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História Daddy ; jaeyong - Jalecos, salgadinhos e esperança


Escrita por: jyminx

Notas do Autor


oie anjinhos, teve um cap que saiu domingo, cuidado para não acabarem pulando ♡

Capítulo 54 - Jalecos, salgadinhos e esperança


Johhny vestia seu costumeiro uniforme branco com alguns pequenos e mínimos detalhes em tons pastéis enquanto andava pela clínica com um filhote de lontra, o mesmo estava em sua sexta semana após o nascimento e ainda apresentava alguns problemas de visão, e por mais que a clínica não recebesse com costume animais daquele tipo já que dificilmente você os via domesticados, mesmo assim, Johnny já havia estudado muito sobre os mesmos então tinha conhecimento o suficiente para cuidar do pequeno filhote.

 Havia feito uma breve avaliação mas como o pequeno estava acostumado com os cuidados da mãe, se encontrava muito agitado e assustado longe dela, então para qualquer outro procedimento, teria de esperar o filhote se acalmar, então o levou até um novo estagiário da clínica que estava sendo acompanhado por Jun naquele dia, e os encarregou de alimentar e cuidar do filhote até que o mesmo se acalmasse.

 – Você pode me pegar um pouco de carne? – Jun pediu para o novo estagiário enquanto acariciava o pequeno filhote na tentativa de acalma-lo.

 – Claro, hyung... – Arrumou o óculos em seu rosto e andou de forma desajustada até onde mantinham as carnes para os animais específicos que comiam somente as mesmas. 

 Johnny não hesitou em sorrir, afinal, há um ano atrás, Jun se encontrava no lugar do novo estagiário, assim como vários outros estagiários que já passaram por lá, e seu coração se enchia de orgulho, estava tão imerso em seus próprios pensamentos que quase não notou o celular vibrar em seu bolso, rapidamente caminhou até o próprio escritório e retirou suas luvas, atendendo o celular.

 – Boa tarde, Sr. Seo, quem gostaria? – Apenas se tratava de alguns fornecedores, a conversa foi rápida e direta, apenas resolvendo datas de entrega e pagamento.

 Quando desligou a chamada, pode ouvir alguns toques leves em sua porta, então apenas disse um "pode entrar" e pode ver Jaehyun adentrar sorrateiramente ao escritório.

 – Você não tem trabalho, não? – Riu, vendo o mais novo fechar a porta.

 – Na verdade, no momento eu acho que não, só algumas coisinhas bobas! – Sorriu, sentando-se na cadeira do amigo e girando na mesma. 

 – Você não tem jeito, não é? – Apoiou-se na grande mesa e cruzou os braços, encarando Jaehyun – O que aconteceu?

 – Nada... Só queria saber se está bem! – Encarou as próprias mãos, sem mal perceber que encarava fixamente a aliança em seu dedo.

 – Você realmente acha que me engana? Mark consegue mentir bem melhor do que você... – Riu, negando com sua cabeça – Deixe-me adivinhar, Taeyong? Aliança! 

 – Tá tão na cara assim?

 – Você tá encarando a aliança... E a única coisa que faz com que você se distraia, tem nome e sobrenome, e cuida do seu filho.

 – Bom ponto! – Estalou a língua no céu da boca, refletindo consigo mesmo. 

 – Vai me contar ou não o que aconteceu? – Soltou uma risada fraca, passando as mãos pelos próprios fios.

 – Nós brigamos... Por causa da aliança... – Quis esconder o próprio rosto, talvez todos já estivessem fartos daquela história – Estávamos no carro e ele notou a aliança, acho difícil não notar, eu sempre estou com ela... Mas ele falou sobre eu complicar as coisas, sobre não facilitar para ele e que eu deveria pensar mais nele... Eu até posso entender ele, mas eu não sei se estou pronto para tirar ela, é como se fosse uma parte de mim, consegue me entender? Eu não quero machuca-lo, eu não sei o que fazer! 

 Afundou o rosto nas próprias mãos e suspirou, a resposta podia parecer tão óbvia mas Taeyong estava certo quanto ao fato de Jaehyun complicar as coisas, mais do que elas já são complicadas. 

 – Eu sou extremamente grato por não ter algum envolvimento romântico com você, caso contrário, você estaria no hospital após ser espancado! – Falou com um sorriso inocente. os lábios.

 – Obrigado pelo apoio.

 – Agora falando sério, podemos ser amigos desde a universidade, mas desta vez, prefiro ficar ao lado do Taeyong! – Pode notar as bochechas do mais novo corarem – Eu entendo, vi de perto por tudo o que passou, fiquei ao seu lado todos os dias quando você não quis levantar, quando quis desistir, eu vi de perto e entendo a dor em seu coração, entendo que você vê essa aliança como uma ponte entre você e ela, mas por mais que eu entenda, não concordo! Não concordo que continue se prendendo desta forma, que sacrifique sua felicidade desta forma por isso! Você tem uma ponte muito maior que esta bendita aliança, ela se chama Mark Lee... Então por favor, pense no Taeyong, pense em você mesmo, e pense em Seulgi, deixe-a partir logo, não há mais nada para você segurar aqui, Jaehyun, a única coisa que você ganha com isso é mais dor, e antes que você possa inventar alguma bendita desculpa, eu vou cuidar dos meus pacientes.

 Segurou o ombro de Jaehyun por poucos segundos, apenas o apertou de uma forma carinhosa e sorriu ameno, logo saindo do próprio escritório e caminhando até a recepção.

 – Doutor, você recebeu uma ligação! Sobre uma encomenda de um remédio, para o coelho branco da Sra. Jung! – Kokoro entregou um pequeno post-it em amarelo pastel contendo as informações. 

 – Certo, muito obrigado, Kokoro. – Retirou o próprio jaleco e pediu que a mesma o guardasse em seu escritório, logo saindo da clínica e caminhando até o estacionamento.

 Poucos segundos após Johnny dar partida em seu carro, a garota de fios castanhos adentrou a clínica com seu melhor sorriso e com sua costumeira camisa do time da universidade, com alguns detalhes em lantejoulas que eram de um lado branco e do outro azul. 

 – Boa tarde, Kokoro! – Sorriu, acenando enquanto se debruçava na bancada da recepção.

 – Boa tarde, Yooa! – Sorriu de volta – Aconteceu alguma coisa?

 – Não estou conseguindo falar com o Sicheng, sabe? Você consegue me dizer se ele veio trabalhar hoje? – Um bico se formou em seus lábios.

 – Hoje não, o Jun até veio, mas o Sicheng está de folga...

 – Ah, tudo bem então, obrigada mesmo assim! – Manteve seu sorriso nos lábios – E como você está? Para onde vai com esse jaleco?

 – Doutor Johhny me pediu para guardar para ele! Não é nada demais! 

 Yooa apenas sorriu, não fazia ideia de quem esse Johnny era, era quase frustrante sempre ouvir dizer sobre o mesmo mas nunca realmente o conhecer. Despediu-se de Kokoro para que a mesma pudesse trabalhar e saiu da clínica, voltando a caminhar pelas ruas de volta a faculdade enquanto se perguntava onde Sicheng poderia estar e enquanto criava coreografias na sua mente.


*»»————««*


Yuta caminhava pelo campus com seu enorme e já conhecido sorriso, o que atraia tantos admiradores quanto suas habilidades no futebol, mas aquele sorriso tinha um motivo com nome e sobrenome, um chinês loirinho mais especificamente. 

 Enquanto caminhava, Yuta frequentemente era parado por alguns alunos e sempre acenava e sorria para outros, e não que isso o incomodasse, mas naquele momento, apenas queria chegar logo ao quarto de seu namorado e se aconchegar nos braços do mesmo, e depois de bons minutos, já se encontrava batendo na porta quase que freneticamente, até que ouvisse um "pode entrar".

 O japonês não se cansava em dizer o quanto Sicheng era lindo, em como o mesmo era o sol de seus dias, a sua luz, em como sua beleza era algo surreal para si, e não dizia da boca para fora, pois toda vez que via Sicheng, sentia o coração acelerar e tinha certeza de que suas pupilas dilatavam. Sicheng se encontrava em sua própria cama, sentado com as pernas cruzadas enquanto comia um pacote de doritos que deixava a ponta de seus dedos completamente alaranjadas e também assistia a um anime qualquer em seu celular, o da vez se tratava de um anime sobre o copo humano que havia encontrado na netflix, e até então não havia problema algum naquilo, mas a questão era que Sicheng vestia apenas a uma cueca box branca e a jaqueta de Yuta, e se Sicheng já era o suficiente para enlouquecer o japonês, Sicheng com a jaqueta do time era capaz de fazer Yuta ter um surto.

 – Vai ficar parado aí? – Sicheng soltou uma risada gostosa, vendo o namorado com olhos parcialmente arregalados.

 – Ah, desculpa, eu... – Entrou rapidamente, fechando a porta, a trancando sorrateiramente – Como você está?

 – Estou bem, e você? – Ergueu o pacote de salgadinhos para que Yuta pudesse pegar um pouco, mas o mesmo recusou – O que veio fazer aqui?

 – Estou bem também! – Sentou-se ao lado de Sicheng, o puxando para seus braços – Vim pegar minha jaqueta, mas acho que mudei de ideia...

 – Como assim? – O chinês riu, deitando a cabeça no peitoral do namorado, o vendo se posicionar atrás de si. 

 – Acho que você fica bem melhor nela... E para ser sincero, acho que quero pegar outra coisa agora!

 – E o que seria? – Perguntou, já sabendo muito bem a reposta.

 – Você! – Levou as mãos até as coxas de Sicheng e as alisou.

 O chinês apenas soltou um riso fraco e permitiu que Yuta continuasse passeando as mãos por si, então logo teve as coxas afastadas e a cada segundo Yuta as apertava com mais força, deixando algumas marcas avermelhadas.

 – Yuta... Onde quer chegar? – Riu, sentindo as mãos alheias subirem a sua cintura e peitoral, onde Yuta o alisou e até perdeu alguns segundos apertando a corrente em seu pescoço. 

 – Aonde você quiser! – Levou os dedos até os mamilos alheios e os apertou levemente, ouvindo Sicheng suspirar alto.

 – Aí não. – Murmurou rindo enquanto sentia todo o corpo se arrepiar, não queria que Yuta parasse.

 Yuta adorava provocar Sicheng, em sua maioria como não tinham muito tempo para ficarem sozinhos juntos, acabava que as vezes provocava o chinês em público mesmo, e não havia algo no mundo que irritasse mais Sicheng, afinal, Yuta já sabia de seus pontos sensíveis então era um completo jogo sujo.

 Yuta foi rápido em deitar Sicheng e subir por cima do mesmo, selando os lábios num beijo lento que durou poucos segundos, apenas o suficiente para sentirem tal contato, mas logo Yuta já espelhava alguns beijos pelo peitoral do chinês enquanto segurava com firmeza no pescoço do mesmo, que apenas mantinha seus olhinhos fechados enquanto arfava, já que com o aperto sua respiração ficava um pouco mais difícil. 

 Poucos minutos já eram o suficiente para que ambos se encontrassem nus, Yuta sentado a cama apenas observando Sicheng segurar o membro alheio e o posicionar em sua entrada, logo abaixando o quadril e sentindo o membro o penetrar, fazendo com que ambos gemessem. As mãos de Yuta logo foram até a cintura do chinês e as seguraram com força, o apoiando nos movimentos. Tentavam ao máximo não fazer tanto barulho já que outros alunos sempre passavam pelo corredor e não poderiam descartas os vizinhos ao lado.

 Sicheng movimentava o quadril de cima para baixo enquanto segurava os fios de Yuta com certa força, e quando abriu os próprios olhos, pode ver que o japonês fazia uma pequena careta em seu rosto, então apenas tombou a cabeça para o lado, não sabia se o mesmo formava aquela careta por prazer ou por algum motivo ruim, mas só foi entender quando sentiu o gozo de Yuta o invadir e o prencher. 

 O chinês mal teve reação, afinal, por mais que perdesse a conta dos minutos quando estava ao lado de Yuta, tinha certeza de que havia começado a quicar no mesmo fazia cerca de 5 minutos, e Yuta sempre aguentou mais do que aquilo, e por mais que Sicheng estivesse chocado e surpreso com aquilo, alguém ali estava muito mais. Yuta tinha seus olhos arregalados e nunca havia sentido seu rosto queimar tanto, de vergonha, não conseguia acreditar que aquilo havia acontecido, e não poderia estar mais constrangido.

 – Calma... – Sicheng apenas sussurrou, segundo os ombros alheios antes de retirar o membro de Yuta dentro de si, soltando um suspiro no processo, mas quando se separaram, perceberam que realmente se tratava do gozo de Yuta.

 – Me desculpa... Eu, eu não sei o que aconteceu... Isso é normal? Isso nunca aconteceu antes, meu deus... – Yuta apenas queria absorver a habilidade de enfiar-se num buraco e nunca mais precisar sair dali. 

 – Pera, tá tudo bem! – Engoliu a seco, Yuta era jovem demais para começar a ter problemas com ejaculação precoce – Yuta... Acho que foi a maconha.

 Sentou se ao lado do japonês e puxou um lençol para que pudessem cobrir o quadris nus, então com cuidado, Sicheng segurou a mão do namorado.

 – Um dos efeitos colaterais do uso pode ser ejaculação precoce ou disfunção erétil! – Acariciou a mão alheia – Ela também pode causar dificuldade na cordeação motora e irritabilidade, coisas que um músico e um jogador não podem abrir mão! Além dos problemas respiratórios, você canta e joga, precisa respirar bem, Yuta! Sei que é sua vida e você já tá grandinho pra tomar suas próprias escolhas, mas isso já está começando a te afetar e tem outros milhares de malefícios! 

 Yuta ficou em silêncio por bons minutos apenas encarando um ponto fixo, apenas refletindo consigo mesmo e desfrutando da companhia do chinês, que o fazia tão bem. Havia aprendido que nem tudo que lhe parece bom, realmente lhe faz bem, sejam pessoas ou uma erva.

 – Sicheng, eu quero parar, mas eu não sei se consigo sozinho!

 – E eu prometi nunca sair do seu lado, você nunca vai estar sozinho, Yuta! 

 Abraçaram-se por bons segundos, Yuta não poderia se sentir mais frustrado naquela situação, sentia-se tolo e constrangido, sabia que deveria parar com aquele consumo exagerado que manteve por anos em sua vida, mas no meio de toda aquela angústia, tinha Sicheng para o acalmar, e não poderia ser mais grato, pois em meio a tantos sorrisos que poderia receber, só um lhe importava, em meio a tantas pessoas ao seu redor, Sicheng era quem Yuta manteria por pertinho, ao seu lado, e era extremamente grato por tê-lo.


*»»————««*


Parece que quanto mais nós desejamos que os dias passem devagar, mais eles insistem em passarem correndo. E isso, não poderia ser mais agonizante para Chan, os dias com a tutela provisória de Wonyoung estavam contados e toda vez que se deitava em sua cama o peso parecia apenas ser maior, era um dia a menos que passaria com ela, nunca sentira tamanha angústia em seus poucos 19 anos vividos. 

Desde a hora que acordava, até a hora de dormir – se conseguisse dormir – o medo de a perder o perseguia, se sentia prisioneiro do seus próprios pensamentos.

Lhe deram pouco mais de duas semanas, a audiência foi marcada após Chan insistir o máximo que foi possível pra prorrogarem a data. E durante essas semanas, tentou conversar com o máximo de pessoas possíveis que parecessem entender do assunto, mas sempre acabavam lhe indicando o mesmo destino trágico, mas algo dentro de si não se deixava desistir, simplesmente não conseguia acreditar que a perderia dessa forma, a única coisa que poderia ter certeza é de que lutaria até que dissessem que não teria mais jeito. 

Seungyoun fez questão de acompanhar todos os dias as pesquisas do mais novo e todas as consultas com os advogados e até os juízes que o estudante de direito tinha contato. O advogado que escolheram era um doce, tinha certa experiência com processos de guarda e tutela mas garantia que eram processos que demandavam paciência e muito coração, pois eram extremamente difíceis de se lidar, lhes instruiu de cada passo e indicou como deveriam agir. Foram dias e mais dias recolhendo informações e evidências de que Chan era um responsável capacitado e que tinha totais condições de cuidar de sua irmã, mas mesmo com todas as provas, as chances eram desanimadoras.

Apenas ficaria com ela se algum tipo de milagre acontecesse. E bom, devido os fatos dos últimos 5 anos, não se considerava lá uma pessoa sortuda.

Não conseguia imaginar como seria toda essa situação caso ainda estivesse tendo aulas, agradecia por estarem em período de férias e poder ter disponibilidade durante o dia para correr atrás de todos os documentos e até mesmo aproveitar os pequenos momentos com a sua irmã, mesmo que na maior parte deles, acabasse chorando. 

Era muito difícil sentar para assistirem Mulan e pensar que talvez fosse a última vez, mesmo que soubesse que no dia seguinte ela pediria pra ver de novo, o que lhe amedrontava era pensar e se não houvesse mais "amanhã" para ela pedir? E se no "amanhã" ela tivesse que pedir para outra pessoa? Toda vez que ela acordava mais cedinho e vinha acorda-lo com abraços e beijinhos, era doloroso imaginar acordar de outra forma ou até mesmo

na hora de preparar comida, que ela sempre oferece ajuda e não para até você dar alguma tarefa para ela, mesmo que seja muito simples.

Wonyoung percebeu que havia algo errado muito rápido, mesmo Seungyoun tendo a tirado de casa no dia que foram informados das baixas chances de adquirir a tutela, ela percebeu assim que voltou que seu irmão não estava em seus melhores dias, desde este instante ficou perguntando o que estava acontecendo e o que ela poderia fazer para ajudar, ela não conseguia ver o mais velho daquela forma, sentia como se o ver triste fosse mais doloroso do que qualquer outra coisa. 

Desde que nasceu aprendeu com ele que o sorriso era algo que deveríamos sempre valorizar e fazer o máximo possível para colocá-lo no rostinho daqueles que amamos. Sabia que ele sempre dava seu melhor para ela sorrir e agora simplesmente se sentia mal por não conseguir fazer o mesmo.

Sempre considerou o mundo adulto muito complicado, agradar crianças é sempre algo bem simples. Sabia que começar a falar do squirtle, oferecer cereal ou sopa ou elogiar gatinhos, deixaria o Mark mais do que alegre e no caso do Seungmin, brincar de esconde-esconde, deixá-lo dormir bastante ou simplesmente lhe emprestar sua coroa, tudo muito fácil. Mas com Chan não estava sendo tão fácil assim.

Sentia que algo ruim estava acontecendo, Chan tentou conversar algumas coisas estranhas consigo algumas vezes, mas simplesmente não conseguia entender, ele citou coisas como "não vou deixar eles te tirarem de mim" e "eu sei que as coisas tem sido difíceis, mas eu vou dar um jeito de tudo ficar bem". Mas, a final,  quem são "eles"? E porque as coisas tem sido difíceis? Não sentia como se estivesse sendo.

Era considerada uma das alunas mais inteligentes, sabia até contar até 30, mas se sentia tão boba por não conseguir entender o que acontecia e nem conseguir fazer nada. Tinha algo errado consigo? 

Mas apesar de todos esse clima de tristeza e confusão, o apartamento ganhou um novo integrante, que estava sendo quase que um pilar de todos os demais moradores, inclusive do gatinho, que devido a toda a confusão acabou sendo deixado de lado. 

Jun praticamente se mudou para lá e estava dando o seu melhor para conseguir amenizar o máximo possível toda a situação. Seu dia se resumia em: acordar, cobrir o Chan, pois de algum jeito mágico ele conseguia se descobrir no meio da noite e o mesmo acontecia com a garotinha, então repetia o mesmo processo no quarto ao lado. Preparava um café improvisado para ambos, pois não era lá a pessoa mais experiente na cozinha, se arrumava e ia trabalhar, voltava na parte da tarde, tentava fazer alguma coisinhas com os dois antes do Chan sair para trabalhar e o restante da noite era apenas ele e Wonyoung assistindo os mais variados desenhos ou brincando de charadas, que por algum motivo a menina adorava. Chan chegava apenas quando os dois já estavam dormindo, não que Jun não acordasse todas as vezes para preparar algo para o mais novo comer, pois sabia que ele não comia em seu horário de intervalo. 

Isso acabou virando uma rotina para si, não poderia negar que era cansativo, mas não a trocaria por nada, sabia que os dois irmãos estavam precisavam do máximo de apoio que pudessem e se aquela era a única coisa que poderia lhes dar, então daria toda a atenção, carinho e apoio do mundo.

Estava tentando de tudo para proteger os dois, dar forças diariamente para Chan que sequer via motivo para se levantar e trazendo alegria para Wonyoung que estava buscando razões para sorrir, os dois estavam complemente fragilizados, mas eram as únicas coisas que ainda tinham, um ao outro. Junhee sempre foi muito realista e pra ele não fazia sentindo algum, ela ser tirada dele dessa maneira.

Estava tentando de tudo que estava em seu alcance, seu pai o estava ajudando muito, lhe deu várias dicas e mesmo com a situação complicada, ao invés de falar para ele se afastar, disse que tinha um orgulho imenso do filho. Esse, tentou sugerir algumas alternativas mesmo a maioria não tendo sentindo algum e Jun mesmo sem a solução, ficou feliz por ter o apoio dele.

Fazia alguns dias que havia tido uma ideia, era arriscado, completamente incerto, mas no momento qualquer tentativa era válida. Junhee sabia que era complicado e que isso implicava em muitas decisões e muitas mudanças.

Mas para quem buscava um milagre, qualquer feixe de luz...

É a salvação.


Notas Finais


kkcrise

o que vocês acham que vai acontecer? tem alguma ideia do que o Jun está tramando ou o que ele foi conversar com o Jaehyun? Acham que vai dar certo?

E o Yuta? Será que depois dessa ele realmente vai parar?

muitas dúvidas né, muitos acontecimentos em poucos cap e a contagem regressiva apenas avançando, faltam apenas 8 caps para acabar

não esqueçam de tomar aguinha

a gente se vê no domingo ♡


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