Doyoung caminhava tranquilamente pelos corredores, o mesmo mantinha o rosto erguido e uma postura perfeita, um ar de superioridade o rondava, Doyoung mantinha-se inabalável mesmo que todos a sua volta tivessem os corações acelerados já esperando pela maior fofoca que abria o ano letivo com chave de ouro, afinal, todos já criavam teoria sobre o motivo do jovem ter sido convocado de forma tão exagerada bem num momento tão descontraído para toda a universidade.
Todos o conheciam, não somente por ser amigo de Yuta Nakamoto, um dos alunos mais populares da universidade, mas também por ser frequentemente premiado por seus excelentes trabalhos e talento, além de ser considerado um dos alunos mais bonitos de toda a instalação, e por frequentemente estar metido nas maiores fofocas, além do bônus de ser irmão de um dos homens mais famosos e influentes. Todos sabiam quem Doyoung era, sabiam bem qual o tipo de coisa que o mesmo se metia então já teorizavam o que poderia ser.
Naquele momento, Chan batucava os dedos na cadeira vazia onde Doyoung encontrava-se a poucos segundos, seu coração só faltava sair do peito de tão ansioso que se encontrava, a frase dita por Doyoung antes de sair só o fez ficar ainda mais preocupado e ansioso, as vezes gostaria de poder bater em Doyoung só para liberar todo o nervoso que o amigo o fazia passar.
– Chan! Chan! – Nakamoto tropeçou algumas vezes antes de chegar ao garoto, ainda estava suado e parecia um tanto exausto, mas ainda mantinha seu sorriso – Onde o Doyoung-hyung foi?
– Convocaram ele para ir até a diretoria, só que ele não me disse o motivo, então eu tô aqui esperando com o meu... Na mão! – Passou a mão pelos fios – Eu não mereço uma coisa dessa.
Enquanto os dois tinham os corações agitados de preocupação, Doyoung abria a porta de vidro com tranquilidade, adentrando a sala que lhe foi instruído, vendo um de seus professores ali, poderia ser qualquer um, mas tratava-se de Moon Taeil, o professor que menos gostaria de ver naquele momento ou em momento algum, jamais tiraria a cena de ser pego no flagra de sua mente. Naquele momento, já não estava mais tão tranquilo, não que fosse demonstrar mas um certo medo já se instalava em si e o percorria lentamente, causando um grande incômodo.
– Me chamou, Sr. Moon? – Falou de forma educada, sem esboçar medo, ao contrário, um tom de ironia era nítido em sua voz.
– Ah, sim, entre! – Virou-se, vendo o aluno fechar a porta de vidro e assim aproximar-se – Queria falar sobre seu trabalho.
Taeil segurava um envelope numa mão e um iPad em outra, o mesmo verificava alguns pequeno detalhes sobre o trabalho do Kim.
– Algum problema?
– Ao contrário, seu trabalho ficou incrível... Você conseguiu transmitir seu cotidiano perfeitamente e suas fotos saíram incríveis, pude notar que as editou mas de forma simples e sofisticada, está muito à frente nesse quesito, seu trabalho ficou incrível. – Taeil sorria, havia tido um pré conceito baseado no primeiro momento em que viu Doyoung, mas havia se encantado pelo trabalho do mesmo e até tomou a liberdade de ir atrás de outros trabalhos do jovem.
– Muito obrigado, fico muito feliz em saber disso! – Doyoung sorriu, era comum receber comentários como aqueles e cada um fazia sua autoestima aumentar, sentia que precisava daquilo. Ainda perguntava-se sobre o motivo de ter sido chamado, afinal, se fosse somente aquilo, Taeil poderia ter dito em outro dia, então Doyoung olhava para os lados, procurando por um prêmio ou algo do tipo, sentia que era o mínimo que merecia.
– Queria saber se poderíamos expor seu trabalho no site da universidade, é um ótimo modelo... – Taeil ainda mantinha um sorriso sincero em seus lábios – E eu tomei a liberdade de revelar algumas das fotos, estão aqui em meu envelope.
– É claro, vocês têm minha autorização para fazer isso! – Aproximou-se do professor, notando a diferença de altura dos mesmos – Se gostou tanto das minhas fotos, você poderia olhar minha conta principal do Instagram, tenho certeza que você iria adorar!
Mesmo que Taeil não pudesse notar, Doyoung mantinha um sorriso malicioso em seus lábios esquento escrevia o seu nome de usuário na rede social num post-it cor de rosa, logo o deixando preso ao notebook do professor.
– Mas então... Eu vou receber algum prêmio? – Ousou perguntar, vendo uma expressão confusa se formar no rosto de seu professor. A mente de Doyoung era tão pervertida que cada pequeno ato feito por seu professor lhe parecia ser feito de forma inocente, que apenas o fazia maliciar toda aquela situação.
– Oh... Eu nem pensei nisso, eu posso pensar em algo... – Taeil já começava a se embolar, era uma situação constrangedora, a maioria dos alunos se contentavam com belas palavras, mas não Doyoung.
– Meu prêmio pode ser seu pau, abre a calça! – Sorriu malicioso, prensando o professor contra a mesa do escritório.
Talvez aquilo fosse o que Doyoung mais tivesse vontade de fazer, aquilo era de fato o que gostaria de ter feito, ter prensando seu inocente professor, mas a realidade era bem diferente. Apenas sorriu fraco e desviou o olhar.
– É brincadeira... – Não era brincadeira, ainda queria seu prêmio – Já é uma honra ter meu trabalho no site da universidade!
Mesmo que Doyoung tentasse reverter a situação, um clima pesado já havia se instalado no escritório. O professor ainda tinha as bochechas levemente coradas e Doyoung não pode deixar de maliciar por um segundo sequer, e já que estava ali, não havia mal algum em brincar um pouco.
Aproximou-se de Taeil, aos poucos chegava cada vez mais perto, brincava com a barra da blusa que vestia, a levantando levemente vez ou outra, quando Taeil o chamou para analizar algumas fotos em seu IPad, foi o momento perfeito para Doyoung roçar levemente seu corpo contra o do outro, notando como o professor ficava corado e até mesmo nervoso com aquela situação, uma tensão sexual começava a se formar. Enquanto analisava as fotos, Doyoung soltava alguns sons, as vezes até mesmo uns suspiros manhosos e sorrisinhos.
– Eu preciso ir agora, Sr. Moon! – Piscou, sorrindo bobo e saindo, já estava cansado de brincar com o mais velho sendo que não chegariam a lugar algum, mas o fato de Taeil ficar tão nervoso somente com sua presença e poucas provocações, o deixou curioso e até mesmo o incentivou a criar certo interesse, talvez Taeil fosse seu novo joguinho.
*»»——⍟——««*
Doyoung mantinha os ombros encolhidos enquanto observava as pessoas a sua volta, ainda tinha a câmera pendurada ao pescoço, poderia achar inspiração em qualquer lugar, mas naquele momento apenas a usava para tirar algumas fotos de Jinyoung, que sentava a sua frente enquanto ria e corava pela vergonha, mesmo que já estivesse acostumado com situações como aquela, ainda sentia-se constrangido em ser fotografado.
– Vamos lá, até parece que as fotos vão ficar feias, você é bonito e não é como se eu conseguisse tirar uma fotografia ruim! – Sorriu ladino, vendo o mais velho o encarar.
– Deixa de ser metido, e eu sei que você me acha lindo, Kim Doyoung! – Puxou a câmera do mais novo e a segurou com firmeza, vendo o outro a sua frente corar.
– O que está fazendo? Você nem sabe mexer nisso, Jinyoung! – Cruzou os braços, sorrindo.
Antes que Jinyoung pudesse revidar, o garçom aproximou-se, servindo a comida que haviam pedido, o restaurante não era tão simples mas não era algo realmente chique, era um lugar confortável do qual gostavam de ir, e como estavam no meio da semana, o mesmo estava quase que vazio, exceto por algumas poucas pessoas. Jinyoung havia demorado bons minutos para convencer Doyoung a sair consigo, sabia como mais novo era cabeça dura mas não que uma refeição do qual o mesmo não teria que pagar o convencesse, então lá estavam, mas mesmo que Doyoung não assumisse, a comida de graça não era bem o único motivo para ter saído junto ao outro, a verdade era que, mesmo que tivesse uma regra clara de não se aproximar de seus ficantes, Jinyoung era uma exceção, gostava de sair com o mais velho, gostava de sua companhia, Jinyoung seria sempre sua exceção.
– Eu estou pagando, mas vai com calma, tá? – Brincou, vendo o mais novo o fuzilar com o olhar enquanto tinha algumas tiras de carne na boca.
– Você é ruim! – Falou com as bochechas cheias enquanto mantinha a mão em frente a boca.
O mais novo continuou comendo, pegando o pacote do hashi descartável e o levando até a boca para que conseguisse rasgar o pacote com os dentes, mas sua concentração foi para o espaço quando notou que Jinyoung ainda o fotografava.
– Já deu, para! Devo estar péssimo! – Tentou puxar a câmera, mas Jinyoung afastou-se rapidamente – Hyung!
– O que? – Sorriu, tirando mais fotos.
– Eu te odeio! – Fez um bico fofo e sorriu em seguida, voltando a dar atenção a sua comida enquanto viu o mais velho soltar a câmera e começar a comer também.
– Sei que me ama! – Deu de ombros.
– Nos teus sonhos, só se for. – Desviou o olhar, soltando um sorriso bobo.
O jantar corria bem, Jinyoung e Doyoung trocavam insultos e provocavam-se mas não que durasse muito tempo, logo já estavam rindo ou até mesmo flertando, tudo estava bem mas como tudo nessa vida é temporário, a paz de Doyoung também era.
Uma notificação havia chego em seu celular, causando certa surpresa em Doyoung, a mesma indicava ser uma mensagem de sua mãe, o que lhe deixou realmente curioso já que a mesma não o mandava mensagem alguma haviam algumas semanas, entendia que a mesma era ocupada assim como também era, mas as vezes era como se a mulher nem lembrasse de sua existência, mas aquilo não era algo que o afetasse tanto. Um sorriso bobo havia se formado em seus lábios sem aos menos perceber, mas quando abriu a conversa, seu sorriso se desfez rapidamente.
A mensagem tratava-se de uma notícia sobre seu irmão, a notícia dizia sobre a grande festa que seu irmão iria dar em comemoração ao novo drama que o mesmo seria protagonista, a festa seria uma das maiores e mais cobiçadas, apenas os mais famosos e ricos participariam, aquela festa seria uma das mais comentadas e era óbvio que sua mãe daria um jeito de esfregar em sua cara todo o sucesso de seu irmão, então quase riu, mesmo que sua vontade fosse chorar. Bloqueou a tela de seu celular sem ao menos responder a sua mãe, iria apenas dar uma desculpa para não ter de ir a tal festa e seguiria sua vida, como sempre fazia.
Mesmo que tentasse manter-se tranquilo, todo seu bom humor havia ido para o espaço e já sentia-se tão mais cansado, desgastado, seus olhos já sentiam um leve calor, avisando que logo as lágrimas chegariam, mas Doyoung não iria se permiti chorar ali na frende todos, na frente de Jinyoung, de novo não. Seu coração pesava, e sua única alternativa estava bem a sua frente.
Olhou para os lados, vendo que a movimentação era fraca e nunca ficou tão grato por terem escolhido uma mesa mais afastada, então sorrateiramente, levou o pé até a pernas de Jinyoung e a acariciou, demorou alguns bons segundos para que o mais velho notasse e percebesse que tratava de um flerte, e quando percebeu, Doyoung já se esforçava para roçar o pé entre as coxas do outro.
– Doyoung... Aqui não! – Corou, olhando para os lados.
Doyoung não deu a mínima, apenas sorriu de forma inocente e acariciou as coxas alheias, ouvindo o mais velho suspirar, adorava o efeito que tinha sobre o outro, conforme os minutos se passavam, Jinyoung sentia o corpo mais tenso e quente, o membro já havia dado sinal de vida e nunca na sua vida quis tanto foder Doyoung.
– Eu vou no banheiro, não saia daí por nada, Doyoung, nem tente alguma de suas gracinhas! – Suspirou, saindo dali o mais rápido que pode.
Doyoung contou 30 segundos e logo levantou-se, verificou se as coisas ainda estavam sobre a mesa para que não pensassem que haviam saído sem pagar a conta, e então correu para dentro do banheiro, adentrou ao mesmo, vendo Jinyoung suspirar enquanto jogava água em seu rosto numa tentativa frustrante de broxar. Doyoung não perdeu seu tempo em agarrar o maior por trás, descendo as mãos até o membro alheio e o apertando, pode ver Jinyoung o fuzilar com o olhar através do espelho, mas logo então o puxar para dentro de alguma cabine.
– Ajoelha! – Falou ríspido, vendo Doyoung obedecer enquanto sorria. Apoiou-se na parede e observou Doyoung levar os dedos ágeis até o cós de sua calça e então abrir o zíper, logo a puxando para baixo.
O mais novo não pode conter o seu sorriso, ainda mais após ver o grande volume da cueca box em tom azul marinho que Jinyoung vestia, suspirou baixo e não hesitou em puxar a cueca para baixo, vendo o membro alheio saltar para fora. O segurou pela base e sem cerimônia, colocou na boca, chupando com vontade enquanto passava a língua com delicadeza pela glande, ia com calma mas logo pode sentir a mão enorme de Jinyoung segurar seus fios com força, e logo empurrando sua cabeça para frente, fazendo o membro do mesmo se afundar em sua boca, segurou-se para não engasgar e voltou a chupar.
– Vamos lá, Doyoung! Não era o que você queria? Me chupar, me ter somente para você! – Questinou, tirando o membro da boca do mais novo e o vendo formar um bico – Está tão sedento por isso?
Sentiu o membro adentrar em sua boca novamente e então percebeu o que o mais velho queria fazer, apenas manteve a boca aberta e deixou que Jinyoung ditasse os movimentos, então apenas o observou estocar fundo em sua boca, retirando e colocando o membro rapidamente, fazendo alguns fios de saliva escorrerem, ligando os lábios e o membro do mais velho. Doyoung já tinha os fios totalmente bagunçados, bochechas coradas e os lábios já estavam até mesmo levemente inchados, e quando Jinyong o puxou para cima novamente, pode notar que os olhos lacrimejavam, mas sabia que era exatamente daquela forma que Doyoung gostava, então apenas segurou em sua cintura com delicadeza e selou os lábios aos do mais novo, o beijo era carinhoso mas não durou muito, Doyoung ainda sentia uma enorme vontade de ter o outro dentro de si.
O mais velho sentou-se sobre o vaso e observou Doyoung retirar os sapatos e a calça, ficando somente com o moletom vermelho. Com cuidado, sentou no colo do mais velho e segurou o membro do mesmo, o masturbando lentamente e logo ergueu seu quadril, se posicionando e encaixando o membro em sua entrada, suspirou baixinho e forçou seu quadril para baixo vagarosamente, sentindo uma dor junto a um alívio.
Levou suas mãos até os ombros largos de Jinyoung e se apoiou nos mesmos enquanto ainda descia o quadril, sentindo o membro duro o invadir e afundar-se em seu interior, causando alguns arrepios e espasmos. Jinyoung segurava a cintura do mais novo por baixo do moletom e observava a expressão sôfrega do mesmo enquanto era penetrado, Doyoung mantinha os lábios entre abertos e os olhos mal conseguiam ficar abertos, então apenas descontava tudo cravando as unhas que deixou crescer propositalmente, nos largos ombros de seu hyung. Quando acostumou-se com o falo lhe preenchendo, deu uma rebolada fraca, que o fez gemer de forma manhosa.
– Não faz barulho... – Colocou a mão sobre os lábios do mais novo e o observou revirar minimamente os olhos enquanto rebolava vagarosamente.
– Hmmm... – Respondeu, não que pudesse realmente dizer algo que fizesse sentido ou tivesse capacidade para formular uma frase. Estava inebriado, apenas queria o prazer que o outro poderia lhe proporcionar.
Jinyoung soltou um sorriso fraco, adorava como Doyoung tinha diversas personalidades durante as relações, e naquele dia em especial o mesmo parecia mais necessitado e de certa forma até manhoso, o que era raro, quase sempre gostava de dominar ou fazer joguinhos.
Doyoung segurava-se ao máximo para não gemer alto mesmo que sua maior vontade fosse gritar quando Jinyoung fazia questão de estocar fundo. Quicava rapidamente sobre o colo do outro, já começava a sentir as pernas fraquejando e tremendo, mas o prazer que sentia era imensurável, então apenas forçava seu quadril para baixo, fazendo o membro alheio lhe invadir cada vez mais rápido, o preenchendo como tanto amava. Quando já não tinha mais tanta força para quicar sobre Jinyoung, sentiu o o quadril ser erguido e então Jinyoung fez seu trabalho, estocando rapidamente enquanto segurava ao máximo os gemidos que imploravam para serem soltos.
O mais novo mantinha a cabeça repousada sobre o ombro de Jinyoung enquanto aproximava os lábios do pescoço do mesmo, o mordendo toda vez que Jinyoung ia tão fundo que fazia seu corpo tremer. Mantinha-se totalmente escolhido sobre o colo do mais velho, o apertando enquanto respirava ofegante, e não pode segurar outro gemido quando desceu as mãos até o próprio membro e iniciou uma masturbação lenta, subindo e descendo os dedos ágeis.
– Está quase lá, não é? – Sorriu, vendo as bochechas coradas e a expressão sôfrega de Doyoung. Observou o mesmo concordar enquanto rebolava o quadril.
Num segundo, Jinyoung levantou-se, colocando o mais novo em pé o pressionando contra a parede e empinando o quadril do mesmo, ainda o segurando com força para que não caísse, sabia como o mais novo havia ficado sensível. Antes que Doyoung pudesse contestar, sentiu as pernas sendo afastadas e logo o membro alheio o penetrar enquanto uma das mãos de Jinyoung foi de encontro ao seu membro, começando a masturbá-lo.
Fechou os olhos com força, sentindo as estocadas fundas irem tão rápidas quanto a grande mão de Jinyoung, que apertava seu membro e logo acariciava a glande, o fazendo delirar, nunca havia ficado tão ansioso para gozar, então apenas apoiou a testa na parede e se esforçou para manter-se em pé, mesmo que sentisse suas pernas já debilitadas. Jinyoung aproveitava o interior apertado do outro a sua frente, alternava em estocar rapidamente ou lentamente, só para ver o outro suspirar baixo e o olhar como se implorasse por aquilo, aproveitou a posição que o dava uma visão privilegiada e então não resistiu e depositar uma tapa forte na bunda de Doyoung, vendo a marca de sua palma se formar na nadega branquinha do mesmo, por um segundo teve medo de ser escutado mas não dava mais a mínima, então apenas depositou outro tapa forte, ouvindo Doyoung gemer, então logo voltou a concentrar-se em estocar, e só quando retirou o membro do interior do mais novo e depois estocou uma única vez, acertou um ponto em específico do garoto que o fez tremer e as pernas vacilarem, o fazendo atingir seu ápice gemendo alto, Jinyoung aproveitou a cena a sua frente, estocando rapidamente e surrando aquele mesmo ponto no interior do mais novo, o vendo delirar, logo atingiu seu ápice, gozando dentro do mais novo.
Sentou-se novamente sobre o vaso e colocou Doyoung sobre seu colo, então o repousou ali e deixou que o mesmo se acalmasse. Enquanto Doyoung mantinha os olhos fechados e o copo tremulo, Jinyoung pegou o celular no chão, tendo a certeza de que tratava-se de seu celular, mas quando o pegou, pode ver no visor que tratava-se do celular de Doyoung, também pode ver a conversa aberta, rapidamente a leu, não queria ter espionado mas quando viu que a conversa era com a mãe do outro, não hesitou. Leu rapidamente a mensagem e quando viu ser sobre o irmão de Doyoung, percebeu que tudo foi apenas uma tentativa desesperada de Doyoung para conseguir atenção e esquecer de seu irmão, sentiu o coração pesar e mesmo que se sentisse culpado por isso, sentiu um pouco de dó de Doyoung.
– Vai ficar tudo bem... – Beijou a testa de Doyoung e o abraçou.
*»»——⍟——««*
– AAAAAAAAHHHHH!
– Mark?
Taeyong estava no quarto do pequeno dobrando suas roupas e as guardando em seus devidos lugares. Já fazia um tempo que Mark havia ficado entediado e então deixou o mais velho sozinho no quarto e foi brincar pela sala. Entretanto assim que Taeyong escutou o grito, deixou cair a calça que estava dobrando e saiu correndo para ver onde o outro estava e se ele havia se machucado ou quebrado algo.
Encontrou o pequeno no meio da escada, completamente vermelho com as mãozinhas na cabeça.
– Aconteceu alguma coisa? – foi se aproximando calmamente.
– Eu. Perdi. Meu. Pato! – ia olhando de um lado para o outro com os olhos cheios de lágrimas.
– Mas por que você gritou? – sentou-se ao seu lado na escada e começou a acariciar carinhosamente os fios do menor.
Mark o olhou com as lágrimas já em suas bochechas vermelhas.
– Meu patinho, tae tae, eu não aguento mais procurar, já olhei tudo! – parecia ter perdido as esperanças, apoiou seus cotovelos em seus joelhos e abaixou a cabeça. Mark parecia estar vivenciando sua primeira grande perda, seu pequeno pato.
Mas esse não era o fim, Taeyong viu tudo como um desafio. A não ser que o bichinho tenha criado vida, ele ainda estava no apartamento, portanto Taeyong o encontraria.
– Ei ei, a gente vai achar ele, okay? – pegou a mão do outro e se levantou. – Por onde você quer começar?
Eles olharam por cada cantinho daquela casa, tiraram alguns móveis do lugar mas mesmo assim nada do patinho aparecer, olharam nos banheiros, sofá, sala de brinquedos e até mesmo na piscina e o paradeiro do pato continua desconhecido.
– Acho que só falta olhar no quarto do papai... – andava se arrastando, parecia ter perdido o propósito de continuar vivendo. Quando Taeyong escutou o menor dizer isso só se questionou por que os Deuses gostavam tanto de o ver sofrer.
Mark foi na frente e adentrou o quarto na maior naturalidade, Taeyong já estava acanhado um pouco para trás, ia dando pequenos passos. Quando finalmente cruzou a porta sentiu uma onda de memórias o atingindo, a última vez que estivera ali... é... dispensa comentários.
– Eu vou olhar nesses lugares mais altos, enquanto você da uma olhadinha pelo quarto!
Taeyong iniciou sua procura, lembrava da última vez que esteve ali com Mark, todas as fotos estavam exatamente nos mesmo lugar. Foi olhando por cima das estantes e dos armários, mas nada parecia ter uma coloração amarela ou ter formato de pato.
Quando chegou perto da última estante, viu que não tinha pato algum mas que era a que mais continha fotos e então algo o chamou a atenção. Viu a mesma mulher que havia acenado para Mark na escola, ela estava com uma criança na hora, mas na foto não tinha nenhuma, uma sensação muito estranha de a conhecer o preencheu, mas não sabia de onde.
– Mark, quem é essa? – chamou a criança que estava abrindo as gavetas mais baixas do pai, para procurar seu bichinho.
– É a tia Yuqi! Ela é minha madrinha. – sorriu para a foto que lhe era mostrada.
Yuqi?
Esse nome lhe era familiar, seu rosto era familiar, mas por que não conseguia lembrar?
– Por algum acaso você sabe o sobrenome dela? – imaginava que ele não saberia, mas não custava perguntar.
– Hm... eu não lembro muito bem mas era algo como... Sa.. Song! O sobrenome dela é Song e do tio é Wong!
Song Yuqi!
Professora de artes na faculdade.
Agora fazia sentido, ela estava de jaleco e provavelmente estava buscando seu filho também na creche da faculdade. Já havia a visto varias vezes pelos corredores do instituto de artes mas nunca prestou atenção, não achou que algum dia seria relevante. Taeyong pensou que provavelmente a mãe de Mark que havia a escolhido para ser a madrinha e apenas agradeceu que não tinha aulas com ela.
– Tae... cansei! – o pequeno ainda com o rostinho triste se virou e começou a ir em direção a saída do quarto.
Taeyong voltou a procurar e olhou em cada caminho do quarto que o menor provavelmente não conseguiu ver, sem invadir a privacidade de Jaehyun, é claro. Se sentia mal em ver a criança tão triste, parecia algo importante pra ele, então daria seu máximo para ajudar.
Tirou seu celular do bolso para ver que horas eram e viu que tinha duas chamadas perdidas de Jaehyun, só conseguia pensar que era um dia abençoado para ter que lidar com o filho triste e com o pai agora muito provavelmente puto.
Ligou de volta para Jaehyun e após alguns toques o mesmo atendeu.
– Hyung, você me ligou? – perguntou com uma voz mais fofa para que em um último resquício de esperança, Jaehyun não gritasse consigo.
– JUN PEGA O CACHORRO! SICHENG AÍ TEM ÁGUA VOCÊ VAI... cair.
Taeyong riu mesmo não fazendo ideia do que estava acontecendo.
– Jaehyun?
– Oi, Taeyong, desculpa os gritos, o Johnny tava dando banho em um cachorro e resolveu dar uma vacina nele durante e como ele era de grande porte, ele derrubou Johnny e saiu correndo pela clínica...
– Nao precisa se explicar hyung, mas... o Sicheng caiu?
Jaehyun se tocou da situação em que estava passando e se permitiu rir levemente.
– Sim, ele caiu. – soltou um leve risinho e agora sorria. – Desculpa por isso... Eu te liguei para te pedir um favor.
– Pode falar, hyung! – saiu do quarto do mais velho como se nunca estivesse entrado ali e voltou a procurar, dessa vez Mark e não o pato.
– Está passando um filme no cinema, do pinguim lá, Pororo, e eu prometi para o Mark que eu o levaria hoje, mas eu to vendo que eu nao vou conseguir chegar na hora... – fez uma pausa e suspirou – Sei que você tem coisas para fazer e eu já estou abusando da sua boa vontade, mas eu pago... pago o dobro, pelas horas extras! O Mark está falando desse filme já tem duas semanas, eu vou tentar ir mas acho que eu vou chegar atrasado mesmo.
Taeyong achava tão fofo como Jaehyun se preocupava para valer com coisas tão bobinhas como essa, que no final não eram tão "bobinhas" assim por que seriam de extrema importância para Mark, naquele ponto da vida dele.
– Fica tranquilo hyung, eu levo ele sim! – mordeu seu lábio inferior e por mais que Jaehyun não estivesse em sua frente, estava muito nervoso. – Vou dar banho nele e a gente já vai!
– A sessão é as 17:15! Obrigado mais uma vez Taeyong! – antes que Taeyong reagisse ele já havia desligado.
Lee entrou no quarto de Mark e o pequeno estava deitado em sua cama todo encolhidinho. Taeyong se sentou ao lado da cama e ficou passando a mão no cabelinho da criança que já estava quase dormindo.
– Fiquei sabendo que alguém vai assistir o Pororo hoje...
Mark abriu seus olhos na hora.
– O que você acha de a gente tomar um banho e se aprontar para ir? – Taeyong se levantou e estendeu os braços, oferecendo colo.
– Você vai também, Taetae? Eu, você e o papai?
– Eu não sei se o...
– Yay! Eu to muito feliz, Taetae! – subiu no colo do outro e parecia já até ter esquecido de seu bichinho, o sorriso não saia de seu rostinho.
"Vish..."
Taeyong mandou mensagem pra Jaehyun dizendo que o menor queria que o outro fosse e que talvez fosse melhor ele ir mesmo que fosse chegar atrasado.
Mal sabia Taeyong, que Jaehyun não iria chegar atrasado, aquilo era apenas uma desculpa para eles saírem juntos. Não estava mais aguentando eles naquela tensão em que ninguém se olhava ou falava algo, iria dar um basta nisso aquela noite, estava decidido.
Mark tomou banho junto com seu pato, que no final estava atrás da porta do banheiro. Taeyong colocou nele uma calça jeans e um moletom bem confortável e colorido, penteou seus fios escuros e o colocou sentadinho assistindo pokémon na sala de brinquedos.
– Eu vou lá no meu apartamento tomar banho, mas eu já volto, você fica bem quietinho enquanto isso, né? – olhou para Mark e Mark olhou para si, sentia que definitivamente não deveria confiar. – Se você ficar, te dou cereal 2 vezes semana que vem!
– Três! – falou devagar.
– Fechado! Já volto!
Taeyong saiu correndo e no corredor mandou um beijinho pra câmera pois sabia que Minho estaria olhando. Entrou no seu apartamento e foi direto para o banheiro, tomou um banho de cinco minutos pois não podia deixar Mark sozinho por muito tempo. Colocou uma calça preta e pegou o moletom que estava mais perto quando abriu o armário, passou um de seus perfumes e já estava de volta no apartamento de Jaehyun. Foi para lá com o tênis na mão, com medo do mais novo estar aprontando, mas quando Taeyong abriu a porta do quarto de brinquedos, o menor nem havia se mexido. Lee havia quebrado algum tipo de recorde, tinha ficado fora por 11 minutos e 29 segundos, não havia dado tempo nem de Mark terminar seu episódio de pokémon.
– Você tá bonito, Taetae! – soltou um leve risinho.
– Por que você riu?! – não estava entendo a criança a sua frente.
– O charmander vai evoluir, olha olha!
Taeyong resolveu não se importar e se sentou ao lado do outro, ficaram assistindo juntos por quase uma hora até que resolveram que já era hora de ir. Mark estava tão ansioso que não conseguia ficar sem falar sobre o filme durante um segundo, Taeyong se questionava se seria o primeiro que iria assistir diretamente no cinema e percebeu como era um momento mais do que marcante. Chegaram ao cinema e Taeyong comprou três ingressos no meio da sala, obviamente o melhor lugar para os amantes de filmes.
Se sentou com Mark em alguns banquinhos e filmou o menor balançando as perninhas enquanto aguardava.
– Tae, vamos andar? Cansei de ficar sentadinho...
– Vamos sim, vamos ver os pôsteres dos filmes! – colocou o celular no bolso e pegou Mark no colo.
Foram caminhando pela parte externa do cinema que continha inúmeros pôsteres dos próximos lançamentos, além de varios pôsteres interativos em que Taeyong perdeu bons minutos brincando com Mark, nem tinham entrado na sala e já estavam se divertindo.
– Papai?
Jaehyun estava vindo de longe e não parecia ter os visto ainda, Mark ainda se encontrava no colo de Taeyong, que acabara de olhar para lugar que a criança estava apontando. Jaehyun ainda estava com a famosa calça branca mas a sua blusa era diferente e tinha um blazer por cima dela, ele estava lindo, como sempre.
Quando Jaehyun se aproximou e os viu não conseguiu segurar a risada, Taeyong realmente não estava entendendo. Primeiro havia sido Mark, depois a atendente que os vendeu o ingresso e agora Jaehyun.
– Vocês vieram combinando de propósito? – colocou sua grande mão sobre o rosto para esconder o sorriso.
Taeyong olhou para baixo e acabara de perceber que eles estavam exatamente iguais. Calça jeans preta, blusa branca, moletom azul escuro por cima e tênis branco. Lee parecia aqueles pais patéticos que andavam iguais seus filhos em todos os lugares, colocou a mão que não estava ocupada sobre a testa tentando cobrir a vergonha que estava sentindo.
– Eu acho que vocês estão adoráveis, gostei! – tirou Mark do colo alheio e o colocou no chão, logo em seguida piscando para Taeyong, que não conseguiu segurar o sorriso ladino.
– Papai, eu e Taetae não estamos bonitos?
O olhar de Jaehyun percorreu o corpo inteirinho de Taeyong atrás de si antes de voltar a encarar o filho, que estava esperando a resposta.
– Nunca vi ninguém tão bonito quanto vocês dois – sorriu.
Mark sorriu de volta e Taeyong sofria com suas bochechas rosadas, quase infartando por causa dos dois a sua frente. A família Jung era complicada demais para si.
– Filho, você quer pipoca? – se abaixou para olhar diretamente nos olhinhos do pequeno.
– Eu... posso, papai? – estava meio recuado, sua dieta era bem restrita quanto a coisas como pipoca.
– Claro que pode, meu amor! – sabia que ia esquecer da dieta durante um dia não faria mal, não podia privar seu filho de momentos como aquele. Mark nunca reclamava das comidas mesmo não gostando de varias, então não viu problema em liberar qualquer tipo de besteiras para ele durante um dia.
– Eu vou comprar! – acabara de arrumar a desculpa perfeita para sair de perto daqueles dois, não estava sabendo o que fazer ao lado de Jaehyun ainda por cima com Mark do lado.
– Pega uma pipoca grande, um suco de caixinha e um refrigerante. – Jaehyun foi dizendo enquanto se sentava e colocava Mark em sua coxa.
O mais novo acenou e se afastou.
Estava tentando manter a calma, mas simplesmente não conseguia. Como Jaehyun conseguia ficar tão calmo? Eles haviam transado e o outro agia como se nada tivesse acontecido, deveria fazer o mesmo?
Mas por que deveria se mesmo depois, Jaehyun o deu um selinho quando estava chorando. Tudo bem que com todos os seus outros ficantes, não deu a mínima no dia seguinte mas essa situação era muito diferente. Apenas estava confuso, não sabia o que fazer.
Tentar não pensar em Jaehyun era um dos maiores desafios que Taeyong já havia tido que passar.
Aquele homem estava o levando à loucura, dia após dia.
Comprou o que lhe foi designado e retornou para os outro dois que já estavam em pé prontos para entrar na sala. Achar seus lugares foi um tanto difícil pois Taeyong escolheu literalmente o meio.
Mark já havia dito que queria sentar no meio dos dois e isso passava uma certa tranquilidade para Taeyong.
Mas isso acabou indo por água abaixo quando a criança avistou um de seus melhores amiguinhos da escola estava sentado ao lado de um dos lugares. Seungmin ficou muito feliz quando Mark desistiu de seu plano e se sentou ao seu lado, os dois pareciam se conhecer bastante mesmo estudando a pouco tempo juntos. Seungmin tinha um sorriso muito fofo e seu cabelo era levemente mais volumoso e mais claro que os de Mark o dando uma aparência puramente angelical.
Taeyong não estava ligando para nada disso quando percebeu que estava sentado ao lado de Jaehyun.
O clima entre os dois estava mais do que estranho ali dentro. Mark estava conversando com seu amiguinho enquanto os dois adultos fingiam prestar muito atenção nos trailers que estava passando.
Jaehyun colocou o canudo no suco de caixinha e entregou para Mark. Colocou o refrigerante entre ele e o Taeyong e a pipoca em seu colo.
– Pode beber do refrigerante e pegar da pipoca, é para nos três. – o encarou pela primeira vez desde que haviam entrado na sala de cinema.
– Hm? – o filme havia acabado de começar e por causa do som ele não havia conseguido escutar.
Jaehyun se aproximou rapidamente de Taeyong , roubando um selinho do mesmo e rindo do mais novo que se assustou e foi para trás.
– Eu disse que você pode beber do refrigerante e comer a pipoca!
– Ah, entendi... obrigado, hyung! – já não estava mais olhando para Jaehyun, agora seu único foco era o pinguim azul e branco na tela.
Taeyong definitivamente não estava feliz com o que estava acontecendo. Se é que realmente estava acontecendo algo. Ele achava Jaehyun absolutamente lindo e queria ficar com ele, apenas ficar. Mas devido às circunstâncias, mesmo que apenas ficassem, na cabeça de Taeyong aquilo era muito maior, a propósito existia ainda uma terceira pessoa em jogo. E se fosse para ele virar um amante, como ele achava que seria, então teriam que ser em seus termos. Não aguentava mais ficar nas mãos do maior e simplesmente depender de cada passo que o outro tomasse, mas devido sua falta de coragem, seria o que teria que aceitar naquele momento.
Olhou a mão alheia e ela ainda estava ali, brilhando. A maldita aliança ainda estava no mesmo lugar.
"Droga."
O filme era extremamente animado e colorido, fazia muito tempo que Taeyong não assistia uma animação, mas essa era realmente destinada ao público de até no máximo 6 anos. O roteiro era extremamente simples e divertido, Mark parecia estar maravilhado sentadinho na cadeira que era claramente grande demais para si. Ele reagia a cada uma das falas dos variados personagens do filme, o mistério era completamente simples mas Mark estava muito entretido e curioso para saber o que acontecia.
As únicas coisas que pareciam importar para Mark era se o pinguim ia desvendar o mistério e comentar tudo o que estava acontecendo com Seungmin. Apenas dava atenção para seu pai quando o mesmo dava pipocas para si.
O mais velho aproveitou a distração do filho e depositou sua grande mão na coxa esquerda de Taeyong, que se arrepiou por inteiro no mesmo segundo.
Pegou o refrigerante, para tentar acalmar os restantes dos neurônios que Jaehyun ainda não tinha feito questão de fritar. Taeyong se sentia arruinado.
A mão subia e descia pela coxa do mais novo, de vez em quando apertava, fazendo todas as vezes Taeyong reagir de alguma forma.
Não estava aguentando mais.
– Jaehyun, o que você quer? – virou para o outro de forma séria.
– Você.
A voz rouca de Jaehyun fez cada pedacinho do corpo de Taeyong se arrepiar.
E ele definitivamente iria pagar por isso.
Se ele queria Taeyong, então ele teria.
Lee segurou o rosto do mais velho com suas mãos e colou seus lábios que já estavam implorando um pelo outro faziam alguns dias. Jaehyun respondeu de imediato, havia sentido falta do beijo de Taeyong, talvez não só beijo mas como de tocá-lo e sentir que ele pertencia apenas a si por alguns segundos, esses que foram bem poucos pois não poderiam dar chance de Mark perceber.
Taeyong cobriu seu rosto com as mãos tentando esconder a vergonha, que não adiantou pois o filme havia acabado e as luzes logo se acenderam. Viu que Jaehyun ainda olhava para si, então viu seu bilhete de ouro bem na sua frente.
– Mark, vamos no banheiro, você deve estar com vontade né? – se levantou e pegou o pequeno no colo.
– Taetae eu não...
– Olha só as fotinhos do Pororo, ouvi dizer que tem uma foto interativa no espelho do banheiro! – já estava descendo as escadas com a máxima velocidade que conseguia, Jung apenas observava e ria, ainda sentado.
Se levantou pegando o suco de caixinha que Mark havia deixado para trás, colocou tudo dentro do recipiente que anteriormente tinha pipoca. Se certificou que não haviam deixado nada para trás e percebeu que a criança que estava sentada atrás dele e de Taeyong estava o encarando com cara feia, sorriu pra ela e percebeu que talvez devesse sair de lá rapidamente também.
Mark estava brincando com o cabelo descolorido de Taeyong do lado de fora. Jung se aproximou por trás de Taeyong, depositando uma mão em sua cintura e a outra no rostinho delicado da criança. Lee estava dando seu máximo para não demostrar nenhuma reação facial, mesmo sendo quase impossível não reagir não só apenas aquela mão apertando sua cintura, mas Jaehyun como inteiro.
– Papai, eu to com fome! – abraçou o pescoço do Taeyong.
– Mas já, Mark? – viu a criança acenar – Então vamos, neném!
– De novo não, meu deus! – Lee disse tão baixo que nem Mark foi capaz de escutar o que estava dizendo.
– Você disse alguma coisa, Taeyong? Você não se importa de ficar mais um pouquinho, né?
– Claro que não, hyung! – seu sorriso levemente forçado fez Jaehyun sorrir
– Então vamos! – Mark estendeu os bracinhos como um super herói, ordenando que Taeyong começasse a andar, as pessoas que estavam em volta achavam a cena fofa, pareciam uma família feliz.
Jaehyun estava com muita preguiça de levá-los em um restaurante fora do shopping então apenas pararam em um fast-food qualquer que tinha na praça de alimentação. A hora de dormir do Mark já estava se aproximando então o mesmo não estava mais com tanta energia mas ainda sim estava animado com o passeio e extremamente feliz pela dois mais velhos estarem ali consigo.
– Papai, faz "aaaaa" – indicou que o maior deveria abrir a boca para poder dar para ele uma batata.
Jaehyun se abaixou um pouquinho e abriu a boca como foi pedido, o pequeno deu a batata na boca do maior e logo bateu palminhas feliz com a situação. Taeyong involuntariamente começou a sorrir, era impossível olhar aquela cena e não sentir um calor no coração.
– Taetae, você também! – Taeyong riu e se abaixou para receber, mas não abriu a boca – faz "aaaaa" – mostrou abrindo sua boquinha, o maior repetiu e recebeu a batata do pequeno. Taeyong agradeceu e passou sua mão pelo cabelo da criança.
O clima já estava bem mais tranquilo do que no cinema, pareciam já ter se acostumado um pouco mais com a presença um do outro. O clima era muito agradável e os três estavam felizes.
– Eu fiquei sabendo que teve a abertura dos jogos semana passada na faculdade, você foi? – tentava puxar um assunto mais descontraído com Taeyong.
– Na hora do jogo eu estava com Mark, então não consegui assistir. – tomou um gole do seu suco – Mas parece que foi um sucesso, comemorei no dia seguinte com o Yuta.
– Ah, então ele é jogador? – agora fazia sentido para si o corpo extremamente definido do outro.
– É sim, desde o primeiro ano! Ele é um dos mais famosos, às vezes eu fico com vergonha de andar do lado dele, ele recebe muita atenção! – os olhos de Taeyong brilhavam, adorava falar de Yuta e elogiá-lo, tinha um orgulho enorme do mais novo.
– Ele deve se envolver com muita gente então! – estava jogando alguns verdes pois queria descobrir o mais sobre Yuta, tinha quase certeza que o japonês possuía certo interesse em Taeyong.
– Para falar a verdade, não. Ele é muito tranquilo quanto a isso e ele acabou de terminar um relacionamento, por isso estava chorando tanto aquele dia. Foi uma perda muito grande para ele.
Jaehyun se sentiu levemente mal por ter enviado tanta energia negativa para o amigo de Taeyong.
– Esses dias eu encontrei ele no mercado, acho que estava com outra pessoa... – tentava se lembrar da feição daquele que o acompanhava.
– Ah sim, é o companheiro de quarto dele, também é meu amigo. Esse sim se envolve com muita gente – riu.
Jaehyun havia encontrado a brecha perfeita.
– E você?
Olhou para Mark e viu que ele havia parado de comer um pouco para brincar um pouco com o brinquedo que havia ganhado.
– Eu o que, hyung? – provocou, sabia muito bem o que ele queria saber.
Jaehyun odiava joguinhos, apenas mordeu seu hambúrguer e fingiu que não escutou a pergunta de Taeyong.
– Aqui está sujo... – Lee pegou um guardanapo e se aproximou o máximo que sua cadeira permitiu de Jaehyun, limpou o canto da boca alheio de forma muito devagar, fazendo Jaehyun não tirar os olhos de si por um segundo sequer. – E não, eu não me envolvo com muita gente!
– Taetae, eu também estou sujo! – a criança parecia emburrada por não estar recebendo atenção dos mais velhos. Jaehyun tampou a boca se esforçando para segurar a risada.
– Prontinho! – Taeyong limpou a pequena boquinha de Mark e o mesmo já parecia sorrir de novo.
O restante do jantar foi super tranquilo e divertido, conversaram sobre o filme e sobre o que estava acontecendo na escolinha de Mark. Descobriram o nome da melhor amiguinha dele, que Seungmin era muito divertido e que adorava a companhia dele.
Mark no carro não se sentou na cadeirinha, ficou deitado no colo de Taeyong o caminho inteiro. O pequeno já estava com muito sono e não estava se aguentando em pé. Assistir a cena de Mark dormindo nos braços alheios enquanto os dois estavam vestidos iguaizinhos foi um dos momentos mais fofos que já havia visto. Era extremamente grato por Taeyong ser tão atencioso e aparentemente amar Mark também.
Lee colocou Mark em sua caminha quando entrou no apartamento, fez um leve carinho no rosto do pequeno que já parecia dormir profundamente. Se levantou com o sentimento de missão cumprida, mas o seu próximo desafio estava parado exatamente na batente da porta e tinha um sorriso ladino em seu rosto.
– Eu ja vou para meu apartamento, Jaehyun. – ia se aproximando do outro – Obrigado por hoje! – disse sincero.
Jung o puxou pela cintura, colando seus corpos.
– Ei, não precisa agradecer! – depositou um suave selar nos lábios alheios – Posso te levar em casa?
Taeyong não aguentou e caiu na gargalhada.
– Jaehyun, eu moro a literariamente 5 passos de você!
– Quero te levar, não posso?
Taeyong acariciou o cabelo de Jaehyun que ainda estava devidamente arrumado, se pudesse ficar horas passando a mão ali, não se importaria.
Taeyong já tinha entendido o que Jaehyun queria com tudo aquilo, mas seu pensamento não havia mudado. Não ficaria mais na mão de Jaehyun como o mais velho estava esperando, se fosse se submeter a tudo aquilo, se submeteria do jeito certo.
Abriu a porta e viu que Jaehyun iria entrar consigo.
– Ei, ei! Hoje você só vai até aqui! – apontou para a linha que separava a parte de dentro com o corredor.
– Você não vai me deixar entrar? – fez uma carinha triste falsa, os 26 anos já estavam batendo na porta de Jaehyun, mas Taeyong o fazia se sentir com 16.
– Nao. – colocou suas mãos nos ombros de Jaehyun – Eu quero fazer as coisas do jeito certo... – deu um rápido beijo na bochecha do mais velho – Boa noite, hyung!
Foi para trás e fechou a porta lentamente.
Encostou na porta ainda nervoso com tudo o que tinha acontecido nas últimas horas.
Parecia sério e decidido.
Mas no final não passava de um adolescente que já não conseguia mais controlar as batidas do próprio coração.
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