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História Dandelion - O Urso e a Águia se encontram


Escrita por: KakaLeda

Notas do Autor


OIEIEIEIEIEIEIEIIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEI PESSOAS TERRENAAAAAAAAAASSS

Gentem obrigadaaaaaaaaaa vocês são muito mozões com os comentários<3 obrigada por serem pacientes comigo e com os meus problemas pessoais <3
Gente, eu queria que vocês vissem como imagino o Castiel nessa temporada *U* então coloquei uma imagem na capa do capítulo que o representa *U* gato, né? Farei o mesmo com outros personagens nos próximos capítulos, então aguardem<3
Espero que gostem do cap de hoje, ele é um pouco grandinho - no estilo bíblia Dandelion e.e - Enjoy!!!

Música no final, como sempre e.e

Capítulo 44 - O Urso e a Águia se encontram


Fanfic / Fanfiction Dandelion - O Urso e a Águia se encontram

Sophie

 

            Aquele rapaz não parava de me encarar, seus olhos caramelos me analisavam de cima a baixo e não aparentavam ter vergonha ou hesitação ao me observar daquela forma. Viktor paralisou o olhar no meu copo de vinho intocado e arqueou as sobrancelhas.

            – Tenho lhe observado há horas, senhorita Sophie, e não a vi dando um gole sequer na bebida... Não é do seu agrado? – Viktor indagou, eu não sabia se seu tom de voz era sempre tão inquisitivo, ou se ele estava procurando descobrir algo sobre mim. De qualquer forma, eu não lhe daria a deixa.

            – Prefiro permanecer sóbria em eventos como esse – eu respondi sem hesitar – Mas seria desrespeitoso negar a bebida que o pai de vocês me ofereceu, então eu a recebi.

            A boca de Viktor formou um meio sorriso.

            – Irmão, eu soube que vocês se conheceram durante sua estadia no Brasil... Na época você não passava de um cãozinho medroso para mim, mas agora estou sentindo um leve arrependimento de não tê-lo acompanhado – Viktor não temia provocar Castiel, seu tom de voz e até mesmo seus sorrisos pareciam ter o propósito de irritá-lo.

Porém, para a surpresa do meu lado que conhecia o “Castiel esquentado”, Castiel não fez nada. Ele apenas suspirou e manteve o rosto frio, como se estivesse lidando com uma situação infantil em meio a crianças imaturas.

– Viktor, saia daqui... – Castiel falou serenamente.

– Não posso, estou curioso. Quero saber o que ela veio tratar com o nosso pai – Viktor falou enquanto se aproximava ainda mais de mim, mesmo eu recuando. O estopim da situação foi quando ele pegou a taça da minha mão e bebeu o conteúdo em meu lugar, sem se importar em ser educado ou não – Que desperdício, senhorita, a bebida da festa está muito boa.

– O que pensa que está fazendo... Ei! – tentei reclamar com Viktor, mas nesse exato momento Castiel me puxou pelo braço e começou a me arrastar para longe de seu irmão. Porém, Viktor o segurou pelo ombro e lhe lançou o olhar mais cortante que eu vira naquela noite.

– Não leve a convidada para longe de mim, Castiel... É falta de educação... – a voz de Viktor era ameaçadora, assim como seu olhar.

Os pelos do meu corpo se arrepiaram com a tensão entre eles dois, quase pareciam ser inimigos mortais prestes a sacar as armas para começar uma briga. Algumas pessoas ao nosso redor encaravam o conflito silencioso de olhares, passaram-se apenas segundos, mas para mim foram como horas.

Castiel novamente suspirou fundo, ele encarou de soslaio a mão de Viktor em seu ombro e sussurrou:

– Se não se afastar de mim nos próximos cinco segundos, eu juro que você terá muito mais do que apenas uma cicatriz em seu peito – fria e esmagadora eram os adjetivos que definiam a voz de Castiel. Viktor o encarou com desprezo, ele agarrou o colarinho do smoking preto de Castiel e trincou os dentes; enquanto isso Castiel o encarava de volta, sereno e estático, contando silenciosamente os cinco segundos.

Quando ia passar para o quarto segundo, Viktor olhou em volta e trincou os dentes com mais força, depois sorriu debochadamente e soltou Castiel com desprezo.

– Não vamos brigar essa noite, irmão... Mas lembre-se do seu lugar na próxima vez para não se machucar – Viktor falou calmamente, mas antes de se afastar de nós, ele me encarou e fez uma mesura com a cabeça.

– Já pode me soltar – eu falei para Castiel, sua mão ainda estava presa ao meu pulso.

– Ainda não. – ele sussurrou, depois me puxou para fora do pódio e me levou até o centro do salão, onde havia alguns casais dançando. Esperei para saber o que Castiel queria fazer comigo, então observei quietamente ele colocar uma mão em minha cintura enquanto erguia a outra, preparando-se para dançar uma valsa comigo.

– Você não gostava de dançar... – eu murmurei no momento em que ele me girou pela primeira vez.

– As pessoas mudam... – ele sussurrou em resposta.

– Não deveríamos estar dançando.

– Você não deveria estar aqui – ele insistiu, sua voz se elevou um pouco.

– Não quero discutir com você, se foi para isso que me trouxe até aqui... – eu quase me soltei dele, mas Castiel pressionou a mão em minha cintura e me obrigou a girar novamente.

– Eu quero saber o que você pretende fazer aqui – ele falou no momento que terminou de me girar e depois de me agarrar, obrigando meu rosto a ficar a centímetros do dele.

Seus olhos cinza eram como grandes lanças em meu peito, perfurando sem piedade, trazendo a tona todas as minhas lembranças.

Eu girei novamente e guiei o passo seguinte, de modo que ele não teve como me prender daquela maneira novamente.

– Que tal seguir o seu próprio conselho? Esqueça-se do passado e pense em mim como sua nova parceira de negócios...

– Não vou negociar nada como você, a não ser sua passagem só de ida para casa – Castiel flexionou o maxilar com força.

Eu suspirei fundo.

– Não cabe a você decidir o que vou fazer, Castiel...

– Por que está fazendo isso...? – ele sussurrou, não havia mais tensão ou ameaças em sua voz, apenas um estranho cansaço – Não percebe que, por mais que tentemos, jamais poderemos voltar àqueles dias?

– Não sou tão ingênua assim...

– Não... Você é muito pior – ele me soltou, parando a valsa de repente – Está arriscando sua vida por uma causa perdida, está correndo atrás do que não existe mais. Isso é muito pior do que ingenuidade.

– Você não faz a mínima ideia... – não consegui segurar a voz do meu pensamento frustrado. Apertei meus punhos e respirei fundo, então me virei para não ter que encará-lo – Eu não sei que tipo de pessoa você virou depois que voltou para cá, mas você ainda é – “o pai do meu filho” – o Castiel. E eu tenho minhas razões... Apenas não interfira.

– Quais razões? – ele perguntou, minhas pernas paralisaram por um momento. Eu permaneci em silêncio.

– Deveria ter aceitado o meu adeus naquela noite, e não vir correndo atrás de mim até aqui – seu tom de voz foi cortante.

– Não seja tão arrogante, Castiel – foi tudo o que eu disse antes de me afastar dele.

Atravessei a multidão com a cabeça erguida, com uma face sínica de quem nunca temeu nada ou que nunca chorou. Saí do salão e pedi aos seguranças que me acompanhavam para que ficassem um pouco distantes.

Então vomitei e chorei, porque eu estava triste e enjoada.

– Eca, isso é bem nojento – a voz da Kim foi a coisa mais reconfortante daquela noite.

Ela se aproximou de mim e me entregou uns lenços de papel, eu os usei para tirar as lágrimas e a sujeira da cara.

– Desculpe – balbuciei.

– Que nada... Vendo você daquele jeito, toda fria e cheia de pose me fez pensar que talvez tivessem feito uma lavagem cerebral em você. Te ver vomitando e chorando só mostra que ainda é humana.

– Que bom, eu acho... – pela primeira vez eu sorri.

– Toma, é suco de abacaxi. Vai te ajudar com o enjoo – Kim me entregou um copo de vidro com o líquido meio amarelo. Eu engoli num gole só.

– Obrigada – murmurei agradecida.

– Então... O Castiel foi tão horrível assim?

– Não quero falar daquele... Argh! – chutei uma moita que havia por perto.

– Quer voltar para o Brasil?

A proposta parecia bastante interessante, mas era exatamente que Castiel queria que eu fizesse. Era o que todos naquele lugar esperavam de mim.

“Mas eu não estou aqui para provar nada a ninguém”, refleti um pouco.

Então refleti novamente.

– Eu vou me arrepender – pensei alto, e continuei porque a sensação era boa – Eu vou me arrepender se eu voltar. Vai ser como se eu tivesse me arriscado vindo até aqui para nada.

– Mas a partir de agora vai ser ainda mais arriscado... – Kim me encarou com preocupação.

– Eu sei... – olhei para dentro do salão e observei as pessoas através das gigantescas janelas de vidro, todas pareciam ocupadas esbanjando luxo enquanto conversavam sobre coisas que provavelmente jamais fariam parte da minha rotina. Porém, no meio daquela fútil harmonia, havia um sentimento de desconfiança.

Jean-Louis havia me trazido com o propósito de descobrir o traidor, a pessoa que enviara Debrah ao Brasil e que a auxiliara, a pessoa que tinha ligação com um grupo destacado da máfia Albanesa e que estava ganhando algo em troca dessa traição. Jean me confiou duas informações antes de eu vir para este lugar: primeiro, essa pessoa está aqui – ele sabe porque seus homens captaram um conjunto de ligações que citavam o local da festa e toda a programação da noite – e segundo, essa pessoa é influente o suficiente para conseguir desviar dinheiro e mercadorias dos Mikhailov sem deixar rastros.

Eu estou lidando com um peixe grande que, se eu não tiver cuidado, pode acabar me arrastando para um lago cheio de piranhas esfomeadas. Portanto, vou precisar de um anzol forte, de uma vara resistente e de ajuda para puxar esse peixe da água.

– Eu quero comer peixe – eu disse, o desejo me deu água na boca.

– Você tem sorte, Sophie. Acabaram de servir o jantar, estão chamando os convidados lá dentro – Kim me avisou com um sorriso.

– Tomara que tenha peixe – eu murmurei.

Kim esperou eu dar alguns passos antes de me seguir salão adentro, tínhamos que manter uma distância formal, ela como minha segurança e eu como sua chefe.

Todos os convidados foram levados a outro salão, lá havia duas mesas que se estendiam por todo o espaço e cadeiras em quantidade suficiente para acolher todos os presentes. Um segurança de Milo me levou para uma mesa que ficava na ponta da mesa do lado esquerdo, engoli em seco quando me dei conta de que eu estava sentada próxima a alguns dos grandes chefes.

O da Cosa Nostra, da Tríade, da Mexicana, da Sérvia – Milo Knezevic, da Russa – Jean-Louis Mikhailov, e até mesmo o da Yakuza. Percebi que eu não era a única na mesa que estava tensa, Nathaniel, Lorenna e Dimitry não estavam muito distantes e eu podia perceber o nervosismo no olhar de cada um. Havia seguranças por todos os lugares, quase como se aquele jantar fosse uma zona de guerra.

Passei discretamente a mão entre minhas penas e senti, sob a barra do vestido, o volume do revolver que eu carregava por segurança. Acalmei-me um pouco depois que toquei o objeto, mesmo sabendo que uma arma não faria muita coisa diante de tantos seguranças armados.

Engoli novamente em seco quando vi Castiel atravessar o salão, cumprimentar a mãe e o padrasto e por último se sentar numa cadeira ao lado de seu pai. Havia apenas uma cadeira entre nós, nos separando.

– Não precisa ficar tão nervosa – escutei alguém dizer próximo ao meu ouvido, virei-me e me deparei com Viktor. Ele me cumprimentou com um movimento de cabeça, depois se sentou ao meu lado, entre eu e Castiel.

– Não sei do que está falando – eu disse, tentando disfarçar o pequeno filete de suor que descia pelo meu pescoço. Estava muito frio, então aquele suor só podia ser nervosismo.

Viktor exibiu um sorriso de quem não acredita no que ouve. Ele encheu uma taça com vinho branco e bebericou um pouco antes de voltar a falar comigo.

– Eles não vão te matar a menos que você tente alguma coisa contra eles, então, a não ser que você seja uma suicida louca, não tem motivos para ficar com medo – Viktor sussurrou para que somente eu o escutasse.

– Como pode ter certeza? Esses homens podem acabar se desentendendo e essa noite terminar com uma chuva de balas – eu soltei sem pensar direito, então limpei a garganta e bebi um pouco do suco sobre a mesa – É uma possibilidade...

– Talvez. – Viktor falou enquanto balançava a cabeça.

– Talvez?!

– O quê? Pode acontecer... – ele deu de ombros como se estivesse falando sobre algo banal.

Eu suspirei fundo e me foquei na comida que os garçons traziam. “Comida é bom, ela me acalma, ela me completa...” pensei enquanto lambia os beiços. Meus olhos brilharam quando vi que o primeiro prato sendo servido era um tipo de pescado cheio de molho e verduras, não liguei para as madames que me encaravam com sobrancelhas arqueadas enquanto eu colocava pedaços fartos de comida na minha boca e saboreava aquela carne marinha. Enquanto isso os homens que me assistiam pareciam estar presenciando um show inédito.

– Seu apetite é grande, senhorita – Viktor falou.

– A moça sabe apreciar uma boa comida – Milo comentou, ele parecia um pouco satisfeito.

Ok, naquele momento em diante eu quis meter minha cabeça num buraco de tanta vergonha.

– Imagino que as suas refeições durante sua estadia aqui na Alemanha estejam sendo mais interessantes, Milo – Jean comentou com um sorriso, e Milo sorriu de volta, mas havia uma falsidade disfarçada ali.

– É a primeira vez que vejo tantos sorrisos desde que cheguei a esta festa... Talvez eu deva participar de mais refeições com os senhores? – eu disse, tentando dar a volta na situação.

Dessa vez até o chefe da Yakuza sorriu para mim.

No entanto, um barulho de portas se abrindo ecoou pelo salão, vi alguns seguranças colocar as mãos em seus bolsos atrás de suas armas no momento em que um grupo de pessoas adentrou o lugar. Um homem que devia ter mais que cinquenta anos, com rugas adornando o rosto e com olhos que pareciam desprezar tudo e a todos, vestido num casaco de camurça azul que o fazia parecer bem mais sinistro. Jean-Louis ficou de pé com uma expressão indecifrável no rosto, todos os demais pareciam tensos. Não sei por que olhei para Nathaniel naquele momento, mas, quando o fiz, eu o encontrei com a mais sombria das expressões.

Quem era aquele homem?

­– Francis – Jean falou quando o homem se aproximou.

“Não pode ser...” meu coração acelerou, “Francis... Aquele Francis?!” quanto mais eu pensava nisso, mais absurda aquela situação ficava.

Francis, o chefe da máfia Albanesa, o suposto culpado de todos os atentados contra Milo e Jean-Louis. O suposto mandante de tudo.

Ou ele era muito cara de pau em aparecer naquele lugar, ou era louco e estava planejando algo.

– Me atrasei por culpa de alguns negócios... Mal resolvidos – Francis falou, seus olhos percorreram a mesa e pararam bem onde Nathaniel se encontrava. Ele franziu a testa numa expressão de desgosto.

– Entendo... Francis junte-se a nós, o próximo prato virá daqui a poucos minutos – Jean apontou para algumas cadeiras vagas no centro da grande mesa, não muito distante de onde eu estava. Francis e seus acompanhantes, uma mulher loira com mesmo olhar de desprezo no rosto e dois homens elegantemente vestidos, se sentaram nos locais apontados.

De início todos permaneceram em silêncio, como se cada um estivesse aguardando uma tempestade explodir dentro daquele lugar. Olhei novamente para onde Nathaniel estava, a expressão do rapaz era bastante sombria, suas mãos tensas sobre a mesa de jantar se flexionavam na tentativa de parar a tremedeira, ele chegou a segurar os talheres com tanta força que pensei que fosse os quebrar. Então, para a minha surpresa e a dele, Lorenna segurou sua mão, que apertava a faca, e abriu os dedos tensos dele para retirar o talher afiado, por último massageou a palma da mão de Nathaniel. O loiro ficou visivelmente mais calmo depois disso.

– Como tem andado os preparativos para a chegada do seu bebê, senhora Valérie? – a acompanhante de Francis perguntou, pela forma como se comportava perto dele ela devia ser sua esposa ou amante, no mínimo.

– Muito bem, já tenho quase tudo pronto, até porque não falta muito tempo para nascer – Valérie respondeu, as duas pareciam se conhecer bem, mas, assim como Milo e Jean-Louis, ambas se encaravam com certo desprezo.

– Que bom... Vou ser sincera, me surpreendi quando soube da sua gravidez, sabe... Depois de quase vinte anos desde que teve seu filho Castiel... – a loira falou enquanto bebia seu vinho. Escutei alguns murmúrios chocados com o comentário dela, já que ela praticamente havia chamado Valérie de velha.

Mas Valérie apenas sorriu.

– Bem, parece que a idade não é desculpa para algumas mulheres que desejam ter filhos. Veja só, eu sou mais velha que você e estou grávida novamente – Valérie esbanjou o mais afiado dos sorrisos, de soslaio vi Castiel e Viktor se remexerem em suas cadeiras.

– Essa foi pesada – Viktor sussurrou ao meu lado.

– O que está acontecendo? – eu perguntei a ele.

– A loira, Adélaide, não pode mais ter filhos, e Valérie acabou de jogar isso na cara dela – ele murmurou. Minha boca formou um “O” de tão chocada que fiquei.

Quando pensei que o clima daquela mesa fosse piorar, um garçom anunciou o próximo prato a ser servido: Sopa-creme de Darmstadt, um tipo de sopa que mais se parecia com um caldo concentrado cheio de verduras. Fiquei com água na boca no momento que uma garçonete deixou o prato com a sopa em minha frente.

Assim como a etiqueta pedia – pois dessa vez eu ia seguir a etiqueta, e não parecer uma maluca morta de fome novamente – eu e todos os demais esperaram os garçons se retirarem para somente depois começar a comer.

Eu já estava prestes a colocar a colher em minha boca quando vi Lorenna jogar a sopa para longe e gritar “Não comam!”.

Mas já era tarde demais, algumas pessoas que já tinham engolido algumas colheres da sopa começaram a ter espasmos e a revirar os olhos, sangue saía pelas suas narinas e ouvidos. Viktor tirou a colher de minha mão e jogou longe, algumas pessoas começaram a gritar de medo, os chefes se levantaram da mesa e os seguranças se aproximaram para protege-los. Procurei Castiel na multidão paralisada e suspirei aliviada quando o encontrei intacto.

– Seguranças! – Castiel chamou, seu maxilar estava trincado e seus olhos estavam em chamas – Não deixem que ninguém saia desse lugar. Prendam os serviçais!

Vários homens obedeceram às ordens e se retiraram do salão, alguns garçons presentes foram presos e levados para outro lugar.

– Jean-Louis, isso é algum tipo de brincadeira?! – Francis berrou enfurecido.

– Está me acusando? Como ousa... – Jean falou de forma ameaçadora.

– Então é muita coincidência isso ter acontecido apenas quando eu cheguei neste maldito lugar no qual você me CONVIDOU – Francis cuspiu as palavras.

– Cuidado com suas palavras... – Jean-Louis ameaçou novamente, e dessa vez ele e seus seguranças colocaram suas mãos sobre suas armas, o mesmo foi feito pelos seguranças de Francis.

Meu coração acelerou e meu corpo começou a tremer, a qualquer momento uma troca de tiros poderia acontecer. “Eles vão se matar!” minha cabeça gritava.

Algumas pessoas se levantaram e fugiram, eu gostaria de ter feito o mesmo se meu corpo não estivesse tão paralisado.

– Venha logo! – Castiel me puxou da cadeira e me arrastou para longe do conflito – Vá para longe daqui, agora!

– O que...

– Eu vou leva-la – Viktor apareceu atrás de mim e me segurou pelo ombro. Castiel o encarou com ódio.

– Fique longe! – Castiel bradou.

– Vou leva-la de volta para a mansão do seu padrasto, depois voltarei – Viktor se colocou entre mim e Castiel – Nathaniel e os seguranças também estão indo para proteger a sua mãe.

Castiel o encarou depois encarou a mim, ele bufou de frustração e largou o meu braço depois de longos segundos em silêncio. E então ele agarrou o colarinho de Viktor e lançou sua ultima ameaça.

– Não se atreva a mexer... Com as minhas coisas... – Castiel falou pausadamente, depois soltou o irmão e se afastou.

– Não sou seu objeto – eu falei antes dele se afastar, Castiel ouviu e hesitou um passo, mas depois voltou para onde seu pai estava. Virei-me então para Viktor e perguntei – Por que está fazendo isso?

– Porque eu quero – ele falou com um meio sorriso debochado – Mas não se iluda, senhorita Sophie, não é que eu seja um cara legal. Já matei garotas da sua idade antes, e Castiel também, eu só estou ajudando você agora por puro prazer individual.

 


Notas Finais


música: https://www.youtube.com/watch?v=zJtEpKIPHm8
>>>>>>>>>> Entãooooooooooooo????? Gostaram????? Me digam o que que vocês acharam do conflito/capítulo de hoje e.e muita treta, muita treta. Estou pensando em fazer uma árvore genealógica para ajudar a vocês a saber quem é quem e quem é filho de quem, mas não posso fazer isso agora porque traria alguns spoilers e.e
Me digam nos comentários quais foram as reações que vocês tiveram, o que vocês acham que vai acontecer, não deixem de me contar suas teorias, eu amo demais ler!!!!
Kissussssssssssssss


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