seu coração apertar, sabia que ainda teria longos anos pela frente, mas a ideia de um Mark adolescente ou até mesmo adulto o desesperava.

Enquanto observava o pequeno em seus braços, agora um pouco mais desperto, um sorriso brotou em seus lábios pois sabia que Haechan tinha tamanha sorte em ter uma mãe tão incrível quanto Yuqi, mas mal teve tempo de apreciar o pequeno, pois Mark o encarava feio e puxava sua calça para que soltasse logo Haechan, mas não porque estava com ciúmes do pai, na verdade estava com um pequeno ciúme de Haechan, queria ficar junto ao outro, e seu pai estava o atrapalhando.

Quando Haechan foi colocado ao chão, Mark rapidamente segurou a mão alheia com delicadeza e o levou até o sofá, onde sentaram-se e assistiram o desenho transmitido, Johnny não demorou em oferecer algo que havia preparado para os menores, que acabaram por aceitar, Mark como já tinha maior quantidade e mais fortes dentes, comia consideravelmente mais rápido que Haechan, mesmo o muffin sendo macio e fofinho, o pequeno demorava, mas se deliciava com a espécie de bolinho verde.

– Ver... De! Verde. – Haechan mostrou o bolinho, sorrindo alegre.

Enquanto os pequenos focavam em comer, ver desenhos e apenas aproveitar a companhia um do outro, os adultos sentavam sobre a mesa, Yuqi e Johnny aceitaram beber também, Johnny principalmente pois sua única responsabilidade era si mesmo. Enquanto bebericavam a cerveja e comiam algumas variedades de croquetes, aproveitavam a calmaria das crianças para conversarem.

– Então... O Mark está lidando bem como novo babá? Porque eu vi eles dois na escola, tenho quase certeza de que eu já o vi em alguém lugar... – Yuqi comentou.

– Deve ter o visto na faculdade, ele cursa cinema! – Jaehyun contou, enfiando o croquete na boca.

– Ainda quero o conhecer, está me devendo isso, preciso conhecer a pessoa que está cuidado do meu afilhado! – Fez uma pequena careta, sorrindo logo em seguida, fazendo seus olhos fecharem de forma adorável.

– Eu não cheguei a ver muito o garoto, mas ele parece ser realmente alguém muito legal, e o Mark sempre fala bem dele... – Johnny falou – Na verdade, eu achava que o Taeyong fosse demorar mais para conquistar o coraçãozinho do pequeno ali, mas Mark o ama... Jaehyun também o ama, não é?

– O que? – Jaehyun engasgou levemente, não queria correr o risco de Yuqi descobrir algo, a mesma sempre fora quase uma irmã para Seulgi, não sabia qual seria a reação da mesma ao saber que Jaehyun estava se envolvendo com Taeyong, e por enquanto talvez fosse melhor esconder isso, mesmo que odiasse ter de omitir isso para Yuqi, era sua melhor amiga. – Ah... Eu o adoro, é uma rapaz muito legal e faz bem para o Mark! Sem contar que ele mora ao lado, quando precisar... Vocês sabem!

– Algo me diz que está me escondendo algo, Jaehyun! – Cerrou os olhos, sorrindo para o amigo, o conhecia bem, saberia de longe reconhece quando o outro mentia – Acho que esse tal Taeyong não está fazendo bem somente para o Mark! Você tem andando um tanto... Diferente!

– Coisa sua! – Riu nervoso, desviando o olhar.

– Bom, eu vou deixar com que resolvam isso, eu vou lá com as crianças, elas são menos complicadas. – Johnny deu um gole de sua cerveja e levantou-se, indo até o sofá e sentando-se junto as crianças.

– Anda, desembucha... Eu não te conheci ontem, você é péssimo em esconder as coisas! – Cruzou os braços.

– Certo... Nós ficamos, tipo, a gente transou mesmo, Yuqi! Depois de anos, eu pensei que nunca mais conseguiria, e meu deus, com um homem! – Jaehyun suspirou – Eu sei que você pode não me apoiar, tanto por ele ser o babá do meu filho quanto por você ser totalmente fiel a Seulgi... Mas aconteceu, não sei ao menos te explicar mas eu não consigo... Resistir, ele é tão único, não sei bem o que eu sinto em relação a ele e espero que entenda, não é algo que controlamos, mas aconteceu e... Eu não sei como te explicar algo assim!

– Jaehyun, eu sempre serei fiel a você, Seulgi foi e sempre será um das pessoas mais especiais de toda a minha vida mas ela se foi, e nós temos que superar isso, principalmente você, não se sinta culpado ou mal por simplesmente seguir a sua vida! – Sorrateiramente, colocou a mão sobre a do amigo, a acariciando – Eu sempre irei te apoiar no que te fizer bem, no que te fizer feliz... Só quero seu bem, e o bem do Mark! E se ele for isso tudo o que estão falando, eu com certeza te apoio, certo? Agora não se sinta culpado, você merece ser feliz, Jaehyun!

Jaehyun tinha um sorriso bobo em seus lábios, Yuqi estava certa, mas ainda tinha tanto a pensar, e sabia que a a última frase dita pela amiga tinha uma simbologia bem maior do que aparentava.

– É o que ela gostaria, que você fosse feliz! – Yuqi encarava a aliança dourada que Jaehyun ainda fazia questão de usar, e quando Jaehyun notou o olhar da mesma sobre o objeto, pode sentir suas bochechas queimarem pelo constrangimento, tinha muito a resolver ainda.

– Obrigado, você sabe que eu não conseguiria passar por isso sem você, sem vocês... – Sorriu bobo, segurando a mão de Yuqi – Eu amo vocês!

– Nós também, e vamos aproveitar o momento emotivo para eu dar uma notícia a vocês! – A mesma sorria boba – Bom, semana passada eu e o Lucas assinamos os últimos papéis então agora Haechan é legalmente nosso filho, bom, ele já era, mas faltavam alguns detalhes mínimos para que tudo ficasse definitivamente legal... – Sorria alegre, o filho ao menos prestava atenção em si – E nós pensamos muito, Jaehyun, queríamos que fosse o padrinho do Haechan!

Johnny aproximou-se da mesa, sorrindo ao ver os olhos arregalados do melhor amigo, o mesmo já sabia da proposta então já estava com a câmera pronta paga gravar o momento, pois sabia que a reação do amigo seria impagável, e de fato foi, pois haviam se passado segundos e Jaehyun mantinha-se estático ainda.

– Isso é sério? – Falou após alguns minutos.

– Você aceita ou não? Vamos logo, antes que o tempo acabe! – A mesma brincou, trocando olhares com Johnny.

– É claro que sim! Meu deus! – Puxou a amiga para um abraço, sentindo algumas lágrimas nos olhos.

– ABRAÇO EM GRUPO! – Johnny os abraçou e não demorou muito para que as crianças atravessassem a sala logo se juntassem ao abraço, não entendiam bem mas foi quase automático ao ouvirem a palavra abraço, então logo os 5 abraçavam-se.

Logo as crianças deixaram o círculo de amor e carinho e seguiram de volta para sala, mas dessa vez sentando sobre o tapete macio, voltando a prestarem atenção unicamente um ao outro. Mark com delicadeza segurava a pequena mão de Haechan, enquanto o mesmo utilizava da outra mão para segurar o giz de cera orgânico para pintar um desenho de uma revistinha qualquer.

Mark não pintava, achava mais importante segurar a mão de Haechan, não o soltaria de forma alguma, e aquilo seria um promessa que manteriam até o fim de suas vidas, sempre estariam juntos. Enquanto o mais novo coloria, dividia-se em observar o desenho e os olhos de Mark, vez ou outra apertando levemente a mão do mesmo para ter certeza de que Mark ainda segurava sua mão.

– Para você! – Sorriu radiante, entregando o desenho a Mark, tratava-se de uma floresta já desenhada, mas colorida por Haechan, a mesma tinha árvores rosas e nuvens laranjas, flores azuis e um gramado verde.

– Obrigado, Channie... – Lembrou-se de agradecer, como o pai lhe ensinará e entrou abraçou Haechan com sinceridade.

Mark olhou em volta até que achasse uma canetinha, então arrumou a pequena mão de Haechan sobre seu joelho, abriu a tampa do objeto colorido e então com muito cuidado, desenhou um pequeno coração sobre a mão do outro.

– Ob-Obligado? – Haechan tombou a cabeça para o lado, tentando imitar Mark, fazendo ambos caírem na risada enquanto o mais novo abraçava sua pequena mãozinha, havia adorado o coração.

– E então Johnny, só falta você... Quando vamos ver um pequeno Seo correndo por aqui? – Yuqi riu, enquanto os três mais velhos observavam a cena adorável dos dois pequenos.

– Nos teus sonhos!



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