História Dangerous Journey - Hard little

P.O.V Savannah Miller

       Comemos falando sobre o plano de hoje a noite e quando eu acabei disse aos meninos que ia ficar no meu quarto. Subi e me deitei na cama, eu queria poder dizer o que está acontecendo comigo, mas eu não consigo. Eu nunca fui de ser grudenta ou ficar me preocupando com os outros, só com a minha mãe e minha melhor amiga, mas esses meninos estão despertando um lado meu que nem eu sabia que tinha. E quando eu estava deitada conversando com o Justin, ali olhando diretamente para o seu rosto, foi como se borboletas estivessem voando no minha barriga descontroladamente, ele mexe comigo de alguma forma, isso agora eu tenho certeza, mas eu sei que o Justin não é o tipo de homem que era certo para se relacionar ou coisa do tipo. E ainda tem os meninos, que eu me apeguei super rápido e estou sentindo muito que vou embora e não ver eles por um tempo.

       O tempo passou rápido e já estava na hora de eu me arrumar para o plano, e confesso que estou muito nervosa, eu nunca fiz nada parecido na vida e realmente é perigoso, mas eu faria isso para ajudar os meninos. Tomei um banho e botei uma calça jeans, uma blusa branca confortável com uma jaqueta de couro por cima, e com um tênis preto com estrelas brancas, uma roupa confortável para andar pelas ruas de Londres, uma coisa que eu iria fingir que estava fazendo.

        Terminei e desci para encontrar os meninos, todos estavam trancados naquela merda de sala, fui até ela e bati na porta dizendo que era eu. Ryan logo abriu e deixou eu entrar, entranhei já que ele mesmo falou para eu nunca entrar nela. Entrei em uma sala enorme, com uma mesa bem grande no centro e outras cheias de papeis, era um escritório bem feito e decorado. Justin estava sentado atrás da maior mesa e os meninos sentados em um sofá que tinha lá, me juntei a eles no sofá.

- Você está preparada? – Justin perguntou meio rude. Ignorei.

- Um pouco nervosa, mas preparada – sorri franco.

- Vai dar tudo certo loirinha – Chris me abraçou e eu retribui.

- Savannah, você vai sair daqui dentro de um táxi, que vai estar sendo dirigido com um dos meus seguranças, e vai direto para a rua que tem varias lojas de marca, vai começar a andar por elas normalmente – Ryan explicava gentilmente – Vamos estar em carros pela rua te observando e vendo se eles vão atrás de você mesmo, e se eles te pegarem pode ficar tranquila que vamos estar logo atrás de vocês – Chris levantou e pegou um aparelho bem pequeno e me deu nas minhas mãos – Isso é um rastreador, se nós perdemos vocês ou coisa do tipo eu vou saber aonde você vai estar pelo meu celular. Você tem que botar isso em um lugar bem escondido para eles não desconfiarem de nada – concordei com a cabeça e decidi eu iria gruda-lo no meu sutiã quando estivesse dentro do “táxi”.

- Ok, vamos fazer isso logo – disse me levantando e sorrindo, recebendo um sorriso de aprovação de todos. Fomos para o estacionamento e tinha varias carros espalhados por lá, cheio de seguranças já prontos para sair, me dirigi até o “táxi” que eu iria e entrei. Não me despedi direito de nenhum, eu poderia fazer isso depois que tudo isso tiver acabado e eles pegarem esse filho da puta. Vi os meninos entrarem em seus carros e começamos a sair da mansão, meu carro era o primeiro e seguindo um pouco a frente dos outros.

      Depois de alguns minutos chegamos na rua que Ryan falou, sai do táxi e comecei a andar naturalmente olhando para as vitrines, olhei para o lado e eu conseguia ver os meninos dentro do seus carros de longo, fiquei um pouco menos nervosa com isso. Entrei em uma adidas que tinha ali e comecei a ver os sapatos, coisa que eu amava, e olhei para a porta da loja quando três homens absurdamente grandes entraram na loja, esses filhos da puta estão me perseguindo mesmo. Comecei a andar para mais dentro da loja e percebi que eles se aproximavam, logo senti um braço me pegando e falando no meu ouvido para segui-los sem escândalo e senti uma coisa gelada encostar nas minhas costas, gelei na hora. Saimos da loja e eles me levaram até um beco que tinha ali, e me jogaram dentro de um carro, comecei a ficar desesperada pelo fato dos meninos ainda não terem feito algo. Um dos homens colocou uma venda nos meus olhos e amarrou meus pés e mãos, e botaram uma fita na minha boca, a essa hora eu já chorava de soluçar, pelo nervosismo e não parava de pensar aonde os meninos estavam a essa hora.

      O carro começou a andar e eu não parava de chorar nenhum momento pensando em coisas ruins que eles podiam fazer comigo. Minutos depois o carro parou e um homem cortou a corda da minha perna e me jogou para fora do carro me pegando pelo braço e me guiando já que não estava enxergando nada. Ouvi uma porta sendo aberta e o homem me jogou com tudo no chão, aquela sala fedia e era fria. Me sentei e continuei chorando, eu não acredito que os meninos não fizeram nada para eles não me pegaram, mesmo depois que eles me prometeram me proteger.

P.O.V Justin Bieber

       Os filhos da puta vieram atrás dela mesmo, eles a pegaram na loja e botaram ela dentro de um carro, olhei tudo de longe e eu decidi não atacar agora porque só tinha uns merdinhas que era só paus mandados, e o meu objetivo é pegar o chefe deles. Seguimos o carro e ele parou em uma casa abandonada, paramos nossos carros longe da casa e vimos quando tiraram Savannah e botaram ela dentro da casa. Nos aproximamos da casa e tinha uns 30 seguranças rodeando a casa, meus seguranças estavam escondidos no terreno do lado que estava abandonado, todos com suas armas apontadas para os seguranças que estavam rodeando a casa. Dei o sinal para meus seguranças matarem todos, todas as armas tinham silenciadores e eles mataram todos sem fazer nenhum barulho. Nos aproximamos da porta e nós escondemos embaixo da janela que tinha lá. Tinha uns 10 homens na sala e um sentado de costas para a porta dando ordens para os outros. Ele começou a falar que a Savannah era preciosa para eles porque ela é a minha protegida e ele sabia que eu iria vir atrás dela, e também começou a falar coisas sobre o meus negócios e o ódio começou a subir, como ele sabia de todas essas coisas? Filho da puta desgraçado.

     Ficamos ali ouvindo mais coisas sobre a conversa e depois de um tempo eu não tinha mais duvidas que aquela cara era o chefe deles, ele sabia muito, nenhum merdinha ia saber tanto assim. Dei um sinal para os caras e Ryan arrombou a porta, na hora os seguranças que estavam lá dentro sacaram suas armas e começamos a trocar tiros com eles, meus seguranças entrarem e eles estavam em desvantagem, eu tinha muito mais pessoas. Vi que o homem que estava sentado saiu correndo da sala, o segui e ele entrou em uma sala e na hora eu ouvi um grito da Savannah, me apressei e entrei na sala. O homem estava com um sorriso vitoriosos nos lábios apontando a arma para ela que estava jogada no chão com a mão no ombro e saia sangue, ele atirou nela. Na hora os caras entraram na sala e deram um tiro no pé do filho da puta e ele caiu no chão. Os meninos pegaram Savannah e saíram correndo dali com ela nos braços de Ryan, me aproximei do filho da puta e me abaixei para ficar na sua altura.

- Você é o merdinha que acha que pode mexer comigo? – perguntei dando um tiro na sua mão e na hora ele soltou sua arma.

- Você não é tão intocável assim Bieber, eu consegui tirar muita coisa de você – ela sorriu sarcástico.

- Então você assumi que foi você ? – ri e o peguei pela blusa o fazendo ficar de joelho. Dei um tiro na sua outra mão e botei o cano da minha arma na sua boca - Isso é pra você aprender que ninguém mexe com o Bieber aqui, eu sou o melhor, não sou? – ele riu debochado. Mesmo na hora de morrer esses filhos da puta não se rendiam – NÃO SOU? – gritei e na hora ele concordou com a cabeça – É assim que eu gosto – dei um tiro na sua boca e na hora ele caiu sem vida no chão. Sorri vitorioso e sai da sala, meus seguranças estavam ali fazendo minha escolta, desviei dos corpos mortos no chão e sai da casa, fui correndo até meu carro e parti rapidamente para a mansão, minha preocupação com a Savannah era inexplicável, quando vi ela jogada no chão chorando e com a mão no ombro, sentindo dor, foi como se tivesse ganhado um tiro também, minha raiva do filho do puta aumentou.

      Entrei na mansão e perguntei para os seguranças que ficaram ali aonde os meninos levaram a Savannah e eles falaram que a levaram para o seu quarto. Subi correndo e quando entrei ela estava jogada na cama gritando, os meninos estavam tentando segurar ela enquanto um médico limpava o lugar. Me aproximei da cama e o médico particular que sempre nos atendia aqui em Londres estava tirando a bala do seu ombro, a culpa já pesava nas minhas costas, ela tomou esse tiro por mim causa e se eu tivesse atacado mais rápido ela não estaria assim, sentindo dor. O médico retirou a bala e fez um curativo nela, e lhe deu um injeção, aos poucos ela começou a ficar mole nos braços do Chris e logo adormeceu.

- Ela está bem agora, quando ela acordar e sentir dor, dão esse remédio a ela – o médico deu nas maõs do Ryan uma caixa – E trocar o curativo 3 vezes por dia, logo logo vai estar boa – ele se despediu de todos ali e saiu do quarto. Me sentei na cama perto dos meninos.

- Ele podia ter matado ela, teve sorte que ele errou a mira e acertou no ombro dela – Ryan comentou num tom de raiva.

- Ainda bem que não aconteceu isso, e ele já pagou pelas coisas que fez – falei olhando para os meninos, eu nunca os vi tão preocupados com alguém igual eles estavam com Savannah, eu não sei como mais em 5 dias ela descobriu um lado dos meninos e de mim que nem mesmo sabíamos. Falei para os meninos irem tomar um banho que eu ficaria ali com ela.

      Me sentei no seu lado e fiquei a observando, ela dormia tranquilamente e nem parecia que ela estava aos berros a alguns minutos atrás. Ela fez algo para nos ajudar e acabou levando um tiro, a culpa estava pesando em mim, eu nunca me importei com os outros mas com ela está sendo diferente, ela me fez descobrir que eu tinha um coração e que ele ainda podia sentir algo por alguém, não digo que estou apaixonado por ela, obvio que não, mas ela mexe comigo e me faz querer ser bom para ser pelo menos seu amigo. Mas eu sei que ficaria um bom tempo sem vê-la, ela tem uma vida e eu não posso impedi-la de ir embora. É como falam, o que é bom dura pouco.