– Vou te pegar, Minnie! – Mark corria atrás do amigo que tentava se esquivar a qualquer custo, Wonyoung já havia conseguido se salvar e agora estava no balanço esperando os outros dois terminarem. – E... te peguei!
A professora havia os levado para o parquinho mais cedo hoje, ficaram assistindo um filme educativo em inglês mas acabou bem antes que planejado então foram liberados para brincarem. Sua sala era bem pequena, tinha menos de 13 alunos, não que isso fosse ruim, era até bom pois a professora conseguia dar atenção para todos sem muita dificuldade.
Mark e Seungmin se sentaram no chão para respirarem um pouquinho depois de tanto correr. Seus outros colegas ou estavam dentro da sala com a professora auxiliar assistindo alguma outra coisa ou estavam pintando com a professora na grande mesa que tinha ali do lado de fora. Seungmin não tirava o olho do aluninho novo, ele estava sentando do lado da professora enquanto parecia estar empenhado em utilizar o giz de cera na cor laranja.
– A gente podia chamar ele para brincar! – sugeriu o pequeno para Mark que estava tentando identificar que tipo de inseto estava passando do seu lado. – Vai lá, Mark!
– Eu não! – negou rapidamente com a cabeça, tinha muita vergonha de falar com as outras pessoas que não fossem seus amiguinhos. – Vai você, Minnie!
Seungmin parecia estar em um dilema pessoal sobre se deveria ou não ir atrás do mais novo colega, se já demorou para começar a falar com Mark e Wonyoung imagina com o novo garoto. Ele parecia muito legal, não poderia negar, mas como conseguiria superar toda a sua vergonha.
Deu um passo a frente, mas parou assim que o garoto entregou o pequeno giz de cera laranja para a professora. Ele saiu do banquinho e cruzou na hora seu olhar com o de Seungmin, que se encontrava totalmente paralisado, o novo garoto apenas sorriu ladino mostrando suas pequenas covinhas e se virando em direção a sua sala.
– Agora é tarde demais! Ele já voltou para sala. – Mark se pronunciou tirando Seungmin de seus devaneios, ainda dava tempo de ver a silhueta do baixinho no corredor antes de entrar na sala. – Vamos atrás da Wonnie!
Seungmin concordou ainda um tanto triste, queria não ter toda essa vergonha o impedindo de falar com qualquer pessoa, seria algo que precisaria resolver mais tarde, mas nesse exato segundo a única coisa que tinham que se preocupar era com o sinal que acabara de tocar.
Entretanto, não era o sinal dos pequenos. Mas sim, o do ensino médio.
Os dois garotos saíram em disparada em direção a menina que ainda se encontrava no balanço.
– Wonnie, eles estão vindo! – Mark usou seu restante de fôlego para gritar.
Corriam como se algum tipo de monstro estivesse os perseguindo, Wonyoung que estava assistindo toda a cena não estava entendendo nada. Usavam toda a sua força para atravessar o parquinho de ponta a ponta, corriam como se o mundo fosse acabar, caso não o fizessem.
– Eles quem Mark? – a pequena perguntou assim que os outros dois a alcançaram no balanço.
– O sinal, Wonnie! É o sinal dos grandões! – Seungmin tentava falar mesmo que sua respiração parecesse ser mais importante no momento.
A escola em que estudavam não poderia ser mais reconhecida no país, ali estudavam apenas os mais inteligentes e os filhos dos professores da faculdade, que estavam inclusos nos mais inteligentes, pois na maioria das vezes tinham sua formação desde pequenos naquele mesmo lugar. Ela ia desde a creche até o ensino médio, era uma escola gigantesca e extremamente bonita, tudo bem que os alunos sofriam bastante por não ser nem um pouco fácil.
Era incomum o horário das diferentes divisões da escola acabarem se cruzando mas aquele estava sendo um dos poucos momentos em que acabou acontecendo. Não sabiam porque ao certo, talvez pelo tamanho, talvez pela idade ou até pela ideia de terem aprendido mais, mas os pequenos sentiam um medo enorme daqueles que estavam no ensino médio. Enquanto os mais velhos apenas surtavam internamente com as pressões do vestibular e achavam extremamente fofo quando acabavam trombando com o caminho dos pequenos.
– Mas o que tem? – a menina continuava quanto ao que estavam temendo, eram só adolescentes, afinal. – A maioria deles nem vem aqui...
Os dois queriam responder mas continuavam com suas mãozinhas no joelho se esforçando para recuperar o ar.
– Wonnie, você já viu o tamanho deles? – Mark foi o primeiro a recuperar a postura e olhar diretamente para amiga.
– Markie, não precisa ser tão mais velho para ser maior que você. – a menina proferiu não com um tom de deboche mas de compaixão.
Mark olhou para o lado e percebeu que até Seungmin era mais alto que si, sentiu-se menor que uma formiguinha mas prosseguiu observando os adolescentes conversando como se fossem seres de outro planeta.
– Ela tem um ponto... Daqui a dez anos a gente vai estar assim! – disse abrindo suas duas mãozinhas para mostrar o número, de forma animada.
– Na verdade, doze anos!
O mais baixinho olhou em volta e se permitiu observar mais minuciosamente os adolescentes que estavam ali. Alguns liam livros. Outros apenas deitaram na grama muito possivelmente exaustos e tinham outros conversando. Um garoto muito alto com o cabelo descolorido lhe chamou atenção tinha um amigo bem baixinho, será que ele teria a mesma altura que esse outro menino no futuro?
Como ele estaria daqui a doze anos?
Será que ele seria esse que fica lendo? Ou ele estaria jogando algum jogo na quadra? Ou até mesmo o que está deitado no chão?
Seungmin e Wonyoung ainda estariam com ele, certo?
Será que faria novos amigos.
Em questão de segundos Mark estava se questionando sobre coisas que nunca tinham sequer passado longe da sua cabeça.
Mas logo as perguntas se cessaram com Seungmin puxando a barra de seu uniforme devagarzinho.
– Isso é um número? – Min perguntou baixinho apenas para Mark escutar.
– Acho que é... Meio estranho, não é?
– É! – estava com as mãozinhas abertas tentando desvendar que tipo de número mágico era aquele.
– Crianças! Vamos voltar para sala! – a professora proferiu em um tom alto para que todos fossem capaz de ouvir.
Wonnie saiu do balanço e segurou a mão dos dois amigos que continuavam paralisados.
– Vocês não precisam se preocupar, seja o que for, a gente vai lutar juntos, certo?
– Certo! – os dois responderam ao mesmo tempo, agora sorrindo.
O futuro é sempre um ponto de interrogação Qualquer coisinha, por mais mínima que ela pareça, pode mudar o curso do universo inteiro e por esse mesmo motivo é difícil prevê-lo. Aqueles três serezinhos não faziam nem 1/5 de ideia de tudo que eles passariam no futuro.
Mas uma coisa era certa.
Apenas uma.
Enfrentariam juntos. Seja com a espada de plástico do Seungmin ou os "poderes mágicos de Wonyoung" ou até mesmo os mil e um talentos de Mark.
Para o resto da eternidade seriam, o príncipe, a cavaleira e o pinguim.
O destino na maior parte das vezes parece injusto. Mas a verdade é que é preciso encontrar as pequenas razões para sorrir todos os dias, afinal, ele não é tão mal assim. Ele nos guarda experiências maravilhosas que valem a pena lutar. Algumas coisas são inesperadas e outras um tanto previsível, mas é preciso estar, ou pelo menos se esforçar para estar, preparado para o que for.
E caso algo der errado e você acabe caindo. Alguém estará ali para levantar seu rosto, estender a mão e dizer que está tudo bem, porque, de fato está.
Sentindo o calor da mão da amiga e vendo o sorriso do amigo, Mark sabia que poderia vir o monstro que fosse que seriam capaz de destruí-lo.
Ele só precisaria manter aquilo em mente e não se esquecer nunca. Nunca.
Às vezes o destino pode até ser engraçado e preparar algumas peças, mesmo que em primeiro momento não de para perceber...
– Certo, agora que todos estão sentados, preciso conversar com todos vocês. – a professora puxou uma cadeira para se sentar na frente dos seus tão amados alunos. – São meus últimos dias antes das férias e como vocês sabem, eu vou ter que mudar de estado, então, a partir do semestre que vem vai vir outro professor dar aulinhas para vocês.
A classe toda fez um "ah" em um tom triste.
– Não quero ninguém triste, hein! – disse enquanto se esforçava para não derramar lágrimas. – Eu mesma escolhi quem vai me substituir! Ele é muito legal, conhece vários jogos e é literalmente a pessoa mais amável que eu conheço!
– Mais que você? – Yeji perguntou com um biquinho triste.
– Muito mais! Ele é um doce! – disse sincera. – Ele está aqui fora, prontinho para dar um "oi" para vocês e se apresentar.
Os três amigos se entreolharam.
– Junmyeon, pode entrar!
*»»——⍟——««*
Chan enfiava as mãos no bolso do moletom porque talvez até o ato de segurar os próprios braços fosse cansativo demais. Havia acabado de sair do ônibus após um percurso entre sua casa até o apartamento de Mark, onde deixou Woonie para que ficasse por lá durante a tarde, brincando com o amigo.
Aquele seria seu primeiro dia de folga, então poderia descansar, mesmo que descansar parecesse uma ideia utópica para si, ainda mais com sua vó ainda no hospital, e com sua irmã crescendo cada vez mais, era o total responsável por Woonyoung então tinha de estar sempre alerta.
Assim que chegou em casa, foi logo até o próprio quarto e deitou-se, não aguento mais manter o próprio corpo em pé, e sem ao menos tirar os sapatos, pegou no sono.
Algumas poucas horas se passaram, mas quando os olhos pequenos e puxadinhos de Chan se abriram vagarosamente, o pequeno pode notar que tinha o corpo coberto e já não calçava mais os sapatos, o que fora suficiente para fazer o corpo tremer e o coração acelerar de medo e adrenalina, levantou-se rapidamente e pegou o abajur branco com desenhos de joaninhas feitas por Woonie, então caminhou em passos lentos para fora do quarto, mal conseguia manter os olhos abertos de tanto medo de ver o que poderia encontrar.
– Ah, você acordou! – Junhee sorriu ao ver o namorado, mas logo foi respondido com um grito assustado – Chan?
O menor tinha o abajur em frente ao corpo, usado como arma, e ainda mantinha os olhos fechados, mas não foi algo que durou muito, pois ao notar a voz do namorado, abriu os olhos e relaxou o corpo.
– Assim você me mata do coração! – Colocou o abajur no chão e caminhou até Junhee, o abraçando.
– Só de amor... – Depositou um selar sobre os lábios do mais novo, só que desta vez o prolongando, afinal, estavam sozinhos – Vem, eu fiz comida!
Rapidamente se juntaram a mesa e começaram a comer, aquela era a primeira vez que ficavam sozinhos desde o começo do namoro, e por mais que amasse a companhia da pequena, precisavam daquilo, de um tempo para eles, mesmo que isso causasse borboletas no estômago de Chan.
Após comerem, voltaram para o quarto, onde deitaram e entrelaçaram as pernas, enquanto observavam os olhos um do outro, as vezes trocando carícias.
– Você é perfeito, sabe disso, não? É a coisa mais perfeita que já pisou nessa terra... – Junhee contornava os traços do namorado com a ponta do dedo, descendo vagarosamente – Inteiramente, completamente, perfeito, perfeito para mim...
Desceu a ponta do dedo pelo pescoço do mais novo, o ouvindo suspirar levemente enquanto tinha as bochechas corados, então desceu ainda mais, indo e vindo, passando pelas coxas descobertas, até as mãos mornas.
– Eu te amo... – O menor ousou falar com um sorriso radiante.
– Eu te amo! – Falou antes de selar os lábios aos do outro.
Um beijo fora suficiente para fazer com que todo o corpo do mais novo tremesse, a forma como Junhee beijava seus lábios, como segurava sua cintura, como mordia seu lábio inferior, e Chan não negaria, era fraco perante e Junhee, poucos toques já o faziam delirar, suspirava de forma baixa e quando os lábios macios do outro chegaram até seu pescoço, mordeu com força o próprio lábio para não emitir som algum, era frustrante a forma como Junhee o deixava daquela forma, queria castigar a si mesmo por ser tão sensível aos toques.
Queria tanto aquilo, queria ser tocado por Junhee, ser amado por ele, mas uma ansiedade tomava conta de si. Os beijos depositados em seu pescoço logo desceram até o abdômen, quando notou, sua blusa já estava minimamente erguida enquanto o mais velho arranhava a região de sua costela e beijava com intensidade o abdômen do namorado.
– Jun... – Falou num fio de voz, da forma mais baixa possível, quase inaudível, tamanho era seu constrangimento, mas não fora respondido, apenas sentiu os lábios do outro contra seus mamilos, o que quase o causou espasmos.
Fechou os olhos com força e permitiu-se gemer de forma tímida, sentindo uma nova sensação tomar conta de si, não aguentaria mais um segundo sem ter o outro para si, precisava daquilo, precisava de Junhee.
– Jun... – Colocou a mão sobre o ombro do namorado, mal conseguia falar mas precisava – Eu preciso... Preciso falar uma coisa!
– Tá tudo bem? – Se afastou minimamente – Você não quer?
– Não, eu quero... Quero muito! – Sentiu o rosto quase queimar, mal poderia olhar o namorado nos olhos – Mas é que... Eu nunca, nunca fiz isso! Eu sou virgem, Jun.
– Virgem? – Engoliu a seco, sua cabeça apenas gritava. Merda, mil vezes, merda!
Aquilo não era um problema para si, mas Chan era tão delicado ao mesmo tempo que era a pessoa mais forte que já conhecera, mas ainda sim, via um delicadeza e uma sensibilidade tão grande no outro, até poderia ter medo de toca-lo com medo de que se quebrasse. Ficava feliz em saber que provavelmente, seria o primeiro e com sorte o único de Chan, mas ainda sim, sabia que o outro merecia algo especial, e faria da forma certa com o maior cuidado possível, pois era o que Chan merecia, mas ainda sim, sentia ser uma grande responsabilidade e queria ser o suficiente para o menor.
– Você não vai mais me querer, não é? É que eu nunca namorei antes e eu não tenho muita experiência nessas coisa, mas eu prometo dar o meu melhor e... – Teve os lábios selados rapidamente, o suficiente para que parasse de falar.
– Ei, tá tudo bem... – Acariciou os fios do namorado – Não tem problema, eu só quero que seja especial para você, entende? Quero que seja perfeito... É o que você merece e é o mínimo que eu possa fazer.
– É com você, não tem como não ser perfeito, Jun... Sendo você, vai ser especial... – Sorriu, acariciando os fios alheios – Eu não poderia pedir mais, não seria perfeito se não fosse com você, porque é você quem eu amo, é você quem eu escolho.
Beijou a mão do namorado e assentiu com a cabeça, confirmando que naquele momento seriam um só, que pertenceriam um ao outro, que se entregariam um ao outro, que se amariam e aquela seria a certeza mais absoluta, o amor.
Selaram os lábios novamente, um selar rápido mas significativo, pois logo Junhee já exercia seu trabalho em retirar as roupas do namorado, ia com calma, retirava peça por peça enquanto depositava breves selares sobre o corpo do mesmo.
– Você é ainda mais lindo... – Sorriu ameno, deslizando as mãos grandes sobre o tronco de Chan, levou as mãos até a cintura do menor e a acariciou.
Chan tinha vergonha demais para fazer algo naquele momento, mas não achava nem um pouco justo, Junhee tinha uma visão privilegiada de seu corpo, ainda mais após tirar sua cueca, sentia a injustiça ali, então por mais que sua vergonha e constrangimento fossem enormes, também queria poder ver o corpo de Junhee.
Com cuidado, levou as mãos até a barra da camiseta do namorado, o olhou uma última vez antes de levantar o tecido, lhe dando a visão do abdômen um tanto definido, mas não exagerado.
Suspirou.
Não demorou muito até que estivessem nus e Chan gostaria de surtar com aquilo, tinha medo de Junhee não gostar de si e apenas queria enfiar a cabeça num buraco, ou no travesseiro.
– Ei, olha para mim... – Junhee pediu com a voz calma, queria transmitir o máximo de confiança possível para Chan, mesmo que naquele momento, estivesse surtando internamente – Eu te amo... E caralho, você é ainda mais bonito do que eu pensei, não acho minha criatividade seja suficiente para projetar algo tão perfeito como você!
– Junhee! – Riu, dando um tapa leve no maior.
– Será que estou sonhando? Deixe me ver... – Aproximou os lábios do pescoço do menor e inalou o cheiro doce, logo depositando uma chupão seguido de uma mordida, ouvindo Chan gemer baixo – Preciso continuar analisando para ver se isso é um sonho ou se você é realmente real.
Beijou cada canto do corpo alheio, até chegar nas coxas. As afastou com cuidado, vendo o mais novo corar, o que só o incentivou a continuar, então foi com calma, depositou alguns selares no interior das coxas branquinhas e as mordeu, ameaçando chegar cada vez mais perto do membro que já dava sinais, não o tocou uma vez sequer, apenas assoprava com cuidado sobre a glande, fazendo o menor se arrepiar completamente.
Quando sentiu os dedinhos apertando seus fios, notou que o outro precisava daquilo, então segurou o membro alheio e o masturbou lentamente, descendo e subindo a própria mão vagarosamente, estava definitivamente mais concentrado nas expressões de Chan, o mesmo mal conseguia manter os olhos abertos e segurava com firmeza no lençol preto, que contrastava com sua pele, a forma como gemia quase manhando e como rebolava o quadril devido ao prazer e agonia que sentia, mal sabia como reagir e Junhee quase salivava com a visão.
– Porra... – Sussurrou, passando as mãos pelos fios um pouco compridos e acelerou o movimento das próprias mãos, vendo Chan dobrar as pernas e os dedinhos do pé.
Os gemidos ganhavam cada vez mais intensidade e sonoridade, o menor ofegava e já segurava a mão do namorado com força, exigindo o máximo de toque possível, o que tornava tudo ainda mais intenso.
Jun sabia que o outro era sensível, o fato de ser virgem o tornava ainda mais, então sabia que não aguentaria muito ali, então com cuidado, quando notou que o outro já não aguentaria por muito mais, se afastou minimamente, ouvindo o mais novo gemer em protesto.
– Continua... – Falou em meio a um suspiro enquanto umedecia os próprios lábios.
E Jun jamais o negaria algo.
Sem contestar, apenas continuou movimentando as mãos, sentindo o comprimento cada vez mais lubrificado e as veias cada vez mais saltadas. Chan não demorou muito em atingir o próprio ápice, apertando as próprias coxas que tremiam.
Jun continuou a movimentar os dedos ágeis sobre a glande apenas para que prolongasse o prazer do outro ali. Ousou olhar para o mais novo e pode sentir um fisgada em seu membro apenas ao ver os olhinhos do menor se revirando minimamente e logo se fechando.
Rapidamente, usou o liquido branco para umedecer ainda mais os próprios dedos.
– Eu vou com cuidado, se doer você pode me mandar parar... – Beijou a testa do outro e afastou as pernas alheias com cuidados, logo levando os dedos até a pequena entrada e a acariciando poucos segundos antes de penetrar um único dedo com cuidado.
– Uhum... – Fechou os olhos, relaxando ainda mais o corpo e segurando a outra mão do namorado, enquanto sentia o dedo lhe invadir com cuidado, não negaria que era incômodo, mas suportável.
Bastou alguns minutos ali para que Junhee penetrasse outro dedo na entrada do menor, o fazendo soltar um gemido sôfrego, então repousou os dois dedos ali e esperou mais alguns minutos enquanto beijava com calma e cuidados os lábios do mais novo, que vez ou outra emitiam algum suspiro baixo.
Com cuidado, os movimentou vagarosamente, acelerando aos poucos, isso enquanto sentia as mãos de Chan subindo de sua mão até suas costas, cravando as unhas ali e arranhando com força, o fazendo gemer baixo enquanto movimentava os dedos com maior voracidade, ouvindo o namorado gemer enquanto tinha um sorrisinho nos lábios.
– Posso ir, ir de verdade? – Recebeu um aceno junto a um suspiro.
– Eu... Comprei uma coisa... – Rebolou levemente – Na gaveta!
Junhee sorriu vendo o frasco do lubrificante ali, mas ficava feliz, assim seria muito mais fácil. Rapidamente, lubrificou o próprio membro, suspirando com o toque e logo usou o restante em sua mão para lubrificar o menor.
Se posicionou sobre o namorado, afastando as pernas do mesmo e o arrumando numa posição confortável, então selou os lábios novamente enquanto encaixava o membro na entrada do menor, então o penetrou com calma, sentindo os lábios de Chan se afastarem do seu para que pudesse soltar um gemido consideravelmente alto, isso enquanto abraçava o pescoço do namorado com força.
– Relaxa... Você está indo bem! – Falou soltando um suspiro, já faziam alguns poucos meses desde sua última relação sexual, então estava consideravelmente sensível, e estar dentro do atual namorado era uma sensação indescritível.
Abriu os olhos com calma, observando o menor abaixo de si, vendo a careta que o mesmo fazia, ousou rir baixo.
Com o tempo, começou a movimentar-se da forma mais lenta possível, com medo de machucar o outro, mas logo a dor esvaiu-se, dando lugar a sensação nova que descobrira.
Os movimentos ganhavam maior intensidade então a preocupação já não tomava mais conta de Junhee, então apenas aproveitou o momento, ainda sim tomando cuidado.
Movimentava o quadril, o fazendo ir contra o outro, causando um barulho erótico, apenas o incentivando a ir mais rápido, sentindo o interior do outro o apertar, lhe causando uma ótima sensação. Chan não estava muito diferente, sentia com intensidade o membro do outro movimentar-se dentro de si, o causando arrepios.
Junhee fazia questão em ir o mais fundo que conseguisse, e não pararia até que Chan pedisse, e o outro estava longe de pedir algo assim, então se aproveitou disso e estocou fundo, sentindo o corpo esquentar mais a cada minuto, já tinha o tronco erguido enquanto usava as mãos para segurar a cintura do namorado, o segurando enquanto acelerava os próprios movimentos.
Sentiu o membro sair de si e logo entrar novamente enquanto seu quadril era colocado de lado, então apenas empinou-se ao máximo que conseguia e afundou o próprio rosto no travesseiro, sentindo a mão grande do namorado apertar sua bunda e logo depositar uma tapa fraco ali, o fazendo suspirar.
Os corpos esquentavam cada vez mais, da mesma forma como as respirações se tornavam cada vez mais ofegantes.
Quando Chan já se sentia completamente confortável, Junhee sentou-se, colocando o menor sobre si em seu colo. Chan entendeu, logo segurando o membro alheio e o encaixando em sua entrada, então abaixou o quadril, sentindo o membro lhe invadir, o que o causou uma sensação gostosa misturada a um pequeno incômodo, devido a troca de posições, mas não demorou até que já estivesse acostumado, então apenas sentiu a cintura ser abraçada, e retribuindo o abraço, começou a rebolar sobre o pau do namorado, gemendo baixo toda vez que quicava com um pouco mais de força, notou ali que quanto maior fosse o toque dos corpos, mais confortável se sentia.
Quicava rapidamente, gemendo de forma manhosa enquanto rebolava, já sentia o próprio ápice se aproximar e isso o frustrava, então Junhee logo ergueu o quadril do menor e estocou rapidamente, vendo o outro tombar a cabeça para trás enquanto levava as mãos até o próprio membro, o masturbando.
Com as investidas fortes e rápidas de Junhee, ambos não demoraram em atingir o próprio ápice, Chan gemendo alto enquanto afundava o próprio rosto no pescoço do outro e Junhee gemendo de forma rouca, gozando nas coxas do namorado, logo caindo cansados na cama, Jun em meio ao lençol bagunçado e Chan deitado sobre o peitoral quente e suado do maior.
– Eu te amo...
– Eu também te amo! – Sorriu, ouvindo o coração do outro bater.
- Vem, vamos... – Por mais cansado que estivesse, não deixaria o outro assim, então levantou-se, o pegando no colo e caminhou até o banheiro, onde ligou o chuveiro e lavou cada cantinho do corpo do menor, até mesmo os fios macios.
Tomou todo o cuidado, até mesmo massageando as costas do outro enquanto observava a nuca com algumas marcas escuras, só conseguia pensar em como suas costas deviam estar devido aos arranhões do outro, e quando Chan pediu para lavar suas costas, pode sentir que o menor ria com a imagem das costas provavelmente avermelhadas.
Após o banho, ajudou o menor a se vestir e então ligou a tv, onde colocaram algum filme e então deitaram novamente na cama, com novos lençóis, e então assistiram ao filme enquanto comiam o chocolate que Junhee havia trazido.
– Obrigado... – Chan falou após beber um pouco de água.
– Por hoje?
– Por tudo, eu não poderia pedir por alguém melhor, você sabe que as coisas não tem sido tão fáceis mas você não saiu do meu lado um segundo sequer... – Já sentia os olhinhos marejarem – Eu te amo, tá?
– Nunca vou sair do seu lado... – Secou a lágrima solitária que rolava pela bochecha vermelhinha e sorriu, depositando um selar sobre a testa do menor – Nunca!
Segurou com firmeza a mãozinha do menor e a acariciou, uma forma simbólica de dizer que jamais sairia do lado do outro, que estaria lá para o que desse e viesse.
O amava como nunca amou ninguém, o amava numa imensidão que jamais poderia descrever, o amava da forma mais pura que ao menos sabia da existência, mas Chan o ensinava sobre a vida cada dia mais.
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