História Dangerous Journey - We promise

P.O.V Savannah Miller

     Meu celular tocava loucamente na cômoda do lado da cama, atendi e Madison estava quase me sufocando por telefone dizendo que eu voltaria amanhã a tarde para casa, lembrei disso e de alguma forma estava triste por deixar os meninos, mas eu também estava com saudades de casa. Desligamos e eu fui direto para o banheiro tomando um banho demorado, me vesti e finalmente olhei as horas, eram 11h30. Desci e a casa estava silenciosa, entregando que os meninos ainda estavam dormindo. Me sentei e a mesa já estava pronta, peguei um pouco de salada de frutas e comi mexendo no celular. Entrei no twitter e algumas pessoas dizendo que eu estava muito sumida, mal elas sabiam o que estava acontecendo.

      Acabei de comer e já que é meu ultimo dia aqui decidi ir acordar os meninos, não quero passar meu último dia aqui sozinha. Subi e bati igual uma desesperada na porta dos meninos, que por sorte era uma de frente para a outra, rapidamente eles abriram a porta assustados.

- O que está acontecendo? – disse Ryan com os olhos ainda fechados.

- É meu último dia aqui, eu não quero ficar sozinha.

- Caralho loirinha, pensei que era alguma coisa importante – disse Chris encostando no batente da porta.

- Mais é importante, quero ficar com vocês nesse último dia – cruzei os braços.

- Você é chata pra caralho! – disse Justin entrando no quarto de novo e deixando a porta aberta, entrei junto com os garotos e me joguei na cama.

- Pode saindo da minha cama – Justin se aproximou e ameaçou me empurrar.

- Não, ela é tão boa – disse me agarrando a um travesseiro.

- Porra, você é insuportável – disse Justin me empurrando um pouco e se sentando do meu lado.

- Então, pensem em alguma coisa para a gente fazer hoje.

- Primeiro a gente pode dormir mais um pouco? – disse Chaz deitando na cama.

- Caralho, minha cama virou puteiro agora? – Justin deu um chute em Chaz.

- Parem com isso, vamos fazer algo legal. – os meninos se olharam e eu estranhei.

P.O.V Justin Bieber

      Ontem enquanto estávamos no escritório eu e os caras pensamos em um plano que teria tudo para dar certo. Mas isso envolvia Savannah e não sabíamos se ela concordaria. Ela estava sentada na minha cama e os caras estavam lá, nos olhamos e vimos que aquela era a hora de falar.

- Savannah, temos um plano que queríamos te contar – ela se virou pra mim curiosa.

- Falem – disse ela nervosa.

- Então, como sabemos que aquele filho da puta que está nos perseguindo sabe que você está sobre a nossa segurança nós pensamos que você poderia sair na rua sozinha, obvio que sozinha não, nós e seguranças íamos estar por perto te observando. Se esse filho da puta está mesmo atrás de nós ele ira até você se estiver “sozinha” – explicou Ryan tentando ser o mais claro possível – E ai conseguiríamos pegar ele de alguma forma, e como é seu último dia aqui eles não vão suspeitar muito que é uma armação você sair sozinha por ai. – Savannah escutava atenciosa e olhava para Ryan. Ele acabou e ficamos olhando para ela esperando uma resposta.

- Se alguma coisa acontecer vocês prometem me proteger?

- Não vai acontecer nada loirinha, relaxa – Chris falou acariciando sua mão.

- Mesmo assim, vocês prometem? – todos concordamos com a cabeça – Então eu aceito, pode dar certo.

      Suspiramos aliviados e passamos tudo direitinho pra ela, iriamos fazer esse plano a noite e ela ia ter que estar preparada, ela entendeu tudo direitinho e os meninos falaram que iam voltar a dormir, e ela não reclamou, só se deitou na minha cama e ficou ali.

- Você pretende ficar aqui mesmo?

- Aham, estou com preguiça de ir para o meu quarto – disse se agarrando no meu travesseiro.

- Porra, não basta ter perdido meus amigos para você agora estou perdendo minha cama – bufei.

- Você não perdeu seu amigos nada, você que não ficou com a gente nesse tempo, você sempre falava que tinha que resolver coisas.

- Eu tenho muitas coisas para resolver.

- Tantas coisas assim que não pode passar uma tarde com seus amigos, fazendo coisas de amigos de verdade? – ela me encarou e cruzou os braços se sentando – Nem parece que você os vê como amigos, parece que eles são seus empregados e fazem tudo que você quer, e assim que você trata eles – fiquei um tempo pensando, será que é isso que eu estou fazendo? Eles são meus melhores amigos, as pessoas que me apoiaram e ficaram de meu lado desde sempre, eu os amava como irmãos, ultimamente nossos negócios aumentaram bastante, e realmente trabalhamos muito e eu não me lembro a ultima vez que paramos para fazer coisas de amigos, para ficar o dia inteiro jogando futebol e se divertindo, ou até só uma tarde para ficarmos fazendo nada, só conversando. A única coisa que fazemos juntos nesse tempo e sair para festas, beber e se drogar junto, e sempre acabávamos com uma mulher na cama, não nos divertíamos mais juntos.

- Nós estamos trabalhando muito, não temos tempo pra isso – respondi seco.

- Quando nós queremos de verdade arrumamos tempo pra tudo – ela disse se virando e fazendo um “muro” de travesseiros na cama.

- Nem ouse em passar desse muro – se virou e deitou do seu lado, bufei e me deitei do outro. Minutos depois apagamos.

       Acordei com o meu celular tocando, me virei e o peguei na cômoda, era minha mãe.

- Qual foi coroa – disse baixo olhando para lado e vi que Savannah ainda dormia ali.

- Queria só saber se meu filho está vivo porque ele não manda nem um sinal de vida.

- Desculpa mãe, as coisas aqui estão agitadas, e se hoje a noite der tudo certo eu volto para casa amanhã mesmo.

- Ok meu filho, se cuida e eu te amo.

- Também te amo coroa – ela desligou e eu me levantei indo tomar um banho. Quando acabei fui direto no meu closet e botei uma roupa, voltei para o quarto e olhei as horas, já eram 15h30. Decidi acordar a loirinha para almoçar, cheguei perto dela e fiquei olhando seu rosto tranquilo enquanto dormia, ela transmitia uma calmaria tão grande que me assustava, e o seu rosto completamente perfeito, me impressionava porque não tinha nenhuma falha. A balancei e ela abriu os olhos lentamente, se sentou na cama e se espreguiçou.

- Que horas são? – disse cocando os olhos.

- 15h30 já.

- Caralho, dormimos muito. – disse ela arregalando os olhos.

- Você que dormiu, e ainda ronca pra caralho – disse zoando ela.

- Mentira, eu não ronco merda nenhuma – disse ela fazendo um bico tão lindo que a minha vontade era de beijar ela ali agora. Eu não sei o que esta acontecendo comigo porque tudo nela me atraia, e ela não precisava fazer nada pra isso, só ser ela mesma.

- Estou te zoando loirinha, relaxa.

- Seu idiota – disse se levantando e na mesma hora se sentou de novo.

- Que preguiça, me leva nas costas? – ela disse levantando os braços.

- Acha que eu tenho cara de que? Cavalo?

- Quase isso – bufei e virei de costas indo para a porta.

- To brincando, você não é não, por favor me leva! – voltei e me virei de costas pra ela, na mesma hora ela subiu e eu a levei até a cozinha. Chegamos lá e os meninos já estavam sentados comendo.

- Nem para me chamar para comer seus merdas. – disse botando Savannah no chão e me sentando.

- Verdade – disse a loirinha se sentando.

- Não temos caras de empregados, eu ein – disse Ryan fingindo estar irritado. Comemos conversando sobre o plano de hoje a noite, tudo tinha que dar certo, alias ia dar tudo certo.